Você está na página 1de 4

Direito Penal 1

Viviane Ester Campos Lodi


2019138539

I.

O caso apresentado se trata de um crime de aproveitamento de segredo e


se enquadra nos crimes contra a reserva de vida privada, sendo o tipo
objetivo se aproveitar de segredo relativo a à atividade comercial,
industrial, profissional ou artística e seu tipo subjetivo o dolo e provocar
prejuízo a outra pessoa ou Estado, sendo punido com pena de prisão de
ate 1 ano e pena de multa de ate 240 dias. É um crime comum visto que
não se pressupõe uma especial classe de agentes e nem a violação e pode
ser praticado por qualquer pessoa e não pressupõe a violação de um
dever especial. Se trata de um crime de dano, visto que se traduz na lesão
de um bem jurídico que nesse caso é se aproveitar de um segredo e
provocar prejuízo a outra pessoa ou ao estado. Se trata de um crime
formal, praticados nos atos da execução visto que se consuma no
momento em que o segredo é contado. é um crime de acao já que o
legislador pratica o ato de provocar prejuízo a outrem.

II.

Estamos perante a a aplicação da lei penal em que encontramos o


principio da legalidade ( previsto no artigo 1 do CP ) em que possui uma
dupla dimensão e fala que não existe crime sem lei, da mesma forma que
não existirá pena sem lei. Entendemos que uma pessoa não pode ser
punida em relação a uma conduta em que não seria capaz de prever que
tal iria ter consequências inerentes em termos penais, ela precisa ser
escrita – reserva de lei formal, com fundamento constitucional; certa –
está ligada ao princípio da determinabilidade, ou seja, conseguir
determinar com a leitura o que será proibido e o que será permitido;
estrita – princípio da proibição do uso da analogia em sentido
desfavorável e prévia – princípio da irretroatividade da lei penal – tal
princípio não é absoluto, podendo ser aplicada lei vantajosa, mesmo que
entre em vigor posteriormente à prática do facto ilícito. OPrincípio da
Reserva de Lei formal diz respeito ao princípio da legalidade no momento
da criação da lei (165/ c) da CRP). Só pode fazer lei penal a AR ou o
Governo quando autorizado por esta. Tendo o governo assim, nesse caso
a não competência para o caso. No que diz respeito a aplicação da lei
penal no tempo, o artigo 3 do CP é o artigo por onde temos de começar,
se começa pelo momento da prática do facto, o que interessa é o
momento da conduta.Este critério da conduta não só abrange os casos em
que se fez algo, mas também quando não se faz algo que devia ter feito,
abrange os casos por ação e por omissão. Depois de termos determinado
a prática do facto vamos para o artigo 2, o seu n 1 tem a regra geral em
que vamos aplicar a lei que estiver em vigor no momento da prática do
facto.Por vezes, é possível aplicar leis que não estavam em vigor desde
que sejam mais favoráveis e que tenham aparecido depois do momento
da prática do facto. Em seu n 2 – discriminização – o direito penal deixa de
interferir na vida da pessoa, pois a lei deixa de considerar o facto como
crime. Em relação a lei penal no espaço e a sua Aplicação, a pergunta que
se faz é a seguinte onde é que o facto foi praticado? Artigo 7 o facto
considera-se praticado no lugar onde o agente atuou, que nos interessa é
saber se o facto, à luz da nossa lei, pode ser julgado pelos nossos
tribunais. O artigo 7 é um artigo complexo- o que acontece em Portugal,
julga-se em Portugal, é um resquício da conceção do Estado Nação. O
Critério misto da conduta e do resultado. Adota- se um critério amplo da
conduta, também pode ser um ponto de conexão com o território
português o caso em que o resultado se produz cá. A tentativa está
prevista no n2 e segue um regime semelhante. Temos então um critério
do local – ou aconteceu em Portugal, seguindo-se o regime do artigo 4, ou
fora de Portugal aplicando-se os artigos 5 e 6. O artigo 4 fala que será
competente a nossa lei para julgar factos que ocorram no nosso território,
bem como a bordo de navios e aeronaves portuguesas. No entanto, tal só
se verifica quando não haja tratado ou convenção internacional que
disponha o contrário. No caso previsto, antonio não comete crime algum a
não responder tal inquérito.

III.

