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Trabalho Final

Curso: MBA em Administração e Direção de Empresas & Mestrado em


Direção de Recursos Humanos
Área:
Bloco: 3 – Direção Financeira
Enviar a: areacontabil@eneb.pt

Dados do Aluno

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Página 1
ENUNCIADO

1. Uma empresa tem um ativo de 225.000€ e a quantia dos seus capitais


permanentes é de 170.000€. O ativo circulante equivale a 65.000€.
Com os dados fornecidos indique o montante do capital de giro (ou
capital líquido circulante) da empresa.

O capital de giro líquido (CGL) é o valor agregado de todos os ativos


circulantes e passivos circulantes e é usado para medir a liquidez de curto prazo
de uma empresa e avaliar a capacidade da empresa em usar seus ativos de
maneira eficiente.

Se o valor do que é capital de giro líquido for positivo, o capital disponível


em curto prazo será suficiente para pagar os passivos atuais.

Se o valor do capital de giro líquido for negativo, dificilmente a empresa


terá fundos suficientes para pagar suas obrigações financeiras de curto prazo.

Para calcular o CGL recorro à seguinte fórmula:

CGL = Ativo Circulante – Passivo Circulante

Então, partindo dos dados do enunciado:

CGL = Ativo Circulante – Passivo Circulante

CGL= 65.000,00€ - (Ativo – Capitais Permanentes)

CGL= 65.000,00€ - (225.000,00€ - 55.000,00€)

CGL=65.000,00€ - 55.000,00€

CGL =10.000,00€

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2. A mesma empresa obteve uma rentabilidade das vendas de 22% e a
rotação do seu capital total foi de 1,5 vezes.
Indique qual foi a sua rentabilidade econômica.

O indicador “Rentabilidade Económica” (ou ROI – Return on Investments)


mostra a rentabilidade em relação ao investimento feito em ativos,
independentemente da estrutura financeira da empresa. Para o calcular
socorremo-nos da seguinte fórmula:

ROI = margem comercial x rotações

ROI = 22% x 1,5

ROI = 33%

3. Conhecemos os seguintes dados da empresa Filados S.A.:

a. Comprou e consumiu para a fabricação do seu produto 100.000€


em matérias-primas e, em média, manteve um nível de estoque
das mesmas no armazém de 8.550€. Calcule o período médio de
estocagem.

O prazo médio de estocagem (PME) é o prazo médio que decorre desde


que uma unidade monetária é investida na compra de matérias-primas até a
incorporação no processo de produção.

Matérias primas: 100.000,00€

Estoque: 8.550,00€

Preço médio = 100.000,00€ / 8.550,00€ = 11,70€

Considerando o ano comercial de 360 dias, calculo o PME da seguinte


forma:

Prazo médio de estocagem (PME) = 360 / 11,70€ = 30,77 dias

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b. O valor da sua produção anual é de 216.000€ e o valor médio dos
produtos em processo de elaboração é de 13.000€. Calcule o
período médio de fabricação.

O prazo médio de fabricação (PMf) é o prazo médio que decorre desde


que as matérias-primas saem para a fabricação até a conclusão do processo de
produção, ou seja, até a obtenção do produto acabado.

Para obter o PMf primeiro calcula-se a rotação dos produtos fabricados


no exercício:

Rotação = produção anual / valor médio em produção =

216.000,00€ / 13.000,00€ = 16,62€

Considerando o ano comercial de 360 dias, o número de dias empregados


em média na fabricação, será calculado dividindo o número de dias do ano entre
as rotações:

PMf = 360/ nf = 360 / 16,62€ = 21,67 dias

c. Tendo em conta que a empresa vendeu exclusivamente toda a


sua produção anual e que o valor médio do seu estoque no
armazém de produtos acabados foi de 17.000€, calcule seu
período médio de venda.

O período médio das vendas (PMv) é o tempo médio decorrido desde a


obtenção do produto acabado até ser vendido.

