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EDUCAÇÃO INFANTIL

ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS FINAIS

FILOSOFIA analisar, discernir e decidir, sobre os fatos, sobre as cegueiras do próprio pensar, tratamento dos diversos objetos de
as ideias, os valores, as concepções, os sobre o fazer, o conviver e estabelecer estudo, proporcionando um campo
A palavra filosofia é de origem
fenômenos e comportamentos, evitando relações, para um entendimento das amplo de reflexões e abordagens sobre
grega e significa amor à sabedoria.
os preconceitos e prejulgamentos. ideias e teorias que constituem nossa aspectos do pensamento e da ação
Ela emerge no momento em que o
visão de mundo, gerando uma cultura (questões éticas, políticas, científicas,
homem começou a refletir sobre o Para desenvolver habilidades e
de sensibilidade pelo bem pensar. religiosas e estéticas, entre outros).
funcionamento da vida e do universo, competências para o pensar filosófico,
Com seu espírito investigativo leva os
buscando uma solução e uma explicação é importante proporcionar aos A inserção do componente estudantes a pensar não somente sobre
para as grandes questões da existência estudantes, situações e vivências que filosofia, na matriz curricular do 6º ao os temas da tradição filosófica, mas
humana. Alguns expoentes dessa nova contribuam em atitudes e capacidade
9º ano, mesmo não sendo obrigatório, também, sobre os objetos de estudo e
dinâmica, inseridos no contexto histórico de atenção, de observação, de
justifica-se pelo seu caráter formativo, problemas presentes nas outras áreas
de sua época, abordaram diversos análise, de curiosidade, de diálogo,
por sua pluralidade e radicalidade no do conhecimento.
temas de análise e reflexão. Quando as de pensar múltiplas possibilidades, de
explicações do senso comum, não deram compartilhar, de flexibilizar diante de
mais conta, desenvolvem-se formas e certezas, de inquietação, de sensibilidade
estratégias de raciocínios, como resposta e compreensão.
e possibilidade de entendimento dos Os estudantes desenvolvem
fenômenos, ou mesmo, explicações que o aprendizado do pensar filosófico
validavam ou não, as crenças cotidianas. envoltos em um texto e contexto
As estratégias de raciocínio, significativos que desafia refletir
são fruto de debates e diálogos sobre quem é este estudante e as
argumentativos para certificar as suas condições de aprendizagem. Esse
condições e possibilidades, bem como, aprendizado se desenvolve de maneira
os pressupostos de pensamento. mais eficaz quando está inserido no
Essas foram se tornando cada vez mundo real, da experiência pessoal
mais exigentes e criteriosas. Em e coletiva. Experiência que provoca
outros termos, o pensar ou a atitude inquietações, diálogos investigativos e
filosófica, implicava uma investigação, leitura de mundo, contribuindo para
seguindo certas regras de coerência do ter atitudes de acolhida, de respeito
pensamento, para que um argumento com a diversidade, de colaboração
ou explicação seja aceita e respeitada e responsabilidade na convivência,
pelos outros. tornando o espaço escolar em uma
comunidade investigativa.
Adentrar no pensar filosófico,
implica superar o senso comum e Dessa forma, os estudantes são
mergulhar em raciocínios que levam a progressivamente convidados a pensar

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COMPETÊNCIAS GERAIS DO COMPONENTE

1. Reconhecer a Filosofia como saber reflexivo, complexo, crítico, radical e dinâmico, construindo e exercitando a capacidade de problematização e de reflexão sobre o seu eu;
2. Desenvolver as disposições naturais das crianças da curiosidade epistemológica, de admiração e criatividade.
3. Analisar as atitudes interpessoais e intrapessoais, para o entendimento dos diversos aspectos da realidade.
4. Desenvolver o pensar filosófico para o entendimento do desenvolvimento científico das ideias e a sua aplicação na vida cotidiana.
5. Ponderar sobre as atitudes sociais e éticas, que retratam em cooperação e respeito, em responsabilidade e independência intelectual.
6. Comparar os diferentes pontos de vista, presentes em textos analíticos e interpretativos, sobre situação ou fatos de natureza histórico-geográfica acerca das instituições sociais, políticas e
econômicas.
7. Desenvolver a capacidade de pensar, o espírito crítico e o gosto pela busca do conhecimento, para o pleno exercício da cidadania em uma sociedade democrática e integradora.
8. Desenvolver a capacidade de construir perguntas e de elaborar argumentos justificados, explorando posições e apresentando contradições de maneira pertinente, articulada e rigorosa.
9. Compreender o desenvolvimento da sociedade como processo de ocupação e de produção de espaços físicos e as relações da vida humana com a paisagem em seus desdobramentos políticos,
culturais, econômicos e humanos.
10. Propor e atuar em projetos, de maneira crítica, participativa e comprometida com a comunidade em que está inserido.

Fonte: Base Nacional Comum Curricular. Dez 2017.

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OS EIXOS QUE SUGERIMOS PARA PLANO DE REFERÊNCIA Busca organizar uma


O COMPONENTE DE FILOSOFIA DAS PRÁTICAS progressividade das competências e
PEDAGÓGICAS habilidades, assegurando e respeitando
a) Mito e Filosofia; d) Filosofia Política; os direitos de aprendizagem das crianças
b) Teoria do Conhecimento; e) Filosofia da Ciência; O Plano de referência das e a sua preparação para o ingresso
práticas pedagógicas é uma estrutura e melhor aproveitamento no Ensino
c) Ética; f) Estética. planejada com a intencionalidade de Fundamental - Anos Iniciais.
amparar o planejamento docente e o
acompanhamento pela coordenação A partir da BNCC, da Proposta
pedagógica. É um desdobramento e uma Educativa, deste plano de referência
organização das competências gerais e das da MCC, e de metodologias variadas, o
habilidades propostas pela Base Nacional professor organiza seu plano de aula.
Comum Curricular para esse nível.

BNCC

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Curricular da
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e
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Plano de aula
de professor

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FILOSOFIA
6º ANO - FILOSOFIA
SABERES - CONTEÚDOS
COMPETÊNCIAS HABILIDADES
PROCEDIMENTAIS CONCEITUAIS ATITUDINAIS
C1. Compreender princípios básicos H1. Entender o conceito filosófico de diálogo, com base no P1. Estimulando o desenvolvimento da capacidade de análise C1. A filosofia socrática e A1. Interação
da argumentação, construindo pensamento do filósofo Sócrates. crítica dos fatos, dos acontecimentos, da realidade como um o diálogo
discursos com argumentos contra todo. A2. Curiosidade
e a favor de uma mesma ideia H2. Analisar as questões levantadas pelos pré-socráticos estabelecendo
vínculos com o conhecimento do mundo moderno. P2. Debatendo a importância e as razões do estudo da A3. Convivência
central.
Filosofia. A4. Escuta
P3. Organizando debate em pequenos grupos. A5. Respeito
A6. Criticidade
A7. Argumentação
C2. Analisar a passagem do H3. Compreender que a utilização dos diversos tipos de inteligências P1. Pesquisando e identificando, nas mídias acessíveis, C1. Pensamento e A1. Interação
conhecimento mítico ao por sujeitos diferentes colabora para a construção de um todo. participando de debates, reflexões, dinâmicas, os diversos Inteligência
pensamento filosófico. tipos de inteligência, bem como, a importância das mesmas. A2. Curiosidade
H4. Discriminar entre: inteligência, raciocínio, pensamento, instrução, C2. Mitos como base para
memória, cultura e/ou erudição. P2. Estabelecendo os pressupostos do ato de leitura de textos o nascimento da Filosofia A3. Convivência
filosóficos tendo em vista as dimensões do pensar. A4. Escuta
A5. Respeito
A6. Criticidade
A7. Argumentação
C3. Desenvolver a atitude H5. Relacionar conceitos filosóficos em diferentes contextos histórico- P1. Refletindo sobre situações cotidianas, de maneira a C1. A atitude filosófica A1. Reflexiva
filosófica, problematizando e sociais. vivenciar a realidade com maior criticidade.
refletindo sobre problemas, C2. Do mito ao logos: os A2. Colaborativa
situações e ideias. H6. Identificar problemas e conceitos filosóficos, problematizando-os P2. Dialogando em pequenos grupos. pré-socráticos
e distinguindo-os de outros tipos de problemas. A3. Participativa
P3. Registrando conceitos consensuados. C3. Os sofistas: entre o
H7. Analisar a formação do Pensamento filosófico. ceticismo e o relativismo
P4. Organizando painel dos mitos mais conhecidos e seus moral
impactos.
C4. Substituir para
“Principais filósofos
do período clássico”. -
retirar o que está entre
parênteses

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7º ANO - FILOSOFIA
SABERES - CONTEÚDOS
COMPETÊNCIAS HABILIDADES
PROCEDIMENTAIS CONCEITUAIS ATITUDINAIS
C1. Comparar e analisar “O mito H1. Compreender que “O mito da caverna” é uma metáfora da P1. Desenvolvendo raciocínios, hipóteses e discussões sobre as C1. Platão: O mito da A1. Observação
da caverna” de Platão e sua relação condição humana perante o mundo, no que diz respeito à importância relações “O mito da caverna”. caverna
com os meios de comunicação da do conhecimento filosófico e à educação como forma de superação A2. Curiosidade
atualidade. da ignorância. P2. Investigando a filosofia de Platão. C2. O contexto histórico
em que vivia Platão e a A3. Convivência
H2. Demonstrar por exemplificação como podemos nos libertar da P3. Dramatizando “O mito da caverna”. formação da consciência A4. Escuta
condição de escuridão que nos aprisiona através da luz da verdade. P4. Registrando aprendizados do estudo do mito. crítica
A5. Respeito
P5. Organizando um painel, para socialização do investigado.
A6. Criticidade
A7. Argumentação
A8. Valorização
C2. Analisar e justificar a influência H3. Reconhecer, compreender e avaliar a importância dos filósofos P1. Pesquisando, debatendo, expondo suas hipóteses a C1. Filósofos Clássicos A1. Interação
dos filósofos clássicos nos dias Clássicos dentro do processo de desenvolvimento do ser humano. contribuição dos filósofos clássicos na história da Filosofia. (principais pensadores da
atuais. Filosofia) A2. Curiosidade
H4. Associar o pensamento dos filósofos com a sociedade em que P2. Problematizando os temas propostos através do processo/
vivemos. método dialético e dialógico. A3. Convivência
A4. Escuta
A5. Respeito
A6. Criticidade
A7. Argumentação
C3. Avaliar conexões entre a H5. Analisar e comparar as visões, sobre o conceito de ética e estética, P1. Articular as discussões sobre ética e padrões C1. Ética: Critérios Éticos A1. Postura ética
Reflexão Ética e Estética e seus defendidas por diferentes filósofos. contemporâneos de estética.
fundamentos ideológicos. C2. A influência da mídia A2. Curiosidade
H6. Avaliar os critérios da ética são aqueles usados nas relações de P2. Ilustrando os desafios éticos a partir de situações no corpo
convivência. atuais, evidenciadas na mídia, no cotidiano, na escola, nas A3. Convivência
comunidades, a nível individual e coletivo. C3. Diferenciando
H7. Avaliar que a ética está ligada à Filosofia, visando respeito frente às essência e aparência A4. Escuta
condições essenciais exigidas no convívio social. P3. Discutindo sobre gosto e sensibilidade. A5. Respeito
H8. Explicitar os conceitos e os padrões atuais de beleza. P4. Explorando as informações contidas na imagem, como a A6. Criticidade
fisionomia, as vestimentas, o cenário, dentre outros aspectos,
que podem enriquecer a aula e ajudam na compreensão da A7. Argumentação
vida e obra do filósofo.

