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Radiação
A radiação pode atingir o sistema imune de forma inespecífica pela via
mitocondrial, pela ativação da proteína pró-apoptótica BCL-2 ela induz a liberação do
citocromo C da mitocôndria, por sua vez o citocromo C forma um complexo
multiproteico chamado de apoptossomo, feito isso haverá a degradação de diversas
proteínas, rompimento de organelas e consequente morte celular, já que até o DNA das
células apoptóticas é quebrado em diversos fragmentos.
Então, quando os do tipo B são submetidos a repetidas e exaustivas estimulações
antigênicas podem diferenciar-se em plasmócitos de vida curta, levando ao
estabelecimento da tolerância. Todavia, se o antígeno que adentrou o corpo for
completamente eliminado não haverá essa tolerância e é aí que a radiação entra mais
uma vez. Nos tratamentos que induzem a atividade da medula óssea, como baixas doses
de radiação X, irá acelerar o desaparecimento da tolerância.
Corticosteroides
Existem diversas doenças que acometem o corpo e que estão relacionadas ao
sistema imune, muitas delas afetam o intestino, como exemplo a Doença Inflamatória
Intestinal, Doença de Crohn e a colite ulcerativa. Os corticosteroides, são anti-
inflamatórios que atuam na redução da inflamação através do bloqueio na produção e
secreção de citocinas. Eles atuam inibindo o fator de necrose tumoral (TNF), IL-1,
dentre outros mediadores inflamatórios como as prostaglandinas e o óxido nítrico que é
produzido por macrófagos e outras células inflamatórias.
Drogas Citotóxicas
Estas drogas têm a função de inibir a divisão celular pelo bloqueio da síntese e da
atividade dos ácidos nucleicos.
Agentes alquilantes: Estes agentes impedem e bloqueiam a divisão celular ao fazer
ligações cruzadas com as hélices de DNA (bases púricas e pirimídicas) e, portanto, não
têm ação seletiva sobre as células neoplásicas.
Antagonistas do Ácido Fólico: Atua bloqueando a síntese de tetraidrofolato, inibindo,
desta forma, a síntese dos nucleotídeos de timidina e purina. Em resposta a isso, pode
haver supressão na formação de anticorpos. Por induzir apoptose de linfócitos T
ativados, ele também é capaz de diminuir a resposta inflamatória.
2 Imunossupressão seletiva
Inibidores de Calcineurina
Ciclosporina é um polipeptídeo imunossupressor derivado de um fungo. Essa
ciclosporina é um polipeptídeo circular de 11 aminoácidos. A consequência do formato
deste imunossupressor, permite ligar-se simultaneamente a duas proteínas, uma
superfície se liga a um receptor intracelular chamado citofilina, enquanto a outra se liga e
bloqueia o transmissor intracelular calcineurina. Desta forma, a ciclosporina, inibe a
transdução de sinal e bloqueia a produção de IL-2 e IFN-y através dos linfócitos T. O
efeito primário do uso de ciclosporina em um tratamento é o bloqueio das respostas de
Th1, pois ela possui efeitos supressores indiretos em macrófagos, linfócitos B, células
NK, neutrófilos, eosinófilos e mastócitos.
O tacrolimo é um antibiótico macrolídeo que atua como agente bloqueador da
calcineurina de maneira similar a ciclosporina. Ele consegue inibir a produção de
citocinas como: IL-2, IL-3, IL-4, IL-5, IFN-y, TNF-a. Sua potência é superior a
ciclosporina ao inibir respostas sobre linfócitos T e B.
Leflunamida
A leflunamida inibe a síntese de pirimidina, é considerada um agente anti-
inflamatório e pode induzir a produção de linfócitos Treg.
Depleção de linfócitos
Uma forma de reduzir os linfócitos T é através da administração de um antissoro
específico para linfócitos T. O soro antilinfocítico (ALS) elimina as respostas imunes
mediadas por células e deixa a resposta imune humoral relativamente intacta. Entretanto,
sua eficiência varia de acordo com a espécie e causa efeitos adversos severos. Desta
forma, é possível usar anticorpos neutralizantes contra uma citocina ou seu receptor. O
anticorpo anticitocina mais bem-sucedido, empregado em humanos, é direcionado contra
o TNF-α e é utilizado para suprimir a inflamação em artrite reumatoide e doença de
Crohn.
Carboidratos complexos
Os carboidratos complexos têm função importante no revestimento da parede celular
microbiana e isso é visto quando o sistema complemento é ativado e gera complexos
terminais do sistema complemento, eles por sua vez, não conseguem se inserir no
microrganismo devido a essa camada de carboidratos. Em geral os carboidratos
complexos funcionam como adjuvantes e potencializadores de agentes infecciosos.
