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Processo n° 00000000-54.2017.8.06.0000
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, querelado
já qualificada nos autos do feito em epígrafe, inconformado com a
respeitável decisão constante dos autos, vem a Vossa Excelência, com
acato, interpor RECURSO DE APELAÇÃO, nos termos do art. 82 da Lei
n° 9.099/95, requerendo seja o recurso recebido e processado, remetendo-
se-o, após as contrarrazões, à Turma Recursal Criminal do Estado de
Nevada-USA.
Pede deferimento.
XXXXXXXXXXXXXXXXX
OAB-NV nº 00000000
Eméritos Julgadores
1.0.FATOS;
PROCESSO nº 000000-54.2017.8.06.0090
-SENTENÇA-
Vistos etc.
Trata-se de ação penal privada proposta por
RAIMUNDO WGERLESS BESERRA MAIA em face
de FRANCISCO LEITE GUIMARÃES NUNES,
imputando-lhe a prática de fatos criminosos, injúria e
difamação, arts. 139 e 140 do CPB .
Afirma-se na exordial, que no dia 28.05.2015, em
programa de rádio local, denominado “Espaço Livre”,
veiculado, diariamente, na rádio “Papagaio FM”, às
13:00hs, nesta urbe, o querelado teria ofendido a honra
do querelante, afirmando que o mesmo “estava feito
galo de campina batendo nos peitos”, e que era uma
“pena que as mulheres não se reuniram lá para dar uma
escabada de vassoura na cabeça dele, porque ele é de
peia”.
Segundo a peça acusatória, a conduta do querelado
visaria ofender o querelante na condição de Procurador
Geral do Município de Icó.
Assim, o querelado pugna pela condenação do réu nas
sanções dos arts. 139 e 140 do CPB .
Queixa crime, id 1574714, contendo ainda procuração
ad judicia, e portaria de nomeação do querelante no
cargo de Procurador Geral do Município.
No id1574726 há degravação da fala do querelado no
programa de rádio, assim como comprovante de
endereço do querelante.
Há despacho deste juízo, designando audiência
preliminar, id1967896
Há realização de audiência preliminar, em que
frustrada a tentativa de composição civil, assim como
inviável a proposta de transação penal, em virtude da
ausência dos requisitos subjetivos do querelado, nos
termos das certidões, id 2458675 e id2486207.
No id 2502455, há certidão atestando a existência de
mídia contendo a gravação da entrevista citada na
queixa crime, ocasião em que teria ocorrido a suposta
prática criminosa.
Designada audiência de instrução, id 2506514, com
apresentação de defesa preliminar escrita, em que fora
alegada preliminar de incompetência absoluta deste
juízo, vício na procuração, e a consequente decadência,
e no mérito, alega ausência de dolo de ofender a honra
do querelante.
Em seguida, foi prolatada decisão interlocutória,
rejeitando a preliminar de incompetência, e de vício na
procuração e a prejudicial de decadência.
Adiante, foi realizada a oitiva de testemunhas, e razões
finais orais apresentadas em audiência, em que as
partes reiteraram os termos da queixa crime e defesa
preliminar.
Avançando, o membro do MP, apresenta parecer
pugnando pela condenação do querelado nas sanções
do art. 139, injúria, mas absolvição quanto ao delito de
difamação.
Dispensado o relatório, art. 81. §3ºdda lei nº 9.099/95.
Como medida de economia processual, e considerando
o vetor informalismo e simplicidade, a regrar a lei nº
9.099/95, entendo prescindível reiterar apreciação das
preliminar de incompetência, e de vício na procuração
e a prejudicial de decadência, visto que já apreciadas
em termo de audiência de instrução e julgamento.
Inexistindo qualquer nulidade, analiso o mérito.
Da Imputação de Difamação
Inicialmente, julgo improcedente a imputação de
prática de delito de difamação.
