O documento discute conceitos fundamentais de direito como normas jurídicas, ordenamento jurídico, processo legislativo, entrada em vigor da lei, revogação da lei e fontes do direito. Explica cada conceito e fornece exemplos para ilustrar.
O documento discute conceitos fundamentais de direito como normas jurídicas, ordenamento jurídico, processo legislativo, entrada em vigor da lei, revogação da lei e fontes do direito. Explica cada conceito e fornece exemplos para ilustrar.
O documento discute conceitos fundamentais de direito como normas jurídicas, ordenamento jurídico, processo legislativo, entrada em vigor da lei, revogação da lei e fontes do direito. Explica cada conceito e fornece exemplos para ilustrar.
vinculativas, toda disposição normativa que obriga ao seu
cumprimento ao conjunto das pessoas que estejam sob tal ordenamento jurídico” • Exemplo 1: As Directivas emanadas do parlamento e conselho europeu são obrigatórias a observação em todo território comunitário, estabelecendo portanto, um lapso temporal aos Estados Membros de sua transposição. • Exemplo 2: A Lei que introduz no nosso ordenamento jurídico o Orçamento do Estado, enquanto esteja em vigor obriga a todos, salvo se um controlo realizado pelo Corte Constitucional, aplicar efeitos retroactivos. • “Entende-se por ordenamento jurídico o conjunto de leis e normas corporativistas emanadas de autoridades competentes, que estejam em vigor em determinado território” • Exemplo: Na composição do ordenamento jurídico Português está a Constituição da Republica, todos os Códigos, as Leis emanadas da Assembleia da Republica, as Directivas emanadas do Parlamento Europeu, os Decretos Legislativos, as normas corporativistas, as leis das Assembleia Legislativas da Madeira e Açores e as leis emanadas das Autarquias. • “Entende-se por processo Legislativo todas as fases de elaboração da Norma, compreendendo o debate no Parlamento até à entrada em vigor” • Observação: As fases do processo legislativo são: debate e aprovação da lei no parlamento, sanção do Chefe de Estado, promulgação da lei pelo Chefe de Estado, publicação da lei em Meio Oficial, prazo da Vacatio Legis, entrada em vigor. • Comentário: * Iniciativa da lei (artigo 167 da CRP) • * Discussão e votação (artigo 168 da CRP) * Promulgação e referendo (arts.134, 136, 140 C.R.P.) • “Entende-se por entrada em vigor das normas, a partir do momento em que determinado diploma jurídico passa a produzir efeitos, e o seu cumprimento torna-se obrigatório, pelo príncipio do império da lei” • Observação: O artigo 5 do Código Civil Português, onde regulamenta o começo da vigência da lei, estabelece: “ A lei só se torna obrigatória depois de publicada no jornal oficial, entre a publicação e a vigência da lei decorrera o tempo que a própria lei fixar, na falta de fixação, o que for determinado em legislação especial” • “Entende-se por revogação da Lei, o acto da autoridade com capacidade legislativa para fazê-la, que por via de um lei revoga a outra, retirado da lei revogada a força vinculativa ” • Fundamento: O Código civil no artigo 7 regulamenta a cessação da vigência da lei nos seguintes termos: “Quando não se destine a ter vigência temporária, a lei só deixa de vigorar se for revogada por outra lei” Observação: Existem basicamente dois critérios de revogação das leis, a anterioridade e a especificidade, sendo o primeiro critério a lei nova revoga a lei antiga e a lei Especial revoga a lei Geral. • “Entende-se por fonte de Direito a forma em que se constitui e se manifesta o direito positivo numa comunidade politicamente organizada” • Observação 1: No ordenamento jurídico Português, o artigo 1 do Código Civil estabelece: “São fontes imediatas do direito as leis e as normas corporativistas” • Observação 2: São ainda fontes do direito o Costume, a jurisprudência, a doutrina, a analogia. • Observação 3: Da mesma forma, podemos ainda sustentar a tese de que os contratos são também fonte de direito. • Aproximação conceitual: “ O contrato acordo de vontades entre partes para criar, resguardar, modificar e extinguir direitos” • • Observação: O contrato deve ser entendido como a principal fonte de geração das obrigações, a partir do momento que as partes envolvidas na relação jurídica, celebram o vinculo, estarão ambos comprometidos. • Comentário: Pela força vinculante, o contrato faz lei entre as partes, ou seja, se os sujeitos da relação jurídica cumprem os requisitos da capacidade e legitimidade jurídica, e o objecto da relação sendo legalmente possível, podemos afirmar que esse contrato dever ser entendido como fonte de direito.
GURGEL, Yara MAIA, Catherine MOREIRA, Thiago Oliveira. Direito Internacional Dos Direitos Humanos e As Pessoas em Situação de Vulnerabilidade. Vol. 3. Natal Polimatia, 2022. PDF