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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDRAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ.

CURSO: TÉCNICO EM QUÍMICA INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO


DISCIPLINA: CONTROLE DE QUALIDADE E GESTÃO DE PROCESSOS
PROFESSOR (A): VERA DIAS

ISO 9005: 2007

Maria Alice Barros Cardoso 202020241444


Francisca Melissa Azevedo Mafra 20202024128
Hugo Da Silva Carvalho 20202024136
Gracy Paola Bemerguy da Silva 20202024133
Maria Eduarda Peniche 20192024082

BELÉM / PA
 Certificação ISO, o que é e qual sua função?
No cenário atual a chave é investir em uma gestão de qualidade bem-feita e
diferenciada. Para se destacar no mercado, otimizar processos e passar credibilidade as
empresas obtém a Certificação ISO.
Ela foi criada pela Organização Nacional de Padronização, instituição cujo objetivo é
desenvolver modelos padrão e normas que possam ser seguidas por qualquer empresa
em qualquer parte do mundo.
Para atender os mais diversos setores três famílias foram criadas: ISO 9000 focada na
gestão da qualidade, ISO 14001 para a área ambiental, e a ISO 9001 voltada para a
segurança dos alimentos.
 Mas por que certificar?
Além de indicar que sua companhia foi inserida em padrões internacionais, o
documento aumenta a confiança do mercado em seus produtos e serviços prestados,
mostra a seriedade com o trabalho e se enquadra como um importante diferencial
competitivo.
 O que é a ISO 9005?
A ISO 9005 foi elaborada pelo Comitê Técnico ISO/TC 85, Energia Nuclear,
Subcomitê SC 5, Tecnologia de Combustível Nuclear.
A ISO 9005:2007 especifica um método analítico para a determinação da razão
oxigênio/urânio em pó de dióxido de urânio e pellets sinterizados.

1 ÂMBITO

Este Padrão Internacional especifica um método analítico para a determinação


da razão atômica oxigênio/urânio em pó de dióxido de urânio e pelotas
sintetizadas.

O método é aplicável a amostras de grau de reator de dióxido de urânio hiper


estequiométrico em pó e pelotas. A presença de agentes redutores ou aditivos
orgânicos residuais invalida o procedimento.

2 PRINCÍPIO

2.1 A amostra de ensaio é dissolvida em ácido ortofosfórico, que não oxida


o urânio (IV) de moléculas de UO2. Assim, o urânio (VI) presente na solução
dissolvida é apenas de moléculas UO3 e/ou U3O8, e é proporcional ao excesso
de oxigeno nessas moléculas. O teor de urânio (VI) da solução é determinado
pela titulação com uma solução previamente padronizada de hexahidratado de
ferro de amônio (II) em ácido ortofosfórico. O ponto final da titulação é
determinado amperometricamente usando um par de eletrodos de platina
polarizados. A razão oxigênio/urânio é calculada a partir do teor de urânio
(VI).

2.2 Uma porção, pesando cerca de 1 g, da amostra de ensaio é dissolvida em


ácido ortofosfórico. A dissolução é realizada em uma atmosfera de nitrogênio
ou dióxido de carbono quando o material sintetizado está sendo analisado.
Quando o material altamente sinterizado está sendo analisado, a dissolução é
realizada a uma temperatura mais alta no ácido fosfórico purificado do qual a
água foi parcialmente removida.

A solução resfriada é titulada com uma solução de ácido ortofosfórico de


sulfato de ferro de amônio (II), que já foi padronizada com o dicromato de
potássio. O ponto final da titulação é detectado pelo aumento repentino da
corrente entre um par de eletrodos de platina polarizados na adição de uma
solução de sulfato de ferro e amônio (II).

3 REAÇÕES

UO22  2Fe2  4H  U4  2Fe3  2H2O

4 REAGENTES

Utilize apenas reagentes de grau analítico reconhecido e água desmineralizada.

4.1 Ácido ortofosfórico, (H3PO4) = 1,75 g/ml.

4.2 Ácido nítrico concentrado, c(HNO3) = 14 mol/l; (HNO3) = 1,4 g/ml.

4.3 Ácido ortofosfórico, purificado.

Adicione 1500 ml de ácido ortofosfórico (4,1) a 40 ml de ácido nítrico (4,2) a


um vaso de quartzo de cilindro e eleve a temperatura gradualmente para 275
°C. Mantenha esta temperatura por 45 minutos enquanto um fluxo suave de
nitrogênio ou dióxido de carbono é passado através da solução. Depois de
esfriar até a temperatura ambiente, armazene o líquido em uma garrafa de
vidro.

