Processo de Promoção 2016

Quadro do Magistério

018. Prova Objetiva

Professor de Educação Básica II – matemática

Professor II – matemática

� Você recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 40 questões objetivas.
� Confira seus dados impressos na capa deste caderno e na folha de respostas.
� Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algum
problema, informe ao fiscal da sala.
� Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta.
� Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu.
� A duração da prova é de 4 horas, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de respostas.
� Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorridas 2 horas do tempo de duração da prova.
� Deverão permanecer em cada uma das salas de prova os 3 últimos candidatos, até que o último deles entregue sua
prova, assinando termo respectivo.
� Ao sair, você entregará ao fiscal a folha de respostas e este caderno, podendo levar apenas o rascunho de gabarito,
localizado em sua carteira, para futura conferência.
� Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas.

Nome do candidato

RG Inscrição Prédio Sala Carteira

Aguarde a ordem do fiscal para abrir este caderno de questões.

16.12.2018 | Tarde
 Formação pedagógica
01. Ao realizar o levantamento do estado da arte das políti-
cas docentes no Brasil, Gatti e outros (2001) destacam
que vários analistas do trabalho docente apontam para
a complexidade atual do papel do educador escolar, que
implica compreensões sobre
(A) as ideias pedagógicas discutidas nos centros univer-
sitários atualmente e a competência para transmitir o
saber aos estudantes.
(B) o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social das
crianças e dos jovens e a capacidade de lidar com
diferenças.
(C) o domínio dos conteúdos escolares e a capacidade
de manter os alunos disciplinados em sala de aula.
(D) o aprendizado dos alunos em cada nível de ensino e
a capacidade para estimular o desenvolvimento das
inteligências múltiplas.
(E) os conhecimentos disciplinares e as metodologias
de ensino e a competência para utilizar as diversas
tecnologias digitais de educação.
02. Segundo Saviani (2010), os ajustes, a metamorfose e a
ressignificação do lema “aprender a aprender” em relação
à sua elaboração originária no âmbito do escolanovismo
permitem-nos considerar adequada a denominação de
neoescolanovismo a esse forte movimento internacional
de revigoramento das concepções educacionais calca-
das no referido lema. No entanto, no neoescolanovismo,
“aprender a aprender” refere-se à
(A) capacidade de adaptar-se a uma sociedade entendida
como um organismo em que cada indivíduo tem um
lugar e cumpre um papel determinado em benefício de
todo o corpo social.
(B) valorização dos processos de convivência entre as
crianças, do relacionamento entre elas e com os
adultos de sua adaptação à sociedade organizada.
(C) capacidade de adquirir novas competências e novos
saberes, pois as novas relações entre conhecimento
e trabalho exigem capacidades de iniciativa e inova-
ção num processo de educação permanente.
(D) valorização das atuais técnicas de aprendizagem que
permitem ao sujeito uma formação autônoma, desvin-
culada de instituições de ensino e livre da dependên-
cia de docentes.
(E) capacidade de o indivíduo aprender por meio das
novas mídias digitais e tornar-se um autodidata
capaz de selecionar e assimilar as informações
disponíveis nas diversas fontes de conhecimento.
seed1805/018-PEB-II-Prof-II-Matemática
03. Ao discutir a relação entre a escola e o conhecimento,
Cortella (2011) afirma que o ensino do conhecimento
científico precisa reservar um lugar para falar sobre o
erro. Para o autor,
(A) o erro ocupa um lugar externo ao processo de conhe-
cer, pois investigar é receber uma revelação límpida,
transparente e perfeita.
(B) o erro é parte integrante do conhecer porque nosso
conhecimento sobre o mundo dá-se em uma relação
viva e cambiante com o próprio mundo.
(C) a escola, em lugar de desqualificar o erro, atribuindo-
-lhe uma dimensão catastrófica, deve incentivá-lo,
pois mais erros significam a possibilidade de uma
melhor avaliação.