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8º ANO - FILOSOFIA
SABERES - CONTEÚDOS
COMPETÊNCIAS HABILIDADES
PROCEDIMENTAIS CONCEITUAIS ATITUDINAIS
C1. Compreender a noção H1. Associar os atos de conhecer e pensar. P1. Conhecendo os ‘outros’ colegas de sala. C1. O que é conhecer A1. Convivência
filosófica do ‘eu’ que se revela e
cria uma identidade através da H2. Descrever e caracterizar os diversos tipos de conhecimento P2. Observando, descobrindo e refletindo sobre o impacto que C2. Maquiavel: Relações A2. Valorização
percepção que o ‘outro’ tem de humano (senso comum, mito, teologia, filosofia, ciência, tecnologia, você exerce no outro. de poder
artes). A3. Argumentação
si e como implica na experiência P3. Estudando fenômenos relacionados à imagem que fazemos C3. Existencialismo e
como veículo de descoberta H3. Conceituar o contexto histórico de Maquiavel e sua teoria política. de nós e do outro, como estabelecemos a convivência em sala sentido da vida A4. Respeito
constante sobre a subjetividade de aula: com os colegas, quais os seus efeitos, como são feitas
de cada ser humano. Como as escolhas no dia a dia, existe liberdade, e respeito à opinião C4. O senso moral e
também em liberdade, escolha e do outro, etc. a consciência moral:
responsabilidade. marginalização e
alienação
C2. Analisar a comunicação como H4. Definir linguagem, comunicação e pensamento, relacionando P1. Utilizando diferentes linguagens para atender a diferentes C1. Comunicação A1. Interação
meio de expressão e persuasão na sinais, signos e comunicação. intenções e situações de comunicação. e sua influência
interação humana. sobre a sociedade A2. Curiosidade
H5. Reconhecer as diferentes formas de comunicação. P2. Dialogando sobre a função da linguagem. contemporânea A3. Convivência
H6. Reconhecer e entender os tipos e diferentes formas e papéis da P3. Organizando um painel sobre a temática em foco.
comunicação presentes em nossa vida. A4. Escuta
A5. Valorização
A6. Criticidade
A7. Argumentação
C3. Ponderar criticamente H7. Analisar criticamente propagandas e programas de televisão, P1. Analisando individual e em grupo os diversos meios e C1. Os meios de A1. Discernimento
sobre diferentes argumentos, construindo argumentos acerca de suas conclusões. comunicação. comunicação e as diversas
distinguindo elementos que levam manifestações culturais A2. Interação
a convencimentos falaciosos, H8. Identificar os conteúdos ideológicos transmitidos pelos meios de P2. Dialogando de forma argumentativa.
comunicação. A3. Curiosidade
de outros que levam a análises P3. Investigando sobre a falácia dos discursos.
racionais (a partir de notícias da H8. Reconhecer a necessidade da convivência respeitosa com o A4. Convivência
mídia, declarações de pessoas em diferente e com as diferenças. P4. Organizando um painel sobre notícias e suas falácias
jornais, romances, filmes, textos argumentativas. A5. Respeito
etc). H9. Compreender a importância dos Direitos Humanos para o A6. Criticidade
desenvolvimento da vida pessoal e coletiva. P5. Analisando os direitos humanos.
P6. Organizando um mural dos direitos humanos. A7. Argumentação

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9º ANO - FILOSOFIA
SABERES - CONTEÚDOS
COMPETÊNCIAS HABILIDADES
PROCEDIMENTAIS CONCEITUAIS ATITUDINAIS
C1. Discutir questões envolvidas na H1. Relacionar as reflexões, as situações do cotidiano, sintetizando as P1. Debatendo sobre as diferentes percepções de verdade a C1. Verdade e diferentes A1. Reflexiva
construção da biografia pessoal: contribuições da Filosofia para o desenvolvimento pessoal e articular partir de situações-problemas. pontos de vista
cultura, beleza, ética, compromisso, as considerações ao conteúdo de um texto filosófico sobre a temática. A2. Sensibilização
valorização da diversidade, P2. Realizando pesquisas. C2. Conhecimento e
H2. Justificar se a mesma noção de verdade é necessária para todas verdade A3. Convivência
abertura para as diferenças, P3. Participando de painéis e debates.
desafios e perspectivas. as ciências e, também, para a vida cotidiana, discutindo questões dela A4. Escuta
emergentes. P4. Confrontando diferentes pontos de vista.
A5. Respeito
P5. Produzindo textos articulando conceitos filosóficos com a
experiência cotidiana. A6. Criticidade
A7. Argumentação
C2. Participar, pessoal e H3. Analisar as transformações de paradigmas sexuais e afetivos em P1. Pesquisando sobre a relação construída em nossa C1. Diversidade sexual na A1. Convivência
coletivamente, do debate público nossa sociedade. sociedade sobre sexo - gênero - orientação sexual. escola: um caminho para
de forma consciente e qualificada, combater a homofobia A2. Valorização
respeitando diferentes posições, H4. Inferir como o conceito de ideologia e alienação se processam no P2. Construindo, lendo e interpretando textos de cunho
âmbito social e individual. filosófico e ou científico afim de propor projetos de mediação. C2. Ideologia e alienação A3. Acolhimento
com vistas a possibilitar escolhas
alinhadas ao exercício da cidadania H5. Analisar as ideologias e compreender o processo de alienação do P3. Investigando o significado de alienação. C3. O amor e a filosofia
e ao seu projeto de vida, com ser humano.
liberdade, autonomia, consciência P4. Analisando mídias e jornais, mostrando possíveis indícios C4. Liberdade e
crítica e responsabilidade. de manipulação da informação. responsabilidade
C3. Compreender interpretações H6. Diferenciar âmbitos e formas da ação humana. P1. Debatendo sobre a construção histórica da adolescência, C1. A adolescência e as A1. Observação
que o ser humano formulou de suas gerações e os aspectos que englobam esta fase do perspectivas de vida
si, reconhecendo-se como sujeito H7. Reconhecer as transformações biológicas, psicológicas e desenvolvimento. A2. Respeito
em constante desenvolvimento existenciais presentes na adolescência.
P2. Investigando sobre as mudanças que ocorrem na A3. Escuta
integral. H8. Perceber-se como sujeito autônomo, dotado de potencialidades, adolescência.
habilidades e essência própria.
P3. Fazendo registros e forma de texto sobre a adolescência.

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ÁREA DE CIÊNCIAS UNIDADES TEMÁTICAS DO COMPONENTE CURRICULAR


DA NATUREZA O componente Ciências da BNCC foi dividido em três unidades temáticas comuns ao longo do Ensino Fundamental, em uma
progressão das habilidades

Aspectos Gerais
Contempla o estudo de materiais e suas transformações, fontes e tipos de energia utilizados na vida
Matéria e
em geral, na perspectiva de construir conhecimento sobre a natureza da matéria e os diferentes usos
Nos anos finais do Ensino Energia
da energia.
Fundamental, a exploração das
vivências, saberes, interesses e
curiosidades dos alunos sobre
o mundo natural e material Propõe o estudo de questões relacionadas aos seres vivos (incluindo os seres humanos), suas
continua sendo fundamental. características e necessidades, e a vida como fenômeno natural e social, os elementos essenciais à
Vida e Evolução
Contudo, ao longo desse percurso, sua manutenção e à compreensão dos processos evolutivos que geram a diversidade de formas de
percebem-se uma ampliação vida no planeta
progressiva da capacidade de
abstração e da autonomia de
ação e de pensamento, em Busca-se a compreensão de características da Terra, do Sol, da Lua e de outros corpos celestes-
especial nos últimos anos, e o suas dimensões, composição, localizações, movimentos e forças que atuam entre eles. Ampliam-se
aumento do interesse dos alunos experiências de observação do céu, do planeta Terra, particularmente das zonas habitadas pelo ser
pela vida social e pela busca de humano e demais seres vivos, bem como de observação dos principais fenômenos celestes. Além
uma identidade própria. Essas Terra e Universo
disso, ao salientar que a construção dos conhecimentos sobre a Terra e o céu se deu de diferentes
características possibilitam formas em distintas culturas ao longo da história da humanidade, explora-se a riqueza envolvida
a eles, em sua formação nesses conhecimentos, o que permite, entre outras coisas, maior valorização de outras formas de
científica, explorar aspectos mais conceber o mundo, como os conhecimentos próprios dos povos indígenas originários
complexos das relações consigo
mesmos, com os outros, com a
natureza, com as tecnologias e Fonte: Base Nacional Comum Curricular. Dez 2017.
com o ambiente; ter consciência
dos valores éticos e políticos
envolvidos nessas relações; e,
cada vez mais, atuar socialmente
com respeito, responsabilidade,
solidariedade, cooperação e
repúdio à discriminação.

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ÁREA DO ENSINO RELIGIOSO


Aspectos Gerais

Apesar do avanço tecnológico, do progresso das ciências, da secularização do viver cotidiano, do enraizamento dos valores do consumismo nas sociedades atuais, a dimensão religiosa não foi embora. O sagrado
permanece rico e sólido no contexto pós-moderno. Pois o universo religioso sempre é sensível, matizado e pleno de sentidos, assumindo para cada sujeito peculiar papel na vida. Qualquer religião lida com os matizes
de revelações, ordenações e alianças com o Eterno, o absoluto, o transcendente e, por isso, a liberdade de crença é assunto do foro íntimo do indivíduo e da comunidade. É questão de consciência, fé livremente
escolhida e aceita nos seus princípios e decorrências.
A Constituição Federal de 1988 (artigo 210) e a LDB nº 9.394/1996 (artigo 33, alterado pela Lei nº 9.475/1997) estabeleceram os princípios e os fundamentos que devem alicerçar epistemologias e pedagogias do Ensino
Religioso, cuja função educacional, enquanto parte integrante da formação básica do cidadão, é assegurar o respeito à diversidade cultural religiosa, sem proselitismos. Mais tarde, a Resolução CNE/CEB nº 04/2010 e
a Resolução CNE/CEB nº 07/2010 reconheceram o Ensino Religioso como uma das cinco áreas de conhecimento do Ensino Fundamental de 09 (nove) anos.
Considerando os marcos normativos e, em conformidade com as competências gerais estabelecidas no âmbito da BNCC e a Resolução CNE/CP 02/2017, o Ensino Religioso deve atender os seguintes objetivos:
a. Conhecer os aspectos estruturantes das diferentes tradições/movimentos religiosos e filosofias de vida, a partir de pressupostos científicos, filosóficos, estéticos e éticos;
b. Compreender, valorizar e respeitar as manifestações religiosas e filosofias de vida, suas experiências e saberes, em diferentes tempos, espaços e territórios;
c. Reconhecer e cuidar de si, do outro, da coletividade e da natureza, enquanto expressão de valor da vida;
d. Conviver com a diversidade de identidades, crenças, pensamentos, convicções, modos de ser e viver;
e. Analisar as relações entre as tradições religiosas e os campos da cultura, da política, da economia, da saúde, da ciência, da tecnologia e do meio ambiente;
f. Debater, problematizar e posicionar-se frente aos discursos e práticas de intolerância, discriminação e violência de cunho religioso, de modo que se assegure assim os direitos humanos no constante exercício da
cidadania e da cultura de paz.
O Ensino Religioso possibilita a análise dos elementos básicos que compõem o fenômeno religioso e a religiosidade, a partir das experiências religiosas percebidas no contexto dos educandos. O conhecimento das
tradições religiosas diversas, contribui para uma cultura de respeito, tolerância, alteridade, solidariedade e amor ao próximo, etc. Para isto, faz-se necessário compreender o fenômeno religioso como uma forma
representativa da relação do ser humano com o Transcendente no processo de construção cultural e histórica.
Conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Religioso (PCNER, 1997), a escola é lugar de construção de saberes e socialização dos conhecimentos historicamente produzidos e conservados no interior de
diferentes tradições culturais e considerados patrimônio da humanidade. Como elemento importante e imprescindível desse patrimônio, o conhecimento religioso deve estar disponível a todos que a ele queiram ter
acesso.
A base cristã, sob a qual se alicerçam a religiosidade e a cultura em sua grande maioria das pessoas e grupos da sociedade brasileira, e o fato de a Rede La Salle ser uma Instituição Confessional Católica, justifica,
no momento, a apresentação de uma identidade do Ensino Religioso em perspectiva cristã, mas, simultaneamente aberta ao diálogo, com outras formas de expressão da religiosidade, no referente às questões
fundamentais da existência humana. E como aprendentes, descobrimos ou redescobrimos, juntos, elementos eficazes para o exercício da cidadania e no aprender a conviver com a diversidade.
Para isto, as instituições Lassalistas desenvolvem de maneira plena os valores cristãos, pois temos em Jesus Cristo o motivo de ser e nosso protótipo de referência humana e religiosa.
O conhecimento religioso, objeto da área de Ensino Religioso, é resultado das vivências vinculadas ao sagrado e analisadas no âmbito das diferentes áreas do conhecimento científico das Ciências Humanas e Sociais,
mais precisamente da(s) Ciência(s) da(s) Religião(es). Essas Ciências investigam a manifestação dos fenômenos religiosos em diferentes culturas e sociedades enquanto um dos bens simbólicos resultantes da busca
humana por respostas aos enigmas do mundo, da vida e da morte.

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De modo singular, complexo e diverso, esses fenômenos alicerçaram distintos sentidos e significados de vida e diversas ideias de divindade(s), em torno dos quais se organizaram cosmovisões, linguagens, saberes,
crenças, mitologias, narrativas, textos, símbolos, ritos, doutrinas, tradições, movimentos, práticas e princípios éticos e morais. Os fenômenos religiosos em suas múltiplas manifestações são parte integrante do substrato
cultural da humanidade.
Cabe a área e ao componente de Ensino Religioso tratar os conhecimentos religiosos a partir de pressupostos éticos e científicos, sem privilégio de nenhuma crença ou convicção. Isso implica abordar esses conhecimentos
com base nas diversas culturas e tradições religiosas, sem desconsiderar a existência de filosofias seculares de vida.
No Ensino Fundamental, o Ensino Religioso adota a pesquisa e o diálogo como princípios mediadores e articuladores dos processos de observação, identificação, análise, apropriação e ressignificação de saberes, visando
o desenvolvimento de competências específicas. Dessa maneira, busca problematizar representações sociais preconceituosas sobre o outro, com o intuito de combater a intolerância, a discriminação e a exclusão.
Por isso, a interculturalidade e a ética da alteridade constituem fundamentos teóricos e pedagógicos do Ensino Religioso, porque favorecem o reconhecimento e respeito às histórias, memórias, crenças, convicções e
valores de diferentes culturas, tradições religiosas e filosofias de vida.
O Ensino Religioso busca construir, por meio do estudo dos conhecimentos religiosos e das filosofias de vida, atitudes de reconhecimento e respeito às alteridades. Trata-se de um espaço de aprendizagens, experiências
pedagógicas, intercâmbios e diálogos permanentes, que visam o acolhimento das identidades culturais, religiosas ou não, na perspectiva da interculturalidade, direitos humanos e cultura da paz.
Tais finalidades se articulam aos elementos da formação integral dos estudantes, na medida em que fomentam a aprendizagem da convivência democrática e cidadã, princípio básico à vida em sociedade.
Considerando esses pressupostos, e em articulação com as competências gerais da BNCC, a área de Ensino Religioso e, por consequência, o componente curricular de Ensino Religioso, devem garantir aos alunos o
desenvolvimento de competências específicas.
Cabe ao Ensino Religioso promover situações de ensino e de aprendizagem que possibilitem ao estudante a percepção de sua dimensão religiosa, inspirando uma visão cristã, mediante o respeito às diferenças, o
diálogo, a fraternidade, a inclusão, o auxílio ao necessitado, entre outros valores e atitudes.

