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Universidade Aberta Isced Departamento de Ciências de Educação Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia
Universidade Aberta Isced Departamento de Ciências de Educação Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia
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Índice
1. Introdução.................................................................................................................................1
1.1. Objectivos..............................................................................................................................1
1.1.1. Geral...................................................................................................................................1
1.1.2. Específicos.........................................................................................................................1
1.2. Metodologia...........................................................................................................................1
3. Considerações Finais.................................................................................................................6
4. Referencias Bibliográficas........................................................................................................7
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1. Introdução
O presente trabalho faz uma análise em torno dos métodos de estudo e ética na pesquisa
científica. Como a pesquisa científica abrange pesquisadores e pesquisados, surgiu o interesse
sobre o debate que envolve a responsabilidade ética do pesquisador e sua visão sobre as
premissas éticas que envolvidas em um processo de pesquisa. Portanto, acto de planificar uma
actividade de pesquisa é imprescindível para a manutenção da integridade moral. Os
pesquisadores devem identificar os modos como a privacidade poderia ser invadida e evitar que
isso aconteça. Portanto, uma pesquisa responsável é a que se antecipa aos possíveis problemas
éticos e não aquela que se justifica posteriormente a realização da investigação.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
1.1.2. Específicos
1.2. Metodologia
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2. Métodos de Estudo e Ética na Investigação Cientifica
Segundo Ruiz (1996), o aluno que acaba de ingressar numa faculdade precisa ser informado
sobre os procedimentos necessários para tirar o maior proveito do curso que vai fazer, tendo em
vista que os conteúdos trabalhados no ensino fundamental e médio são diferentes dos conteúdos
do ensino superior. Assim, é necessário integrar-se desde o início ao ritmo desta nova etapa de
ascensão no saber, que se chama vida universitária.
É necessário que o estudante reorganize o tempo para as actividades de lazer, trabalho e estudo.
Disponibilizado tempo para estudo é necessário desenvolver técnicas para tornar o seu tempo
mais produtivo. Para Ruiz (1996, p. 23), o estudante que não conhece outros detalhes sobre
leitura, revisão e fichamento pouco ou nada produzirá, mas quem utilizar as técnicas de leitura,
revisão e fichamento, certamente lerá boas páginas em dez minutos, descobrirá e assinalará a
ideia principal, as palavras – chave e os pormenores importantes de um texto.
Já Severino (1999), afirma que não se trata de estabelecer uma detalhada divisão de horário de
estudo: o essencial é aproveitar o tempo disponível, com uma ordenação de prioridades. Também
não é necessário discutir as condições de ordem física e psíquicas que sejam melhores para o
estudo, muito dependentes das características pessoais de cada um, sendo difícil estabelecer
regras gerais que acabam caindo numa tipologia artificial.
De acordo com Ruiz, (1991: 22), a maneira mais prática de descobrir ou fazer aparecer o tempo
consiste em tomar uma folha de papel, anotar os diversos dias da semana em linha horizontal e os
diversos afazeres em linha vertical; registar depois, na coluna de cada dia da semana, as horas
plenas e os diversos espaços.
Segundo Estanqueiro (2002:14), cada estudante tem um determinado tempo que lhe é rentável
nas suas actividades, pois, enquanto uns obtém uma boa atenção mental na assimilação dos
conteúdos nas manhãs; outros, obtém o mesmo estado nas tardes ou à meia-noite.
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2.2. Ética na Investigação Cientifica
Parte-se então da afirmação de Brown (1993), que propõe que a ética é um processo, ou seja, em
vez de ver a ética como um conjunto de regras ou punições, ou mesmo um código, com seus
parâmetros, delimitando espaços, o autor define a ética como o processo de decidir o que deve ser
feito.
Srour (2000), que coloca que a ética estuda as morais históricas, as relações e as condutas dos
agentes sociais. O referido autor discute então o que é a moral, ou seja, um conjunto de valores e
regras de comportamento, um código de conduta que coletividades adotam. Chaui (2006)
complementa afirmando que pode-se dizer que a ética é o estudo dos valores, e portanto que a
ética é a reflexão sobre a moral.