Para obter o PMv primeiro calcula-se a rotação dos estoques de produtos


acabados, isto é, quantas vezes por ano se renova o armazém de produtos
acabados. Será o quociente entre as vendas anuais (avaliadas a preço de custo)
dividido entre o estoque médio de produtos acabados:

Rotação nv = Produção anual / Estoque médio de produtos


acabados = 216.000,00€ / 17.000,00€ = 12,71

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Uma vez calculadas as rotações de produtos acabados que se realizam
durante um ano, os dias que permanecem, em média, os produtos acabados
esperando serem vendidos, serão obtidos dividindo os dias do ano entre as
rotações:

PMv = 360 / nv =

= 360 / 12,71 = 28,33 dias

d. Supondo que a empresa vendeu sua produção por um montante


de 320.000€ e que os clientes tiveram em média uma dívida com
a empresa de 16.000€, calcule o período médio de cobrança.

Para calcularmos o período médio de cobrança (PMc) calculamos


primeiro as vezes que se renova a carteira de direitos de cobrança sobre os
clientes no exercício:

Rotação nc = Vendas anuais a preço de venda / Saldo médio dos


créditos dos clientes = 320.000,00€ / 16.000,00€ = 20

O número de dias que, em média, leva a empresa para cobrar os créditos


com os clientes serão calculados dividindo o número de dias do ano entre as
rotações:

PMc = 360 / nc = 360 / 20 =18

e. Com os dados obtidos nos pontos anteriores, calcule o período


médio de maturação econômica de Filados S.A.

O prazo de maturidade econômica resultará da soma dos quatro sub


prazos:

PME = PME + PMf + PMv + PMc = 30,77 + 21,67 + 28,33 + 18 =

= 98,77

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4. A empresa 2ManyShoes S.A. fabrica botas e sapatos. No mês passado
teve 750€ de custos fixos e produziu 55 unidades de botas e 70 de
sapatos que vendeu imediatamente a um preço unitário de 40€ e 35€,
respectivamente. No início do mês, não tinha estoque de produtos em
curso de fabricação nem acabados e os custos variáveis do período
foram os da seguinte tabela:

Botas Sapatos
Matérias-primas 300 445
Mão de obra variável 195 195
Combustível 77 92
Matérias auxiliares 77 121

Total custos 649 853


variáveis

Analise a estrutura de margens desta empresa pelo método do direct


costing.

Botas Sapatos Totais

Custos Fixos: 750,00€

Preço Unitário: 40,00€ Preço Unitário: 35,00€

Unidades produzidas: 55 Unidades produzidas:70

Custos Variáveis: 649,00€ Custos Variáveis: 853,00€ Custos Variáveis: 1.502,00€

Custos variáveis unitários = custos variáveis / unidades produzidas e vendidas

649,00 € / 55 = 11,80€ 853 / 70 = 12,19€ 1.502,00€ / (55+70) = 12,02€

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Margem de contribuição unitária = preço de venda unidade – custos variáveis
unitários

40,00€ - 11,80€ = 28,20 € 35,00€ - 12,19€ = 22,81€

Margem de contribuição Total = Margem contribuição Unitária x Unidades Vendidas

28,20€ x 55 = 1.551,00€ 22,81€ x 70 = 1. 596,70€ 1.551,00€ + 1.596,70€ =


3.147,70€

Lucro = Margem de contribuição Total - Custos fixos

Lucro = 3.147,70€ - 750,00€ = 2.397,70€

Limiar da rentabilidade = Custo fixo / Margem de contribuição unitária

Limiar da rentabilidade = 750,00€ / (28,20€ + 22,81€) = 750,00€ / 51,01€ = 14,70

O limiar da rentabilidade, também chamado de ponto de equilíbrio, indica


o número de unidades vendidas necessárias para cobrir o custo total, e a partir
do qual a empresa obtém lucro. Neste caso, a empresa precisaria de vender 15
unidades para poder cobrir os seus custos fixos e os seus custos variáveis e, a
partir da venda da 16ª unidade obteria lucro

5. O chefe de finanças da empresa THF S.A. deseja conhecer a sua


situação em relação ao setor industrial ao qual pertence. Para isso
dispõe da seguinte informação referida ao setor:

a. O rácio de liquidez geral é de 1,65; o rácio de liquidez reduzida


(também chamado quick ratio ou acid test) é de 1,15 e a relação
entre o disponível e o passivo circulante é de 0,75.

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b. O rácio de endividamento é de 0,45. A margem sobre vendas é de
19%. A rotação do investimento é de 1,35 vezes.

c. A rentabilidade econômica está em 22% e a financeira em 27%.