Inexiste na queixa crime qualquer narrativa imputando
ao querelado o suposto comportamento criminoso
consistente em atribuir ao querelante a prática de uma
conduta específica de caráter imoral, mas sim uma
adjetivação negativa.
Tal como o próprio querelante afirma em audiência de
instrução, o querelado não lhe imputou a prática de
conduta apta a ofender-lhe a honra, mas sim teria dito
que o mesmo estava feito galo de campina batendo nos
peitos”, e que era uma “pena que as mulheres não se
reuniram lá para dar uma escabada de vassoura na
cabeça dele, porque ele é de peia”
Da mesma forma, a queixa crime em momento algum
descreve conduta apta a caracterizar a difamação.
Sobre o tema, o CP atesta:
Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato
ofensivo à sua reputação:
O tipo penal tutela a honra objetiva, isto é, acusação de
prática de fato ofensivo à reputação, imputando a
prática de certa conduta desairosa, diversamente da
injúria, a qual tutela a honra subjetiva.
Pelo exposto, e com fulcro no parecer ministerial,
absolvo o querelado da imputação de prática de
difamação.
Da Imputação de Injúria
De início, ressalte-se que após a audição da mídia em
anexo, feita em audiência de instrução,
especificamente na parte em que teria ocorrido a
prática das condutas imputadas, foi constatado por este
magistrado a fala do querelado, na condição de
entrevistado, assim como a dicção das frases descritas
na queixa crime, e tidas como ofensivas à honra do
querelante.
Em depoimento, o querelante, RAIMUNDO
WGERLESS BESERRA MAIA, em síntese, afirmou o
seguinte.
De início, reiterou os termos contidos na queixa crime,
afirmando que o querelado teria dito que o mesmo
merecia receber “uma escabada de vassoura na cabeça
dele, porque ele é de peia”.
O querelante afirmara, ainda, que após a entrevista
formulada pelo querelado, teria sido abordado por
diversos populares sobre tal fato, o que teria causado-
lhe constrangimento no meio social em que convive,
afirmando, ainda que o comportamento do querelado
decorreria de tentativa de denegrir-lhe a imagem
enquanto Procurador Geral do Município.
Entendo que tal prova oral ratifica os termos da queixa
crime.
A testemunha Marconiza Maria Lima Brasil, afirmou
em síntese, em termos gerais, que esteve na véspera do
fato imputado na delegacia de Icó, na condição de
representante legal de entidade protetora de animais,
buscando informações sobre denúncia de maus tratos a
animais, supostamente praticado por ato de preposto
do município, ocasião em que a mesma teria
encontrado o querelante, atuando na condição de
Procurador Geral do Município, ocasião em que o
mesmo teria agido de forma abusiva com a testemunha
e demais populares presentes.
A citada testemunha afirmara, ainda, que não ouvira a
entrevista veiculada na rádio, concedida pelo
querelado, na qual teria ocorrido a prática do fato
criminoso imputado, mas atestara que soube que a
citada entrevista teve considerável repercussão local.
Entendo que a citada testemunha pouco contribuiu para
o deslinde do fato, pois tal como a mesma atesta,
sequer ouvira a entrevista formulada pelo querelado.
A testemunha José Narcélio Cardoso Cavalcante
afirmou em síntese, em termos gerias, que na véspera
do fato imputado, esteve na delegacia de Icó, na
condição de radialista, buscando informações sobre
denúncia de maus tratos a animais.
A citada testemunha afirma não recordar das frases
imputadas na queixa crime, a caracterizar
demonstrando pouca lembrança sobre o mérito da lide,
atestando ainda que a rádio tem ampla audiência nesta
urbe e cidades vizinhas.
A citada testemunha aduz ainda que os comentários
feitos pelo querelado sobre o querelante trataram da
conduta do mesmo na condição de Procurador Geral
do Município e não da pessoa natural do querelado.
