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INSTITUDO RADIÔNICA DE ENSINO

CURSO DE TÉCNICO DE ENFERMAGEM

Jullia Berbert Gama


Marciele Araújo
Raphael Bastos
Silvia Lima
Silmara Lima
João Vitor da Costa Batista
Diego da Silva Costa

DESFIBRILAÇÃO

Iguaba Grande
2022
Jullia Berbert Gama
Marciele Araújo
Raphael Bastos
Silvia Lima
Silmara Lima
João Vitor da Costa Batista
Diego da Silva Costa

DESFIBRILAÇÃO

Seminário apresentado ao Curso de Técnico


de Enfermagem, como parte dos requisitos
necessários à obtenção do título da Matéria
de CTI

Professor(a): Renata Barreto


Disciplina: CTI
Turma: Turma Benoni

Iguaba Grande
2022
Resumo

A desfibrilação é um recurso que garante sobrevivência aos clientes que tem fibri-
lação ventricular ou taquicardiaa ventricular sem pulso. Sendo necessário préviamente
vertificar o ritma cardíaco e possível indicação de choque.
Palavras-chave: Desfibrilação, pulso
Abstract

A desfibrilação é a grande chance de sobrevivência nas paradas cardíacas em ritmos


chocáveis. Quando disponível, ele deve ser a prioridade na reanimação.
É necessário verificar o ritmo e indicação de choque. Em um cenário intra-hospitalar,
o monitoramento cardíaco indicará o ritmo, que será interpretado pelo médico que, por
sua vez, avaliará a necessidade de choque. Na taquicardia ventricular (TV) ou fibrilação
ventricular (FV), a desfibrilação deve ser prontamente realizada.
Sumário

1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

2 Epidemiologia e contexto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

3 Anatomia e Fisiologia do paciente em PCR . . . . . . . . . . . . . . . 7


3.1 Fibrilação ventricular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
3.2 Impacto clínico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
3.3 Tratamento possível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
3.4 Desfibriladores externos automáticos (DEAs) . . . . . . . . . . . . . 8

4 Desfibrilação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

5 Desfibrilação intra-hospitalar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

6 Indicação de desfibrilação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

7 Contraindicação de desfibrilação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

8 Preparação do uso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

9 Técnica para realizar a desfibrilação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14


9.1 Aplicando o choque . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
9.2 Continuação da RCP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

10 Drogas realizadas na RCP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

11 Estratégias para otimizar a desfibrilação . . . . . . . . . . . . . . . . 16


Você precisar adquirir um plano para remover a marca d'água.
12 Documentos
Desfibrilação de 10 páginas
em pacientes são.gratuitos.
pediátricos . . . . . . . . . . . . . . . . 17

13 You Complicações
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da desfibrilação . . remove
. . . . . .the
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. . . . . . . . . . . . 18
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14 Importância clínica da desfibrilação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

15 Melhorando os resultados da equipe de saúde com a desfibrilação 20

16 Conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
5

1 Introdução

A desfibrilação é a grande chance de sobrevivência nas paradas cardíacas em ritmos


chocáveis. Quando disponível, ele deve ser a prioridade na reanimação.
É necessário verificar o ritmo e indicação de choque. Em um cenário intra-hospitalar,
o monitoramento cardíaco indicará o ritmo, que será interpretado pelo médico que, por
sua vez, avaliará a necessidade de choque. Na taquicardia ventricular (TV) ou fibrilação
ventricular (FV), a desfibrilação deve ser prontamente realizada

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2 Epidemiologia e contexto

De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), 610.000


mortes ocorrem anualmente nos Estados Unidos por doenças cardíacas. A doença cardíaca
continua a ser a principal causa de morte em ambos os sexos. Cerca de metade dessas
mortes súbitas ocorrem no ambiente pré-hospitalar. Destas, quase três quartos acontecem
em casa, e metade delas não é testemunhada. No paciente adulto, a FV é a causa mais
comum de parada cardíaca súbita.
O tratamento definitivo para a FV é a desfibrilação elétrica. A desfibrilação é alta-
mente eficaz para encerrar a FV quando realizada o mais próximo possível do início da FV.
Quando a desfibrilação é atrasada, a eficácia é reduzida em quase 10% por minuto.
Adultos vítimas de parada cardíaca não traumática que recebem tentativas de
reanimação por serviços médicos de emergência têm uma taxa de sobrevivência à alta
hospitalar de apenas 10,8%. Em comparação, pacientes adultos que desenvolvem parada
cardíaca em um hospital apresentam taxas de sobrevida à alta hospitalar de até 25,5%.
Essa sobrevida aumentada deve-se ao fato de a desfibrilação ser realizada mais perto do
início da FV.

