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Direito Internacional - aula 36

=> Denúncia/retirada unilateral de um tratado - artigo 56 da CVDT/69

* Regra geral: no silêncio do tratado - a DENÚNCIA é proibida - ex: carta da ONU

=> Artigo 56 da CVDT/69: Denúncia, ou Retirada, de um Tratado que não Contém Disposições
sobre Extinção, Denúncia ou Retirada

* 1 - Um tratado que não contém disposição relativa à sua extinção, e que não prevê denúncia ou
retirada, não é suscetível de denúncia ou retirada, a não ser que

§ A) se estabeleça terem as partes tencionado admitir a possibilidade da denúncia ou retirada;


ou

§ B) um direito de denúncia ou retirada possa ser deduzido da natureza do tratado

* 2 - Uma parte deverá notificar, com pelo menos doze meses de antecedência, a sua intenção de
denunciar ou de se retirar de um tratado, nos termos do parágrafo 1

=> Duas principais exceções

=> 1 - Se houver algum acordo entre os Estados contratantes

=> 2 - Tratados cuja natureza é ESSENCIALMENTE POLÍTICA sempre que admitam um


direito de denúncia ou retirada unilateral - PRINCIPAL EXCEÇÃO À REGRA

* Ex: acordos de aliança militar - DEPENDE DO ARRANJO POLÍTICO

=> Notificação da denúncia - REGRA - 12 meses (regra geral)

* Se não houver uma PREVISÃO MAIS ESPECÍFICA, 12 meses

§ até completar 12 meses, precisa-se CUMPRIR

=> Validade de um tratado: a CVDT/69 é taxativa (artigo 42 - CVDT/69) ao afirmar que


hipóteses de invalidade de um tratado precisam DECORRER das disposições nela contidas

* Estados não podem inventar hipóteses de invalidade de tratado - só que estão PREVISTAS
no CVDT/69

=> Artigo 42; CVDT/69 - Validade e Vigência de Tratados

* 1 - A validade de um tratado ou do consentimento de um Estado em obrigar-se por um tratado


só pode ser contestada mediante a aplicação da presente Convenção

* 2 - A extinção de um tratado, sua denúncia ou a retirada de uma das partes só poderá ocorrer
em virtude da aplicação das disposições do tratado ou da presente Convenção. A mesma regra
aplica-se à suspensão da execução de um tratado

=> Hipóteses - artigo 46 a 53 - nulidade relativa; artigo 64 - nulidade absoluta - possibilidades


de NULIDADE de tratado

* PRINCIPAIS DIFERENÇAS

=> Consequências jurídicas da nulidade de um tratado (artigo 69 da CVDT/69) - ATOS


PRATICADOS DE BOA-FÉ não são considerados ineficazes - continuando a ser válidos

* Hipóteses de NULIDADE RELATIVA - 46 a 50

§ próprio Estado vitimado que deve INVOCAR AS HIPÓTESES - efeitos ex-nunc - NÃO-
RETROATIVOS

=> Artigo 46 - invalida o CONSENTIMENTO de Estado caso ele seja manifestado em violação
à forma da norma interna - IMPORTÂNCIA FUNDAMENTAL

=> Artigo 46 da CVDT/69 - Disposições do Direito Interno sobre Competência para Concluir
Tratados

* 1 - Um Estado não pode invocar o fato de que seu consentimento em obrigar-se por um tratado
foi expresso em violação de uma disposição de seu direito interno sobre competência para
concluir tratados, a não ser que essa violação fosse manifesta e dissesse respeito a uma norma de
seu direito interno de importância fundamental

* 2 - Uma violação é manifesta se for objetivamente evidente para qualquer Estado que proceda,
na matéria, de conformidade com a prática normal e de boa fé

=> Artigo 47 - representação com plenos poderes (mas com limites) pratica ATOS ALÉM DOS
LIMITES

* Não poderia praticar

=> Artigo 47 - Restrições Específicas ao Poder de Manifestar o Consentimento de um Estado

