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Competências/Atribuições:
manter vias aéreas pérveas com manobras manuais e não invasivas, administrar
oxigênio e realizar ventilação artificial;
PORTARIA 290-R
BIOSGURANÇA: Conjunto de medidas que visam à quebra da cadeia epidemiológica, assim, em um sentido
mais amplo, o controle da infecção.
Transmissão:
Contato direto: caracterizado pelo contato pessoa-pessoa, por gotículas de saliva (expelidas pela
tosse), pelo beijo, por relações sexuais ou diretamente pela pele.
Contato indireto: caracterizado pela a transmissão que se dá por meio de alimentos, por vetores
(mosquito para a dengue ou a malária, urina do rato para a leptospirose etc.), ou objetos
contaminados (roupas, equipamentos etc.).
1. Contaminação das mãos do socorrista no contato indireto por rádio de comunicação, maçanetas,
alça de sacola de PS, puxadores de portas, macas e pêra de esfigmomanômetro, contaminados;
2. Exposição direta dos olhos, boca e mãos do socorrista às secreções eliminadas pela vítima;
3. Inalação de vírus e bactérias no ambiente onde a vítima se encontra;
4. Acidente com agulhas contaminadas no interior de viatura (USA – UR);
5. Inobservância de normas de biossegurança durante o próprio processo de descontaminação dos
materiais.
2. ARTIGOS SEMICRÍTICOS: São todos os artigos ou objetos que entram em contato com a
pele não-íntegra ou com mucosa integra. Estes materiais devem ser desinfetados.
Ex: Colar cervical com sangue ou outros fluídos corpóreos, cânulas orofaríngeas, máscara de O 2 etc.
3. ARTIGOS NÃO CRÍTICOS: São todos os artigos ou objetos que entram em contato com a
pele integra e os que não entram em contato com o paciente. Estes artigos devem ser limpos.
Entretanto, se houver suspeita ou confirmação por agentes infecto-contagiosos, deve ser submetida à
desinfecção. Ex: colar cervical, desencarcerador, ferramentas, luvas de raspa, bolsa etc.
Processamento de materiais:
PROCESSAMENTOS DE MATERIAIS
Procedimentos operacionais:
1. Realizar processamento da prancha longa, prancha curta, colete imobilizador, maca, colchonete da
maca, e prancha a vácuo: (AQUI NÃO TEM BALDE ESCURO ATÉ PQ NADA DISSO CABE EM
BALDE)
1.1. Descontaminação prévia: Se a superfície a ser limpa apresentar fluídos corpóreos (vômitos,
sangue, etc.) retirar o excesso com toalha de papel absorvível ou pano; aplicar organoclorado em pó
ou hipoclorito de sódio a 1% nos locais onde existir sangue e secreções por 10 (dez) minutos, em
seguida, remover os resíduos com pano limpo ou toalha de papel;
1.2. Limpeza: Lavar o material com água e sabão;
1.3. Deixar o material secar naturalmente;
1.4. Desinfecção: passar álcool etílico a 70% e deixar secar, repetindo 3x (superfícies externas); ou
imergir em tanque ou cuba contendo a solução de hipoclorito de sódio a 0,5% (para cada um litro de
água coloque um litro de hipoclorito de sódio a 1%) por 30 minutos;