(D) a educação de boa qualidade é aquela que assegura a
eliminação do erro por meio de um método que garanta
exatidão na aproximação com a verdade.
(E) o conhecimento é resultado de um processo isento
de equívocos, isto é, imune aos erros que um método
de pesquisa equivocado poderia acarretar.
04. O ocaso do século XX, de acordo com Morin (2000), deixou
como herança contracorrentes regeneradoras. Frequente-
mente, na história, contracorrentes suscitadas em reação
às correntes dominantes podem desenvolver-se e mudar
o curso dos acontecimentos. Entre essas contracorrentes,
está a contracorrente de emancipação em relação à tirania
onipresente do dinheiro, que
(A) busca se contrabalançar por relações humanas e
solidárias, fazendo retroceder o reino do lucro.
(B) se apega à qualidade em todos os campos, a começar
pela qualidade de vida.
(C) nutre éticas de pacificação das almas por meio do
desprendimento dos bens materiais.
(D) se manifesta pela busca da vida poética, dedicada
ao amor, à admiração, à paixão e à festa.
(E) procura impedir o crescimento das degradações e
das catástrofes técnicas/industriais.
05. Conforme Rios (2011), a relação escola-sociedade deve
ser analisada de modo crítico, para que se evidenciem os
mecanismos determinantes da prática educativa. Para a
autora, nessa relação, a escola
(A) desempenha o papel de alavanca de mudança social,
pois ela é o melhor remédio para os males da socie-
dade.
(B) está fora da dinâmica social, mas é impulsionadora
dessa dinâmica e “dá o tom” à sociedade por meio
do ensino.
(C) reproduz os valores sociais em seu espaço, isto é,
reproduz meramente o que ocorre em nível mais
amplo na sociedade.
(D) funciona como transmissora das regras sociais, mode-
lando moralmente os alunos e garantindo que a socie-
dade permaneça estável.
(E) é parte da sociedade e tem com o todo uma relação
dialética – há uma interferência recíproca que atra-
vessa todas as intituições sociais.
2
06. De acordo com Freire (2011), ensinar não se esgota no
“tratamento” do objeto ou do conteúdo, superficialmente
feito. Em conformidade com o autor, é correto afirmar que o
(A) educador tem de exercer a função de formador, sujeito
de um processo em que os estudantes assumem a
posição de objetos em formação.
(B) estudante recebe do educador os conhecimentos-
-conteúdos-acumulados e armazena-os para ter um
bom desempenho.
(C) educador, a fim de promover uma formação emanci-
padora, deve se tornar um intelectual memorizador,
capaz de transmitir as informações teóricas.
(D) ensino precisa resultar em um aprendizado em que o
aprendiz seja capaz de recriar ou de refazer o ensinado.
(E) educador democrático pode abrir mão de trabalhar
com os educandos a rigorosidade metódica na apro-
ximação dos objetos cognoscíveis.
07. De acordo com o documento Política Nacional de Educa-
ção Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008),
a educação inclusiva constitui um paradigma educacional
fundamentado na concepção de direitos humanos, que
conjuga igualdade e diferença como valores indissociá-
veis. Conforme esse documento, é correto afirmar que
(A) os estudos sobre educação especial indicam que
há mais malefícios que benefícios na convivência e
aprendizagem entre crianças com e sem deficiência
desde os primeiros anos de vida para o seu desen-
volvimento.
(B) a educação especial organizada de forma paralela à
educação comum é mais apropriada para a apren-
dizagem dos alunos que apresentavam deficiência.
(C) as práticas na educação especial devem enfatizar os
aspectos relacionados à deficiência, em contraposi-
ção à dimensão pedagógica, a fim de que o aluno
especial seja atendido em suas necessidades.
(D) a educação especial apresenta especificidades no
atendimento às necessidades educacionais espe-
ciais dos alunos que a impedem de atuar de forma
articulada com o ensino comum.
(E) as escolas do ensino regular devem educar todos os
alunos, enfrentando a situação de exclusão escolar
das crianças que vivem nas ruas ou que trabalham,
que estão em desvantagem social etc.
3 seed1805/018-PEB-II-Prof-II-Matemática
08. De acordo com o documento Diretrizes do Programa
Ensino Integral, ao organizarmos nossa prática de