* Se o poder conferido a um representante de manifestar o consentimento de um Estado em


obrigar-se por um determinado tratado tiver sido objeto de restrição específica, o fato de o
representante não respeitar a restrição não pode ser invocado como invalidando o consentimento
expresso, a não ser que a restrição tenha sido notificada aos outros Estados negociadores antes da
manifestação do consentimento

=> Artigo 48 - situações de ERRO - Estado achava que era uma situação, mas, na verdade, era
outra

=> Artigo 48 - Erro


* 1 - Um Estado pode invocar erro no tratado como tendo invalidado o seu consentimento em
obrigar-se pelo tratado se o erro se referir a um fato ou situação que esse Estado supunha existir
no momento em que o tratado foi concluído e que constituía uma base essencial de seu
consentimento em obrigar-se pelo tratado

* 2 - O parágrafo 1 não se aplica se o referido Estado contribui para tal erro pela sua conduta ou
se as circunstâncias foram tais que o Estado devia ter-se apercebido da possibilidade de erro

* 3 - Um erro relativo à redação do texto de um tratado não prejudicará sua validade; neste caso,
aplicar-se-á o artigo 79

=> Artigo 49 - dolo ou fraude - ENGANO

=> Artigo 49 - Dolo

* Se um Estado foi levado a concluir um tratado pela conduta fraudulenta de outro Estado
negociador, o Estado pode invocar a fraude como tendo invalidado o seu consentimento em
obrigar-se pelo tratado

=> Artigo 50 - corrupção do chefe de Estado

=> Artigo 50 - Corrupção de Representante de um Estado

* Se a manifestação do consentimento de um Estado em obrigar-se por um tratado foi obtida por


meio da corrupção de seu representante, pela ação direta ou indireta de outro Estado negociador,
o Estado pode alegar tal corrupção como tendo invalidado o seu consentimento em obrigar-se
pelo tratado

=> Artigo 42; CVDT/69 - hipóteses de inviolabilidade de um tratado - artigo 46 a 53

=> Nulidade relativa: quem pode agir; só o Estado prejudicado - efeitos EX-NUNC

* Artigo 46 - ex: inconstitucionalidade formal de ato pelo qual Estado manifesta; tratado que o
Brasil RATIFICA - que deveria obter a aprovação parlamentar e não obtém a aprovação
parlamentar

§ violação manifesta da norma constitucional

§ Se o Brasil não questionar a norma, vai continuar PRODUZINDO EFEITOS JURÍDICOS -


quando o Brasil questiona, afrimando a ideia de nulidade relativa

§ Enquanto o Brasil não questiona, não há nulidade

=> Nulidade absoluta: artigo 51, 52, 53, 64 - CVDT/69

* Artigo 51: coação de representante do Estado na hora da ratificação


* Artigo 52: coação de Estado como um todo para participação no tratado

* Artigo 53: tratados não podem violar normas imperativas (JUS COGENS) do direito
internacional geral

=> Relativa - EX NUNC; Absoluta - EX TUNC

=> Diferenças relevantes

* 1 - Na nulidade absoluta, NÃO É SÓ o Estado vitimado que pode reivindicar a


INVALIDADE em questão**

§ outros Estados participantes podem INVOCAR essa hipótese

* 2 - Na nulidade absoluta - efeitos EX TUNC - efeitos retroativos

=> Consequências jurídicas da nulidade de um tratado (artigo 69 da CVDT/69) - atos


práticados de BOA-FÉ não são considerados INEFICAZES, continuando a ser válidas - artigo
69

* I - Obrigação de se RESTABELECER a situação original das coisas

* II - Na nulidade relativa, os atos de BOA-FÉ praticados antes da nulidade SE MANTÉM

§ continuam válidos

* III - Na nulidade absoluta, NEM MESMO os atos permanecem, mas com uma exceção

§ atos de boa-fé entre Estado que INGRESSOU e outros que NÃO SABIAM, a priori, da
irregularidade - não são anulados - continuam a ser válidos