1.5. Enxaguar água corrente (produto: hipoclorito de sódio);
1.5 Deixar secar naturalmente;
1.6. Recolocar todo o material na viatura ou na sala de resgate.
2. Processar o colar cervical, sistema de aspiração, ambu, máscara, chicote de oxigênio, tecido do
manguito do esfigmomanômetro, cânulas orofaríngeas, tala aramada moldável, tala rígida, etc. (AQUI
BOTA TUDO NO BALDE ESCURO)
2.1. Limpeza: imergir em um balde escuro com tampa contendo detergente enzimático diluído por 10
minutos (para cada um litro de água coloque 10 ml de detergente enzimático);
2.2. Lavar o artigo com sabão e água corrente, esfregar com escova se necessário;
2.3. Enxaguar com água corrente;
2.4. Deixar secar naturalmente ou secadora com ar frio;
2.5. Desinfecção: Imergir em um balde escuro com tampa contendo a solução de hipoclorito de sódio
a 0,5% (para cada um litro de água coloque um litro de hipoclorito de sódio 1%) ou glutaraldeído a 2%
por 30 minutos; ou passar álcool etílico a 70% e deixar secar, repetindo este procedimento por 03
(três) vezes ( superfícies externas);
2.5 Enxaguar com água corrente (produto: hipoclorito de sódio ou glutaraldeído);
6. Procurar com cuidado material pérfuro-cortantes (agulhas, bisturis) eventualmente utilizado pela
equipe do suporte avançado e desprezar em recipiente apropriado (caixa de material pérfuro-
cortante).
7. Aplicar por 10 minutos organoclorado em pó ou hipoclorito de sódio a 1% sobre sangue e outros
fluidos corpóreos (vômito, urina) e após retirar com papel toalha. (DESCONTAMINAÇÃO PRÉVIA)
8. Limpar todas as superfícies com água e sabão, enxaguando com pano úmido.
9. Realizar desinfecção com hipoclorito de sódio a 0,5% ou álcool a 70% para descontaminação final.
ATENÇÃO
Manter a ventilação (aeração) do compartimento o maior tempo possível.
Lavar interna e externamente os umidificadores de oxigênio pelo menos 2 (duas) vezes ao dia (no
mínimo a cada 12 horas), preferencialmente após cada utilização ou atendimento.
NÃO PASSAR ÁLCOOL NAS SUPERFÍCIES DE ACRÍLICO, BORRACHAS, TUBOS PLÁSTICOS
E VERNIZ DE PRANCHA.
NÃO UTILIZAR HIPOCLORITO EM SUPERFÍCIES METÁLICAS E EM MÁRMORES (DEVIDO
AÇÃO CORROSIVA)
SEMANALMENTE DEVE-SE REALIZAR UMA LIMPEZA E DESCONTAMINAÇÃO MAIS AMPLA
(LIMPEZA TERMINAL), ISTO É, RETIRAR TODO O MATERIAL DA VIATURA E REALIZAR A
LIMPEZA DO TETO, PAREDES, ARMÁRIOS (INTERIOR E EXTERIOR), CHÃO, ENFIM DE TODAS
AS SUPERFÍCIES.
Não descartar material contaminado em lixo comum.
OBS: Utilizar preferencialmente material estéril para curativo (compressas ou plásticos estéreis) em
casos de feridas abertas.
Procedimentos operacionais:
1.1. Lavar prontamente a lesão com água corrente e sabão;
1.2. Aplicar solução anti-séptica (álcool 70%).
2. NOTIFICAÇÃO
Procedimentos operacionais:
2.1. Notificar imediatamente ao comandante imediato;
2.2. Obter informações complementares sobre a fonte de contaminação;
2.3. O Comandante do Grupamento de Bombeiros deverá investigar o ocorrido e providenciar análise
da conduta operacional.
A avaliação não é um evento único, ela deve ser constante pois uma cena segura pode se tornar uma
cena insegura de repente.
A próxima prioridade após a avaliação da cena é a avaliação da vítima (primária e secundária – cap 7 – phtls.
OBS: Se presente mais de uma vítima a situação é classificada como um incidente com múltiplas vítimas
(o nº de vítimas excede o nº de recursos disponíveis). Aqui a prioridade deixa de ser focar todos os recursos na
vítima mais grave para salvar o maior número possível de vítimas.
AVALIAÇÃO DA CENA
A avaliação da cena e vítima inicia-se antes mesmo do socorrista chegar ao local. É feita já a receber a
ocorrência e durante trajeto. O processo de captação de informação da cena para o socorrista tem início
logo ao chegar no local do acidente. Antes do socorrista entrar em contato com a vítima, ele deve avaliar a
cena através da:
É possível obter informações apenas olhando. Assim como a condição da vítima pode melhorar ou piorar,
o mesmo pode ocorrer com a cena.