­ensinar e de avaliar tendo como fundamento a crença de
que os alunos são capazes de aprender, o instrumento­
de avaliação utilizado terá finalidade        e
      . Se ao invés disso, a crença está na difi-
culdade do aluno em assimilar os conhecimentos trans-
mitidos, a avaliação terá o caráter de “      ”,
no sentido de comprovar que o aluno teve dificuldade
de aprendizagem.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectiva-
mente, as lacunas do texto.
(A) diagnóstica ... formativa ... teste
(B) formativa ... mediadora ... prova
(C) diagnóstica ... mediadora ... prova
(D) formativa ... comparativa ... exame
(E) prognóstica ... somativa ... verificação
09. Conforme Libâneo (2012), os objetivos e os conteúdos
da disciplina Estrutura e Funcionamento do Ensino Fun-
damental e Médio, em geral, assumem três abordagens.
Uma dessas abordagens é a legalista e formal, que
(A) acaba por ater-se à letra, às linhas e ao texto legal e/
ou ao documento, tornando o estudo bastante árduo
e, às vezes, aversivo.
(B) enfatiza os chamados textos críticos em detrimen-
to dos textos legais e/ou documentos, sendo o real
apresentado na forma político-ideológica.
(C) utiliza os textos legais e/ou documentos juntamente
com os textos críticos para confrontar a situação pro-
clamada (ideal) com a situação real.
(D) se atém mais ao contexto, ao espírito e às entreli-
nhas dos textos legais e/ou documentos do que ao
conteúdo dos documentos legais.
(E) parte dos textos legais e/ou documentos como refe-
rencial para a análise crítica do sistema de ensino e
da organização escolar.
10. Conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais: temas
transversais, transversalidade e interdisciplinaridade
fundamentam-se na crítica de uma concepção de co-
nhecimento que toma a realidade como um conjunto de
dados estáveis, sujeitos a um ato de conhecer isento e
distanciado. Ambas apontam a complexidade do real e a
necessidade de se considerar a teia de relações entre os
seus diferentes e contraditórios aspectos.
A tabela a seguir, porém, apresenta algumas diferenças
entre essas duas propostas de trabalho.
1. transversalidade A. 
questiona a segmentação
entre os diferentes campos
de conhecimento produzida
por uma abordagem que
não leva em conta a inter-
-relação e a influência entre
eles.
2. interdisciplinaridade B. refere-se a uma abordagem
epistemológica dos objetos
de conhecimento.
C. diz respeito principalmente
à dimensão da didática.
D. diz respeito à possibilidade
de se estabelecer, na práti-
ca educativa, uma relação
entre aprender conheci-
mentos teoricamente siste-
matizados e as questões
da vida real e de sua trans-
formação.
A correta associação entre as duas colunas é a definida
por:
(A) 1CD; 2AB.
(B) 1AC; 2BD.
12. No que tange ao juízo moral, de acordo com La Taille
(1992), Durkheim afirma que
(A) o educador precisa fazer uso de sanções, visando a
condicionar as crianças a agirem corretamente por
medo das consequências desagradáveis do castigo.
(B) a educação moral deve se restringir a uma aula
específica, com professor de formação acadêmica
em ciências humanas e sociais.
(C) o mestre deve impor uma determinada moral, sem
abrir mão de sua autoridade e sem a necessidade de
explicar as suas razões de ser.
(D) a sanção mais eficaz é o castigo corporal, que deverá
ser aplicado de maneira fria pelo mestre, mas de forma
moderada.
(E) o mestre deve ensinar uma moral precisa, a de sua
sociedade, com exemplos e modelos, formando a
criança a partir da moral como ela é ou tende a ser.
13. De acordo com a Proposta Curricular do Estado de São
Paulo para o Ensino Fundamental Ciclo II e Ensino Médio,
a capacidade de aprender terá de ser trabalhada não ape-
nas nos alunos, mas na própria escola, enquanto instituição
educativa: tanto as instituições como os docentes terão de
aprender. Conforme esse documento, pode-se afirmar cor-
retamente que
(A) é preciso dissociar cultura e conhecimento, pois a
cultura é qualquer forma de intervenção do homem
no mundo natural.
(B) compete ao educador limitar-se a suprir os alunos
de saberes, de modo que eles possam ter um bom
desempenho no mercado de trabalho.