=> Extinção e Suspensão de tratado - artigo 54; 57; 60; 61 e 62 - HIPÓTESES

* Extinção: acaba com tratado

* Suspensão: interrompe temporariamente a vigência do tratado

=> Obs: artigo 63 - se houver alguma ALTERAÇÃO nas relações diplomáticas e consulares -
enquanto regra, NÃO AFETA as relações entre os Estados participantes

=> Artigo 54 - extinção; artigo 57 - suspensão - hipóteses diferentes para a mesma coisa

* Extinção/suspensão de um tratado em virtude de suas DISPOSIÇÕES ou de


CONSENTIMENTO das partes

§ Disposições: se o próprio tratado prevê, nas disposições, SUSPENSÃO ou EXTINÇÃO - ex:


tratado de Paris (1952) - CECA
§ Consentimento: se as partes quiserem isso, por UNANIMIDADE, podem suspender ou
extinguir o tratado como um TODO

=> Artigo 60 - hipótese de ou de suspensão da EXECUÇÃO do tratado em virtude de sua


VIOLAÇÃO

* possibilidade em tratados bilaterais e multilaterais

* NÃO É QUALQUER VIOLAÇÃO que pode gerar suspensão/extinção

§ precisa ser uma violação substancial/material - artigo 50, parágrafo 3

=> Violação substancial - DUAS HIPÓTESES - um ou outro - substancial

* 1 - Se o Estado como parte rejeita CUMPRIR o tratado como um todo

§ rejeição com o TODO

* 2 - Estado não rejeita o tratado como um todo, mas VIOLA ABSOLUTAMENTE


ESSENCIAL para o desejo dos demais tratados em participar no CONTEXTO DESSE
TRATADO

=> Artigo 60, parágrafo 5 - essa regra de suspensão (item 1 e 2 anterior) não se aplica a
TRATADOS DE DH - TRATADOS DE DH não são regulados pelo princípio de reciprocidade

* Os Estados PRECISAM RESPEITAR AS OBRIGAÇÕES, mesmo que o outro se recuse a


fazer

=> Em tratados multilaterais - pode-se SUSPENDER DO ACORDO um Estado que esteja


violando substancialmente

=> Obs: há a hipótese da VIOLAÇÃO de uma extinção do tratado como um todo para
participantes

* Se a VIOLAÇÃO for de natureza que mude todo o acordo

§ ex: acordo de desarmamento

=> Artigo 61 - IMPOSSIBILIDADE SUPERVENIENTE DE CUMPRIMENTO - objeto


fundamental é destruído

* Se o objeto fundamental para o CUMPRIMENTO DO TRATADO for destruído ou


desaparecer de forma irremediável

§ Se for algo temporário, poderá somente ser SUSPENSO

§ Obs: a impossibilidade superveniente não pode ser causada por parte - ex: Estado NÃO
PODE secar o Rio

=> Artigo 61 da CVDT/69 - Impossibilidade Superveniente de Cumprimento

* 1 - Uma parte pode invocar a impossibilidade de cumprir um tratado como causa para
extinguir o tratado ou dele retirar-se, se esta possibilidade resultar da destruição ou do
desaparecimento definitivo de um objeto indispensável ao cumprimento do tratado. Se a
impossibilidade for temporária, pode ser invocada somente como causa para suspender a
execução do tratado

* 2 - A impossibilidade de cumprimento não pode ser invocada por uma das partes como causa
para extinguir um tratado, dele retirar-se, ou suspender a execução do mesmo, se a
impossibilidade resultar de uma violação, por essa parte, quer de uma obrigação decorrente do
tratado, quer de qualquer outra obrigação internacional em relação a qualquer outra parte no
tratado

=> Artigo 62 - MUDANÇA FUNDAMENTAL DE CIRCUNSTÂNCIAS - rebuc sic stantibus -


se há uma mudança radical - se a CIRCUNSTÂNCIA MUDA - se há mudança radical

* condição essencial do CONSENTIMENTO DAS PARTES/modificação radical do


ALCANCE DAS OBRIGAÇÕES AINDA PENDENTES

§ tratado passa a NÃO MAIS SER OBRIGATÓRIO, a mudanção não pode ser causada por um
dos Estados-partes do tratado - NÃO PODE SER CAUSADA

