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Reservas
“Reserva” significa uma declaração unilateral, qualquer que seja a sua redação ou
denominação, feita por um Estado ao assinar, ratificar, aceitar ou aprovar um tratado, ou
a ele aderir, com o objetivo de excluir ou modificar o efeito jurídico de certas disposições
do tratado em sua aplicação a esse Estado.
Obs.: no Direito Internacional, não existe um formalismo. É possível utilizar qualquer termi-
nologia.
Obs.: Estatuto de Roma é aquele criou o Tribunal Penal Internacional. O Brasil aderiu a
esse tratado.
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Obs.: quando se trabalha com reserva, é necessário verificar quem pode formulá-la. No
contexto brasileiro, o Presidente da República e o Congresso Nacional poderão apre-
sentar reservas.
ATENÇÃO
Executivo só pode ratificar o tratado com as reservas do legislativo!
Obs.: atualmente, existe uma tendência de maior aceitação da vertente do professor Ma-
zzuoli, no sentido de que o Presidente e o Congresso podem apresentar reservas e
nenhum dos dois pode retirar a reserva do outro.
10m
ATENÇÃO
Reserva ≠ Emenda.
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Obs.: na esfera interna, o Congresso pode apresentar reservas. No entanto, quem negocia
no âmbito internacional são os Estados. Portanto, órgãos internos nunca poderão
modificar o texto do tratado que foi negociado.
Obs.: quem manda no tratado é o texto do tratado. É a mesma lógica do direito contratual.
Possível se:
a. o próprio tratado assim dispuser; ou
b. os Estados negociadores assim acordarem por outra forma.
BRASIL NÃO RECONHECE! Por incompatibilidade com o art. 49, I, CF/1988.
20m
Obs.: o art. 49, I, CF, dispõe sobre a aprovação do Congresso Nacional. O Brasil entende
que a mera assinatura não pode ser utilizada como fundamento único para aplica-
ção, ainda que provisória.
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Princípio da boa-fé e pacta sunt servanda: “todo tratado em vigor obriga as partes e
deve ser cumprido por elas de boa fé” (art. 26 CV/69)
Art. 27. CV/69: uma parte não pode invocar as disposições de seu direito interno para justificar o
inadimplemento de um tratado.
Obs.: se o art. 49, I, CF, dispõe que o Congresso precisa aprovar, caso o Presidente aceite
a aplicação provisória e comece a operacionalização do tratado, ele estará passando
por cima do Congresso Nacional. Seria uma situação de “ratificação imperfeita”.
Aplicação de Tratados
No tempo:
• Artigo 28, CV: Irretroatividade de Tratados “A não ser que uma intenção diferente se
evidencie do tratado, ou seja estabelecida de outra forma, suas disposições não obri-
gam uma parte em relação a um ato ou fato anterior ou a uma situação que deixou de
existir antes da entrada em vigor do tratado, em relação a essa parte.”
No espaço:
“A não ser que uma intenção diferente se evidencie do tratado, ou seja estabelecida de
outra forma, um tratado obriga cada uma das partes em relação a todo o seu território".
ANOTAÇÕES
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�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pela professora Alice Rocha da Silva.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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