Drogas Imunoestimuladoras
As moléculas imunoestimuladoras podem expressar componentes da parede celular
bacteriana, como glicopeptidolipídeos e outros padrões moleculares associados a
patógenos (PAMPs) em suas superfícies, facilitando a eliminação do patógeno. Existem
outras moléculas coestimuladoras que aumentam a produção de citocinas e estimulam a
indução de Th1 ou Th2, atuando diretamente em linfócitos T ou B, isso amplia a
proliferação celular e a diferenciação em células de memória. Um exemplo de
imunoestimulante é o Mycobacterium bovis (BCG).
Vitaminas
Os metabólitos da vitamina A, especificamente o ácido retinoico, aumentam a
citotoxicidade e a proliferação de linfócito T, pois estimulam a produção de IL-2. O
ácido retinoico pode inibir a proliferação e a apoptose linfócitos B e aumentar a
apresentação antigênica e a maturação das células dendríticas. Além disso, seus
metabólitos podem modular o balanço entre Th1 e Th2, bem como a diferenciação de
linfócitos Treg e Th17.
Os macrófagos e as células dencríticas necessitam de vitamina D para a produção de
catelicidina, um peptídeo antimicrobiano. O receptor de vitamina D é regulado
positivamente pela IL-15 estimulada pela ativação do receptor de antígeno de linfócitos
T.
A vitamina E e o selênio afetam as respostas imunes e a resistência a doenças em
aves domésticas, suínos e animais de laboratório. A deficiência dessa vitamina, resulta
em imunossupressão e uma reduzida resistência à doença. A vitamina E pode reduzir a
diminuição da função imune associada à idade pela ação direta nos linfócitos T e pela
supressão da produção de prostaglandina E2 por macrófagos.
Citocinas
As principais citocinas (IL-1, IL-2, IL-12, fatores estimuladores de colônia e IFNs)
foram todas testadas em animais in vivo. Porém, a administração de citocinas
purificadas geralmente tem mínimos efeitos nos processos patológicos e foi
acompanhada por efeitos adversos significativos. Em tese, a administração de interferon
deveria inibir a replicação viral, além de estimular algumas funções celulares, como a
atividade neutrofílica. Todavia, altas doses de interferon são muito tóxicas e causam
febre severa, mal-estar e perda de apetite. Pois, os interferons inibem a hematopoiese,
causam trombocitopenia e granulocitopenia, também podem causar toxicidade hepática,
renal e neurológica.
REJEIÇAÕ DE ORGÃOS
Os pontos principais:
1- O que é um transplante?
Saber que a resposta de um segundo transplante é mais rápida do que a primeira.
A rejeição pode ser ou de grupo sanguíneo ou histocompatibilidade (MHC) que inclusive
é a mais comum.
MHC 1 vai ta em todas as células nucleadas e o MHC 2 vai ta nas CAA e epitélio de
artérias e glomérulos renais que são justamente os locais onde tem maior rejeição por
assim dizer.
Ai é bom saber também sobre isso de pai e mãe. Ex: se transplante for entre animais com
mesma carga genetica (idênticos) nao tem rejeição, e se forem de carga genética
diferentes tem rejeição. Se um pai doar para um filho pode porque o filho tem metade dos
genes do pai e metade da mãe. Mas se o filho doar pro pai, vai ter rejeição porque o pai
vai reje…
Se for cronica é de meses e anos e vai ter achao de th1 com o Ifn-y e outras citocinas que
vai aumentar a proliferacao das celulas musculares lisas do vaso, diminuindo o l…
O de pele é mais lento a resposta porque nao tem muito vaso pra irrigar, mas pode
ocorrer por acumulo de neutrofilos com infiltração e ai causa lesao ate a necrose.
O de córnea não tem rejeição porque tem uma barreira caracterizada por pouco MHC 1 e
2 no local, não tem cd e tem moléculas imunossupressoras
O de osso é a troca do osso mesmo e não é tão grave porque não é de tecido mole
O de medula ossea é pra repoir celulas tronco ai tira de um osso longo de um animal e
coloca via intravenosa em oto animal e ai com um tempo os linfocitos e granulocitos ja
tao sendo produzidos de novo
Doença enxerto versus hospedeiro é assim, quando a gente recebe enxerto de outra
pessoa o nosso corpo vai de defender e rejeitar. Mas nesse caso, o sist. Imune do receptor
ta fraco e as celulas que vem juntas do enxerto começa a atacar as celulas do sist. Imune
do receptor ai o cachorro sofre.