Já segundo Daft (2005) é difícil definir ética precisamente. De maneira geral, ética é o código de
princípios morais e valores que governam os comportamentos de uma pessoa ou grupo com
respeito ao que é certo ou errado. A ética estabelece padrões sobre o que é bom ou ruim na
conduta e na tomada de decisão.
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Assim, tais preceitos buscaram resgatar alguns referenciais mínimos para um agir ético
marcando, portanto, o nascimento da primeira norma de ética aplicada. (Lino, 2008; Hutz, 2008).
Nos anos seguintes, especialmente nas décadas de 1960 e 1970, surgiram e se consolidaram
vários códigos e normas legais para pesquisa com seres humanos nos Estados Unidos, Canadá e
Europa (Hutz, 2008). Inicialmente, a preocupação ética recaia sobre as práticas de pesquisa de
experimentação com seres humanos e só depois do final dos anos sessenta e durante os anos
setenta é que surgem novas preocupações e contestações da sociedade quanto aos efeitos das
pesquisas sobre a humanidade. (Santos & Silva Neto, 2000).
É preciso ter em conta que o pesquisador ao lidar com a pessoa humana deve preservar sempre a
sua dignidade. Ademais, a ciência não é feita apenas de certezas, mas também de erros, que
quanto cometidos em humanos podem deixar sequelas graves.
Os principais aspectos que devem fundamentar a realização das pesquisas científicas são:
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2. O profissionalismo: manifestado na verdade racional e fidelidade aos factos e na busca
de conhecimentos sólidos;
3. A confidencialidade e privacidade: que consiste na não utilização dos dados/resultados
em prejuízo das comunidades e pessoas pesquisadas;
4. A boa-fé ou confiança: manifestada no consentimento livre e esclarecido, na liberdade de
participação das pessoas sem represálias;
5. O respeito pela integridade das pessoas;
6. O retorno dos dados: assumindo-se o compromisso de que os participantes sejam
informados sobre os resultados da pesquisa;
7. O não plágio: em nenhum momento o pesquisador deve se apropriar do trabalho
intelectual de outrem com sendo seu.
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3. Considerações Finais
As atrocidades cometidas num passado não tão distante e mesmo no século 21, não podem se
repetir, posto que o ser humano não deve ser usado tão-somente como uma mercadoria ou uma
cobaia de laboratório. Todos, independentemente de cor, classe social ou etnia, devem ter seus
direitos respeitados.
Nesse contexto, surgem as primeiras normas éticas formais com o Código de Nuremberg, em
1947, em resposta às atrocidades da experimentação médica dos nazistas. Foi o primeiro
documento ético internacional contendo preceitos disciplinadores às atividades científicas, e que
passou a requerer dos pesquisadores: o consentimento livre do sujeito na pesquisa, a redução de
riscos e incômodos, a possibilidade de revogação de autorização pelo sujeito, a proporcionalidade
entre riscos e benefícios, a obrigatoriedade de pesquisa prévia em animais etc.
Assim, tais preceitos buscaram resgatar alguns referenciais mínimos para um agir ético
marcando, portanto, o nascimento da primeira norma de ética aplicada.
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4. Referencias Bibliográficas
Churchill, G. A. Jr, & Peter, J. P. (2005). Marketing: criando valor para os clientes (2a ed.).São
Paulo: Saraiva.
Cooper, D. R. & Schindler, P. S. (2003). Métodos de pesquisa em administração (7a ed.). Porto
Alegre: Bookman.
Daft, R. L. (2005) Administração (6a ed.). São Paulo: Pioneira Thomson Learning.
Greco, D. B., & Mota, J. A.C. (1998). A Experiência do Comitê de Ética em Pesquisa da
Universidade Federal de Minas Gerais (COEP/UFMG) -1997/98. Bioética, 6. Belo Horizonte,
197-201.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. São Paulo: Atlas,
1996.