Competências Específicas do Ensino Religioso

1. Conhecer os aspectos estruturantes das diferentes tradições/movimentos religiosos e filosofias de vida, a partir de pressupostos científicos, filosóficos, estéticos e éticos.
2. Compreender, valorizar e respeitar as manifestações religiosas e filosofias de vida, suas experiências e saberes, em diferentes tempos, espaços e territórios.
3. Reconhecer e cuidar de si, do outro, da coletividade e da natureza, enquanto expressão de valor da vida.
4. Conviver com a diversidade de crenças, pensamentos, convicções, modos de ser e viver.
5. Analisar as relações entre as tradições religiosas e os campos da cultura, da política, da economia, da saúde, da ciência, da tecnologia e do meio ambiente.
6. Debater, problematizar e posicionar-se frente aos discursos e práticas de intolerância, discriminação e violência de cunho religioso, de modo a assegurar os direitos humanos no constante exercício da
cidadania e da cultura de paz.

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UNIDADES TEMÁTICAS ENSINO RELIGIOSO A BNCC, nos apresenta que o “ser O espaço escolar deve proporcionar
O Ensino Religioso está divido em três unidades temáticas: humano se constrói a partir de um conjunto a todo aprendiz a oportunidade de refletir
de relações tecidas em determinado sobre as questões fundamentais da
contexto histórico-social, em um movimento existência humana, interpenetrando teoria
ininterrupto de apropriação e produção e prática. É bom lembrar que o homem
Esta temática será abordada ao longo de todo o Ensino
cultural. Nesse processo, o sujeito se constitui visa alcançar seu estado de realização
Fundamental, especialmente nos anos iniciais. Nessa
enquanto ser de imanência (dimensão integral, buscando sempre paz de espírito
unidade pretende-se que os estudantes reconheçam,
concreta, biológica) e de transcendência e segurança. É nesse aspecto que a religião
Identidades e valorizem e acolham o caráter singular e diverso do ser
(dimensão subjetiva, simbólica) ”. desempenha sua função social, uma vez
alteridades humano, por meio da identificação e do respeito às
que o objeto de estudo é o transcendental.
semelhanças e diferenças entre o eu (subjetividade) e Essas duas dimensões possibilitam
os outros (alteridades), da compreensão dos símbolos e que os humanos se relacionem entre si, A dimensão da transcendência é
significados e da relação entre imanência e transcendência. com a natureza e com a(s) divindade(s), matriz dos fenômenos e das experiências
percebendo-se como iguais e diferentes. religiosas, uma vez que, em face da finitude,
A percepção das diferenças (alteridades) os sujeitos e as coletividades sentiram-se
possibilita a distinção entre o “eu” e o desafiados a atribuir sentidos e significados
Esta temática pretende proporcionar o conhecimento, “outro”, “nós” e “eles”, cujas relações à vida e à morte. Na busca de respostas, o
a valorização e o respeito às distintas experiências e dialógicas são mediadas por referenciais ser humano conferiu valor de sacralidade a
Manifestações
manifestações religiosas, e a compreensão das relações simbólicos (representações, saberes, objetos, coisas, pessoas, forças da natureza
Religiosas
estabelecidas entre as lideranças e denominações religiosas crenças, convicções, valores) necessários ou seres sobrenaturais, transcendendo a
e as distintas esferas sociais. à construção das identidades. realidade concreta.
Tais elementos embasam a Essa dimensão transcendental é
unidade temática Identidades e mediada por linguagens específicas,
Nesta temática são tratados aspectos estruturantes das alteridades, a ser abordada ao longo tais como o símbolo, o mito e o rito. No
Crenças de todo o Ensino Fundamental, mas símbolo, encontram-se dois sentidos
diferentes tradições/movimentos religiosos e filosofias de
religiosas e especialmente nos anos iniciais. Nessa distintos e complementares. Por
vida, particularmente sobre mitos, ideia(s) de divindade(s),
filosofias de unidade pretende-se que os estudantes exemplo, objetivamente uma flor é
crenças e doutrinas religiosas, tradições orais e escritas,
vida reconheçam, valorizem e acolham apenas uma flor. No entanto, é possível
ideias de imortalidade, princípios e valores éticos.
o caráter singular e diverso do ser reconhecer nela outro significado: a
humano, por meio da identificação e do flor pode despertar emoções e trazer
Fonte: Base Nacional Comum Curricular. Dez 2017.
respeito às semelhanças e diferenças lembranças. Assim, o símbolo é um
entre o eu (subjetividade) e os outros elemento cotidiano ressignificado para
(alteridades), da compreensão dos representar algo além de seu sentido
símbolos e significados e da relação primeiro. Sua função é fazer a mediação
entre imanência e transcendência. com outra realidade e, por isso, é uma

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ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS FINAIS

das linguagens básicas da experiência função pública, e seus atos e orientações


religiosa. podem repercutir sobre outras esferas
sociais, tais como economia, política,
Tal experiência é uma construção
cultura, educação, saúde e meio ambiente.
subjetiva alimentada por diferentes práticas
espirituais ou ritualísticas, que incluem Esse conjunto de elementos
a realização de cerimônias, celebrações, (símbolos, ritos, espaços, territórios e
orações, festividades, peregrinações, lideranças) integra a unidade temática
entre outras. Enquanto linguagem gestual, Manifestações religiosas, em que se
os ritos narram, encenam, repetem e pretende proporcionar o conhecimento,
representam histórias e acontecimentos a valorização e o respeito às distintas
religiosos. Desta forma, se o símbolo é uma experiências e manifestações religiosas, e
coisa que significa outra, o rito é um gesto a compreensão das relações estabelecidas
que também aponta para outra realidade. entre as lideranças e denominações
religiosas e as distintas esferas sociais.
Os rituais religiosos são geralmente
realizados coletivamente em espaços e Na unidade temática Crenças
territórios sagrados (montanhas, mares, religiosas e filosofias de vida, são tratados
rios, florestas, templos, santuários, aspectos estruturantes das diferentes
caminhos, entre outros), que se distinguem tradições/movimentos religiosos e filosofias concreta) e transcendência (o caráter como um conjunto de ideias, conceitos
dos demais por seu caráter simbólico. de vida, particularmente sobre mitos, simbólico dos eventos). Ao relatar e representações estruturantes de
Esses espaços constituem-se em lócus ideia(s) de divindade(s), crenças e doutrinas um acontecimento, o mito situa-se determinada tradição religiosa. As crenças
de apropriação simbólico-cultural, onde religiosas, tradições orais e escritas, ideias em um determinado tempo e lugar e, fornecem respostas teológicas aos enigmas
os diferentes sujeitos se relacionam, de imortalidade, princípios e valores éticos. frequentemente, apresenta-se como uma da vida e da morte, que se manifestam nas
constroem, desenvolvem e vivenciam suas história verdadeira, repleta de elementos práticas rituais e sociais sob a forma de
Os mitos são outro elemento
identidades religiosas. imaginários. orientações, leis e costumes.
estruturante das tradições religiosas. Eles
Nos territórios sagrados representam a tentativa de explicar como e No enredo mítico, a criação é Esse conjunto de elementos
frequentemente atuam pessoas incumbidas por que a vida, a natureza e o cosmos foram uma obra de divindades, seres, entes ou originam narrativas religiosas que, de
da prestação de serviços religiosos. criados. Apresentam histórias dos deuses energias que transcendem a materialidade modo mais ou menos organizado, são
Sacerdotes, líderes, funcionários, guias ou ou heróis divinos, relatando, por meio do mundo. São representados de diversas preservadas e passadas de geração em
especialistas, entre outras designações, de uma linguagem rica em simbolismo, maneiras, sob distintos nomes, formas, geração pela oralidade. Desse modo, ao
desempenham funções específicas: difusão acontecimentos nos quais as divindades faces e sentidos, segundo cada grupo social longo do tempo, cosmovisões, crenças,
das crenças e doutrinas, organização dos agem ou se manifestam. ou tradição religiosa. ideia(s) de divindade(s), histórias,
ritos, interpretação de textos e narrativas, narrativas e mitos sagrados constituíram
O mito é um texto que estabelece O mito, o rito, o símbolo e as
transmissão de práticas, princípios e valores tradições específicas, inicialmente orais.
uma relação entre imanência (existência divindades alicerçam as crenças, entendidas
etc. Portanto, os líderes exercem uma Em algumas culturas, o conteúdo dessa

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tradição foi registrado sob a forma de balizadores de comportamento, tanto nos PLANO DE REFERÊNCIA Busca organizar uma
textos escritos. ritos como na vida social. DAS PRÁTICAS progressividade das competências e
PEDAGÓGICAS habilidades, assegurando e respeitando
No processo de sistematização e Também as filosofias de vida se
os direitos de aprendizagem das crianças
transmissão dos textos sagrados, sejam ancoram em princípios cujas fontes O Plano de referência das e a sua preparação para o ingresso
eles orais, sejam eles escritos, certos não advêm do universo religioso. práticas pedagógicas é uma estrutura e melhor aproveitamento no Ensino
grupos sociais acabaram por definir Pessoas sem religião adotam princípios planejada com a intencionalidade de Fundamental - Anos Iniciais.
um conjunto de princípios e valores éticos e morais cuja origem decorre amparar o planejamento docente e o
que configuraram doutrinas religiosas. de fundamentos racionais, filosóficos, acompanhamento pela coordenação A partir da BNCC, da Proposta
Estas reúnem afirmações, dogmas e científicos, entre outros. Esses pedagógica. É um desdobramento e uma Educativa, deste plano de referência
verdades que procuram atribuir sentidos princípios, geralmente, coincidem com o organização das competências gerais e das da MCC, e de metodologias variadas, o
e finalidades à existência, bem como conjunto de valores seculares de mundo habilidades propostas pela Base Nacional professor organiza seu plano de aula.
orientar as formas de relacionamento e de bem, tais como: o respeito à vida Comum Curricular para esse nível.
com a(s) divindade(s) e com a natureza. e à dignidade humana, o tratamento
igualitário das pessoas, a liberdade de
As doutrinas constituem a base
consciência, crença e convicções, e os
do sistema religioso, sendo transmitidas
direitos individuais e coletivos.
e ensinadas aos seus adeptos de
maneira sistemática, com o intuito de
assegurar uma compreensão mais ou BNCC
menos unitária e homogênea de seus
conteúdos.
osta Educa
No conjunto das crenças e Prop tiv
a
doutrinas religiosas encontram-se
ideias de imortalidade (ancestralidade,
reencarnação, ressurreição, transmigração, Curricular da
riz Re
entre outras), que são norteadoras do at d
sentido da vida dos seus seguidores. M

e
Essas informações oferecem aos sujeitos
E
referenciais tanto para a vida terrena PP da scola
quanto para o pós-morte, cuja finalidade P
é direcionar condutas individuais e sociais,
por meio de códigos éticos e morais. Tais
códigos, em geral, definem o que é certo Plano de aula
ou errado, permitido ou proibido. Esses de professor
princípios éticos e morais atuam como