=> Artigo 62 - Mudança Fundamental de Circunstâncias

* 1 - Uma mudança fundamental de circunstâncias, ocorrida em relação às existentes no


momento da conclusão de um tratado, e não prevista pelas partes, não pode ser invocada como
causa para extinguir um tratado ou dele retirar-se, salvo se:

§ A) a existência dessas circunstâncias tiver constituído uma condição essencial do


consentimento das partes em obrigarem-se pelo tratado; e

§ B) essa mudança tiver por efeito a modificação radical do alcance das obrigações ainda
pendentes de cumprimento em virtude do tratado

* 2 - Uma mudança fundamental de circunstâncias não pode ser invocada pela parte como causa
para extinguir um tratado ou dele retirar-se:

§ A) se o tratado estabelecer limites; ou

§ B) se a mudança fundamental resultar de violação, pela parte que a invoca, seja de uma
obrigação decorrente do tratado, seja de qualquer outra obrigação internacional em relação a
qualquer outra parte no tratado
* 3 - Se, nos termos dos parágrafos anteriores, uma parte pode invocar uma mudança
fundamental de circunstâncias como causa para extinguir um tratado ou dele retirar-se, pode
também invocá-la como causa para suspender a execução do tratado

=> Consequências de extinção de um tratado - artigo 70; CVDT/69

* 1 - Após a extinção, não há mais obrigação de se cumprir os deveres e de gozar dos direitos

* 2 - Os direitos e obrigações que vigiam enquanto o tratado valia PERMANECEM

§ só desobriga por atos posteriores à EXTINÇÃO

=> Artigo 70 - CVDT/69 - Conseqüências da Extinção de um Tratado

* 1 - A menos que o tratado disponha ou as partes acordem de outra forma, a extinção de um,
tratado, nos termos de suas disposições ou da presente Convenção:

§ A) libera as partes de qualquer obrigação de continuar a cumprir o tratado;

§ B) não prejudica qualquer direito, obrigação ou situação jurídica das partes, criados pela
execução do tratado antes de sua extinção

* 2 - Se um Estado denunciar um tratado multilateral ou dele se retirar, o parágrafo 1 aplica-se


nas relações entre esse Estado e cada uma das outras partes no tratado, a partir da data em que
produza efeito essa denúncia ou retirada

=> IMPORTANTE: NENHUMA NORMA HOJE PODE CONTRARIAR as normas de Jus


Cogens

* Tem HIERARQUIA SUPERIOR dentro do DIP

=> Se um tratado contrariar uma NORMA IMPERATIVA - 2 possibilidades

* 1 - Artigo 53 - existe o JUS COGENS e depois do jus cogens CELEBRA-SE um tratado


contrário - presume-se a MÁ-FÉ se surgir depois

§ consequência é a nulidade do tratado - TODO ELE é contaminado e as PARTES têm a


obrigação de retornar à situação anterior

§ EFEITOS DA VIOLAÇÃO estão no artigo 1, parágrafo 1 - não se aproveita nada - apagar o


que já foi feito

* 2 - Artigo 64 - já EXISTE o tratado e, depois que o tratado está valendo, SURGE o Jus
Cogens - também vai impedir que o TRATADO CONTINUEE EM VIGOR

§ Mas os atos praticados enquanto não existiam o JUS COGENS continuam válidos - o que
foi feito ANTES vale - o que foi feito DEPOIS é proibido
§ efeitos da violação estão no artigo 1, parágrafo 2

=> Artigo 53 - Tratado em Conflito com uma Norma Imperativa de Direito Internacional Geral
(jus cogens)