4.4 Sulfato de ferro de amônio (II), aproximadamente c[(NH4)2Fe (SO4)2] = 0,05


mol/l ou [(NH4)2Fe (SO4)2] = 14,5 g/l.

Aqueça 1000 ml de ácido ortofosfórico (4,1) a uma temperatura de 60 °C a 70


°C em um recipiente de vidro. Adicione 20 g de ferro de amônio (II)
hexahidratado de sulfato [(NH4)2Fe (SO4)26H2O] e mexa até dissolver.
Esfrie e armazene a solução em uma atmosfera de nitrogênio ou dióxido de
carbono.

Padronize esta solução com o dicromato de potássio da maneira convencional


a cada execução de amostras. Calcule a molaridade da solução de ferro(II).

4.5 Solução padrão U3O8, c(U3O8) = 0,01 mol/l ou (U3O8) = 0,084 21 g/l.

Dissolver 0,842 1 g de U3O8 puro em ácido ortofosfórico purificado (4.3),


aquecendo se necessário. Esfrie e dilua até 100 ml com ácido ortofosfórico
purificado (4,3).
NOTA A concentração
2
de UO 2 nesta solução é 0,02 mol/l. Após a dissolução, um mol de
U3O8 forma um mol de U4 íons (não
2 reativos) e dois mols de UO 2 íons, o que equivale a
dissolver um mol de UO2 (não reativo) e dois mols de2UO3. Assim esta solução contém 0,02
mols de UO 2 por litro.

Para garantir o estequiométrico U3O8, recomenda-se a ignição pouco antes do uso.

4.6 Nitrogênio ou dióxido de carbono, contendo menos oxigênio do que uma


fração de volume 20  106.

5 APARELHOS

5.1 Aparelho de dissolução inerte, tipo A;

5.2 Aparelho de dissolução inerte, tipo B;

5.3 Montagem de eletrodos;

Quando não estiver em uso, os eletrodos devem ser armazenados em uma solução de
titulação completa;

Os eletrodos devem ser limpos quando necessário. Mergulhe os eletrodos de


platina em ácido nítrico concentrado em ebulição (4.2) contendo 10 g/l a 20 g/l
de dicromato de potássio por cerca de 5 min. Enxágue com água
desmineralizada, depois mergulhe em 1 solução de sulfato de ferro mol/l (II)
por 30 s a 60 s e depois enxágue com água desmineralizada.

5.4 Circuito bi-amperométrico de detecção de ponto final;

5.5 Arroto de pistão, capacidade de 5 ml ou 1 ml, capaz de ler até 0.001 ml,
equipado com uma extremidade capilar para mergulhar na solução de
titulação.

5.6 Bloco ou manta de isolamento com aquecimento controlado por termostato.


 BENEFICIOS EM OBTER A CERTIFICAÇÃO ISO

1) Maior satisfação do cliente


2) Redução de desperdícios
3) Eficiência na gestão de processos
4) Diferencial competitivo importante
5) Solidificação da empresa no mercado
6) Aumento da qualidade nos produtos e serviços
7) Maior organização na empresa

 COMO CONSEGUIR UMA CERTIFICAÇÃO ISO

1) Monte uma equipe responsável


Eles serão encarregados por fazer toda a adequação da empresa e pensar nas medidas
necessárias para que a cultura organizacional seja repensada. Geralmente esse time
conta tanto com os membros da empresa quanto com os consultores especializados no
assunto para guiar o processo e torná-lo mais simples. Não podendo esquecer de
analisar os requisitos exigidos pela ISO e pelas normas de apoio.
2) Realize auditorias internas
Antes de buscar a certificação é fundamental que a empresa esteja preparada em todos
os sentidos. Por isso, um passo importante é realizar auditorias internas para saber se
ainda existem falhas. Com um relatório detalhado em mãos você poderá implementar
um projeto de melhoria contínua e promover soluções para os problemas identificados.
3) Obtenha a certificação
Depois de ter resolvido todas as pendências, um profissional será responsável por
analisar sua empresa e verificar se tudo está conforme os requisitos. Geralmente essa
auditoria leva de dois a três dias. Caso você consiga o certificado de primeira, não se
preocupe, primeiro resolve os problemas apontados pelo auditor e promova uma
auditoria de follow-up até três meses depois do resultado para mostrar que a empresa
resolveu as falhas.

Fontes:
https://www.iso.org/standard/37593.html
https://www.novida.com.br/blog/certificacao-iso/
https://www.sis.se/api/document/preview/607945/

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