(C) 1BC; 2AD. (C) concerne à educação escolar estar referenciada no

(D) 1BA; 2CD.
(E) 1AD; 2BC.
11. Ao discutir o fenômeno da indisciplina, Aquino (1996)
apresenta a permeabilidade para a mudança e para a in-
venção como um dos principais requisitos de construção
negociada na relação professor-aluno. Com relação a
esse requisito, o autor afirma que o professor
ensino – o plano de trabalho é a indicação do que
será ensinado ao aluno.
(D) cabe ao professor promover de muitas formas o desejo
de aprender, sobretudo com o exemplo de seu próprio
entusiasmo pela cultura artística, literária etc.
(E) se faz necessário ao Brasil, e é perfeitamente pos-
sível, estabelecer o que deve ser ensinado a todos,
sem exceção.

(A) precisa adotar correções disciplinares em sala de aula,

principalmente no que tange ao controle e ordenação
do corpo e da fala. 14. De acordo com a Resolução CNE/CEB n o 04/2010,
Art. 44, o diagnóstico da realidade concreta dos sujei-
(B) deve assumir a função de modelar moralmente os tos do processo educativo, contextualizados no espa-
alunos, além de assegurar a observância dos pre- ço e no tempo, deve ser contemplado
ceitos legais.
(A) pelo plano gestor.
(C) é obrigado, considerando o aluno concreto, a sondar
novas estratégias, experimentações de diferentes (B) pelo regimento escolar.
ordens.
(C) pela proposta curricular.
(D) pode assumir a tarefa de estruturação psíquica dos
alunos, sendo ela prévia ao trabalho pedagógico. (D) pelo planejamento anual.
(E) deve comportar-se como um superior hierárquico, (E) pelo projeto político-pedagógico.
autoridade em sala de aula responsável pela manu-
tenção da disciplina.
seed1805/018-PEB-II-Prof-II-Matemática 4
15. De acordo com a Resolução CNE/CP no 01/2012, Art. 3o,
a Educação em Direitos Humanos, com a finalidade de
promover a educação para a mudança e a transformação
social, fundamenta-se em alguns princípios. Entre eles,
os princípios da
(A) interdisciplinaridade e da transversalidade na Educa-
ção Básica.
(B) meritocracia na educação e da igualdade de direitos.
(C) laicidade do Estado e da sustentabilidade socioam-
biental.
(D) formação integral dos sujeitos de direitos e da repa-
ração da desigualdade social.
(E) dignidade humana e da distribuição gratuita de mate-
riais didáticos e paradidáticos.
16. De acordo com a Lei Estadual no 10.261/1968, aos
funcionários públicos civis do Estado de São Paulo, é
permitido:
(A) a acumulação de férias em caso de absoluta neces-
sidade de serviço e pelo máximo de 2 (dois) anos
consecutivos.
17. De acordo com a Resolução CNE/CEB no 04/2010, Art. 24,
os objetivos da formação básica das crianças, definidos
para a Educação Infantil, prolongam-se durante os anos
iniciais do Ensino Fundamental, especialmente no primei-
ro, e completam-se nos anos finais, ampliando e intensifi-
cando, gradativamente, o processo educativo, mediante,
entre outros:
(A) a compreensão do ambiente natural e social, do sis-
tema político, da economia, da tecnologia, das artes,
da cultura e dos valores em que se fundamenta a
sociedade.
(B) a preparação básica para a cidadania e o trabalho,
de modo a tornar o aluno capaz de enfrentar novas
condições de ocupação e aperfeiçoamento profissio-
nal posteriores.
(C) a compreensão dos fundamentos científicos e tecnoló-
gicos presentes na sociedade contemporânea, relacio-
nando a teoria com a prática.
(D) a utilização de meios e tecnologias de informação e
comunicação, com estudantes e professores desen-
volvendo atividades educativas em lugares ou tempos
diversos.
(E) a oferta de cursos de formação inicial e continua-
da ou qualificação profissional, que se integra aos
diferentes níveis e modalidades de educação e às
dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia.

(B) a utilização ou o emprego de material do serviço pú-

18. A Lei Federal no 9.394/1996 estabelece as competências
blico em serviço particular, desde que seja por um
da União, dos Estados, dos Municípios e dos estabeleci-
curto período e de forma responsável.
mentos de ensino.
(C) entreter-se, durante as horas de trabalho, em pa- A tabela a seguir apresenta essas competências.
lestras ou em leituras, desde que sejam proveitosas
para ele. 1. compete à União A. 
oferecer a educação infantil
em creches e pré-escolas, e,
(D) incitar greves ou a elas aderir, ou praticar atos de com prioridade, o ensino fun-
sabotagem contra o serviço público quando se sentir damental.
prejudicado em seus direitos.
2. compete aos B. coletar, analisar e disseminar
(E) exercer comércio entre os companheiros de serviço, Estados informações sobre a educa-
promover ou subscrever listas de donativos dentro da ção.
repartição. 3. compete aos C. 
assegurar o cumprimento
Municípios dos dias letivos e horas-aula
estabelecidas.
4. compete aos D. elaborar e executar políticas
estabelecimentos e planos educacionais, em
de ensino consonância com as diretri-
zes e planos nacionais de
educação, integrando e coor-
denando as suas ações e as
dos seus Municípios.
A correta associação entre as duas colunas é a definida
por:

(A) 1D; 2B; 3A; 4C.

(B) 1B; 2D; 3A; 4C.

(C) 1C; 2B; 3A; 4D.

(D) 1B; 2C; 3D; 4A.