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3 Anatomia e Fisiologia do paciente em PCR

3.1 Fibrilação ventricular

A fibrilação ventricular (FV) ocorre quando a transmissão normal do impulso cardíaco


através do sistema de condução elétrica do coração é interrompida. Isso pode ocorrer no
contexto de isquemia coronariana ou infarto agudo do miocárdio. Também pode ocorrer
devido a interrupções repentinas do impulso cardíaco por eventos como choque elétrico; um
golpe no peito (commotio cordis); contrações ventriculares prematuras, principalmente as
do tipo “R em T”; ritmos taquicárdicos anormais, como taquicardia ventricular; e síndromes
como prolongamento do intervalo QT.
O disparo caótico e disrítmico de múltiplos focos miocárdicos irritáveis nos ventrículos
causa fibrilação dos ventrículos. Isso produz uma perda da contração ventricular normal
com a consequente cessação do débito cardíaco.

3.2 Impacto clínico

O resultado clínico é uma parada cardíaca súbita. Embora a desfibrilação seja


altamente eficaz no tratamento de FV e TV sem pulso, sua eficácia depende do tempo. A
FV não tratada se deteriorará rapidamente em assistolia, da qual as taxas de ressuscitação
são desanimadoras.
Para FV ou TV não tratada, a probabilidade de ressuscitação diminui em até 10% por
minuto. A ressuscitação cardiopulmonar (RCP) pode fornecer oxigenação e circulação tem-
porárias até que a desfibrilação esteja disponível. A RCP manual convencional, combinando
compressões torácicas com respiração de resgate, quando realizada adequadamente, pode
fornecer até 33% do débito cardíaco e oxigenação normais. O fornecimento de RCP precoce
podeVocê
triplicar a taxa de
precisar sobrevivência
adquirir de uma
um plano parada
para cardíaca
remover súbita testemunhada.
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3.3 Tratamento possível
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O tratamento definitivo para FV ou seu equivalente, TV sem pulso, é a desfibrilação


elétrica. A desfibrilação, ao contrário da crença popular, não dá “arranque” no coração. Em
vez disso, produz despolarização quase simultânea de uma massa crítica de miocárdio,
causando a cessação momentânea de toda a atividade cardíaca.
Em circunstâncias ideais, um local viável dentro do sistema de condução elétrica
intrínseca do coração iniciará espontaneamente um impulso elétrico que pode restaurar a
propagação normal do ciclo cardíaco do coração, com a restauração resultante da contração
ventricular e, portanto, de um pulso.
Capítulo 3. Anatomia e Fisiologia do paciente em PCR 8

3.4 Desfibriladores externos automáticos (DEAs)

A desfibrilação “manual” tradicional é fornecida por pessoal médico ou paramédico


treinado em reconhecimento de disritmia por eletrocardiograma (ECG) e atendimento car-
díaco de emergência. Hoje, a ampla disponibilidade de desfibriladores externos automáticos
(DEAs) permite que socorristas treinados e, em alguns casos, o público leigo forneçam
desfibrilação precoce a vítimas de parada cardíaca súbita.
Os DEAs interpretam o ritmo do eletrocardiograma automaticamente, determinam
se um ritmo “chocável” está presente, se auto-carregam até o nível de energia necessário e
fornecem ao socorrista comandos verbais para realizar o processo de desfibrilação com
sucesso.

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4 Desfibrilação

Desfibrilação precoce é o único tratamento de escolha para PCR em fibrilação


ventricular e taquicardia ventricular sem pulso (FV/TVsp), sendo esses os ritmos mais
frequentes nos primeiros minutos das PCR no ambiente extra-hospitalar.
Nos primeiros 3 a 5 minutos de uma PCR em FV/TVsp o coração se encontra em
ritmo de FV grosseira, estando altamente propício ao choque. Após 5 minutos de PCR
a amplitude da FV diminui, por conta da depleção do substrato energético do miocárdio.
Dessa forma, a PCR pode evoluir rapidamente para assistolia ou tornar-se refratária ao
choque quando tratada de forma tardia. Portanto, o tempo ideal para a aplicação do primeiro
choque compreende os primeiros 3 a 5 minutos da PCR, obtendo melhores resultados na
sobrevida do paciente.
A desfibrilação pode ser realizada com um equipamento manual (somente manuse-
ado pelo médico) ou com o DEA, que poderá ser utilizado por qualquer pessoa. Todavia,
nos casos em que não há monitorização da PCR ou quando o DEA não está imediatamente
disponível, a RCP deve ser realizada.
Quando ocorrer uma mudança do ritmo, o aparelho não indicará o choque, devendo-
se checar o pulso. Se estiver presente, houve reversão da PCR, devendo-se manter suporte
ventilatório até a chegada do sistema de emergência (lembrar-se de checar o pulso a cada
2 minutos). Se ausente, as manobras de RCP devem ser mantidas por mais 2 minutos até
uma nova checagem de ritmo pelo desfibrilador.

