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Nome: Ellie            Idade: 18 (06/09/2003)          1.

89m/79kg

INFÂNCIA

Nasceu na Grande São Paulo, em uma área periférica. Sua família era muito rígida, principalmente
quanto as escolhas e jeitos de ellie, que era constantemente cobrada de ajudar em casa, com
coisas envolvendo a comunidade onde viviam. Não gostava nem um pouco e quase sempre saia
pelo lugar procurando itens para colecionar.

Ela colecionava joias, moedas, tampas de garrafa que encontrava, guardando em uma caixinha que
ganhou de Elias em seu aniversário de 5 anos. Ela carrega a caixa com ela sempre. Eles tinham uma
pulseira/colar de amizade feita com coisas que acharam perdidas, junto de um pingente de algo
que lembre o outro. Ela usa um colar com diversas miçangas, cordinhas e pedrinhas e ossinhos que
encontraram, com a primeira folha que caiu de uma árvore que sempre ficavam debaixo.

Até seus 6 anos não estudou, entrando tarde na escola e muitas vezes querendo faltar para fazer o
que sempre fazia. Ela desenvolveu um certo medo a qualquer tipo de relação com água e até
mesmo banho depois de se quase se afogar em uma enchente na favela onde vivia e perder alguns
amigos. Tudo aconteceu com ela ainda na escola. Sempre que ela vê qualquer coisa que lembre o
acontecido perde o controle, escutando e como se estivesse revivendo a situação.

Seu pai 90% do tempo estava trabalhando e não era muito presente emocionalmente para a
família, comumente se embebedava e chegava em casa tarde ou sumia por dias. Sentia um
Complexo de Inferioridade gigante, que nunca melhorou por nunca ter procurado ajuda e
constantemente se coloca em situações onde não se prioriza ou quer se provar suficiente o tempo
todo. Tem pavor ao erro e fracasso por achar que tudo de ruim na sua vida foi por ter errado
demais.

Ela tem insegurança com o seu sorriso, corpo (parte do tronco: peitos, barriga...) e tenta esconde-
los o máximo. Tem uma cicatriz da parte traseira, atravessando a parte inferior das costas até a
barriga. Adquiriu em uma tentativa de assalto em que ela reagiu para tentar proteger seu amigo,
levando uma facada. Se culpa muito.

Ela não teve muitos relacionamentos bons justamente por conta do seu complexo e autoestima e
confiança abaladas. Não confiava facilmente e se sentia muitas vezes culpada por isso. Nunca se
envolveu muito e se mantinha afastado apor achar que só servia como um peso e estragaria tudo
"como foi na infância".

Pais: Vitor e Marina

Amigos: Elias

De infância, brincavam antes mesmo de irem para a escola. Se separaram por alguns anos por
terem ido para escolas diferentes, mas voltaram a se falar e estudar na mesma. Moravam na
mesma periferia, então mesmo meio distantes, costumavam se encontrar e se falar. A relação
deles era forte e constantemente se separavam, contavam tudo. Foi a única relação boa e de
confiança que ela estabeleceu e ainda tem.

Eles tiveram uma briga, a mais séria, onde ela acabou bebendo, mesmo nova, mesmo com ele
pedindo que não. Ela acabou falando muitas coisas estúpidas e machucando ele, que acabou
falando demais também. Ficaram 2 dias sem se quer se olharem até ela ir pedir desculpas e eles
conversarem mais calmos e se resolverem.

Eles se prometeram nunca se deixarem e sempre se ajudarem, eram como irmãos. Ele sempre
elogiava tudo nela pra ela se sentir melhor. Sempre estavam lá um pelo outro. Ela teve apenas um
relacionamento romântico. Foi uma experiência que fez ela querer se afastar de relações assim e
ter repulsa a afeto que não fosse platônico. Ela se fechou mais e ficou mais próxima e dependente
de Elias (Essa dependência só parou/diminui e melhorou depois da briga e de terem uma conversa
mais séria voltada a reação deles um com o outro).

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