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ENSINO RELIGIOSO
6º ANO - RELIGIÃO
SABERES - CONTEÚDOS
COMPETÊNCIAS HABILIDADES
PROCEDIMENTAIS CONCEITUAIS ATITUDINAIS
C1. Compreender a importância da H1. Reconhecer os tempos litúrgicos como oportunidades para a P1. Levantando e sistematizando informações, presentes no C1. A Quaresma como A1. Solidariedade
defesa da Dignidade da Vida em reflexão e aprimoramento da caminhada de fé em diferentes culturas. texto-base e em cartazes, vídeos, músicas, orações, sobre a tempo litúrgico de
todas as situações, na abordagem Campanha da Fraternidade. conversão e de mudança A2. Compaixão
da Campanha da Fraternidade em H2. Definir a Quaresma na sua dimensão de conversão para uma vida de vida
solidária e comprometida com a justiça. P2. Observando o desenvolvimento de raciocínios, hipóteses A3. Crítica
espírito pascal.
e discussões sobre as implicações ético-morais decorrentes da C2. A Campanha A4. Curiosidade
H3. Definir a Campanha da Fraternidade a partir dos compromissos campanha da Fraternidade. da Fraternidade e a
quaresmais. espiritualidade quaresmal
P3. Descrevendo, em forma oral ou escrita, de ações práticas
H4. Identificar os objetivos da Campanha da Fraternidade. decorrentes da vivência da Campanha da Fraternidade. C3. A Campanha
H5. Descrever o tema, lema e objetivos da Campanha da Fraternidade. da Fraternidade e o
P4. Utilizando conceitos religiosos para explicar sobre as compromisso com a
H6. Relacionar o tema da Campanha da Fraternidade à espiritualidade dimensões ético-morais decorrentes da Campanha da dignidade da vida
da Quaresma. Fraternidade.
C4. A temática atual
H7. Relacionar o tema da Campanha da Fraternidade aos grandes P5. Elaborando fichamentos, quadros explicativos, sumários da Campanha da
desafios sociais e éticos vivenciados pela sociedade brasileira. e outros textos tendo em vista os diferentes materiais Fraternidade
(texto-base e em cartazes, vídeos, músicas, orações) sobre a
H8. Desenvolver posturas de respeito, tolerância e fraternidade em Campanha da Fraternidade. C5. O verdadeiro sentido
relação aos sofrimentos humanos. de fraternidade.
P6. Apresentando resultados das pesquisas sobre a Campanha
H9. Reconhecer na história de povos primitivos, judaico e cristão, da Fraternidade e a Quaresma utilizando recursos textuais C6. A história de
diferentes formas de vivenciar o período pascal e quaresma. variados (gráficos, tabelas, linhas do tempo). Campanha da
Fraternidade
P7. Desenvolvendo argumentos hipotéticos, em debates e
discussões, sobre as implicações ético-morais decorrentes
Campanha da Fraternidade.
P8. Vivenciando a quaresma e o período pascal através de
celebrações significativas.
C2. Construir argumentos sobre a H10. Definir os valores que contribuem para o fortalecimento das P1. Levantando e sistematizando informações, presentes em C1. Os Valores éticos A1. Participativa
necessidade do desenvolvimento relações de convivência. diversos registros verbais e não verbais, sobre as implicações numa dimensão de fé:
dos valores humanos, numa ético-morais decorrentes das práticas de convivência humana. amizade, cooperação, A2. Respeito
abordagem reflexiva e propositiva. H11. Exemplificar práticas de amizade, cooperação, respeito, partilha respeito
e atitudes solidárias que estão ou podem estar presentes em nossa P2. Observando o desenvolvimento de raciocínios, hipóteses e A3. Envolvimento
sociedade. discussões sobre as implicações ético-morais decorrentes das C2. As Tradições religiosas A4. Solidária
práticas de convivência humana. e o desenvolvimento de
H12. Relacionar a vivência dos valores humanos à construção de valores humanos A3. Empatia
ambiente social democrático e plural. P3. Descrevendo, em forma oral ou escrita, as implicações
ético-morais decorrentes das práticas de convivência humana. C3. Conviver com outros
H13. Discutir a importância da vivência coletiva dos valores humanos
para a melhoria coletiva da qualidade de vida. C4. As regras de
convivência

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H14. Relacionar as diferentes práticas das tradições religiosas ao P4. Utilizando conceitos filosóficos para explicar sobre C5. A cooperação e a vida
desenvolvimento dos valores humanos. as implicações ético-morais decorrentes das práticas de em grupo
convivência humana.
P5. Elaborando fichamentos, quadros explicativos, sumários e
outros materiais sobre as implicações ético-morais decorrentes
das práticas de convivência humana.
P6. Apresentando resultados das pesquisas sobre as
implicações ético-morais decorrentes das práticas de
convivência humana, utilizando recursos textuais variados
(gráficos, tabelas, linhas do tempo).
P7. Desenvolvendo argumentos hipotéticos, em debates e
discussões, sobre as implicações ético-morais decorrentes das
práticas de convivência humana.
C3. Descrever analiticamente H15. Reconhecer o ser humano como um ser capaz de estabelecer P1. Levantando e sistematizando informações, presentes em C1. As principais A1. Curiosidade
diferentes tradições e práticas conexões religiosas. diversos registros verbais e não verbais, sobre as implicações características do ser
religiosas na perspectiva da ético-religiosas decorrentes das interações humanas. religioso A2. Diálogo
valorização da vida e de respeito às H16. Reconhecer o papel da tradição escrita na preservação de
memórias, acontecimentos e ensinamentos religiosos. P2. Observando o desenvolvimento de raciocínios, hipóteses C2. A religiosidade e as A3. Escuta
diferenças.
e discussões sobre as implicações ético-religiosas decorrentes maneiras de encontro A4. Respeito
H17. Relacionar a importância das práticas de religiosidade ao das interações humanas, a partir de informações coletadas. com a transcendência
desenvolvimento da personalidade do indivíduo. A5. Criticidade
P3. Descrevendo, em forma oral ou escrita, sobre as implicações C3. As práticas de
H18. Definir o fenômeno religioso como construção cultural ético-religiosas decorrentes das interações humanas. espiritualidade e o
historicamente contextualizada. cuidado com o próximo
P4. Utilizando de conceitos filosóficos para explicar sobre
H19. Identificar diferentes práticas religiosas tendo em vista suas as implicações ético-religiosas decorrentes das interações C4. As tradições religiosas
características. humanas. como formas de ler e
H20. Relacionar as doutrinas religiosas a suas formas de entender a interpretar o mundo
P5. Elaborando fichamentos, quadros explicativos, sumários divino/sagrado
vida e o desenvolvimento dos seres humanos. e outros materiais sobre as implicações ético-religiosas
H21. Definir “tradição religiosa” tendo em vista seus elementos decorrentes das interações humanas. C5. As origens das
constitutivos: doutrina, liturgia, estrutura organizacional. religiões e a sede de
P6. Apresentando resultados das pesquisas sobre as conhecimento
H22. Relacionar as origens das tradições religiões à busca humana implicações ético-religiosas decorrentes das interações
pelo conhecimento. humanas, utilizando recursos textuais variados (gráficos,
tabelas, linhas do tempo).
P7. Desenvolvendo argumentos hipotéticos, em debates e
discussões, sobre as implicações ético-religiosas decorrentes
das interações humanas.
C4. Descrever analiticamente as H23. Definir diversidade religiosa, tendo em vista as inúmeras religiões P1. Levantando e sistematizando informações, presentes em C1. Os conceitos de A1. Respeito
distintas práticas de encontro e presentes no Brasil e no mundo. diversos registros verbais e não verbais, sobre as implicações religiões politeístas/
conhecimento mútuo entre as ético-morais decorrentes das práticas de encontro e monoteístas, orientais/ A2.Compreensivo
tradições religiosas. H24. Relacionar pluralismo religioso à ideia da presença e convivência conhecimento mútuo entre as religiões. ocidentais
de várias religiões numa mesma sociedade. A3. Crítico
C9. A força Negra A4. Empatia
H25. Diferenciar as religiões tendo em vista suas doutrinas e práticas
religiosas.

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H26. Diferenciar ecumenismo e diálogo inter-religioso. P2. Observando o desenvolvimento de raciocínios, hipóteses e C2. Critérios de A5. Solidariedade
discussões sobre as implicações ético-morais decorrentes das diferenciação religiosa
H27. Definir o ecumenismo como o estreitamento das relações práticas de encontro e conhecimento mútuo entre as religiões. (religiões monoteístas/ A6. Curiosidade
teológicas e eclesiais entre as Igrejas Cristãs. politeístas, religiões
P3. Descrevendo, em forma oral ou escrita, as implicações orientais/ ocidentais)
H28. Definir o diálogo inter-religioso como a abertura das Igrejas ético-morais decorrentes das práticas de encontro e
Cristãs para o diálogo com outras tradições não cristãs. conhecimento mútuo entre as religiões. C3. O pluralismo religioso
H29. Comparar diferentes aspectos das tradições religiosas. P4. Utilizando conceitos filosóficos para explicar sobre as C4. O diálogo ecumênico
H30. Desenvolver posturas de tolerância e respeito pelas diferentes implicações ético-morais decorrentes das práticas de encontro no Brasil
tradições religiosas. e conhecimento mútuo entre as religiões.
C5. O diálogo inter-
H31. Reconhecer a existência do pluralismo religioso em diferentes P5. Elaborando fichamentos, quadros explicativos, sumários e religioso
culturas. outros materiais sobre as implicações ético-morais decorrentes
das práticas de encontro e conhecimento mútuo entre as C6. Tolerância, respeito
H32. Reconhecer a liberdade religiosa como um dos direitos humanos religiões. e harmonia entre as
previstos pela Constituição Brasileira. religiões
P6. Apresentando resultados das pesquisas sobre as
implicações ético-morais decorrentes das práticas de encontro C7. O Budismo e suas
e conhecimento mútuo entre as religiões, utilizando recursos características
textuais variados (gráficos, tabelas, linhas do tempo). C8. O Budismo e
P7. Desenvolvendo argumentos hipotéticos, em debates e a importância do
discussões, sobre as implicações ético-morais decorrentes das autocontrole
práticas de encontro e conhecimento mútuo entre as religiões.
C5. Compreender os textos H33. Reconhecer o papel da tradição escrita na preservação de P1. Levantando e sistematizando informações, presentes C1. Os textos sagrados A1. Respeito
e narrativas sagradas, bem memórias, acontecimentos e ensinamentos religiosos. em diversos registros verbais e não verbais, sobre narrativas em distintas tradições
como, diferenciar os símbolos sagradas. religiosas A2. Compaixão
sagrados das tradições religiosas H34. Reconhecer e valorizar a diversidade de textos religiosos escritos
(textos do Budismo, Cristianismo, Espiritismo, Hinduísmo, Islamismo, P2. Observando o desenvolvimento de raciocínios, hipóteses e C2. Do texto ao contexto: A3. Crítico
relacionando a influência destes no
desenvolvimento da espiritualidade Judaísmo, entre outros). discussões sobre narrativas sagradas. a importância ética da A4. Empatia
do Ser. prática dos escritos
H35. Reconhecer, em textos escritos, ensinamentos relacionados a P3. Descrevendo, em forma oral ou escrita, narrativas sagradas. sagrados A5. Solidariedade
modos de ser e viver.
P4. Utilizando conceitos filosóficos para explicar e interpretar C3. O Evangelho como o
H36. Reconhecer que os textos escritos são utilizados pelas tradições sobre narrativas sagradas. principal texto sagrado
religiosas de maneiras diversas. cristão
P5. Elaborando fichamentos, quadros explicativos, sumários e
H37. Discutir como o estudo e a interpretação dos textos religiosos outros materiais sobre narrativas sagradas. C4. A fé celebrada: os
influenciam os adeptos a vivenciarem os ensinamentos das tradições símbolos, as liturgias e as
religiosas. P6. Apresentando resultados das pesquisas sobre narrativas
sagradas, utilizando recursos textuais variados (gráficos, tradições religiosas
H38. Relacionar a narração de histórias sagradas à expressão de tabelas, linhas do tempo). C5. A liturgia cristã:
verdades de fé de uma determinada tradição religiosa. palavra e refeição
P7. Desenvolvendo argumentos hipotéticos, em debates e
discussões, sobre narrativas sagradas. C6. Da liturgia à vida:
P8. Produzindo coletivamente um material concreto que implicações éticas do que
recorde as festas religiosas. celebramos

P9. Expondo na sala as produções concretas. C7. Festas litúrgicas

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P10. Relacionando os significados das festas com a cultura do


povo.
P11. Visitando templos religiosos para entender a sua
dinâmica.
C6. Descrever, analiticamente, H39. Conceituar rito, mito e símbolo. P1. Levantando e sistematizando informações, presentes em C1. A expressão simbólica A1. Respeito
tradições míticas, simbólicas e diversos registros verbais e não verbais, sobre símbolos, mitos da fé nas diferentes
litúrgicas de diversas crenças e H40. Estabelecer relações entre rito, mito e símbolo. e ritos sagrados. tradições religiosas A2. Envolvimento
manifestações religiosas. H41. Compreender a função e os significados dos mitos, ritos e A3. Acolhida
P2. Desenvolvendo raciocínios, hipóteses e discussões sobre C2. A expressão litúrgica
símbolos. símbolos, mitos e ritos sagrados. da fé nas diferentes A4. Tolerância
H42. Identificar as origens e significados dos diversos símbolos tradições religiosas
P3. Descrevendo, em forma oral ou escrita, símbolos, mitos e A5. Curiosidade
religiosos. ritos sagrados. C4. O sentidos litúrgico-
H43. Identificar as práticas celebrativas com foco nos rituais, nos simbólicos e suas
P4. Utilizando conceitos filosóficos para explicar os símbolos implicações éticas na vida
símbolos e nas espiritualidades das diversas tradições religiosas. sagrados. dos fiéis
H44. Descrever a utilização dos símbolos religiosos em contextos P5. Elaborando fichamentos, quadros explicativos, sumários e
litúrgico-celebrativos. C5. Grandes líderes
outros materiais sobre símbolos sagrados. religiosos que se
H45. Relacionar os momentos litúrgicos e os espaços simbólicos a fé às P6. Apresentando resultados das pesquisas sobre símbolos transformaram em
vivências éticas dos valores da fé. sagrados, utilizando recursos textuais variados (gráficos, símbolos
H46. Reconhecer a importância dos mitos, ritos, símbolos e textos tabelas, linhas do tempo). C6. Ritos e símbolos das
na estruturação das diferentes crenças, tradições e movimentos P7. Desenvolvendo argumentos hipotéticos, em debates e principais religiões
religiosos. discussões, sobre símbolos sagrados. C7. Os mitos e a
H47. Exemplificar a relação entre mito, rito e símbolo nas práticas P8. Visitando templos religiosos para entender a sua dinâmica. religiosidade
celebrativas de diferentes tradições religiosas.
C8. A simbologia e sua
importância nas religiões
africanas