Os dados referentes à empresa (em milhares de €) são os seguintes:

Ativo Passivo
Ativo fixo (líquido) 200 Capital 135
Existências de prod. Reservas 75
acabados 80

Clientes 130 Recurso alheios l/p 155


Caixa e bancos 110 Créditos bancários c/p 105
Fornecedores 50
Total Ativo 520 Total Passivo 520

Além disso, sabe-se que:

▪ O volume de vendas é de 550.000€, realizadas a crédito e cujo custo


direto é de 275.000€.

▪ Amortização de 120.000€.

▪ As dívidas a longo prazo geram juros de 9%, os créditos bancários


a curto prazo de 7% e a partida de fornecedores não gera juros.

▪ O tipo de Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas é de 25%.

Calcule os rácios de liquidez, rácio de liquidez reduzida (acid test),


endividamento e compare-as com os dados do setor. Calcule também a
rentabilidade econômica e financeira e a margem sobre vendas e rotação
do investimento, fazendo uma comparação entre a empresa e o setor.

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Rácio de liquidez geral: compara a quantidade de dinheiro e outros ativos
circulantes que serão convertidos em numerário dentro de 1 ano, com as
obrigações que teremos no ano seguinte.

O rácio de liquidez geral permite verificar a capacidade da empresa para


responder às suas dívidas a curto prazo através do seu ativo circulante.
Normalmente, o valor deste índice deve ser maior do que 1. No nosso caso, o
resultado é 2,06452

Liquidez geral = Ativo circulante / Passivo circulante

= (Caixa e bancos + clientes + existências de produtos acabados ) / (


Fornecedores + Créditos bancários c/p) =

(110.000,00€ +130.000,00€ +80.000,00€) / (50.000,00€ + 105.000,00€) =

= 320.000,00€ / 155.000,00€ = 2,06452

Liquidez reduzida (acid test), também chamado de rácio de liquidez estrita


ou imediata, indica a capacidade da empresa para lidar com suas dívidas a curto
prazo, excluindo a avaliação das suas existências. É um rácio mais rigoroso do
que o da liquidez geral, uma vez que se exclui do numerador o valor contábil dos
armazéns.

(Ativo circulante - Existências) / Passivo circulante = Liquidez reduzida

(320.000,00€ - 80.000,00€) / 155.000,00€ = 1,54839

Rácio de Endividamento: é um rácio financeiro que mede a relação entre


o montante do capital próprio da empresa em relação às dívidas, tanto a longo
quanto a curto prazo.

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Rácio de endividamento = Dívida total / Capital próprio =

(recursos alheios l/p)+𝑐𝑟é𝑑𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑏𝑎𝑛𝑐á𝑟𝑖𝑜𝑠 𝑐/𝑝+𝑓𝑜𝑟𝑛𝑒𝑐𝑒𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠


= =
(capital+reservas+ativo fixo)

155.000,00€+105.000,00€+50.000,00€
= (135.000,00€+75.000,00€+200.000,00€ =

= 310.000,00€ / 410.000,00€ = 0,75609

Rentabilidade económica (“Return on Investments” – ROI) mostra a


rentabilidade em relação ao investimento feito em ativos, independentemente da
estrutura financeira da empresa.

ROI (%) = Lucros antes dos juros e tributos / Total Ativo

= (volume de vendas – custo direto) / Total Ativo =

= (550.000,00€ – 275.000,00€) / 520.000,00€ = 52%

Rentabilidade financeira: consiste em avaliar o resultado da operação de


uma empresa. É o lucro líquido obtido pelos proprietários por cada unidade
monetária de capital investida, ou seja, é a rentabilidade dos sócios ou
proprietários da empresa.

Rentabilidade Financeira = Lucro Líquido / Capital Próprio

(Volume de vendas−custo direto)


= =
Capital+reservas+ativo fixo

(550.000,00€−275.000,00€)
= (135.000,00€+75.000,00€+200.00,00€)=

= 275.000,00€ / 410.000;00€ = 67%

Rentabilidade sobre vendas: relaciona o resultado operacional com as


vendas totais realizadas, medindo assim a rentabilidade produzida pela própria
atividade da empresa. Pode expressar-se através da margem comercial.