A segurança da cena envolve a segurança das equipes e da vítima. A situação inclui os problemas que
podem afetar o que e como os socorristas gerenciam o doente, bem como as preocupações relacionadas
diretamente a ele.
QUESTÕES DE SEGURANÇA
Segurança no trânsito: colisão de veículos automotores é o principal causador de mortes/ lesões dos
socorristas. Seja a colisão da própria ambulância em deslocamento, seja colisão durante o atendimento da
equipe a outra colisão de veículos. Alguns fatores influenciam a ocorrência destes acidentes e deve se ter
a devida atenção para mitigar os riscos. Condições climáticas/iluminação, projeto de rodovia ruins.
Violência – como lidar com pessoas nervosas/ameaçadoras: administrando a cena violenta. O papel do
socorrista ativo e cuidar da vítima enquanto o socorrista não ativo observa acena, interagi com familiares
ou expectadores, coleta informações, enfim, monitora a cena dando cobertura para seu parceiro. Uma
palavra código ou sinais manuais podem fazer com que os parceiros se comuniquem acerca de um perigo
sem alertar os outros sobre sua preocupação. Métodos de lhe dar com uma cena perigosa: 1 – não esteja
presente: permaneça em local seguro até que a cena tenha sido considerada segura pelas autoridades e
liberada para trabalhar; 2 – recue: se houver ameaça ao abordar a cena recue de forma tática para o
veículo e deixe a cena, permaneça em local seguro e notifique o pessoal apropriado; 3 – desarme: se a
cena se tornar ameaçadora use habilidades de desarmamento verbal enquanto se prepara pra deixar a
cena. 4 – Defenda: em último caso o socorrista pode considerar necessário se defender.É importante que
esses esforços sejam para se libertar e fugir.
Materiais perigosos.
Barreiras físicas: luvas, óculos, máscaras e protetores faciais, aventais, equipamento de reanimação.
Método START: ventilação, se ausente, reposicionar vias aéreas, se permanecer ausente : preto
Se respiração presente checar quantas respirações por minuto, se menos de 10 ou mais de 30 por min:
vermelho; se entre 10 e 30 segue; checar pulso, se fraco ou irregular: vermelho, se pulso forte, segue:
avaliar estado mental (controlar hemorragia): responde comando simples: amarelo, se não responde:
vermelho.
A avaliação primária deve ser repetida com frequência, especialmente se o paciente for grave.
Doente com trauma multissistêmico: apresenta lesões em mais de um sistema do corpo, incluindo sistema
pulmonar, circulatório, neurológico, gastrointestinal, musculoesquelético e tegumentar.
IMPRESSÃO GERAL
A avaliação primária começa com uma visão geral simultânea ou global da condição dos sistemas
respiratório, circulatório e neurológico do doente para identificar problemas externos significativos óbvios,
deformidades macroscópicas.
A - Via aérea e estabilização da cervical: precisa estar permeável (aberta e limpa) e sem perigo de
obstrução. A abertura pode ser inicialmente por meios manuais (elevação do mento ou tração da
mandíbula) ou por meios mecânicos caso haja tempo e meios disponíveis (canola oro ou nasofaringea).
B – Ventilação:
– Verificar se a via aérea está desobstruída, prossiga com a ventilação assistida e prepare-se para inserir
a canola. Embora conhecido como frequência respiratória o termo correto é frequência ventilatória. A
ventilação refere-se ao processo de inalação e exalação ao passo que a respiração refere-se a troca
gasosa entre artérias e alvéolos.
– Observar rapidamente a elevação de tórax do doente e se consciente ouça-o para avaliar se é capaz de
formular uma frase inteira sem dificuldade.
NIVEL 1: apneia
NIVEL 2: Lenta, pode indicar isquemia cerebral. Se frequência ventilatória inferior a 10 por min
(bradipneia) é necessário assumir completamente a respiração do doente empregando o dispositivo de
máscara com válvula e balão. Garantir saturação superior a 90%.
