1) O documento discute a importância dos princípios constitucionais da administração pública no Brasil, como legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
2) Estes princípios regulam a atuação da administração pública e asseguram prerrogativas e limites nas relações com os cidadãos, sempre visando o interesse público.
3) O conhecimento destes princípios é imprescindível para que o Estado alcance seus objetivos de maneira correta.
Descrição original:
Título original
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO DIREITO ADMINISTRATIVO - DERCIVANIA SOARES DE FRANÇA
1) O documento discute a importância dos princípios constitucionais da administração pública no Brasil, como legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
2) Estes princípios regulam a atuação da administração pública e asseguram prerrogativas e limites nas relações com os cidadãos, sempre visando o interesse público.
3) O conhecimento destes princípios é imprescindível para que o Estado alcance seus objetivos de maneira correta.
1) O documento discute a importância dos princípios constitucionais da administração pública no Brasil, como legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
2) Estes princípios regulam a atuação da administração pública e asseguram prerrogativas e limites nas relações com os cidadãos, sempre visando o interesse público.
3) O conhecimento destes princípios é imprescindível para que o Estado alcance seus objetivos de maneira correta.
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO DIREITO ADMINISTRATIVO
A temática acerca da importância dos princípios constitucionais da administração
pública direta e indireta de qualquer dos poderes é suma relevância para entender a respeito do próprio regime jurídico da administração pública, assim como a atuação da administração pública no exercício da função administrativa. Sabemos que o regime jurídico é composto por um conjunto de regras positivadas de normas jurídicas e princípios que irão nortear a atuação da administração, assegurando determinadas prerrogativas e privilégios nas relações jurídicas estabelecidas com o particular, ao passo em que são fixados limites a esta atuação, sempre visando o interesse público. O primeiro fator que se deve analisar em relação ao tema é a previsão legal trazida pela Constituição da República Federativa do Brasil- CRFB no artigo 37, onde é expresso os principais princípios constitucionais da Administração Pública, onde diz: “A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência conhecidos no mundo jurídico como LIMPE. O caput do artigo 37, como podemos notar, trata da administração pública que é claramente regida por vários princípios jurídicos, sendo eles encontrados em normas constitucionais ou em leis. Nas normas constitucionais, os princípios abrangem todas as esferas federativas. Com isso, os princípios constitucionais básicos devem ser aplicados a todos sem qualquer restrição, tanto no Executivo como no Legislativo e Judiciário teremos atividades administrativas. Diz-se que administrar é função típica do Poder Executivo e atípica e interna nos outros, já que a função típica destes é legislar e julgar. Os princípios são fundamentais e compõem o modo de agir da Administração Pública, pois representam a conduta do Estado no modo e no exercício da atividade administrativa, nas atividades administrativas de qualquer um desses, irão se aplicar os princípios e as normas constitucionais aqui postas. Observa-se, ainda, que os princípios elencados no caput do artigo, demonstram claramente o caráter analítico do constituinte que preferiu consignar o óbvio (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência). Dessa forma, iremos analisar essa obviedade, o princípio da legalidade é a encarnação da máxima iluminista de um governo de leis e não de homens, e já é expresso entre os direitos fundamentais (art. 5º, II, da CRFB); ainda assim preferiu o constituinte repeti-lo, e a doutrina esclarecer que enquanto pelo princípio da legalidade geral, ao administrador particular se faculta fazer tudo o que a lei não proíbe, ao administrador público somente se autoriza fazer o que a lei determina, já o princípio da moralidade, por mais singelo que pareça, implica que ao administrador se imponha um dever ético de ação que o limite não somente pela legalidade do ato, mas pela atenção aos fins sociais, já que nem tudo que é licito por vezes será ético; a impessoalidade, traduzida na própria natureza da atividade gerencial das coisas alheias, a publicidade que denota a transparência dos atos que devem ser publicados em regra na imprensa oficial como condição de validade do ato administrativo, e a eficiência (incluída pela EC n. 19/98), hoje aferida por procedimentos de avaliação periódica de desempenho, nos termos do inciso III do § 1º do art. 41, passaram a mitigar até mesmo a tradicional estabilidade do servidor público. Portanto, é imprescindível o conhecimento dos princípios constitucionais, pois eles fazem parte da Administração Pública, se mostra ainda mais premente que o objetivo do Estado somente é alcançado se os princípios legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência forem aplicadas de forma correta.