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Margem comercial (%) = Lucros antes dos juros e tributos / Vendas
líquidas

= (volume de vendas – custo direto) / Vendas líquidas =

= (550.000,00€ – 275.000,00€) / 550.000,00€= 50%

Rotação de investimento = Rentabilidade Económica / Margens sobre


venda

= 52 / 50 = 26

THF Setor Observações


S.A
Rácio de 2,06452 1,65 De uma forma geral, diz-se que existe
liquidez liquidez sempre que este índice é superior
a 1.
Liquidez 1,54839 1,15 Tal como acontece com a liquidez geral,
reduzida um rácio de 1 é encarado como um
resultado positivo e se for superior a esse
valor significa que a empresa está
saudável do ponto de vista financeiro.
Rácio de 0,75609 0,45 O resultado do rácio multiplicado por 100
endividamento é a percentagem de capital que depende
da dívida.
Quanto à sua interpretação, há duas
coisas a avaliar separadamente: dívida de
curto prazo, que interessa ser a menor
possível para não ter problemas de
liquidez; e dívida de longo prazo, que
também precisa de ser pequena, embora
não tenha impacto no curto prazo. Em
ambos os casos, quanto mais próximo de
1, menos independência a empresa terá.
Rentabilidade 52% 22%
económica
Rentabilidade 67% 27% Neste caso, o ideal é que seja positivo,
financeira pois indicará que o negócio está a fazer
dinheiro e a obter retornos sobre o
investimento.
Margens sobre 50% 19% Dependendo do setor, essa margem pode
venda variar, mas deve ser sempre maior que 1.
Em negócios onde há muita rotação de
produtos, pode ser um pouco menor, e em
negócios onde a rotação é muito lenta,
deve ser maior.

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Rotação de 0,26 1,35
investimento

6. Temos os seguintes dados sobre dois investimentos analisados pela


nossa empresa.

Desembolsos Fluxos de caixa em €


Projetos iniciais €

Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4

A 3.000.000 900.000 2.100.000 200.000 200.000

B 3.000.000 1.000.000 1.900.000 600.000 4.000.000

Qual investimento é preferível para a empresa de acordo com o


critério do prazo de recuperação? Justifique a sua resposta.

O prazo de prazo de recuperação ou pay-back define-se como o período


de tempo em que se recupera o desembolso inicial de um investimento.

Projeto A Projeto B

Ano 1 -3,33 -3,00

Ano 2 -1,43 -1,58

Ano 3 -15,00 -5,00

Ano 4 -15,00 -0,75

-34,76 -10,33

Projeto A 3.400.000,00€ (900.000 + 2.100.000 + 200.000 + 200.000)

Projeto B 7.500,000,00€ (1.000.000 + 1.900.000 + 600.000 + 4.000.000)

Desembolso inicial / Fluxos de caixa

De acordo com o critério do pay-back o projeto A seria preferível porque


demora menos tempo a recuperar o investimento. O problema deste critério é

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que não leva em consideração outros aspectos, como por exemplo o facto de o
projeto B, não obstante demorar mais tempo para recuperar o investimento inicial
ter um retorno muito superior.

O pay-back é um critério de liquidez segundo o qual são preferíveis


investimentos mais líquidos aos mais rentáveis e é utilizado quando um projeto
de investimento implica níveis de risco muito elevados. que se recupera o
desembolso inicial de um investimento.

7. Conhecemos os seguintes dados de um investimento feito pela


empresa:

Desembolso inicial de 2.500.000€ que gera ganhos e pagamentos nos anos


sucessivos da sua duração que aparecem na seguinte tabela:

Anos Ganhos (€) Pagamentos (€)

Ano 1 4.000.000 3.500.000


Ano 2 5.500.000 4.500.000
Ano 3 6.000.000 5.500.000
Ano 4 4.000.000 3.000.000

Indique para que tipo de desconto é realizável ou não este


investimento. Justifique o seu critério.