NIVEL 3: Normal: Uma frequência normal para um adulto (Eupineia) entre 10 e 20 ventilações por
minuto. Embora o doente possa parecer estável deve-se considerar o uso de oxigênio suplementar.
NIVEL 4: rápida: frequência entre 20 e 30 (taquipneia) indica que não há aporte suficiente de O2 no
tecido corporal, o que propicia o inicio do metabolismo anaeróbico e aumento de CO2 no sangue.
NIVEL 5:Anormalmente rápida, acima de 30 por minuto (taquipneia severa) indica hipóxia,
metabolismo anaeróbica ou ambos.
Os 3 tipos de hemorragia externa é a capilar (abrasão), venosa (mais profunda, controlada geralmente
mediante uma pressão direta moderada) e arterial (sangue vermelho intenso, jorrando).
A avaliação primária não pode avançar a menos que a hemorragia tenha sido controlada.
A elevação de membros e a pressão sobre “pontos de pressão” não são mais recomendados
devido a insuficiência de dados que suportam a eficácia desta técnica. Já os torniquetes são muito
eficiente no controle de hemorragia grave e devem ser usados se a pressão direta e o curativo
compressivo não controlarem a hemorragia de uma extremidade.
Os locais de hemorragia interna maciça incluem o tórax, o abdomens, o espaço retroperitoneal e os ossos
longos. Se suspeita de hemorragia interna o tórax o abdômen, a pelve e os membros inferiores devem ser
expostos, inspecionados e palpados rapidamente para identificar possível sinal de lesão. Pouco se pode
fazer, consistindo o tratamento pré hospitalar no rápido transporte até uma instituição equipada.
Perfusão (tempo de enchimento capilar de até 2 segundos); entretanto a perfusão por si só é um indicador
deficiente de choque pois pode variar por diversos fatores (ex: doenças vasculares, temperaturas baixas,
etc). O estado geral do sistema circulatório pode ser avaliado ao ser verificado o pulso e a cor,
temperatura e umidade da pele. Pele úmida, ou fria, ou azulada, sem aspecto rosado, tudo isso indica
perfusão diminuída na localidade.
D – DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA
O objetivo é determinar o nível de consciência do doente e verificar potencial para hipóxia. O doente
combativo, confuso, ou não cooperativo será deduzido que está em hipóxia até que se prove em contrário.
O rebaixamento do nível de consciência pode ser furto de: oxigenação cerebral diminuída; lesão do
sistema nervoso central; intoxicação por drogas ou álcool; distúrbios metabólicos (diabetes, convulsão,
parada cardíaca).
A escala de Glasgow é uma ferramenta utilizada para apurar o NC e é preferida em relação ao AVDI. A
escala de Glasgow se divide em 3 componetes: ABERTURA OCULAR, MELHOR RESPOSTA VERBAL E
MELJOR RESPOSTA MOTORA.
-escore menor que 8 = lesão grave; entre 9 e 12 lesão moderada; 13 e 15 lesão mínima)
4 pontos: espontânea
5 pontos: orientado
3 pontos: inapropriado
A avaliação da resposta motora isoladamente é tão bom na avaliação de um doente quanto a pontuação
total.
Bizus: se o doente seguir corretamente os comandos motores, atribuir pontuação 6, se apenas apertar os
dedos do socorrista pode ser apenas um reflexo a dor. Se fizer movimento de tirar a mão do socorrista ao
aplicar estímulo doloroso significa que ele localiza estímulos de dor, porém se der outras resposta
possíveis à dor avaliar se é flexão ou extensão (descorticado/descerebrado).
Se vítima irresponsiva deve-se verificar as pupilas. Se reagem à luz, se estão iguais e com aparência
normal. Escore menor que 14 e pupilas anormais podem indicar lesão cerebral traumática potencialmente
letal.
E – EXPOSIÇÃO / AMBIENTE
Deve-se expor o corpo do paciente(examinar somente as partes necessárias) pois a roupa pode esconder
graves lesões / hemorragias. Depois de exposta a vítima deverá ser coberta para evitar a hipotermia.