(E) 1D; 2C; 3A; 4B.

5 seed1805/018-PEB-II-Prof-II-Matemática
19. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando
ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para
o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho.
Conforme a Lei Federal no 8.069/1990, Art. 54, o Estado
tem o dever de assegurar à criança e ao adolescente:
(A) atendimento em creche e pré-escola às crianças de
zero a sete anos de idade.
(B) acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pes-
quisa e da criação artística, segundo o desempenho
de cada um comprovado em histórico escolar.
(C) atendimento no ensino fundamental, através de pro-
gramas suplementares de material didático-escolar,
transporte, alimentação e assistência à saúde.
(D) oferta de ensino noturno regular, adequando-se o
adolescente trabalhador às condições impostas pelo
estabelecimento de ensino.
(E) atendimento educacional especializado aos porta-
dores de deficiência, preferencialmente em escolas
especializadas no atendimento de alunos com ne-
cessidades especiais.
20. Conforme o Parecer CEE no 67/98, que trata das Nor-
mas Regimentais Básicas para as Escolas Estaduais,
Artigo 9o, para melhor consecução de sua finalidade, a
gestão democrática na escola far-se-á mediante a
(A) participação obrigatória da direção, dos professores,
dos pais, dos alunos e dos funcionários na elaboração
da proposta pedagógica.
(B) autonomia na gestão pedagógica, administrativa e fi-
nanceira, respeitadas as diretrizes e normas vigentes.
(C) participação exclusiva dos profissionais da escola nos
processos consultivos e decisórios, através do conselho
de escola e associação de pais e mestres.
(D) seleção dos membros da equipe gestora por meio do
voto direto e secreto dos profissionais da educação em
ambiente escolar.
(E) transparência nos procedimentos pedagógicos e admi-
nistrativos, mantendo-se em sigilo as informações finan-
ceiras para bem da gestão pública.
seed1805/018-PEB-II-Prof-II-Matemática
FORMAÇÃO ESPECÍFICA
21. Com relação às operações fundamentais, os Parâmetros
Curriculares Nacionais de Matemática consideram que o
trabalho a ser realizado nas aulas de Matemática ao lon-
go do Ensino Fundamental deve enfatizar os diferentes
significados de cada operação e as relações existentes
entre elas, além do cálculo. Nesse documento, sugere-se
que a adição e a subtração sejam desenvolvidas parale-
lamente por meio de situações-problema associadas às
ideias de
(A) combinação; transformação; comparação; composi-
ção de transformações.
(B) combinação; configuração retangular; comparação;
composição de transformações.
(C) combinatória; transformação; comparação; adição
de parcelas iguais.
(D) combinação; transformação; adição de parcelas
iguais; configuração retangular.
(E) combinatória; acréscimo; retirada; composição de
transformações.
22. Muitos professores de matemática e resultados de ava-
liações externas, como a do Saresp, atestam que alunos
têm dificuldades na aprendizagem de números racionais
em suas duas representações, fracionária e decimal.
Pesquisadores em educação matemática consideram
que, em função da variedade e complexidade dos con-
ceitos que integram esse tema, o trabalho que deve ser
desenvolvido ao longo do Ensino Fundamental não pode
prescindir dos diferentes significados das frações. Os Pa-
râmetros Curriculares Nacionais e o Caderno do Profes-
sor da SEE-SP discutem esses diferentes significados. A
esse respeito, associe cada situação ao significado cor-
respondente.
Situação Significado
I.       Que número deve-se multiplicar por 5 1. Parte-todo
para se obter 2?
II.     Que fração representa 2 folhas de 2. Razão
cartolina divididas igualmente entre 5
alunos?
III.   
Que fração representa 2 partes de 3. Quociente
uma cartolina que foi dividida em 5
partes iguais?
IV.  Que fração representa a relação de 2 4. Operador
de em cada 5 habitantes de uma ci-
dade não nasceram na cidade?
A alternativa que associa corretamente cada situação ao
respectivo significado é:
(A) I-1; II-2; III-3; IV-4.
(B) I-3; II-2; III-1; IV-4.
(C) I-3; II-4; III-1; IV-2.
(D) I-4; II-3; III-2; IV-1.
(E) I-4; II-3; III-1; IV-2.
6
23. No capítulo III da obra “C.Q.D.: explicações e demonstra- RASCUN H O
ções sobre conceitos, teoremas e fórmulas essenciais da
geometria”, de Gilberto Geraldo Garbi, são expostos os
cinco postulados de Euclides em uma redação diferente
utilizada pelo geômetra grego, mas respeitando sua es-
sência. Afirma-se também que o 5o postulado foi objeto
de intensas análises ao longo de dois milênios, o que fa-
voreceu o desenvolvimento das geometrias não euclidia-
nas. O 5o postulado pode ser assim enunciado:

(A) Um segmento de reta AE é maior do que o segmento

de reta AB quando AE for a soma do segmento AB
com algum segmento CD, e escreve-se AE > AB.