A TIR (Taxa Interna de Retorno) é calculada para um investimento que


não gera lucro nem prejuízo, ou seja, para um VPL igual a zero. A fórmula para
cálculo da TIR é a seguinte:

Em que:
FLCt = Fluxo líquido de caixa no momento t.
r = Taxa de retorno do projeto (TIR)

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Partindo dos seguintes dados e com recurso ao Excel cheguei a uma
TIR de 7,19%:

Anos Ganhos (€) Pagamentos (€) Fluxos de Caixa


Ano inicial -2.500.000,00€ -2.500.000,00€
Ano 1 4.000.000,00€ 3.500.000,00€ 500.000,00€
Ano 2 5.000.000,00€ 4.500.000,00€ 1.000.000,00€
Ano 3 6.000.000,00€ 5.500.000,00€ 500.000,00€
Ano 4 4.000.000,00€ 3.000.000,00€ 1.000.000,00€
TIR 7,19%

Quanto mais elevada é a TIR, maior a rentabilidade do projeto. A TIR pode


ser usada em comparação a uma taxa de rentabilidade esperada conhecida pelo
investidor, a sua Taxa Mínima de Atratividade (TMA). Essa análise oferece uma
ideia da viabilidade de um projeto de investimento.

Quanto mais baixa for a rentabilidade exigida, mais rentável será o


projeto.

8. Um investimento requer um desembolso inicial de 3.500.000€ e a


duração do projeto é de 2 anos, no primeiro dos quais gera um fluxo
líquido de caixa de 2.500.000€ e no segundo de 4.700.000€.

a. Calcule o Valor Presente Líquido do investimento, sabendo que a


taxa de inflação é de 3% anual cumulativa e que a rentabilidade
requerida em ausência de inflação é de 8%.

O VPL, também chamado de valor de capital de um investimento é o valor


atualizado de todos os fluxos de caixa esperados. Ou seja, é a diferença entre o
valor presente das cobranças e o valor, também atualizado, dos pagamentos.

A fórmula para cálculo do VPL é a seguinte:

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Em que:
FLCt = Fluxo líquido de caixa no momento t.
K = Taxa de avaliação do projeto.
t = Período de tempo considerado

Anos Fluxo Líquido de VP


Caixa
Ano inicial -3.500.000,00€
Ano 1 2.500.000,00€ -1.000.000,00€ * -898.957,21€
Ano 2 4.700.000,00€ 3.700.000,00€ ** 2.990.059,04€
Valor Presente 3.889.016,25€

Taxa Inflação Anual Cumulativa 3%

Rentabilidade Requerida em ausência de inflação 8%

3+8+(3*8) /100 = 11,24%

* 1.000.000,00€ / (1+11,24%)1
** 3.700.000,00€ / (1+11,24%)2

b. Calcule a Taxa Interna de Retorno do investimento anterior.

Tal como no exercício 7 e partindo dos seguintes dados e com recurso


ao Excel cheguei a uma TIR de 56,97%:

Anos Fluxos de Caixa


Ano inicial -3.500.000,00€
Ano 1 2.500.000,00€
Ano 2 4.700.000,00€
TIR 56,97%

9. Um investimento requer um desembolso inicial de 450.000€ e gera os


seguintes fluxos líquidos de caixa: 100.000€ no primeiro ano, 175.000€
no segundo, 220.000€ no terceiro e 80.000€ no quarto ano. A
rentabilidade anual requerida para este investimento em ausência de
inflação é de 9%. A taxa de inflação anual é de 4%. Determine o Valor
Presente Líquido deste investimento.

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Em que:
FLCt = Fluxo líquido de caixa no momento t.
K = Taxa de avaliação do projeto.
t = Período de tempo considerado

Anos Fluxo Líquido de VP


Caixa
Ano inicial -450.000,00€
Ano 1 100.000,00€ -350.000,00€ * 308.750,88€
Ano 2 175.000,00€ -175.000,00€ ** 136.181,58€
Ano 3 220.000,00€ 45.000,00€ *** 30.891,07€
Ano 4 80.000,00€ 125.000,00€ **** 75.695,60€
Valor Presente 338.345,79€

Taxa Inflação Anual Cumulativa 4%

Rentabilidade Requerida em ausência de inflação 9%

4+9+(4*9) /100 = 13,36%

* -350.000,00€ / (1+13,36%)1
**-175.000,00€ / (1+13,36%)2
***45.000,00€ / (1+13,36%)3
****125.000,00€ / (1+13,36%)4

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BIBLIOGRAFIA:

• Manual do Bloco “Direção Financeira”, ENEB

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