Estamos perante a um caso primeiramente de homicídio,consagrado no


artigo 131 do CP visto que carla lhe deu facadas com a intenção de que
morresse, esse acaba indo para o hospital e acaba por la falecer em
resultdo da anestesia. Estamos perante a uma imputação do resultado a
acao, esse rewuisito se encontra em e teorias
A Teoria das condições equivalentes ou da equivalência das condições
(conditio sine qua non – categoria da causalidade) – no fundo, é já uma
tentativa de resposta racional que afasta nexos de imputação meramente
religiosos ou irracionais ou mistificações. O que procura dizer é que são
causas de um resultado todas as condições sem as quais o resultado não
teria acontecido (inspirado pelo positivismo). A ideia é que o juiz tinha de
fazer uma supressão mental das condições: se eu tirar esta condição o
resultado tinha-se produzido na mesma? Se se produzisse, ela não era
relevante; se ele não se produzisse, então era uma condição relevante.
Nesse caso,se daniela não tivesse o matado a alergia a anestesia mataria
de qualquer das formas. A Doutrina da adequação ou doutrina da
causalidade adequada – é um critério normativo: podemos imputar o
resultado à ação? O direito é dirigido aos homens e não pode ultrapassar
a capacidade das pessoas, que têm de dominar os processos causais.
Embora seja muito anterior à doutrina do ilícito pessoal, não deixa de ser
reforçada por um direito dirigido às pessoas para ordenarem a sua vida
(normas de comportamento). Só são relevantes as condições que,
segundo as regras de experiência, são idóneas a produzir o resultado. Foi
esta a doutrina se consagrou no art.10 (previsibilidade) devemos imputar
o resultado à ação quando ele surja como uma consequência normal,
típica, previsível daquela ação. Como sabemos se o resultado é uma
consequência previsível? Através do juízo de prognose póstuma ex ante.
As regras da experiência (censo comum), os conhecimentos especiais do
agente que ele tem sobre determinada situação, nesse caso era
desconhecido a alergia de Daniel. Outra das consequências é que a
adequação tem de se manter ao longo de todo o processo causal, e não
pode haver interferências imprevisíveis no decurso do processo causal. E
ainda temo a teoria da Conexão de risco – a ideia base é que um resultado
só deve ser imputado a uma ação quando a ação criou ou potenciou o
risco proibido de ocorrência desse resultado. Esta formulação tem a
ambição de ser totalizante (aplica-se em geral a todos os casos). E o
resultado tem de surgir como consequência/concretização desse risco
proibido. De acordo com esta formulação, é preciso que estas condições
se verifiquem sempre. A grande razão é a consciencialização de que, nas
sociedades modernas, há uma larga parte de riscos que são riscos
permitidos. Hoje não podemos viver sem um certo risco que todos temos
de assumir. A teoria da conecao do risco nos diz que o resultado seria
imputável à conduta se conseguir porvar que o agente criou ou potenciou
o risco não permitido para o bem jurídico protegido pelo âmbito de
proteção de norma e que se materializou em um resultado típico, sendo
assim a situação de Daniel foi potencializada com as facadas sofridas
somadas a alergia da anestesia. Nesse caso, de carla era previsível que
Daniel poderia morrer as facadas de Carla,exisitiu o dolo já que ela queria
praticar a acao e em relação a Fernanda se trata de uma negligencia ,
visto que ela não tinha intenção de matar.

IV.

Estamos perante a um erro, visto que Luiz no tinha a intenção de atingir o


automóvel da gnr. Quando há erro relevante, é porque não há dolo.
Quando há dolo, não há erro. O próprio tipo de crime elementos de
direito e de facto o erro sobre elementos de facto,o erro age tanto para
casos em que não se representa um facto, como para os casos em que há
representação incorreta,deve excluir-se o dolo, mas não se esta a
absorver o agente visto que a exclusão do dolo pode deixar substituir a
responsabilidade por negligência. E o erro sobre elementos de direito
onde não se representa o caráter alheio da coisa.O artigo 16/3 se ressalva
a punibilidade da negligência nos termos gerais. Para que sito aconteça, é
preciso que o crime admita a punido da negligência e é preciso comprovar
que o no caso concreto o agente atuou com negligência, efetivamente.
Nesse caso, o juiz deve levar em consideração o erro, em que se cometeu
o crime com a intenção de não o fazer, sendo assim não cumprindo os
requisitos de um crime de fato, típico, ilícito e culposo.

Você também pode gostar