7º ANO - RELIGIÃO
SABERES - CONTEÚDOS
COMPETÊNCIAS HABILIDADES
PROCEDIMENTAIS CONCEITUAIS ATITUDINAIS
C1. Compreender a importância da H1. Definir a caminhada quaresmal como uma oportunidade de P1. Levantando e sistematizando informações, presentes no C1. O Tempo Litúrgico da A1. Participação
defesa da Dignidade da Vida em crescimento pessoal e ético-religioso. Texto-base e em cartazes, vídeos, músicas, orações, sobre a Quaresma e a caminhada
todas as situações, na abordagem Campanha da Fraternidade. de fé comprometida A2. Solidariedade
da Campanha da Fraternidade. H2. Relacionar o crescimento pessoal com a possibilidade de com a transformação da
desenvolver ações de solidariedade fraternas no período quaresmal. P2. Observando o desenvolvimento de raciocínios, hipóteses A3. Compaixão
sociedade
e discussões sobre as implicações ético-morais decorrentes da A4. Crítico
H3. Reconhecer os tempos litúrgicos como oportunidades para campanha da Fraternidade. C2. A Quaresma como
reflexão e aprimoramento da caminhada de fé. tempo litúrgico de
P3. Descrevendo, em forma oral ou escrita, ações práticas conversão e de mudança
H4. Definir a Quaresma na sua dimensão de conversão para uma vida decorrentes da vivência da Campanha da Fraternidade.
solidária e comprometida com a justiça. de vida

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H5. Definir a Campanha da Fraternidade a partir dos compromissos P4. Utilizando conceitos -religiosos para explicar sobre C3. A Campanha
quaresmais. as dimensões ético-morais decorrentes Campanha da da Fraternidade e a
Fraternidade. espiritualidade quaresmal
H6. Identificar os objetivos da Campanha da Fraternidade.
P5. Elaborando fichamentos, quadros explicativos, sumários C4. A campanha da
H7. Descrever o Tema, Lema e Objetivos da Campanha da Fraternidade. e outros textos tendo em vista os diferentes materiais Fraternidade e o
H8. Relacionar o tema da Campanha da Fraternidade à espiritualidade (Texto-base e em cartazes, vídeos, músicas, orações) sobre a Compromisso com a
da Quaresma. Campanha da Fraternidade. dignidade da Vida

H9. Relacionar o tema da Campanha da Fraternidade aos grandes P6. Apresentando resultados das pesquisas sobre a Campanha C5. A temática atual
desafios sociais e éticos vivenciados pela sociedade brasileira. da Fraternidade e a Quaresma utilizando recursos textuais da Campanha da
variados (gráficos, tabelas, linhas do tempo). Fraternidade
H10. Desenvolver posturas de respeito, tolerância e fraternidade em
relação aos sofrimentos humanos. P7. Desenvolvendo argumentos hipotéticos, em debates e
discussões, sobre as implicações ético-morais decorrentes
H11. Analisar criticamente as causas que originam situações de Campanha da Fraternidade.
injustiça social, desigualdade econômica e eclosão de preconceitos.
P8. Criando projetos concretos que conduzem à ações em prol
H12. Propor soluções para os problemas vividos pelas sociedades da Campanha da Fraternidade.
tendo em vista o desenvolvimento de valores humanos.
C2. Construir argumentos sobre a H13. Definir os sentidos do amor próprio e da autoestima para a P1. Levantando e sistematizando informações, presentes em C1. A formação da A1. Sensibilidade
necessidade do desenvolvimento formação da identidade pessoal. diversos registros verbais e não verbais, sobre as implicações identidade a partir
dos valores humanos e da ético-morais decorrentes das práticas de convivência humana. da compreensão das A2. Solidariedade
superação de preconceitos, numa H14. Definir os valores que contribuem para o fortalecimento das diferenças
relações de convivência. P2. Observando do desenvolvimento de raciocínios, hipóteses A3. Empatia
abordagem reflexiva e propositiva.
e discussões sobre as implicações ético-morais decorrentes C2. A religiosidade A4. Respeito
H15. Exemplificar práticas de amizade, cooperação, respeito, partilha das práticas de convivência humana. como caminho para o
e atitudes solidárias que estão ou podem estar presentes em nossa desenvolvimento da A5. Convivência
sociedade. P3. Pesquisando sobre o comportamento e os valores afetividade e dos valores
religiosos na convivência humana. humanos A6. Curiosidade
H16. Desenvolver atitudes de respeito e tolerância à diversidade
religiosa, na convivência com o outro. P4. Descrevendo, em forma oral ou escrita, sobre as C3. Os Valores éticos
implicações ético-morais decorrentes das decorrentes das numa dimensão de fé:
H17. Relacionar a vivência dos valores humanos à construção de práticas de convivência humana.
ambiente social democrático e plural. amizade, cooperação,
P5. Elaborando fichamentos, quadros explicativos, sumários e respeito
H18. Identificar possíveis causas da intolerância, do preconceito e da outros materiais sobre as implicações ético-morais decorrentes
discriminação. C4. O desafio da
das práticas de convivência humana. superação dos
H19. Discutir a importância da vivência coletiva dos valores humanos P6. Apresentando resultados das pesquisas sobre as preconceitos e das
para a melhoria coletiva da qualidade de vida. implicações ético-morais decorrentes das práticas de discriminações
H20. Relacionar as diferentes práticas das tradições religiosas ao convivência humana, utilizando recursos textuais variados C5. As Tradições religiosas
desenvolvimento dos valores humanos. (gráficos, tabelas, linhas do tempo). e o desenvolvimento de
P7. Desenvolvendo argumentos hipotéticos, em debates e valores humanos
H21. Reconhecer o direito à liberdade de consciência, crença ou
convicção, questionando concepções e práticas sociais que a violam. discussões, sobre as implicações ético-morais decorrentes das C6. A compaixão em
práticas de convivência humana. diferentes Tradições
H22. Reconhecer e respeitar as práticas de comunicação com as Religiosas como um
divindades em distintas manifestações e tradições religiosas. caminho de diálogo entre
várias religiões

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ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS FINAIS

C7. A importância da
espiritualidade para a
formação integral do ser
humano
C3. Construir argumentos sobre o H23. Definir “perigo ético” como a situação que banaliza ou destrói a P1. Levantando e sistematizando informações, presentes em C1. A Valorização da Vida: A1. Apoio
enfrentamento dos perigos éticos dignidade da vida humana. diversos registros verbais e não verbais, sobre as implicações da concepção até à morte
que ameaçam a Dignidade da ético-morais decorrentes das práticas de valorização da natural A2. Respeito
Vida em todas as situações, numa H24. Identificar os principais perigos éticos que afrontam a dignidade dignidade da Vida humana.
da Vida humana nos tempos atuais. C2. O direito à vida como A3. Solidariedade
abordagem reflexiva e propositiva.
P2. Observando o desenvolvimento de raciocínios, hipóteses e direito à felicidade e ao A4. Fé
H25. Relacionar a importância da valorização da vida ao seu bem-estar discussões sobre as implicações ético-morais decorrentes das bem-estar
e ao bem-estar do outro. práticas de valorização da dignidade da Vida humana.
C3. A Cultura cristã como
H26. Reconhecer a dignidade da Vida humana em suas diferentes P3. Descrevendo, em forma oral ou escrita, as implicações uma cultura de paz e
fases, da concepção até à morte natural. ético-morais decorrentes das práticas de valorização da tolerância
H27. Comparar os valores sociais que dignificam e os que destroem a dignidade da Vida humana.
C4. A Ética da
dignidade humana. P4. Utilizando conceitos filosóficos para explicar sobre Misericórdia
H28. Reconhecer a contribuição do cristianismo contemporâneo na as implicações ético-morais decorrentes das práticas de
valorização da dignidade da Vida humana. C5. Os desafios éticos da
construção dos valores humanos: paz, misericórdia, tolerância. sociedade atual
H29. Estabelecer juízos de valor sobre a importância da vida e do P5. Elaborando fichamentos, quadros explicativos, sumários e
outros materiais sobre as implicações ético-morais decorrentes C6. A família e o respeito
corpo como suporte material da vida. humano
das práticas de valorização da dignidade da Vida humana.
H30. Analisar criticamente os processos de mercantilização das C7. A “cultura do
corporeidades e a banalização da dignidade humana presentes P6. Apresentando resultados das pesquisas sobre as
implicações ético-morais decorrentes das práticas de encontro” e o respeito
ideologicamente na sociedade. pela humanidade dos
valorização da dignidade da Vida humana, utilizando recursos
H31. Definir a família e a escola como espaços fundamentais para a textuais variados (gráficos, tabelas, linhas do tempo). seres
vivência dos valores cristãos. C8. A “Igreja em saída”
P7. Desenvolvendo argumentos hipotéticos, em debates e
H32. Definir os conceitos de “cultura do encontro” e “Igreja em saída” discussões, sobre as implicações ético-morais decorrentes das e a acolhida a todos sem
a partir das formulações do Papa Francisco sobre a vivência dos práticas de valorização da dignidade da Vida humana. discriminação
valores humanos. C9. O protagonismo
P8. Dramatizando situações que envolvem situações concretas
H33. Propor ações que favoreçam, a partir da sua realidade concreta, do dia-a-dia envolvendo a ética e a religiosidade. do ser humano na
a construção da cultura do encontro. transformação ética do
P9. Vivenciando práticas espirituais de diferentes tradições mundo
H34. Reconhecer-se como sujeito histórico que se apropria de saberes religiosas.
e transforma o meio em que vive.
H35. Discutir estratégias que promovam a convivência ética e
respeitosa entre as religiões.
H36. Identificar práticas de espiritualidade utilizadas pelas pessoas em
determinadas situações (acidentes, doenças, fenômenos climáticos).
C4. Descrever analiticamente H37. Conceituar liderança na perspectiva do desenvolvimento ético P1. Levantando e sistematizando informações, presentes em C1. A Liderança ética e A1. Sensibilidade
o processo de formação de das organizações humanas. diversos registros verbais e não verbais, sobre as implicações suas características
lideranças éticas e defensoras da ético-morais decorrentes das práticas de liderança que A2. Motivação
dignidade da Vida humana. motivem e valorizem a dignidade da Vida humana. A3. Tolerância

