Você está na página 1de 4

INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO JEAN PIAGET

REPÚBLICA DE ANGOLA

NOME DOS ALUNOS: -Indira Licai


-Carlota Jeremias
-Natalia Diango
-Ivandra Ndingaviwa Domingos
-Márcio das Neves Manuel Paulino
Curso: Direito - 1º Ano
Período: Diurno
Aos 13 de Maio de 2019
A Professora:

________________________
LEI CONSTITUCIONAL DE 1975
TÍTULO V

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

ARTIGO 57°

Até à criação da Assembleia com poderes constituintes, a modificação da


presente Lei Constitucional só poderá ser feita pelo Comité Central do M.P.L.A.

ARTIGO 58°

As leis e regulamentos actualmente em vigor serão aplicáveis enquanto não


forem revogados ou alterados e desde que não contrariem o espírito da presente
Lei e o processo revolucionário angolano.

ARTIGO 59°

Serão revistos todos os tratados, acordos e alianças em que Portugal tenha


comprometido Angola e que sejam atentatórios dos interesses do Povo Angolano.

ARTIGO 60º

O presente diploma entra em vigor às zero horas do dia 11 de Novembro de 1975.

Aprovada por aclamação pelo Comité Central do Movimento Popular de


Libertação de Angola, aos 10 de Novembro de 1975.

Publique-se.

António Agostinho Neto, Presidente do M.P.L.A.


LEI CONSTITUCIONAL DE 1992
TÍTULO VII

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

ARTIGO 165°

As leis e os regulamentos em vigor na República de Angola são aplicáveis enquanto


não forem alterados ou revogados, e desde que não contrariem a letra e o espírito da
presente Lei.

ARTIGO 166°

Serão revistos todos os tratados, acordos e alianças em que Portugal tenha


comprometido Angola e que sejam atentatórios dos interesses do povo angolano.

CONSTITUIÇAO DA REPU BLICA DE ANGOLA (2010)

TÍTULO VIII

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Artigo 238.º (Início de vigência)

A Constituição da República de Angola entra em vigor no dia da sua publicação em


Diário da República, sem prejuízo do disposto nos artigos seguintes.

Artigo 239.º (Vigência de leis anteriores)

O direito ordinário anterior à entrada em vigor da Constituição mantém-se, desde


que não seja contrário à Constituição.
Artigo 240.º (Assembleia Nacional)

O mandato dos Deputados à Assembleia Nacional em funções à data da entrada em


vigor da Constituição da República de Angola mantém-se até à tomada de posse dos
Deputados eleitos nos termos da presente Constituição.

Artigo 241.º (Presidente da República)

1.O Presidente da República em funções à data da entrada em vigor da Constituição


da República de Angola mantém-se até à tomada de posse do Presidente da República
eleito nos termos da presente Constituição.
2.A partir do início de vigência da presente Constituição, o Presidente da República
exerce a titularidade do poder executivo, nomeadamente o direito de prover os seus
auxiliares e exercer as demais funções com base nas regras e princípios da presente
Constituição.
3.Até à realização das próximas eleições gerais ao abrigo da presente Constituição,
compete ao Presidente da República nomear o Vice-Presidente da República.
4.A organização e o funcionamento da Administração do Estado, bem como os
poderes sobre a Administração Indirecta do Estado e sobre a Administração
Autónoma, devem adequar-se ao disposto na presente Constituição.

Artigo 242.º (Gradualismo)

1. A institucionalização efectiva das autarquias locais obedece ao princípio do


gradualismo.
2. Os órgãos competentes do Estado determinam por lei a oportunidade da sua
criação, o alargamento gradual das suas atribuições, o doseamento da tutela de mérito
e a transitoriedade entre a administração local do Estado e as autarquias locais.

Artigo 243.º (Nomeação diferida dos Juízes Conselheiros)

A designação dos Juízes dos Tribunais superiores deve ser feita de modo a evitar a
sua total renovação simultânea.

Artigo 244.º (Amnistia)

São considerados amnistiados os crimes militares, os crimes contra a segurança de


Estado e outros com eles relacionados, bem como os crimes cometidos por militares e
agentes de segurança e ordem interna, praticados sob qualquer forma de participação,
no âmbito do conflito político-militar terminado em 2002.

Vista e aprovada pela Assembleia Constituinte, aos 21 de Janeiro de 2010 e, na


sequência do Acórdão do Tribunal Constitucional n.º 111/2010, de 30 de Janeiro, aos
03 de Fevereiro de 2010.

Você também pode gostar