Em interrogatório, o querelado Francisco Leite
Guimarães Nunes, reconhece expressamente a voz na
mídia ouvida em audiência, afirmando, porém, que
haveria suposta edição.
O réu em interrogatório tem declarações dúbias,
afirmando que se está gravado teria dito, afirmando,
ainda, que teria dito as frases contidas na queixa crime,
mas seria em outro contexto.
Após a audição da mídia, e provas orais, resta provado
que o mesmo afirmou as frases imputadas na queixa
crime.
A simples alegação vazia de suposta fraude na mídia
não merece guarida.
A parte querelada em momento algum especifica o
momento da suposta fraude na mídia, assim como a
parte em que teria dito a montagem, assim como não
impugna de forma específica o teor da degravação
anexa aos autos.
Ressalte-se, ainda, que a prática de injúria imputada
não permite a exceção da verdade, o que torna
despicienda a busca da defesa do querelado em trazer à
tona fato ocorrido na véspera, na delegacia de Icó, em
que o querelante, na condição de Procurador Geral do
Município, teria adotado comportamento o qual teria
desagradado em tese os presentes.
Sobre o tema, o escólio:
(...)
A condição de político, ex-detentor de mandato
eletivo, pessoa pública nesta urbe, permite ao
querelado, assim como a qualquer outro cidadão, o
direito de exercer a liberdade de expressão, emitindo
críticas à gestão pública municipal, nos termos do art.
220, caput, da CF/88.
Ademais, o querelante, na condição de agente público,
está sujeito à críticas à atuação funcional do mesmo.
Todavia, o exercício de tal liberdade de expressão deve
ser exercido de forma a se harmonizar com demais
direitos tutelados pelo ordenamento jurídico, entre os
quais a honra, art. 5, inc. X da Lei Maior, visto que
diante de direitos de estatura constitucional, o
exercício deve ocorrer pautado pelo princípio da
concordância prática, harmonizando-os.
Consoante o inciso IV do art. 5º da CR/88, é livre a
manifestação do pensamento, mas tal liberdade de
expressão não é ilimitada, pois não há carta branca
para se falar o que quiser, pois os limites à liberdade de
expressão são impostos pelos direitos da
personalidade.
Nesse sentido, a manifestação feita não pode exorbitar
de um aspecto crítico para invadir a honra de terceiros,
tal como ocorrera no caso em apreço, visto que não se
admite no direito brasileiro a figura do hate speech.
Sobre o tema menciona Edilsom Pereira de Farias:
(...)
No caso em apreço não vislumbro qualquer excludente
do crime presente no art. 141 do Código Penal,
Nesse sentido, comparar a atuação de um servidor
público com o comportamento de um animal, “galo de
campina”, assim como sugerir que o mesmo é digno de
receber um corretivo, isto é, uma ““uma escabada de
vassoura na cabeça dele, porque ele é de peia”, são
aptos a ofender a honra subjetiva do querelante.
O delito tem natureza formal, e restou consumado no
caso em apreço, com a ciência da imputação, a tornar
dispensável qualquer resultado naturalístico para fins
de materialidade da consumação.
Observo que a mídia anexa, contendo a entrevista e as
provas orais produzidas em audiência de instrução
estão em sintonia.
DISPOSITIVO
Ante o exposto, julgo parcialmente procedente os
pedidos contidos na queixa, para absolver o
querelado da imputação de prática de difamação,
art. 139 do CP, nos termos do art. 386, II do CPP, e
condeno FRANCISCO LEITE GUIMARÃES
NUNES, nas sanções do crimes do art. 140, injúria.
Passo a dosimetria.
Analiso os critérios fixados pelo art. 59 do CP.
De início, ressalte-se o teor da Súmula 444, cujo
enunciado afirma que "É vedada a utilização de
inquéritos policiais e ações penais em curso para
agravar a pena-base.
