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§ Não há, no acordo executivo, a criação de obrigações novas - especifica com MAIS
DETALHES as que já existia
=> IMPORTANTE: a entrada em vigor de um tratado no plano internacional pelo Brasil NÃO
NECESSARIAMENTE significa entrada em vigor do TRATADO no plano interno
=> Brasil adota a REGRA do sistema dualista moderado - NÃO PRECISA TRANSFORMAR
tratado em lei interna - ingressa no Brasil como tratado
* mas deve haver uma ordem de execução - ATO INTERNO BRASILEIRO que permite que
tratado tenha EXECUTORIEDADE
* REGRA GERAL: paridade normativa (a mesma hierarquia que) com a legislação ordinária
federal
* Tratados de DH que NÃO SÃO APROVADOS segundo o critério 2235 - o tratado de DH tem
hierarquia supralegal
=> Brasil: regra geral - tratados passam a ter a mesma hierarquia da nossa legislação ordinária
federal - como resolver conflitos?
* 1 - Especialidade
* 2 - Cronológico
=> Tratados de DH
* I - Se aprovado pelo 2235 - EQUIVALENTE A UMA EMENDA - vale tanto quanto uma
norma
* II - Não aprovado pela lógica 2235 - ABAIXO DA CF/88, MAS ACIMA DA LEGISLAÇÃO
FEDERAL ORDINÁRIA
=> Reservas a um tratado - DEFINIÇÃO - artigo 2, parágrafo 1, "d", CVDT/69, NÃO PODE
FORMULAR RESERVA depois de ter ratificado
* Regra no que se refere à formulação de reservas - artigo 19, "caput" da CVDT/69 - no silêncio
de um tratado, as RESERVAS são permitidas
=> Obs: momento proício para FORMULAÇÃO DE RESERVAS - quando Estado manifesta
sua vontade definitiva
=> Há três hipóteses, todavia, nas alíneas "A", "B" e "C" do artigo 19, em que as reservas são
consideradas PROIBIDAS pelo DIP
§ é proibido
* "B" - se há uma lista de reservas possíveis no TRATADO e se formula uma reserva que não
está na lista
§ reserva é proibida
=> Se a reserva for proibida segundo o DIP, há duas opções para o Estado que deseja ingressar
no tratado
* guia sobre a prática no que concerne a reservas em tratados da Comissão de DIP de 2011
=> Regras aplicáveis a RESERVAS que não são expressamente autorizadas por um tratado e
que não requerem a aceitação de todas as partes - artigo 20, parágrafo 4, CVDT/69
* Parágrafo 1: se a reserva formulada por Estado tem previsão expressa no tratado - pode-se
formular à vontade
§ mesmo que não tenha nada dito no tratado - na prática, acaba proibindo
* Parágrafo 3: reservas por tratados que criam OI's - as OI's devem autorizar a reserva criada
* 1 - Para que o Estado que formulou a reserva possa ingressar no tratado, é necessário que
pelo menos um Estado contratante ACEITE a reserva
* 2 - A aceitação de uma reserva por um Estado contratante torna o Estado que FORMULOU
A RESERVA parte no tratado em relação ao Estado que a aceitou
* 3 - Uma objeção feita a uma RESERVA por um Estado contratante não impede a entrada em
VIGOR de tratado entre o Estado que formulou a objeção, e o Estado autor de uma RESERVA
se algum Estado contratante a aceitou
* Art. 1
* Art. 2
* Art. 3
* Art. 4
=> Obs: D - AD
* Art. 1
* Art. 2
* Art. 3
* Art. 4 - RESERVA
* Art. 1
* Art. 2
* Art. 3
* Art. 4
* Art. 1
* Art. 2
* Art. 3
* Art. 4 - RESERVA
=> Obs:
* I - objeção simples
* II - objeção completa
=> Regra geral de interpretação de um tratado - artigo 31 da CVDT/69 - um tratado deve ser
interpretado de boa-fé segundo o sentido comum atribuível aos termos em seu contexto, e à luz
de seu objetivo e de sua finalidade
=> O contexto de um tratado abrange o texto, preâmbulo, anexos e acordos anexos (artigo 31,
parágrafo 2)
=> Princípio da efetividade¹ ("effet utile") e in dubio mitius² - NÃO POSSUEM previsão
expressa na CVDT/69, mas podem ser EMPREGADAS na medida em que consagradas em
outras normas internacionais
=> 2 - In Dubio Mitius - tentar NÃO CRIAR OBRIGAÇÕES onde elas não existem
§ não se pode presumir se o Estado terá obrigações MAIS ou MENOS GRAVES - obrigação
deve ser mitigada