Assim que o doente for transferido para a ambulância deve-se garantir o local aquecido, a manutenção
corporal do doente é mais importante que o conforto do socorrista ( desligar ar cond da vtr). É
importantíssimo a manutenção da temperatura corporal da vítima, um doente ferido tende a perder mais
calor para o ambiente, e se o socorrista está trabalhando confortável muito provavelmente o doente esteja
com frio.
OBS: DOENTE TRAUMATIZADO GRAVE PERMANECER NA CENA O MÍNIMO NECESSÁRIO (10 MIN
OU MENOS)
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
Tem por objetivo identificar as lesões ou os problemas que não foram identificados na avaliação
secundária. Uma vez que a avaliação primária identifica todas as lesões que põe risco à vida, a avaliação
secundária tratará dos problemas de menor gravidade. O socorrista explora todo o corpo do paciente e
termina com um exame neurológico detalhado.
Veja, não olhe apenas; ouça, não escute apenas; sinta, não toque apenas.
SAMPLE
Sintomas
Alergia
Medicamentos
Passado médico
Eventos: quais eventos precederam a lesão, imersão em água (afogamento ou hipotermia) e exposição a
materiais perigosos devem ser incluídos.
Avaliação de regiões anatômicas: cabeça, pescoço, tórax, abdômen, pelve e órgãos genitais(apenas se há
hemorragia na parte externa, sangue óbvio, priapismo, fluido transparente na calcinha da gestante) fora
isso os órgãos genitais não são examinados no ambiente pré hospitalar; dorso e extremidades. Exame
neurológico: o cálculo da pontuação da ECG, a avaliação das funções motora e sensorial e observação de
resposta das pupilas (normal, dilatada, contraída e desiguais)
Comunicação com o serviço de emergência hospitalar (prepara os médicos) de verá conter os seguintes
dados: Sexo e idade; mecanismo do trauma, lesões com risco à vida condições identificadas e localização
anatômicas das lesões; intervenções que foram realizadas, incluindo a resposta do doente ao tratamento e
o tempo estimado da chegada.
As avaliações primárias e secundárias devem ser repetidas com frequência para identificar quaisquer
alterações.
AHA- RCP
Observações preliminares:
-Dá-se mais ênfase a rápida identificação de PCR por partes dos atendentes com imediata instrução para
a pessoa ao telefone para iniciar uma RCP (rcp orientada pelo atendente ao telefone).
-A sequencia recomendada para um único socorrista é que ele primeiro inicie as compressões torácicas
antes de aplicar as ventilações de resgate (C-A-B ao invés de A-B-C) para reduzir o tempo até a
primeira compressão. Um único socorrista deve iniciar com 30 compressões por 2 respirações. Acima
de 120 compressões por minutos as compressões perdem em profundidade e qualidade.
-tem-se dado ênfase a manobra de rcp de alta qualidade (frequência de 100 à 120 por min e
profundidade entre 2 e 2,4 polegadas – 5cm à 6cm de profundidade), permitir o retorno total do tórax
após cada compressão, minimizar interrupções nas compressões e evitar ventilação excessiva.
- Vítimas em PCR podem apresentar atividade semelhante com a convulsão ou gasping, e o atendente é
treinado para ajudar o socorrista leigo a identificar uma PCR e possibilitar uma orientação quanto ao inicio
de uma RCP – RCP orientada. O atendente deve perguntar sobre ausência de resposta da vítima e sobre
qualidade de respiração. Se a vítima não responder ou não respirar ou apresentar respiração anormal,
deve-se presumir que a vítima esteja sofrendo PCR.
- Socorristas leigos sem treinamento devem fornecer rcp somente com as mãos. O socorrista deve
continuar somente com as mão até a chegada do DEA ou socorrista com treinamento adicional. Se for um
socorrista leigo treinado e puder realizar as ventilações ele fara 30 compressões por 2 ventilações, e
deverá continuar até a chegada do DEA e os profissionais de serviço de emergência assumam, ou que a
vítima comece a se mover.