Culpabilidade. Denoto que o querelado agiu com
consciência e normal ao delito;
Antecedentes criminais. O querelado não possui possui
condenação transitada em julgado contra sua pessoa
pela prática de crime;
Conduta social. Não há elementos para desabonar a
conduta social da ré;
Personalidade da ré. Poucos elementos foram carreados
aos autos, impedindo que haja valoração sobre esta;
O motivo do crime. Entendo inato ao tipo, inexistindo
qualquer fato exorbitante a exigir valoração;
As circunstâncias. Entendo que deve ser reconhecida,
visto que a conduta injuriosa ocorrera através de duas
frases ofensivas a honra, isto é, em dois atos ofensivos,
quando o querelado afirmara que o querelante atua
como um “galo de campina”, assim como sugerir que o
mesmo é digno de receber um corretivo, isto é, uma
““uma escabada de vassoura na cabeça dele, porque ele
é de peia”, a revelar uma maior gravidade.
As consequências do crime. Entendo que merece
valoração negativa, pois restou provado pelas provas
orais, que o fato fora praticado em meio, rádio de
elevada audiência na cidade e cidades vizinhas, a
revelar um elevado potencial lesivo, mas deixo de
valorar sob pena de bis in idem, diante da previsão já
contida no CP, art. 141, inc. III.
Observo a presença de uma circunstância judicial
desfavorável, e por tal razão fixo a pena inicial em 1
(um) mês e 15 (quinze) dias de detenção.
Não há circunstâncias atenuantes ou agravantes,
fixo a pena intermediária em 2 (dois) meses de
detenção.
Não há causas de diminuição da pena.
Observo duas causas de aumento previstas no CP, art.
141, inc. II e III, visto que restou provado que o fato
ocorrera contra servidor público, em razão das funções
e através de meio que facilite a divulgação, rádio com
considerável audiência na região.
Pela presença de duas majorantes, aumento a pena em
dois terços.
Fixo a pena definitiva em 3 (três)meses de detenção .
A determinação do regime inicial da pena depende de
dois fatores: a quantidade de pena fixada (artigo 33,
parágrafo 2º, do Código Penal) e as condições pessoais
do Condenado (artigo 33, parágrafo 3º, do Código
Penal).
Neste caso, a pena fixada para o Acusado e suas
condições pessoais não o impedem de iniciar o
cumprimento já em regime aberto (artigo 33, parte final
do Código Penal).
A Lei nº 9.714, de 25 de novembro de 1998 alterou as
disposições dos artigos 43 a 47, do artigo 55 e do artigo
77, do Código Penal brasileiro.
A partir da data de sua publicação, as penas privativas
de liberdade não superiores a quatro anos, aplicadas aos
crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à
pessoa (artigo 44, inciso I, do Código Penal), podem ser
substituídas por penas restritivas de direito, previstas no
artigo 43, do Código Penal.
Embora o réu igualmente faça jus ao sursis, a
jurisprudência é firme no sentido de que a substituição
da pena é medida mais benéfica ao réu.
(...)
No caso em apreço, a pena privativa de liberdade
imposta ao Réu é inferior a quatro anos de reclusão.
Ademais, o réu não é reincidente em crime doloso. O
crimes pelo qual restou condenado, nestes autos, não
fora cometidos com violência contra pessoa.
A conduta social, os antecedentes e a personalidade
deste agente não impedem a substituição da pena
privativa de liberdade ora imposta em penas restritivas
de direitos.
Assim, substituo, portanto, a pena privativa de
liberdade imposta ao Réu em uma penas restritivas de
direitos (parágrafo 2º, do artigo 44, do Código Penal), a
seguir delimitadas:
1. prestação de serviços à comunidade (artigo 46,
Código Penal) – caberá ao Condenado, reunindo
reais condições para tanto, durante seis meses
prestar serviços à comunidade em jornadas de sete
horas semanais, gratuitamente, em local e modo a
serem definidos por ocasião da audiência
admonitória, considerando a aptidão do réu.