* É nulo um tratado que, no momento de sua conclusão, conflite com uma norma imperativa de
Direito Internacional geral. Para os fins da presente Convenção, uma norma imperativa de
Direito Internacional geral é uma norma aceita e reconhecida pela comunidade internacional dos
Estados como um todo, como norma da qual nenhuma derrogação é permitida e que só pode ser
modificada por norma ulterior de Direito Internacional geral da mesma natureza

=> Artigo 64 - Superveniência de uma Nova Norma Imperativa de Direito Internacional Geral
(jus cogens)

* Se sobrevier uma nova norma imperativa de Direito Internacional geral, qualquer tratado
existente que estiver em conflito com essa norma torna-se nulo e extingue-se

=> Depositário de um tratado - artigo 76 e 77 da CVDT/69 - NÃO PRECISA SER PARTE,


NEM CONTRATANTE, NEM NEGOCIADOR - pode não ter nada a ver - pode ser

* 1 - Um ou mais Estados

* 2 - Uma OI

* 3 - Principal funcionário administrativo de uma OI

=> Artigo 76 da CVDT/69 - Depositários de Tratados

* 1 - A designação do depositário de um tratado pode ser feita pelos Estados negociadores no


próprio tratado ou de alguma outra forma. O depositário pode ser um ou mais Estados, uma
organização internacional ou o principal funcionário administrativo dessa organização

* 2 - As funções do depositário de um tratado têm caráter internacional e o depositário é


obrigado a agir imparcialmente no seu desempenho. Em especial, não afetará essa obrigação o
fato de um tratado não ter entrado em vigor entre algumas das partes ou de ter surgido uma
divergência, entre um Estado e o depositário, relativa ao desempenho das funções deste último

=> Artigo 77 da CVDT/69 - Funções dos Depositários

* 1 - As funções do depositário, a não ser que o tratado disponha ou os Estados contratantes


acordem de outra forma, compreendem particularmente

§ A) Guardar o texto original do tratado e quaisquer plenos poderes que lhe tenham sido
entregues;

§ B) Preparar cópias autenticadas do texto original e quaisquer textos do tratado em outros


idiomas que possam ser exigidos pelo tratado e remetê-los às partes e aos Estados que tenham
direito a ser partes no tratado;

§ C) Receber quaisquer assinaturas ao tratado, receber e guardar quaisquer instrumentos,


notificações e comunicações pertinentes ao mesmo;

§ D) Examinar se a assinatura ou qualquer instrumento, notificação ou comunicação relativa ao


tratado, está em boa e devida forma e, se necessário, chamar a atenção do Estado em causa sobre
a questão

§ E) Informar as partes e os Estados que tenham direito a ser partes no tratado de quaisquer
atos, notificações ou comunicações relativas ao tratado;

§ F) Informar os Estados que tenham direito a ser partes no tratado sobre quando tiver sido
recebido ou depositado o número de assinaturas ou de instrumentos de ratificação, de aceitação,
de aprovação ou de adesão exigidos para a entrada em vigor do tratado;

§ G) Registrar o tratado junto ao Secretariado das Nações Unidas;

§ H) Exercer as funções previstas em outras disposições da presente Convenção

* 2 - Se surgir uma divergência entre um Estado e o depositário a respeito do exercício das


funções deste último, o depositário levará a questão ao conhecimento dos Estados signatários e
dos Estados contratantes ou, se for o caso, do órgão competente da organização internacional em
causa

=> Sempre deve desempenhar de forma imparcial, DEPOSITÁRIO NÃO PODE SOZINHO se
recusar a aceitar uma regra numa DISPUTA entre depositário e Estado integrante

=> Artigo 77 - depositário REALIZA diversas funções administrativas - funções de um


depositário

* 1 - Guardas as versões autênticas de um tratado

* 2 - Proceder o registro de um tratado na ONU

* 3 - Receber instrumentos de assinatura e de ratificação

* 4 - Ampliar reservas

=> Obs: diversas precisam ser RESOLVIDAS mediante consulta aos demais países, ou
mediante consulta ao órgão de solução de controvérsias

* Ex: convenção europeia de DH - Corte europeia de DH

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