(B) Em um triângulo isósceles, os ângulos que se opõem

aos lados congruentes são congruentes.

(C) Se, em um triângulo, dois ângulos são desiguais, ao

maior ângulo opõe-se o maior lado.

(D) Por um ponto não pertencente a uma reta, passa

uma e uma só reta paralela a tal reta.

(E) Para todo segmento de reta AB, existe um único pon-

to E tal que B está entre A e E e o segmento CD é
congruente com o segmento BE.

24. No Caderno do Professor, volume 3, 1a série do Ensi-

no Médio, da Secretaria da Educação do Estado de São
Paulo, considera-se que a força da ideia de logaritmo
provém do fato de que os logaritmos são expoentes, que
podem ser utilizados para simplificar cálculos, mas que
também são especialmente adequados para representar
de modo sugestivo grandezas de valores muito grandes
como as energias liberadas por ocasião dos terremotos,
ou muito pequenos, como as quantidades de íons de
hidrogênio livres em um líquido, que são responsáveis
pela acidez, por exemplo. Nesse caderno, também são
apesentados problemas exemplares em que se usam
logaritmos para calcular

(A) o montante de um capital aplicado sob o regime de

juros compostos, conhecidos a taxa mensal e o nú-
mero de meses da duração da aplicação.

(B) o número de decibéis de um determinado som, sen-

do conhecidos a intensidade sonora e o valor da in-
tensidade do som fracamente audível.

(C) a variação do nível de uma maré em dado instante,

sendo conhecido o período dessa maré.

(D) a variação de uma grandeza quando ela é inversa-

mente proporcional ao quadrado de outra grandeza.

(E) o volume de um cone, sendo conhecidos seu apóte-

ma e o raio.

7 seed1805/018-PEB-II-Prof-II-Matemática
25. Em um dos Cadernos do Professor da 1a série do Ensi- RASCUN H O
no Médio da Secretaria da Educação do Estado de São
Paulo, são apresentadas diversas situações envolvendo
rampas, cordas e o conceito de parsecs para se estudar
triângulos e aplicar suas relações para resolver proble-
mas como: qual é o raio de uma circunferência na qual
uma corda de 20 m corresponde a um ângulo central de
10º? Para resolver esse problema, pode-se aplicar:

(A) Lei dos senos para obter a medida correta do raio em

metros:

(B) Lei dos cossenos para obter a medida correta do raio

em metros:

(C) Teorema de Pitágoras para obter a medida correta

do raio em metros:

(D) Teorema de Pitágoras para obter a medida correta

do raio em metros:

(E) Leis dos senos e dos cossenos para obter a medida

correta do raio em metros:

26. Em um dos Cadernos do Professor da 1a série do Ensino

Médio da Secretaria da Educação do Estado de São Pau-
lo, discute-se o trabalho com diferentes tipos de sequên­
cias, a fim de proporcionar aos alunos a oportunidade de
observar regularidades e perceber que, muitas vezes, é
possível construir uma “receita” ou uma sentença que in-
dique como a sequência deve continuar. Um dos exem-
plos apresentados nesse caderno é a sequência formada
por oito figuras.

Supondo que a lei de formação da sequência continue a

mesma, pode-se afirmar que a figura que ocupará a posi-
ção 204 é idêntica à figura que ocupa a posição

(A) 2.

(B) 3.

(C) 4.

(D) 6.

(E) 7.

seed1805/018-PEB-II-Prof-II-Matemática 8
27. Em um dos Cadernos do Professor da 2a série do Ensi- RASCUN H O
no Médio da Secretaria da Educação do Estado de São
Paulo, sugere-se que o professor discuta com os alunos
sobre gráficos trigonométricos em que o seno e o cosse-
no variam em função do tempo, isto é, gráficos expres-
sos por equações do tipo y = C + A.senb.t, ou, então,
y = C + A.cosb.t, com t escrito em segundos, ou em mi-
nutos, ou em horas etc. Um dos exemplos apresentados
é o gráfico a seguir

A relação entre y e t pode ser expressa por:

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

28. Com 80 m de cerca, deseja-se construir um cercado em

torno de um canteiro de formato retangular, utilizando um
muro como um dos lados. Desse modo, a cerca acompa-
nha três lados do retângulo. É correto afirmar que, com
esses 80 m de cerca, é possivel construir

(A) apenas canteiros cujas áreas são de 800 m2.