A chance de sobrevivência de uma vitima que recebe compressões com ou sem ventilações antes da
chegada de um SME é quase a mesma, porém para um socorrista leigo treinado a orientação é realizar as
ventilações.
É sensato que os profissionais da saúde apliquem compressões torácicas e ventilação em todos os
pacientes adultos com PCR, seja por causa cardíaca ou não.
CHOQUE OU RCP, QUAL PRIMEIRO??? Depende, se PCR presenciada e DEA disponível, use o DEA,
se PCR não presenciada, iniciar RCP, ou presenciada porém sem DEA, iniciar RCP. A RCP deve ser
administrada enquanto as pás do DEA são aplicadas e até que o DEA esteja pronto para analisar o ritmo.
Para adultos e adolescentes: Se sozinho, sem acesso a um telefone celular, deixe a vítima e acione o
SME e obtenha um DEA, antes de iniciar RCP. Se acompanhado, peça que alguém acione o SME e inicie
RCP imediatamente, use o DEA assim que ele estiver disponível. Seja com 1 ou 2 socorristas, faz-se 30
compressões por 2 ventilações. Compressões são sempre 100 a 120(pcr) e 1 ventilação a cada 6segundo,
10 respirações por minuto (via aérea avançada). Profundidade de 2 a 2,4 polegadas (5cm a 6cm)
Para criança (1 ano à puberdade) e bebês (menos de 1 ano, excluindo recém nascido): primeiro se
deve perguntar se a pcr foi presenciada; se sim faz igual adulto. Se não inicia RCP por 2 minutos e deixe a
vítima para acionar o serviço médico de emergência e buscar o DEA. Retorne à criança ou bebê e reinicie
rcp, use o DEA assim que ele estiver disponível. Compressões são sempre 100 a 120(pcr) e 1 ventilação a
cada 6segundo, 10 respirações por minuto (via aérea avançada). Profundidade cerca de 2 polegadas (5
cm) para criança (1 ano à puberdade),usando 2 ou 1 mão para crianças muito pequenas, sobre a metade
inferior do externo; e 1,1/2polegada (4cm) para bebê, 2 dedos no centro do tórax logo abaixo da linha
mamilar se 1 socorrista e se 2 socorristas usar os 2 polegares no mesmo local. ATENÇÃO PR EM
CRIANÇA E BEBÊS É 1 VENTILAÇÃO A CADA 3 A 5 SEGUNDOS (12 A 20 VENTILAÇÕES POR
MINUTO)
Recomendações: espere sempre o tórax voltar e limite as interrupções nas compressões torácicas a
menos de 10 segundos.
OBS: se rcp com cia aérea avançada ( tubo endotraqueal, máscara laríngea) o socorrista pode administrar
1 ventilação a cada 6 segundos (6 por min) enquanto são aplicadas compressões torácicas.
O choque não é definido como uma pressão arterial baixa, pulsação rápida, pele pegajosa e fria, esses
são sinais clínicos que são mera manifestações sistêmicas de todo o processo patológico (explicado
acima) chamado choque.
Choque hipovolêmico: Volume vascular menor que o tamanho vascular normal (reação do corpo de
reduzir o diâmetro dos vasos sanguíneos face a grande perda de volume de sangue para tentar
impulsionar melhor, assim como a taquicardia, tentando o coração bombear mais sague para compensar o
baixo volume). É a causa mais frequente do choque traumático, é basicamente uma hemorragia no doente
e está relacionado à perda de células sanguíneas circulantes com capacidade de transportar o oxigênio e
de volume de fluido.
O choque hipovolêmico pode ser causado por: grandes hemorragias, queimaduras extensas e
desidratação.
OBS: No choque hipovolêmico a pele sempre estará fria e branca (pálida, cianótica)
classe 1: (perda de sangue<15% / <750ML) pressão arterial normal, pulsação <100 e freq. Vent 14 a 20
classe 2 (perda de sangue 15-30% / 750-1500ml) pressão arterial normal, pulsação 100-120 e freq. Vent
20 a 30
classe 3 (perda de sangue 30-40% / 1500-2000ml), pressão arterial reduzida, pulsação 120-140 e freq.