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6 Indicação de desfibrilação

A desfibrilação elétrica precoce é o tratamento de escolha para FV e TV sem pulso


na ausência de pulso.

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8 Preparação do uso

Enquanto o desfibrilador é preparado, a ressuscitação, incluindo RCP, continua.


Assim que um desfibrilador estiver disponível, ele deve ser usado o mais rápido possível e
ter precedência sobre outras medidas de ressuscitação em um paciente com TV ou FV. O
ato de desfibrilação fornece um choque elétrico no tórax, seja pela colocação de um par de
pás manuais no tórax ou pela aplicação de pás adesivas “mãos livres”.
Os desfibriladores atuais normalmente utilizam uma forma de onda bifásica que
precisa de um nível de energia mais baixo para obter uma desfibrilação eficaz. Essa maior
capacidade de encerrar as arritmias ventriculares faz com que os desfibriladores que utilizam
formas de onda bifásicas sejam preferidos às formas de onda monofásicas mais antigas.

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11 Estratégias para otimizar a desfibrilação

A desfibrilação deve ser feita como um choque único, seguido imediatamente da


retomada da RCP, baseado em:

• Choque único com alta dose de energia reverte a grande maioria das FVs.

• Mesmo quando a FV é revertida, existe um período de assistolia ou atividade elétrica


sem pulso que não são ritmos capazes de gerar perfusão sistêmica adequada.

• Essa estratégia providencia um período de ininterrupta RCP antes do ritmo pós-


choque.

• A desfibrilação deve ser realizada imediatamente quando os ritmos chocáveis forem


detecados.

• A dose de energia varia com o tipo de aparelho. Se monofásico, desfibrilar com 360
joules. Nos bifásicos, escolher a dose recomendada pelo fabricante. Geralmente
as cargas de desfibrilação são as mais altas disponíveis no aparelho (normalmente
entre 120 a 200J).

• Se novos choques forem necessários, manter os choques seguintes com a mesma


carga, podendo ser consideradas cargas mais altas.

• Após a desfibrilação, deve-se manter a RCP durante 2 minutos antes de se checar


novamente o ritmo. Se a FV/TVsp persistir ou se ela recorrer a qualquer momento, a
mesma estratégia é repetida.

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13 Complicações da desfibrilação

Quando um paciente é desfibrilado, a energia armazenada é liberada imediatamente.


O choque é aplicado em qualquer ponto do ciclo cardíaco naquele momento. Se um choque
elétrico for aplicado a alguém que não esteja em FV ou TV sem pulso, é possível que a
energia seja aplicada durante o período refratário relativo, que corresponde à última parte
da onda T do ciclo cardíaco.
Se uma carga elétrica fosse administrada neste ponto vulnerável no tempo, é possível
induzir FV pelo “fenômeno R-on-T” que resultaria em um paciente que originalmente tinha
um pulso sendo colocado em parada cardíaca. Por esse motivo, a desfibrilação é realizada
apenas para FV ou TV sem pulso. Para um paciente que não está em parada cardíaca, mas
precisa de cardioversão elétrica para um ritmo taquicárdico instável, é realizada cardioversão
sincronizada em vez de desfibrilação para evitar essa complicação.
Para um paciente com taquicardia ventricular e pulso palpável, que apresenta sinais
de hipoperfusão e instabilidade hemodinâmica, recomenda-se cardioversão sincronizada
com dose de energia de 100 joules.

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14 Importância clínica da desfibrilação

A FV pode ser tratada com sucesso quando a desfibrilação é fornecida o mais rápido
possível após o início. Após 10 minutos de FV, as chances de ressuscitação bem-sucedida
caem para quase zero.
Por esse motivo, muitas comunidades desenvolveram programas de desfibrilação
precoce, por meio dos quais certos membros do público são treinados para realizar a
desfibrilação usando DEAs.

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16 Conclusão

Com estre trabalho pude perceber a importância da atenção nos pacientes em


parada ou choque. Entender como funciona um desfibrilador e suas peculiaridades.

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