(B) apenas canteiros cujas áreas são de 600 m2.

(C) canteiros de diferentes áreas, mas o de maior área

é de 800 m2.

(D) canteiros de diferentes áreas, mas o de maior área

é de 750 m2.

(E) canteiros de diferentes áreas, mas o de maior área

é de 600 m2.
9 seed1805/018-PEB-II-Prof-II-Matemática
29. No volume 2 da coleção “A Matemática do Ensino Médio” RASCUN H O
é apresentada, no capítulo 3, denominado Recorrência,
uma série de exercícios sobre recorrências lineares de
primeira ordem. Os autores assim definem esse tipo de
recorrência: Uma recorrência de primeira ordem expres-
sa xn+1em função de xn é dita linear se e somente se essa
função for do primeiro grau.
A resolução de xn+1 = xn + 2n, x1 = 1 é:

(A) xn = n . 2n – 1

(B) xn = 3 . 2n – 1

(C) xn = 2n + 1

(D) xn = 4 . 2n + 2

(E) xn = 2n – 1

30. Em uma urna, há 2 bolas azuis e 3 vermelhas. Sacaram-

-se sucessivamente, sem reposição, duas bolas dessa
urna. A segunda bola retirada foi de cor azul. A probabili-
dade de a primeira bola retirada também ter sido azul é:

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

31. A equação tem,

no primeiro membro, uma soma de infinitos termos que, a

partir do segundo, mantém uma única regularidade. O
produto das raízes dessa equação é:

(A) –24

(B) –14

(C) 1

(D) 14

(E) 24

seed1805/018-PEB-II-Prof-II-Matemática 10
32. Em um dos Cadernos do Professor da 3a série do Ensino RASCUN H O
Médio da Secretaria da Educação do Estado de São Pau-
lo, sugere-se ao professor o ensino dos números comple-
xos, inclusive associando-os aos movimentos de transla-
ção, de rotação e de ampliação. A questão a seguir é uma
adaptação de um dos problemas apresentados sobre o
tema nesse caderno.
Considere a região do plano complexo, indicada na figu-
ra. Cada ponto da região é a imagem de um complexo e
será objeto de uma transformação.

Após a multiplicação de cada ponto da região por um

número complexo z, a região foi transformada conforme
figura a seguir.

Assim, é correto afirmar:

(A) z = i

(B) z = – i

(C) z = – 1

(D) z = 1 + i

(E) z = 1 – i

11 seed1805/018-PEB-II-Prof-II-Matemática
33. Os gráficos I, II e III, a seguir, representam o preço médio RASCUN H O
P de um grupo de remédios, em diferentes países, em
função do tempo t, ao longo de determinado ano.

É correto afirmar que

(A) em I os preços cresceram a taxa crescente, em II os

preços cresceram a taxas crescentes e, em III, os
preços decresceram a taxas crescentes.

(B) em I os preços cresceram a taxa constante, em II os

preços cresceram a taxas decrescentes e, em III, os
preços decresceram a taxas decrescentes.

(C) em I os preços cresceram a taxa constante, em II os

preços cresceram a taxas crescentes e, em III, os
preços decresceram a taxas decrescentes.

(D) em I os preços cresceram a taxa crescente, em II os

preços cresceram a taxas crescentes e, em III, os
preços decresceram a taxas decrescentes.

(E) em I os preços cresceram a taxa crescente, em II

os preços cresceram a taxa constante e, em III, os
preços decresceram a taxas crescentes.

seed1805/018-PEB-II-Prof-II-Matemática 12
34. Considere um poliedro que tem por vértices os centros RASCUN H O
das faces de um tetraedro regular, e outro poliedro que
tem por vértices os centros das faces de um octaedro
regular. Esses poliedros são, respectivamente:

(A) tetraedro regular, octaedro regular.

(B) hexaedro regular, octaedro regular.

(C) tetraedro regular, hexaedro regular.

(D) octaedro regular, tetraedro regular.

(E) hexaedro regular, tetraedro regular.