Vent 30 a 40
classe 4 (perda de sangue >40% / >2000ml), pressão arterial reduzida, pulsação >140 e freq. Vent >35
CHOQUE COMPENSADO (classe 1 e 2): PULSO ELEVADO, TAQUICARDIA; PELE BRANCA, FRIA E
ÚMIDA, PRESSÃO NORMAL E NÍVEL DE CONSCIENCIA INALTERADA ou ligeiramente / levemente
ansioso.
CHOQUE DESCOMPENSADO (classe 3 e 4): PULSO MUITO ELEVADO, TAQUICARDIA NOTÁVEL QUE
PODE PROGREDIR PARA UMA BRADICARDIA, PELE BRANCA, FRIA E CEROSA, PRESSÃO
ARTERIAL REDUZIDA E NIVEL DE CONSCIENCIA ALTERADA VARIANDO DE DESORIENTADO PARA
O COMA
OBS: No choque hipovolêmico a pele sempre estará fria e branca (pálida, cianótica)
CHOQUE DISTRIBUTIVO PODE SER: NEUROGÊNICO, SÉPTICO OU ANAFILÁTICO
Espaço vascular maior que o normal, vasodilatação na periferia do corpo da vítima(hipotensão). Está
relacionado a uma anormalidade no tônus vascular de corrente de diversas causas diferentes
Choque distributivo SÉPTICO: Causado por toxinas liberadas por bactérias no organismo humano. As
toxinas lesam as paredes dos vasos sanguíneos provocando vasodilatação e aumento da permeabilidade
dos vasos sanhuíneos.
Está relacionado a uma interferência na ação de bombeamento do coração, coração não está bombeando
de modo adequado; resultado de uma lesão cardíaca. Tem as características do hipovolêmico, pele fria e
pegajosa, pálida e cianótica.
Pode ter causa intrínseca arritmia, fibrilação, trauma DIRETO(problema no próprio coração como danos ao
músculo do coração e rotura valvar) ou;
Como dito, a causa mais provável de choque traumático é a hemorragia, e a abordagem mais segura no
controle do doente traumatizado e considerar que a causa do choque é uma hemorragia até que se prove
o contrário.
FASES DO CHOQUE: Um doente com taquicardia ele já está em choque, ele não vai entrar em choque, o
sistema está compensando, no caso do hipovolêmico, com a vaso constrição e taquicardia por exemplo.
Tem-se o choque compensado. A redução da pressão arterial (não confundir com redução de batimento
cardíaco, a taquicardia continua) marca a transição do choque compensado para o choque
descompensado, que é um sinal de morte iminente. Após o choque descompensado só há mais uma fase
decrescente, o choque irreversível, que leva ao óbito.
Lembre-se que no compensado a pressão arterial está normal, sendo a pulsação <100 na classe 1 e
entre 100-120 na classe 2; enquanto que no choque descompensado a pressão arterial está reduzida
e os bpm ficam entre 120-140 classe 3 e >140 classe 4.
O que avaliar para identificar o choque. Avaliação primária: respiração (10 a 20 por min no adulto, se
acima de 30 indica sinal tardio de choque);
circulação, pulso (normal é 60-100 bpm,sendo 100-120 começo de choque e acima de 120 sinal definitivo
de choque, acima de 140 crítico e próximo ao óbito);
TRATAMENTO
–Transporte imediato ou SAV;
–Manter a permeabilidade das vias aéreas;
–Oxigenoterapia / assistência ventilatória;
–Controlar hemorragias;
–Checar estado neurológico;
–Expor a vítima e prevenir hipotermia;
–Monitorar os sinais vitais constantemente.
HEMORRAGIA:
Fratura de fêmur e pelve são as que geram mais perdas sanguíneas, acima de 1litro de sangue.
O socorrista não deve se deixar levar pelas aparências. Uma hemorragia interna é silenciosa porém pode
ser identificada precocemente se o paciente for avaliado adequadamente.