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H38. Reconhecer os papéis atribuídos às lideranças de diferentes P2. Observando o desenvolvimento de raciocínios, hipóteses e C2. Liderança ética A4. Envolvimento
tradições religiosas. discussões sobre as implicações ético-morais decorrentes das e dignidade da Vida
decorrentes das práticas de liderança. Humana A5. Respeito
H39. Identificar as características de uma liderança ética: sensibilidade,
solidariedade, valorização das capacidades e esforços individuais e P3. Descrevendo, em forma oral ou escrita, as implicações C3. Características da A6. Zelo
coletivos. ético-morais decorrentes das práticas de liderança que liderança ética
motivem e valorizem a dignidade da Vida Humana.
H40. Relacionar o processo de liderança à motivação para o C4. Jesus, o líder ético
crescimento pessoal dos indivíduos. P4. Elaborando fichamentos, quadros explicativos, sumários e por excelência para os
outros materiais sobre as implicações ético-morais decorrentes cristãos
H41. Exemplificar líderes religiosos que se destacam por suas das práticas de liderança que motivem e valorizem a dignidade
contribuições à sociedade. da Vida Humana. C5. Gandhi, o líder da paz
H42. Identificar e discutir o papel das lideranças religiosas e seculares P5. Apresentando resultados das pesquisas sobre as C6. Lideranças éticas no
na defesa e promoção dos direitos humanos. implicações ético-morais decorrentes das práticas das práticas mundo contemporâneo
H43. Reconhecer a liderança ética como um processo de afirmação da de liderança que motivem e valorizem a dignidade da Vida C7. O Papa Francisco,
dignidade da vida humana. Humana, utilizando recursos textuais variados (gráficos, exemplo de liderança
tabelas, linhas do tempo). ética
H44. Identificar os princípios éticos e de liderança ética em diferentes
tradições religiosas, e filosofias de vida. P6. Desenvolvendo argumentos hipotéticos, em debates e C8. O desenvolvimento
discussões, sobre as implicações ético-morais decorrentes das de características de
H45. Elencar exemplos de lideranças éticas na atualidade. práticas de liderança que motivem e valorizem a dignidade da liderança ética em cada
Vida Humana. ser humano
H46. Desenvolver características pessoais de liderança ética em várias
situações do cotidiano. P7. Vivenciando dinâmicas que reflitam sobre a importância da C9. A liderança ética
lideranças e espírito de cooperação. nas diferentes tradições
religiosas
C5. Descrever analiticamente H47. Identificar os conceitos básicos que fundamentam o Cristianismo. P1. Levantando e sistematizando informações, presentes em C1. Jesus e seu projeto de A1. Respeito
o processo de formação e diversos registros verbais e não verbais, sobre o Cristianismo e salvação humana
desenvolvimento do cristianismo, H48. Reconhecer que na perspectiva Cristã Jesus Cristo é o Salvador. seu conteúdo ético-religioso. A2. Compaixão
numa perspectiva sócio histórico e C2. A Igreja Cristã como
H49. Descrever a história de Jesus de Nazaré e sua importância na P2. Observando o desenvolvimento de raciocínios, hipóteses e continuadora da missão e A3. Crítico
ético-religiosas. formação inicial da doutrina cristã. discussões sobre o Cristianismo e seu conteúdo ético-religioso. mensagem de Jesus A4. Empatia
H50. Identificar os fundamentos teológicos e éticos da mensagem P3. Descrevendo, em forma oral ou escrita, o Cristianismo e C3. As diferentes
pregada por Jesus. A5. Solidariedade
seu conteúdo ético-religioso. Igrejas Cristãs e suas
H51. Reconhecer a Igreja Cristã como a continuadora da tradição perspectivas de fé
P4. Utilizando conceitos filosóficos para explicar sobre o
religiosa iniciada por Jesus. Cristianismo e seu conteúdo ético-religioso. C4. As principais
H52. Identificar as diferentes tradições teológicas e eclesiais cristãs. doutrinas cristãs
P5. Elaborando fichamentos, quadros explicativos, sumários
H53. Comparar as diferentes tradições cristãs do ponto de vista e outros materiais sobre o Cristianismo e seu conteúdo ético- C5. A mensagem
teológico-doutrinários. religioso. cristã para o homem
globalizado
H54. Analisar as implicações éticas da vivência da fé cristã no mundo P6. Apresentando resultados das pesquisas sobre o
globalizado. Cristianismo e seu conteúdo ético-religioso, utilizando recursos C6. A influência da ideia
textuais variados (gráficos, tabelas, linhas do tempo). cristã na convivência das
pessoas
P7. Desenvolvendo argumentos hipotéticos, em debates e
discussões, sobre o Cristianismo e seu conteúdo ético-religioso.

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P8. Debatendo sobre a influência das ideias do cristianismo na


vida social.
C6. Apropriar-se da história das H55. Situar no tempo e no espaço os povos que formaram a história P1. Pesquisando sobre a origem da formação do povo C1. Raízes Indígenas A1. Respeito
primeiras tradições religiosas das primeiras Tradições Religiosas trazidas ou desenvolvidas no Brasil. brasileiro.
que já existiam, vieram ou se C2. Catolicismo no Brasil A2. Investigativa
desenvolveram no Brasil, para H56. Conhecer as circunstâncias que cada povo viveu ou chegou ao P2. Investigando as tradições religiosas vindas com os diversos
Brasil. grupos étnicos ao Brasil. C3. Origens Africanas A3.
fundamentar a origem cultural e Responsabilidade
religiosa do país. H57. Reconhecer a presença e a importância das crenças e das P3. Conhecendo as diversas crenças e tradições religiosas. C4. Nascimento da
Tradições Religiosas na vida do povo, e na formação da religiosidade Umbanda e outras A4. Curiosidade
brasileira. P4. Construindo símbolos que representam a história das tradições
tradições religiosas que formam nossa cultura.
C5. Máscaras africanas e
P5. Expondo as produções numa amostra de trabalhos seu significado
culturais.
C6. Tradições religiosas

8º ANO - RELIGIÃO
SABERES - CONTEÚDOS
COMPETÊNCIAS HABILIDADES
PROCEDIMENTAIS CONCEITUAIS ATITUDINAIS
C1. Compreender a importância da H1. Identificar os principais problemas sociais e econômicos brasileiros. P1. Levantando e sistematizando de informações, presentes C1. A desigualdade social A1. Reflexivo
defesa da Dignidade da Vida em no texto-base e em cartazes, vídeos, músicas, orações, sobre a brasileira e seu impacto
todas as situações, na abordagem H2. Relacionar os principais problemas brasileiros à desigualdade Campanha da Fraternidade. na vida cotidiana das A2. Solidariedade
da Campanha da Fraternidade. social. pessoas
P2. Observando o desenvolvimento de raciocínios, hipóteses A3. Compaixão
H3. Reconhecer na Campanha da Fraternidade e no tempo da e discussões sobre as implicações ético-morais decorrentes da C2. A necessidade de
quaresma, oportunidades para a reflexão sobre os problemas A4. Fraternidade
campanha da Fraternidade. transformação das
brasileiros e suas possibilidades de resolução. estruturas injustas
P3. Descrevendo, em forma oral ou escrita, de ações práticas
H4. Definir a Quaresma na sua dimensão de conversão para uma vida decorrentes da vivência da Campanha da Fraternidade. C3. A campanha da
solidária e comprometida com a justiça. fraternidade como uma
P4. Utilizando conceitos religiosos para explicar sobre das possibilidades para
H5. Definir a Campanha da Fraternidade a partir dos compromissos as dimensões ético-morais decorrentes Campanha da
quaresmais. a transformação da
Fraternidade. sociedade
H6. Identificar os objetivos da Campanha da Fraternidade. P5. Elaborando fichamentos, quadros explicativos, sumários C4. A campanha da
H7. Descrever o tema, lema e objetivos da Campanha da Fraternidade. e outros textos tendo em vista os diferentes materiais fraternidade e seu
(texto-base e em cartazes, vídeos, músicas, orações) sobre a contexto teológico na
H8. Relacionar o tema da Campanha da Fraternidade à espiritualidade Campanha da Fraternidade. Quaresma/ Páscoa
da Quaresma.
P6. Apresentando resultados das pesquisas sobre a Campanha C5. O Ciclo da Páscoa e a
H9. Relacionar o tema da Campanha da Fraternidade aos grandes da Fraternidade e a Quaresma utilizando recursos textuais caminhada quaresmal
desafios sociais e éticos vivenciados pela sociedade brasileira. variados (gráficos, tabelas, linhas do tempo).
C6. O tempo litúrgico da
H10. Desenvolver posturas de respeito, tolerância e fraternidade em P7. Desenvolvendo argumentos hipotéticos, em debates e Quaresma e a caminhada
relação aos sofrimentos humanos. discussões, sobre as implicações ético-morais decorrentes de fé comprometida
Campanha da Fraternidade. com a transformação da
sociedade

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H11. Analisar criticamente as causas que originam situações de C7. A Quaresma como
injustiça social, desigualdade econômica e eclosão de preconceitos. tempo litúrgico de
conversão e de mudança
H12. Propor soluções para os problemas vividos pelas sociedades de vida
tendo em vista o desenvolvimento de valores humanos.
C8. A Campanha
da Fraternidade e a
espiritualidade quaresmal
C9. A campanha da
Fraternidade e o
Compromisso com a
dignidade da Vida
C10. A temática atual
da Campanha da
Fraternidade
C2. Construir argumentos sobre H13. Definir os sentidos do amor próprio e da autoestima para a P1. Levantando e sistematizando informações, presentes em C1. A Valorização de si A1. Ética
o desenvolvimento afetivo- formação da identidade pessoal. diversos registros verbais e não verbais, sobre as implicações mesmo
emocional da vida humana, numa ético-morais decorrentes das práticas de convivência humana. A2. Empatia
abordagem reflexiva e propositiva. H14. Definir os valores que contribuem para a construção de relações C2. A importância
afetivas saudáveis e eticamente consolidadas. P2. Observando o desenvolvimento de raciocínios, hipóteses e do bem-estar físico e A3. Cuidado
discussões sobre as implicações ético-morais decorrentes das emocional
H15. Exemplificar práticas de valorização da autoestima a partir do práticas de convivência humana.
cuidado com o corpo e a mente humanas. C3. Relações de
P3. Descrevendo, em forma oral ou escrita, as implicações convivência: a afetividade
H16. Desenvolver atitudes de reflexão a respeito da importância da ético-morais decorrentes das práticas de convivência humana. e sexualidade na
sexualidade e de sua banalização no contexto atual. adolescência
P4. Utilizando conceitos filosóficos para explicar sobre
H17. Relacionar a vivência dos valores afetivos ao respeito por si as implicações ético-morais decorrentes das práticas de C4. Perspectivas ético-
mesmo e pelos outros. convivência humana. religiosas das vivências
H18. Identificar formas de aumentar a autoestima por si mesmo e afetivas e sexuais
P5. Elaborando fichamentos, quadros explicativos, sumários e
pelos outros. outros materiais sobre as implicações ético-morais decorrentes
das práticas de convivência humana.
P6. Apresentando resultados das pesquisas sobre as
implicações ético-morais decorrentes das práticas de
convivência humana, utilizando recursos textuais variados
(gráficos, tabelas, linhas do tempo).
P7. Desenvolvendo argumentos hipotéticos, em debates e
discussões, sobre as implicações ético-morais decorrentes das
práticas de convivência humana.
C3. Construir argumentos H19. Identificar diferentes formas de representação, estéticas, P1. Levantando e sistematizando informações, presentes C1. As expressões A1. Respeito
teológicos e estéticos sobre litúrgicas, teológicas, de representação das realidades transcendentais. em diversos registros verbais e não verbais, sobre diferentes estéticas e litúrgicas
representações e crenças da tradições religiosas e seus conteúdos ético-teológicos. da relação com o A2. Fé
Transcendência Divina, transcendente A3. Reflexivo

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a partir das diversas tradições H20. Reconhecer a pluralidade de representações religiosas existentes P2. Observando o desenvolvimento de raciocínios, hipóteses C2. A Compreensão do
religiosas. nas sociedades contemporâneas. e discussões sobre diferentes tradições religiosas e seus Fenômeno Religioso
conteúdos ético-teológicos. a partir das formas
H21. Discutir como as crenças e convicções podem influenciar de relação com a
escolhas e atitudes pessoais e coletivas. P3. Descrevendo, em forma oral ou escrita, as diferentes transcendência
tradições religiosas e seus conteúdos ético-teológicos.
H22. Desenvolver atitudes de respeito e tolerância à diversidade C3. A valorização e
religiosa, na convivência com o outro. P4. Utilizando conceitos filosóficos para explicar sobre respeito por diferentes
diferentes tradições religiosas e seus conteúdos ético- tradições religiosas
H23. Relacionar o respeito às diferenças religiosas com o direito à teológicos.
cidadania plena. C4. As representações
P5. Elaborando fichamentos, quadros explicativos, sumários e crenças das diversas
H24. Identificar variadas formas de manifestações religiosas e outros materiais sobre diferentes tradições religiosas e seus
relacionadas à vida cotidiana. tradições religiosas
conteúdos ético-teológicos.
H25. Analisar como as filosofias de vida, crenças e convicções podem C5. Filosofia de vida e
P6. Apresentando de resultados das pesquisas sobre diferentes crenças
influenciar escolhas e atitudes pessoais e coletivas. tradições religiosas e seus conteúdos ético-teológicos,
H26. Analisar doutrinas de diferentes tradições religiosas e suas utilizando recursos textuais variados (gráficos, tabelas, linhas
concepções de mundo, vida e morte. do tempo).
P7. Desenvolvendo argumentos hipotéticos, em debates
e discussões, sobre diferentes tradições religiosas e seus
conteúdos ético-teológicos.
C4. Descrever analiticamente H27. Conhecer o fenômeno religioso sob a perspectiva do Hinduísmo, P1. Levantando e sistematizando informações, presentes C1. Os conceitos básicos A1. Valorização
os fundamentos básicos das Budismo, Judaísmo, Islamismo, Candomblé e Espiritismo. em diversos registros verbais e não verbais, sobre diferentes das diferentes tradições
tradições religiosas: Hinduísmo, , tradições religiosas e seus conteúdos ético-teológicos. religiosas A2. Respeito
Judaísmo, Islamismo, Candomblé e H28. Entender os conceitos básicos que fundamentam o Hinduísmo,
Budismo, Judaísmo, Islamismo, Candomblé e Espiritismo. P2. Observando o desenvolvimento de raciocínios, hipóteses C2. Lideranças religiosas A3. Acolhimento
Espiritismo
e discussões sobre diferentes tradições religiosas e seus do passado e do presente A4. Criticidade
H29. Reconhecer os princípios básicos que orientam os líderes/ ícones conteúdos ético-teológicos. das diferentes tradições
religiosos do Hinduísmo, Budismo, Judaísmo, Islamismo, Candomblé
e Espiritismo. P3. Descrevendo, em forma oral ou escrita, as diferentes C3. As verdades
tradições religiosas e seus conteúdos ético-teológicos. dogmáticas e doutrinais
H30. Distinguir as afirmações e verdades de fé do Hinduísmo, Budismo, das diferentes tradições
Judaísmo, Islamismo, Candomblé e Espiritismo. P4. Utilizando conceitos filosóficos para explicar sobre religiosas
diferentes tradições religiosas e seus conteúdos ético-
H31. Reconhecer as práticas de espiritualidade do Hinduísmo, teológicos. C4. As práticas litúrgicas
Budismo, Judaísmo, Islamismo, Candomblé e Espiritismo. e de espiritualidade das
P5. Elaborando fichamentos, quadros explicativos, sumários diferentes tradições
H32. Analisar como as filosofias de vida e tradições religiosas podem e outros materiais sobre diferentes tradições religiosas e seus
influenciar diferentes campos da esfera pública e os limites de sua religiosas
conteúdos ético-teológicos.
interferência. C5. Filosofias de vida e
P6. Apresentando resultados das pesquisas sobre diferentes crenças religiosas
H33. Analisar as formas de uso das mídias e tecnologias pelas tradições religiosas e seus conteúdos ético-teológicos,
diferentes denominações religiosas. utilizando recursos textuais variados (gráficos, tabelas, linhas C6. Tradições religiosas,
do tempo). mídias e tecnologias
P7. Desenvolvendo argumentos hipotéticos, em debates
e discussões, sobre diferentes tradições religiosas e seus
conteúdos ético-teológicos.

