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ENGENHARIA DE MÉTODOS

AULA 3 – Análise e Priorização de Possíveis Soluções


Análise e Priorização de Possíveis Soluções

Uma vez que as causas raízes do problema foram identificadas devem, buscar soluções
para eliminá-las por meio da elaboração da estratégia de ação e da elaboração do
plano de ação em si.

 A identificação de alternativas e na escolha da melhor delas dentre as possíveis para


a solução do problema

 Definição de ações corretivas ou de contramedidas necessárias à eliminação das


causas do problema.

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Priorização dos Problemas

Utiliza-se a Matriz GUT, a Matriz BASICO para priorizar as


soluções levantadas para um determinado problema.

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Elaboração do Plano de Ação
1. Defina os objetivos a serem atingidos: o time deve saber,
claramente, aonde se quer chegar e por que aquelas atividades
estão sendo executadas.
2. Crie metas mensuráveis: o objetivo do plano de ações precisa
ser definido claramente, afinal um plano de ação serve para
atingir metas. É recomendável que sejam criadas metas que
permitam à sua equipe visualizar o que foi realizado. Assim,
terão tempo de corrigir os desvios e possibilitar o alcance dos
objetivos.

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Elaboração do Plano de Ação

3. Liste todas as ações a serem executadas, atribuindo-as


a um responsável (apenas um responsável para cada uma delas).

4 .Divida as grandes tarefas em subtarefas necessárias à sua


realização: muitas vezes, a realização de uma tarefa depende da
realização de outras tarefas a serem executadas por outros
responsáveis.

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Elaboração do Plano de Ação
5. Estabeleça os prazos para as entregas de cada tarefa e
subtarefa, com a concordância de seus responsáveis: o
cumprimento do cronograma estabelecido minimizará os riscos de
atrasos na implementação das ações, bem como sinalizará sobre a
necessidade de recursos extras para que tarefas atrasadas possam
ser colocadas em dia.
6 . Nessa etapa, é fundamental o estabelecimento de uma rede de
precedências, ou seja, da determinação correta do
sequenciamento das tarefas visto que algumas delas só poderão
ser iniciadas após o término de outras.
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Elaboração do Plano de Ação

7.Crie uma representação visual para o Plano de Ação, de modo


que todos possam acompanhar o andamento de cada atividade.

8. Acompanhe o andamento das ações com frequência: o Plano de


Ação deve ser continuamente atualizado e divulgado para todos os
membros da equipe, sendo que, em várias empresas, são
estabelecidas reuniões periódicas de acompanhamento do projeto
com essa finalidade.

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5W2H
A ferramenta 5W2H é um checklist administrativo de atividades, prazos e
responsabilidades que devem ser desenvolvidas com clareza e eficiência por todos
os envolvidos em um projeto.

 Função: mobilizar os recursos da melhor maneira para entregar um resultado de alta


qualidade.

 Vantagem: detalhar uma pendência ou iniciativa qualquer e visualizá-la em termos


de prazos, responsáveis e recursos envolvidos, importância e objetivos.

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Plano de Ação - 5W2H
 O quê? (What?) Para cada tarefa, complete os espaços restantes da tabela com
as respostas para as demais perguntas.

 Por quê? (Why?) sobre o motive da realização da tarefa

 Onde? (Where?) sobre o local onde será realizada.

 Quem? (Who?) sobre o responsável pela sua realização.

 Quando (When?) sobre a data e os prazos da realização.

 Como? (How?) sobre o modo como será realizada.

 Quanto custa? (How much?) sobre o valor para a realização.


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Plano de Ação – 5W2H
PLANO DE AÇÃO - PROJETO DE ________________________________________________ Data:
Nome: Revisão:
Referência Ações ( What) Objetivo ( Why) Onde ( Where) Quem ( Who) Quando ( When) Como (How) Quanto ( How Much)

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Implementação de ações, acompanhamento, padronização
e conclusão
Essa etapa refere-se:

 à execução das tarefas estabelecidas no Plano de Ação, ao acompanhamento dos


resultados: comparando os resultados obtidos x resultados esperados,

 à realização de pequenos ajustes eventualmente necessários nos processos de


implementação,

 à padronização das novas ações (quando os resultados atingidos forem iguais aos
resultados esperados) para outras pessoas, aos turnos ou centros de trabalho,

 à conclusão do projeto, quando toda a equipe envolvida na resolução do problema


deverá ser reunida para debater entre si sobre as práticas de aplicação da própria
metodologia de resolução de problemas, além de registrar as lições aprendidas,
positivas e negativas, com relação ao trabalho desenvolvido.
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Referência

AMMERMAN, M. The root cause analysis handbook: a simplified approach to identifying, correcting, and reporting
work place errors. Portland: Productivity, 1998.

CAMPOS, V. F. TQC: controle da qualidade total (no estilo japonês). 7. ed. Belo Horizonte: Bloch, 1992.

Barnes, R. M. Estudo de movimentos e de tempos. São Paulo: Editora Blucher, 1977.


Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521217312/

Chiavenato, I. Gestão da produção: uma abordagem introdutória. São Paulo: Editora Manole, 2015.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520445471/

CHELSON, J. V.; PAYNE, A. C.; REAVILL, L. R. P. Management for engineers, scientists and technologists. 2. ed.
Chichester: John Wiley& Sons Ltd., 2005.

Disponível em: https://www.treasy.com.br/blog/5w2h/. Acesso em 15 mar 2022.

MARTINS, P. G; LAUGENI, F. P. Administração da produção. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

MOREIRA, DANIEL A. Administração da produção e operações. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2008.

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VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS?

LIMITES DA APLICAÇÃO DO ESTUDO DE


MOVIMENTOS E DE TEMPOS

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