Pressão direta: manualmente ou por curativo compressivo. É a técnica inicial para o controle. Alguns
fatores vão influenciar, o tamanho do vaso, a pressão dentro do vaso e a presença de fatores coagulantes.
O torniquete deve ser aplicado próximo à ferida hemorrágica e se não for suficiente, deve ser plicado outro
lado a lado.
Os torniquetes são usados com segurança durante um período de até 120 a 150minutos. Eles são
afixados só serão removidos quando em intervenção cirúrgica. Não existe mais ficar afrouxando de 10 em
10 min pois isto não auxilia em nada a preservação do membro e só faz o paciente perder ainda mais
sangue.
Cuidado: controle de hemorragia em áreas de transição (virilha, axila e ombro, e pescoço), poderão lesar
grandes vasos sanguíneos que podem sangrar profusamente. Existem específicos mas utilizado apenas
em campos de guerra, não para o uso civil.
Hemorragia interna: sempre que houver fraturas deve-se suspeitar de hemorragia interna, devendo o
membro ser devidamente mobilizado para evitar que a situação se agrave. Porém uma vez identificado na
avaliação primária ameaças à vida, este deve ser colocado na prancha longa e imobilizado na posição
anatômica e ser transportado, neste caso a imobilização de fratura a fratura levaria muito tempo e muito
provavelmente o doente não resistiria.
Em geral doentes traumatizados e em choque devem ser transportados na posição supina e imobilizados.
TRAUMAS
Trauma de cabeça = traumatismo craniano (TCE)
Principais causas: acidentes automobilísticos; quedas e agressões.
Como identificar:
-através do nível de consciência, escala de coma de Glasgow = abertura dos olhos 4, resposta verbal 5 e
resposta motora 6.
-avaliação de pupilas: simetria (isocórica= tamanhos iguais x anisocórica tamanhos distintos) + respota a
luz (RFM+ x RFM-) + grau de abertura da pupila (miose= pupilas pequeninas / midríase = pupilas bem
dilatadas).
- Decorticação = flexão anormal / Decerebração = extensão anormal, mãos voltadas para fora pulso de
viadinho;
CURATIVO: fazer curativo com atadura e compressa de gaze suficiente para estancar a hemorragia mas
sem exercer grande pressão.
TRAUMA RAQUIMEDULAR:
Agressão a medula espinhal, pode ocasionar danos neurológicos tais como alterações da função motora,
sensitiva e autônoma.
Possíveis causas: acidente automobilístico, queda de altura, mergulho em aguas rasas, arma de fogo.
- dor a movimentação;
TRAUMA DE MEMBROS
Entorse (movimento atípico, geralmente rotacional, que lesiona ligamentos da articulação, há 3 tipos de
entorse: estiramento, ruptura parcial e ruptura total. Utilização de tala moldável e bandagem triangular.
Luxação: é o deslocamento da articulação que faz com que ossos percam o contato entre si.
Fratura exposta cobrir com curativo estéril umedecido.
- Dor
- Deformidade/Descontinuidade
- Encurtamento do Membro
- Crepitação
- Edema
- Parestesia (formigamento,
dormência)
- Aumento do Volume
Fratura x hemorragia: Costela 125ml; rádio/ulna 250 a 500ml; Úmero 500 a 750ml; fêmur 1000 a 2000ml;
pelve 1000 á maciça.
Imobilizar com talas para transporte. Realinhamento em posição anatômica normal (leve tração)
TRAUMAS DE TRONCO
Órgãos ocos: Estômago; Intestinos (delgado e grosso); Vesícula biliar; Bexiga; Pulmões.
Mecanismo da respiração: expiração, diafragma relaxa (move-se para cima expulsando o ar); inspiração,
diafragma se contrai (move-se para baixo, dando espaço para o ar entrar).
Pneumotórax:
1. Cubra o ferimento com gaze ou pano limpo, evitando entrada de ar para o interior do tórax, durante a
inspiração.
2. Aperte moderadamente o cinto ou tirante ao redor do tórax para não prejudicar a respiração da vítima.
cavidade abdominal.)