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C5. Analisar as relações entre as H34. Discutir como filosofias de vida, tradições religiosas e instituições P1. Levantando e sistematizando de informações, presentes C1. O papel da tradição A1. Respeito
tradições religiosas e os campos da religiosas podem influenciar diferentes campos da esfera pública em diversos registros verbais e não verbais, sobre as tradições religiosa na formação
cultura, da política, da economia, (política, saúde, educação, economia). religiosas na vida pública. cultural A2. Empatia
da saúde, da ciência, da tecnologia A3. Tolerância
e do meio ambiente. H35. Debater sobre as possibilidades e os limites da interferência das P2. Observando o desenvolvimento de raciocínios, hipóteses C2. Contribuição da
tradições religiosas na esfera pública. e discussões sobre crenças, filosofias de vida e esfera pública. religião na organização A4. Curiosidade
política
H36. Analisar práticas, projetos e políticas públicas que contribuem P3. Descrevendo, em forma oral ou escrita, conclusões
para a promoção da liberdade de pensamento, crenças e convicções. referentes ao assunto. C3. Contribuição da
tradição religiosa na
H37. Analisar as formas de uso da mídias e tecnologias pelas diferentes P4. Elaborando fichamentos, quadros explicativos, sumários propagação dos direitos e
denominações religiosas. e outros materiais sobre os principais aspectos dos direitos e deveres do cidadão
deveres do cidadão/crianças e adolescentes.
C4. Direitos e deveres da
P5. Apresentando resultados das pesquisas, utilizando recursos criança e do adolescente
textuais variados (gráficos, tabelas, linhas do tempo).
C5. Mídias e tecnologias
P6. Criando ou vídeo explicativo sobre os principais aspectos a serviço da tradição
sobre os direitos e deveres. religiosa
P7. Utilizando recursos de mídia e tecnologias para dinamizar a
reflexão em torno dos assuntos.

9º ANO - RELIGIÃO
SABERES - CONTEÚDOS
COMPETÊNCIAS HABILIDADES
PROCEDIMENTAIS CONCEITUAIS ATITUDINAIS
C1. Compreender a importância da H1. Identificar os principais problemas sociais e econômicos brasileiros. P1. Levantando e sistematizando de informações, presentes C1. A desigualdade social A1. Reflexivo
defesa da Dignidade da Vida em no texto-base e em cartazes, vídeos, músicas, orações, sobre a brasileira e seu impacto
todas as situações, na abordagem H2. Relacionar os principais problemas brasileiros à desigualdade Campanha da Fraternidade. na vida cotidiana das A2. Solidariedade
da Campanha da Fraternidade. social. pessoas
P2. Observando o desenvolvimento de raciocínios, hipóteses A3. Compaixão
H3. Reconhecer na Campanha da Fraternidade e no tempo da e discussões sobre as implicações ético-morais decorrentes da C2. A necessidade de
quaresma, oportunidades para a reflexão sobre os problemas A4. Fraternidade
campanha da Fraternidade. transformação das
brasileiros e suas possibilidades de resolução. estruturas injustas
P3. Descrevendo, em forma oral ou escrita, de ações práticas
H4. Definir a Quaresma na sua dimensão de conversão para uma vida decorrentes da vivência da Campanha da Fraternidade. C3. A campanha da
solidária e comprometida com a justiça. fraternidade como uma
P4. Utilizando conceitos - religiosos para explicar sobre das possibilidades para
H5. Definir a Campanha da Fraternidade a partir dos compromissos as dimensões ético-morais decorrentes Campanha da
quaresmais. a transformação da
Fraternidade. sociedade
H6. Identificar os objetivos da Campanha da Fraternidade. P5. Elaborando fichamentos, quadros explicativos, sumários C4. A campanha da
H7. Descrever o tema, lema e objetivos da Campanha da Fraternidade. e outros textos tendo em vista os diferentes materiais fraternidade e seu
(texto-base e em cartazes, vídeos, músicas, orações) sobre a contexto teológico na
H8. Relacionar o tema da Campanha da Fraternidade à espiritualidade Campanha da Fraternidade. Quaresma/ Páscoa
da Quaresma.
P6. Apresentando resultados das pesquisas sobre a Campanha C5. O Ciclo da Páscoa e a
H9. Relacionar o tema da Campanha da Fraternidade aos grandes da Fraternidade e a Quaresma utilizando recursos textuais caminhada quaresmal
desafios sociais e éticos vivenciados pela sociedade brasileira. variados (gráficos, tabelas, linhas do tempo).

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H10. Desenvolver posturas de respeito, tolerância e fraternidade em P7. Desenvolvendo argumentos hipotéticos, em debates e C6. O tempo litúrgico da
relação aos sofrimentos humanos. discussões, sobre as implicações ético-morais decorrentes Quaresma e a caminhada
Campanha da Fraternidade. de fé comprometida
H11. Analisar criticamente as causas que originam situações de com a transformação da
injustiça social, desigualdade econômica e eclosão de preconceitos. P8. Agindo com ações de solidariedade para suprir necessidades sociedade
indicadas pelo tema da Campanha da Fraternidade.
H12. Propor soluções para os problemas vividos pelas sociedades C7. A Quaresma como
tendo em vista o desenvolvimento de valores humanos. tempo litúrgico de
conversão e de mudança
de vida
C8. A Campanha
da Fraternidade e a
espiritualidade quaresmal
C9. A campanha da
Fraternidade e o
Compromisso com a
dignidade da Vida
C10. A temática atual
da Campanha da
Fraternidade
C2. Construir argumentos sobre H13. Definir os sentidos do amor próprio e da autoestima para a P1. Levantando e sistematizando informações, presentes em C1. A Valorização de si A1. Ética
o desenvolvimento afetivo- formação da identidade pessoal. diversos registros verbais e não verbais, sobre as implicações mesmo
emocional da vida humana, numa ético-morais decorrentes das práticas de convivência humana. A2. Empatia
abordagem reflexiva e propositiva. H14. Definir os valores que contribuem para a construção de relações C2. A importância
afetivas saudáveis e eticamente consolidadas. P2. Observando o desenvolvimento de raciocínios, hipóteses e do bem-estar físico e A3. Cuidado
discussões sobre as implicações ético-morais decorrentes das emocional
H15. Exemplificar práticas de valorização da autoestima a partir do práticas de convivência humana.
cuidado com o corpo e a mente humanas. C3. Relações de
P3. Descrevendo, em forma oral ou escrita, as implicações convivência: a afetividade
H16. Desenvolver atitudes de reflexão a respeito da importância da ético-morais decorrentes das práticas de convivência humana. e sexualidade na
sexualidade e de sua banalização no contexto atual. adolescência
P4. Utilizando conceitos filosóficos para explicar sobre
H17. Relacionar a vivência dos valores afetivos ao respeito por si as implicações ético-morais decorrentes das práticas de C4. Perspectivas ético-
mesmo e pelos outros. convivência humana. religiosas das vivências
H18. Identificar formas de aumentar a autoestima por si mesmo e afetivas e sexuais
P5. Elaborando fichamentos, quadros explicativos, sumários e
pelos outros. outros materiais sobre as implicações ético-morais decorrentes C5. Projetos de vida
H19. Reconhecer a coexistência como uma atitude ética de respeito à das práticas de convivência humana.
C6. As diferentes etapas
vida e à dignidade humana. P6. Apresentando resultados das pesquisas sobre as e dimensões do Projeto
H20. Identificar princípios éticos (familiares, religiosos e culturais) que implicações ético-morais decorrentes das práticas de de Vida
possam alicerçar a construção de projetos de vida. convivência humana, utilizando recursos textuais variados
(gráficos, tabelas, linhas do tempo). C7. A ideia de Projeto
H21. Construir projetos de vida assentados em princípios e valores de Vida nas diferentes
éticos. tradições religiosas

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P7. Desenvolvendo argumentos hipotéticos, em debates e


discussões, sobre as implicações ético-morais decorrentes das
práticas de convivência humana.
P8. Descobrindo por meio de recursos digitais características
marcantes nos projetos de vida de grandes líderes religiosos.
P9. Construindo um projeto de vida, levando em consideração
ações para curto, médio e longo prazos.
C3. Construir argumentos H22. Identificar diferentes formas de representação, estéticas, P1. Levantando e sistematizando informações, presentes C1. As expressões A1. Respeito
teológicos e estéticos sobre litúrgicas, teológicas, de representação das realidades transcendentais. em diversos registros verbais e não verbais, sobre diferentes estéticas e litúrgicas
representações e crenças da tradições religiosas e seus conteúdos ético-teológicos. da relação com o A2. Fé
Transcendência Divina, a partir das H23. Reconhecer a pluralidade de representações religiosas existentes transcendente
nas sociedades contemporâneas. P2. Observando o desenvolvimento de raciocínios, hipóteses A3. Reflexivo
diversas tradições religiosas.
e discussões sobre diferentes tradições religiosas e seus C2. A compreensão A4. Curiosidade
H24. Desenvolver atitudes de respeito e tolerância à diversidade conteúdos ético-teológicos. do fenômeno religioso
religiosa, na convivência com o outro. a partir das formas
P3. Descrevendo, em forma oral ou escrita, as diferentes de relação com a
H25. Relacionar o respeito às diferenças religiosas com o direito à tradições religiosas e seus conteúdos ético-teológicos.
cidadania plena. transcendência
P4. Utilizando conceitos filosóficos para explicar sobre C3. A valorização e
H26. Identificar variadas formas de manifestações religiosas diferentes tradições religiosas e seus conteúdos ético-
relacionadas à vida cotidiana. respeito por diferentes
teológicos. tradições religiosas
H27. Analisar como as filosofias de vida, crenças e convicções podem P5. Elaborando fichamentos, quadros explicativos, sumários
influenciar escolhas e atitudes pessoais e coletivas. C4. As representações
e outros materiais sobre diferentes tradições religiosas e seus e crenças das diversas
H28. Analisar doutrinas de diferentes tradições religiosas e suas conteúdos ético-teológicos. tradições religiosas
concepções de mundo, vida e morte. P6. Apresentando de resultados das pesquisas sobre diferentes C5. Filosofia de vida e
tradições religiosas e seus conteúdos ético-teológicos, crenças
utilizando recursos textuais variados (gráficos, tabelas, linhas
do tempo).
P7. Desenvolvendo argumentos hipotéticos, em debates
e discussões, sobre diferentes tradições religiosas e seus
conteúdos ético-teológicos.
C4. Descrever analiticamente os H29. Conhecer o fenômeno religioso sob a perspectiva do Hinduísmo, P1. Levantando e sistematizando informações, presentes C1. Os conceitos básicos A1. Valorização
fundamentos básicos das tradições Budismo, Judaísmo, Islamismo, Candomblé e Espiritismo. em diversos registros verbais e não verbais, sobre diferentes das diferentes tradições
religiosas: Hinduísmo, Budismo, tradições religiosas e seus conteúdos ético-teológicos. religiosas A2. Respeito
Judaísmo, Islamismo, Candomblé e H30. Entender os conceitos básicos que fundamentam o Hinduísmo,
Budismo, Judaísmo, Islamismo, Candomblé e Espiritismo. P2. Observando o desenvolvimento de raciocínios, hipóteses C2. Lideranças religiosas A3. Acolhimento
Espiritismo
e discussões sobre diferentes tradições religiosas e seus do passado e do presente A4. Criticidade
H31. Reconhecer os líderes/ ícones religiosos do Hinduísmo, Budismo, conteúdos ético-teológicos. das diferentes tradições
Judaísmo, Islamismo, Candomblé e Espiritismo.
P3. Descrevendo, em forma oral ou escrita, as diferentes C3. As verdades
H32. Distinguir as afirmações e verdades de fé do Hinduísmo, Budismo, tradições religiosas e seus conteúdos ético-teológicos. dogmáticas e doutrinais
Judaísmo, Islamismo, Candomblé e Espiritismo. das diferentes tradições
P4. Utilizando conceitos filosóficos para explicar sobre religiosas
H33. Reconhecer as práticas de espiritualidade do Hinduísmo, diferentes tradições religiosas e seus conteúdos ético-
Budismo, Judaísmo, Islamismo, Candomblé e Espiritismo. teológicos.