35. Analise as seguintes afirmações sobre geometria eucli-

diana:
I. Duas retas distintas e ortogonais a uma terceira são
sempre paralelas entre si.
II. Se dois planos são paralelos a uma reta, então eles
são paralelos entre si.
III. Dois planos α e β são perpendiculares se, e somente
se, um deles contém uma reta perpendicular ao outro.
IV. Não existe prisma que tenha 16 arestas.
V. Uma pirâmide com 18 arestas tem 9 faces.
As únicas duas afirmativas corretas são:

(A) I e II.

(B) I e V.

(C) II e III.

(D) III e IV.

(E) IV e V.

36. A figura a seguir é a representação gráfica de uma função

polinomial do segundo grau.

A ordenada do ponto de máximo dessa função é

(A) 16.

(B) 18.

(C) 20.

(D) 21.

(E) 24.

13 seed1805/018-PEB-II-Prof-II-Matemática
37. Uma seleção de vôlei com 6 jogadores será formada RASCUN H O
considerando-se atletas de apenas duas equipes: P e Q.
Da equipe P, que possui 8 atletas, serão selecionados 4,
enquanto a equipe Q, que possui 10 atletas, cederá 2
para a seleção. Se todos os atletas têm igual potencial de
jogo, o número de seleções diferentes que poderão ser
formadas é

(A) 115.

(B) 720.

(C) 1 260.

(D) 3 150.

(E) 5 040.

38. Foram analisados 200 prontuários de pacientes e obser-

vou-se a variável X, representando o número de vezes
que um mesmo paciente teve febre amarela. Assim, foi
observado que 100 pacientes tiveram febre amarela uma
única vez, 65 tiveram duas vezes e assim por diante. Os
dados estão na tabela a seguir.

X ni
1 100
2 65
3 10
4 25
A média, a mediana e a moda são, respectivamente,
iguais a

(A) 36; 65; 100.

(B) 36; 37,5; 100.

(C) 2,5; 1,5; 2.

(D) 1,8; 1; 1.

(E) 1,8; 1,5; 1.

39. Os autores do volume 2 da coleção “A Matemática do

Ensino Médio” discutem, no capítulo 2, o tema Matemá-
tica Financeira. Nos diversos problemas resolvidos, os
autores consideram que, no fundo, só há um problema
de Matemática Financeira: deslocar quantias no tempo,
como o problema a seguir.
Uma loja oferece duas opções de pagamento:
I. à vista, com 25% de desconto;
II. em duas prestações iguais, sem desconto, sendo a
primeira paga no ato da compra e a segunda um mês
depois.
A taxa dos juros embutidos na venda a prazo é

(A) 10% ao mês.

(B) 25% ao mês.

(C) 50% ao mês.

(D) 100% ao mês.

(E) 125% ao mês.

seed1805/018-PEB-II-Prof-II-Matemática 14
40. No capítulo 5 da obra “Elementos de didática da mate- RASCUN H O
mática”, de Bruno D’Amore, consta uma discussão sobre
o significado de Contrato Didático. Ele discute que essa
ideia pode justificar “comportamentos dos alunos até en-
tão inexplicáveis ou ligados ao desinteresse, à ignorân-
cia, à incapacidade lógica ou à idade imatura”. Para tan-
to, ele cita um dos estudos mais conhecidos, denominado
de “a idade do capitão”, baseado em um problema muito
célebre. D’Amore afirma que os estudos sobre o Contra-
to Didático de diversos pesquisadores motivaram Adda
(1987) a cunhar a expressão “idade do capitão” para

(A) analisar a resposta do aluno a um problema, de

modo a identificar, quando for o caso, seus erros,
classificando-os em “erro de cálculo” e/ou “erro na
identificação da operação a ser utilizada”.

(B) designar a conduta de um aluno que calcula a res-

posta de um problema utilizando uma parte ou a tota-
lidade dos números fornecidos no enunciado, quan-
do esse problema não possui uma solução numérica.

(C) justificar a atitude do aluno em esperar que o pro-

fessor apresente nas provas somente problemas dos
assuntos estudados mais recentemente, porque nas
provas anteriores ele nunca fez questões referentes
aos temas das aulas de um passado mais distante.

(D) explicar a atitude do aluno em usar uma linguagem

muito lacônica e simbólica para justificar a resolução
de um problema, mesmo quando o professor indica
que essa escrita pode ser totalmente livre, pois ele
acredita que o professor espera, de fato, uma lingua-
gem matemática.

(E) explicar a razão de o aluno não ler atentamente um

problema, pois ele crê que a resolução envolve os
mesmos procedimentos utilizados nos últimos pro-
blemas resolvidos pelo professor.

15 seed1805/018-PEB-II-Prof-II-Matemática