A pena restritivas de direitos acima explicitadas, será
convertida em penas aflitivas, quando ocorrer o
descumprimento injustificado da pena imposta no item
1 e poderá ser convertida, também, se sobrevier
condenação do Réu a pena privativa de liberdade, por
outro crime (artigo 44, parágrafos 4º e 5º, do Código
Penal).
Ademais, após o trânsito em julgado, determino como
outros efeitos da condenação
a) Designe-se audiência admonitória;
b) Inclua-se o nome do Réu no Livro de Rol dos
Culpados.
Em seguida, extraia-se Guia de Recolhimento, com fiel
observância dos comandos abrigados nos artigo 105 a
107, da Lei n 7.210, de 11 de julho de 1984 para o
acompanhamento do cumprimento da pena imposta.
2.0.PRELIMINARMENTE;
PENAL. PROCESSUAL PENAL. AÇÃO PENAL
PRIVADA. QUEIXA-CRIME. REJEIÇÃO.
PROCURAÇÃO. AUSÊNCIA DE MENÇÃO AO
FATO CRIMINOSO. OMISSÃO NO TOCANTE À
DESCRIÇÃO DAS CONDUTAS DELITUOSAS.
IRREGULARIDADE NÃO SUPRIDA NO PRAZO
DECADENCIAL. EXTINÇÃO DA
PUNIBILIDADE.
1. Nos termos do disposto no art. 44, do Código de
Processo Penal, o oferecimento de queixa-crime
deve vir acompanhado de regular instrumento de
mandato, passado pelo querelante, contendo todos
os elementos previstos no referido dispositivo legal.
2. In casu, o instrumento procuratório, apesar de
conferir poderes especiais aos mandatários, não faz
qualquer menção ao fato criminoso, omitindo-se no
tocante à descrição das condutas delituosas.
3. A falha na representação processual pode ser
regularizada a qualquer tempo, desde que dentro
do prazo decadencial, sob pena de obstaculizar o
início da ação penal.
4. Queixa-crime rejeitada, em decorrência de vício
de representação, com a conseqüente declaração da
extinção da punibilidade do querelado, com
fundamento no art. 107, inc. IV, do Código Penal,
c/c arts. 38, 44 e 395, II, todos do Código de
Processo Penal. Unanimemente.
TJ-MA - Crimes de Calúnia, Injúria e Difamação de
Competência do Juiz Singular : 0208662011 MA
0004294-62.2011.8.10.0000. Orgão Julgador:
TRIBUNAL PLENO. Partes: Autor: SÔNIA MARIA
AMARAL FERNANDES RIBEIRO, Réu: DOUGLAS
AIRTON FERREIRA AMORIM. Publicação:
13/11/2012. Julgamento: 29 de Agosto de 2012.
Relator: JOSE DE RIBAMAR FROZ SOBRINHO
A falta de menção ao fato criminoso ficará superada se
o querelante firmar a inicial juntamente com o
procurador (RJTJSP 117/450)
A procuração para o ajuizamento de queixa-crime sem
a menção ao fato criminoso não gera a nulidade da
ação se a descrição consta da representação dirigida à
Autoridade Policial, assinada pelo advogado e pelo
querelante (TJSP: ApCrim 399.930-3/1, Garça, 2ª
CCrim., Rel. Silva Pinto, 17.3.2003, v.u.)
A falta de menção ao fato criminoso no instrumento de
mandato pode ser suprida pela assinatura do querelante
na queixa junto à de seu advogado ou pela remissão ao
boletim de ocorrência elaborado pela autoridade
policial (TJSP: RT 819/584)
3.0.DO MÉRITO;
PRO REO;
O réu fora condenado pelo crime previsto no tipo penal do artigo 140
do Código penal que diz, verbis:
PENA DE MULTA;
REFORMA;
4.0.DOS PEDIDOS;
II. No mérito:
Termos em que;
000000000000000000
OAB/PI nº