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H34. Analisar como as filosofias de vida e tradições religiosas podem P5. Elaborando fichamentos, quadros explicativos, sumários C4. As práticas litúrgicas
influenciar diferentes campos da esfera pública e os limites de sua e outros materiais sobre diferentes tradições religiosas e seus e de espiritualidade das
interferência. conteúdos ético-teológicos. diferentes tradições
religiosas
H35. Analisar as formas de uso das mídias e tecnologias pelas P6. Apresentando resultados das pesquisas sobre diferentes
diferentes denominações religiosas. tradições religiosas e seus conteúdos ético-teológicos, C5. Filosofias de vida e
utilizando recursos textuais variados (gráficos, tabelas, linhas crenças religiosas
do tempo).
C6. Tradições religiosas,
P7. Desenvolvendo argumentos hipotéticos, em debates mídias e tecnologias
e discussões, sobre diferentes tradições religiosas e seus
conteúdos ético-teológicos. C7. O papel da religião
para construir um mundo
melhor
C8. Ações sociais/
voluntariado que
transformam o mundo
C5. Construir argumentos sobre H36. Reconhecer a dignidade da vida humana em suas diferentes P1. Levantando e sistematizando informações, presentes em C1. A Cultura cristã como A1. Respeito
a valorização da dignidade da fases, da concepção até à morte natural. diversos registros verbais e não verbais, sobre as implicações uma cultura de paz e
Vida em todas as situações, numa ético-morais decorrentes das práticas de valorização da tolerância A2. Convivência
abordagem reflexiva e propositiva. H37. Relacionar a dignidade da vida humana com o desenvolvimento dignidade da vida humana.
do bem-estar físico, psíquico e social. C2. A Ética da A3. Acolhimento
P2. Observando o desenvolvimento de raciocínios, hipóteses e Misericórdia
H38. Identificar os valores sociais que dignificam e os que destroem a discussões sobre as implicações ético-morais decorrentes das
dignidade humana. decorrentes das práticas de valorização da dignidade da vida C3. Qual é o verdadeiro
humana. sentido para a vida
H39. Analisar princípios e orientações para o cuidado da vida e nas
diversas tradições religiosas e filosofias de vida. P3. Descrevendo, em forma oral ou escrita, as implicações C4. As ideias que fazem
ético-morais decorrentes das decorrentes das práticas de sentido
H40. Discutir as diferentes expressões de valorização e de desrespeito
à vida, por meio da análise de matérias nas diferentes mídias. valorização da dignidade da vida humana. C5. O mistério da morte
H41. Identificar os sentidos do viver e do morrer em diferentes P4. Utilizando conceitos filosóficos para explicar sobre C6. A morte através dos
tradições religiosas, através do estudo de mitos fundantes. as implicações ético-morais decorrentes das práticas de tempos
valorização da dignidade da vida humana do nascimento até
H42. Identificar concepções de vida e morte em diferentes tradições à morte. C7. A concepção de morte
religiosas e filosofias de vida, por meio da análise de diferentes ritos nas diferentes religiões
fúnebres. P5. Elaborando fichamentos, quadros explicativos, sumários e
outros materiais sobre as implicações ético-morais decorrentes C8. Podemos nascer de
H43. Analisar as diferentes ideias de imortalidade elaboradas pelas das práticas de valorização da dignidade da vida humana. novo
tradições religiosas (ancestralidade, reencarnação, transmigração e
ressurreição). P6. Apresentando resultados das pesquisas sobre as
implicações ético-morais decorrentes das práticas de
valorização da dignidade da vida humana, utilizando recursos
textuais variados (gráficos, tabelas, linhas do tempo).
P7. Desenvolvendo argumentos hipotéticos, em debates e
discussões, sobre as implicações ético-morais decorrentes
das práticas de valorização da dignidade da vida humana e
diferentes etapas que nela vivemos.

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ABORDAGEM A aprendizagem colaborativa não


METODOLÓGICA é um conceito novo, tem sido discutido RESPEITO ao outro, a si e ao ambiente
desde o século XVIX, mas ganhou força no
Na Rede La Salle, o aluno aprende contexto atual, em que a aprendizagem
fazendo. Aqui, ele vai aprendendo a ser
difere do ensino tradicional. Essa AUTOCONHECIMENTO cuidado e preservação
protagonista, ativo em todo o processo
abordagem, mais do que rejeitar o processo
de aprendizagem e precisa desenvolver
a autonomia para agir e pensar a partir de ensino unilateral, de cima para baixo,
dos valores institucionais e dos desafios “memorização”, com atitudes passivas,
encoraja a participação, a cooperação, RESPONSABILIDADE cidadania e participação
propostos pelos educadores. Esses são
responsáveis por planejar aulas focadas respeitando as habilidades de cada um,
na aprendizagem. compartilhando responsabilidades entre
os participantes, promovendo a reflexão e DIÁLOGO harmonia, integração e compreensão
A sala de aula é o lugar privilegiado,
onde acontecem as relações pedagógicas a construção do conhecimento.
do processo de aprendizagem, ou seja, A aprendizagem é ativa e
onde as relações interpessoais acontecem significativa, avançando em espiral, de LIBERDADE independência e autonomia
entre os professores e alunos, e dos alunos níveis mais simples para mais complexos
com seus pares. Tais relações passam
de conhecimentos e competências,
pelos aspectos emocionais, intelectuais e
abarcando todas as dimensões da vida. AMIZADE aceitação, companheirismo e lealdade
sociais. Nesse sentido, a relação educador-
educando deixa de ser entre aquele que Esses avanços realizam-se por diversas
sabe para aquele que não sabe, emergindo trilhas com movimentos, tempos e
para uma relação de colaboração, de configurações diferentes, que se integram
JUSTIÇA equílibrio, equidade e igualdade
parceria e de crescimento, na qual o aluno como mosaicos dinâmicos, com diversas
desenvolve um novo papel, “mais ativo e ênfases, cores e sínteses, frutos de
mais participativo”. interações pessoais, sociais e culturais.
SOLIDARIEDADE compreensão, generosidade e colaboração

CONHECIMENTO habilidade, competência e flexibilidade mental

CONFIANÇA sentimento de acolhida, proteção e segurança

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DIMENSÕES DO CONHECIMENTO Na maioria das situações de


aprendizagens, espera-se resultados nos

Conhecimento
três domínios - no cognitivo, no afetivo e

Dimensão:
DIMENSÃO no psicomotor, por isso, a importância do
Aspecto
SEPARADA ensino voltado para o desenvolvimento
Substantivo integral do aluno, porque a aprendizagem
(algo a ser feito) envolve o pensar, o sentir e o agir.

CONHECIMENTO LEMBRAR De acordo com a Taxonomia de


Bloom os níveis do domínio cognitivo
são cumulativos e progressivos, sendo
classificados por complexidade dos
processos mentais.
COMPREENSÃO Aspecto Verbo
ENTENDER
(algo a fazer)

Dimensão: Processos Cognitivos


APLICAÇÃO APLICAR

ANÁLISE ANALISAR

SÍNTESE AVALIAR

AVALIAÇÃO CRIAR

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O papel do professor apresenta-


Na prática: confirmar o Na prática: confirmar o uso do se com outra configuração, como
reconhecimento da informação conhecimento indivíduo mais experiente, mediador
Atividades: analogias, relações Atividades: caricatura, fotografias, da aprendizagem. Aquele que organiza
Na prática: causais, resumos, conclusões, relatos, diagramas, teatro, gráficos, ilustrações, Na prática: atividades motivadoras e desafiadoras
reconhecer a conclusões ou explicações baseadas na históricos, contos, textos, cena curta, empregar o que dão significado ao aprendizado
informação. informação, esboços cartazes, gravações e registros conhecimento.
dos estudantes, ao desenvolver
Atividades: definição, Atividades: resolver habilidades e competências.
acontecimentos, H.O. - Verbos: Expressar, H. O. - Verbos: ampliar, problemas da vida
uso do dicionário,
expressar, descrever, distinguir, relacionar,
cotidiana, O educador mediador cria
substituir, confirmar, comparar, concluir, resumir,
filmes, jornais, H.O. ilustrar, ligar, identificar, exemplificar, prever, criar um (a): um ambiente adequado para a
rádio, programas - Verbos: H.O. diagrama,
definir,
reorganizar, transformar, interpretar, explicar
- Verbos:
aprendizagem, utilizando diferentes
de TV, tecnologias interpretar ilustração,

H A B I L I D A D E S O P E R ATÓ R I A S
digitais, leitura
contar, descrever, representar, pintar, escultura, estratégias, metodologias e técnicas.
reconhecer, desenhar, descobrir, aplicar,
O trabalho com projetos é uma destas
TA XO N O M I A D E B L O O M

dizer, identificar, pintura,


interpretar, elaborar,
escolher, classificar, substituir, escolher, solução, estratégias metodológicas que favorece
2
selecionar, classificar, construir, esquema teatral,
memorizar,
COMPREENSÃO
representar, relatar, projeto, ao educando uma visão mais global,
1 3
escrever, nomear,
CONHECIMENTO APLICAÇÃO escolher, desenhar, fotografia complexa, íntegra e contextualizada
modificar modificar
ENSINO do processo educativo. Realmente,
FUNDAMENTAL significa uma mudança de postura, de
6º ao 9º ano H.O - Verbos:
Na prática: H.O. - Verbos: categorizar, Na prática: novas práticas, um repensar da prática
6 4
fazer um avaliar,
AVALIAÇÃO ANÁLISE
concluir, classificar, separar educativa.
julgamento julgar, informar, investigar, em partes/
5 identificar, separar,
sobre o processo. criticar, comparar, SÍNTESE comparar, calcular,
decompor. O objetivo da estratégia
recomendar,
dividir, resolver, metodológica de projetos é apresentar
Atividades: relacionar, ponderar, relacionar, distinguir, Atividades:
comparar os considerar, analisar, examinar, Decompor um uma situação-problema, envolvendo
resultados, estabelecer H. O. - Verbos: desenvolver, criar, determinar, simplificar argumento, as diversas áreas do conhecimento,
estabelecer planejar, produzir, projetar, combinar, inventar, estabelecer uma buscando ações e saberes necessários,
conclusões, organizar, hipotetizar (fazer hipóteses) conclusão,
julgamento, fazer uma que são debatidos e planejados com
estabelecer padrões, representação gráfica ou os estudantes. Disso decorre que
discussões em grupo, um modelo, pesquisa ou todos têm tarefas e responsabilidades.
recomendações. questionamento,
autoavaliações, deduções/ Um projeto tem estratégias definidas
críticas Na prática: organizar as partes. argumentos com clareza, sem forçar a integração
artificial de vários conteúdos, prevendo
Atividades: obras, artigos, livro de caricatura, jogos, poemas,
reportagens, canções, histórias, formular uma hipótese ou uma diversidade de situações que
pergunta de investigação, investigar alternativas favoreçam o protagonismo dos
estudantes.

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AVALIAÇÃO compreensão do estágio de aprendizagem aferem ao aprendizado dos seus alunos, planejamento e da execução do processo
em que se encontra o educando, para servindo-se de diversos instrumentos de ensino-aprendizagem. A aplicação
A avaliação da aprendizagem para uma tomada de decisão, possibilitando como a observação, o registro, as sínteses, de instrumentos avaliativos, contribui
o desenvolvimento das competências, o exercício de reflexão sobre a prática provas etc. para a reflexão sobre os resultados
habilidades, valores e atitudes é docente e da instituição.
Esses instrumentos ajudam diagnosticados.
um elemento pedagógico para
O processo de avaliação relaciona- a diagnosticar o que é adequado e
compreender até que ponto os objetivos se à produção de informações sobre o oportuno ser feito para que eles tenham A avaliação constitui-se das
foram alcançados. Ela se torna parte processo das aprendizagens e é algo condições de avançar nos níveis do modalidades: diagnóstica, interna,
integrante do processo de formação que está bastante presente no cotidiano sistema escolar. Entende-se a avaliação externa, formativa, somativa e de
e um instrumento de diagnóstico de escolar: tradicionalmente, os professores como processual e como parte do proficiência.

Cipriano Carlos Luckesi coloca que uma boa avaliação envolve três passos:

• Saber o nível atual de desempenho do aluno (etapa também conhecida como diagnóstico);
• Comparar essa informação com aquilo que é necessário ensinar e desenvolver no processo
educativo (qualificação);
• Tomar as decisões que possibilitem atingir os resultados esperados (planejar atividades,
sequências didáticas ou projetos de ensino, com os respectivos instrumentos avaliativos
para cada etapa).

Nos processos avaliativos, para que alunos, suas dificuldades, suas tentativas
os critérios de avaliação estabelecidos e suas hipóteses, considerar, para que
sejam coerentes, cabe ao professor, tenham espaço para um encontro de
no exercício de sua função docente, possibilidades e desenvolvimento das
variar metodologias em sua prática habilidades que verificadas não foram
pedagógica. Ao constatar os erros dos bem desenvolvidas pelos estudantes.

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