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ECA -
Linha
do
(https://crianca.mppr.mp.br/)
tempo sobre os direitos de crianças e adolescentes
1º de Janeiro de 1726
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5 de Janeiro de 1921
(Reprodução /InfoEscola)
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10 de Dezembro de 1927
14 de Dezembro de 1932
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1º de Dezembro de 1964
(https://crianca.mppr.mp.br/arquivos/Image/imagens/eca/eca_linha_do_tempo_08.jpg)
19 de Junho de 1975
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5 de Outubro de 1985
1º de Março de 1988
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5 de Outubro de 1988
(Arquivo / Câmara)
convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a
salvo de toda forma de negligência, discriminação,
exploração, violência, crueldade e opressão".
13 de Julho de 1990
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2 de Setembro de 1990
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1º de Janeiro de 1993
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(Divulgação / SDH)
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1º de Maio de 2003
(Reprodução / TV Globo)
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1º de Junho de 2003
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26 de Junho de 2014
1º de Abril de 2015
(https://crianca.mppr.mp.br/arquivos/Image/imagens/eca/eca_linha_do_tempo_22.jpg)
(Wikimedia Commons)
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(Câmara dos Deputados) 18 para 16 anos para crimes hediondos, homicídio doloso
e lesão corporal seguida de morte.
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Medidas mais recentes como aprovação da "Lei Menino Bernardo" ou "Lei da Palmada" e as eleições para conselheiros
tutelares também marcam os desdobramentos da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069Compilado.htm), conhecida popularmente como ECA. Confira alguns
destaques da linha do tempo:
Entre os dias 1º e 2 de julho de 2015, o Brasil viu a Câmara dos Deputados rejeitar e aprovar em seguida a emenda 171
que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos no país. A proposta ainda precisa tramitar em 2º turno e ir ao Senado
antes de virar realidade ou ser derrubada. Mas a alteração dos limites da maioridade penal não é nova no Brasil. Desde o
fim do século 19, o país teve, pelo menos, três mudanças oficiais da idade mínima penal.
A primeira delas surge do Primeiro Código Penal da República, que permite a responsabilização criminal de crianças entre
9 anos e 14 anos desde que passassem por uma avaliação psicológica para saber se "pensavam ou não" como adulto.
Em 1927, o 1º Código de Menores muda a idade mínima para 18 anos, proíbe a "Roda dos Expostos" e cria a "escola de
preservação para deliquentes" e a "escola de reforma para o abandonado". Depois, em 1932, o governo provisório de
Getúlio Vargas faz uma reforma geral no 1º Código Penal da República para afirmar que a maioridade penal seria de 14
anos.
O Estatudo da Criança e do Adolescente (ECA) foi aprovado em 1990 e reforça que a responsabilidade de proteção
integral das crianças e adolescentes até os 18 anos são responsabilidade da sociedade e do Estado.
O trabalho infantil no Brasil após a escravidão era uma realidade bastante presente nas zonas urbanas, assim como o
aumento de crianças desassistidas nas ruas e da violência urbana. Essas características mobilizaram a sociedade e o
Estado brasileiro a discutir medidas de proteção das crianças. Somente em 1927, com a aprovação do 2º Código de
Menores, é que o Brasil estabelece a proteção integral desse setor dentro de sua legislação. Contudo, a lei da época ainda
considerava que crianças e adolescentes eram inferiores aos adultos em termos de cidadania.
A mobilização da sociedade civil nos períodos finais da ditadura e as investigações parlamentares (CPI do Menor) sobre
casos de abandono e violência institucional nos reformatórios como as Febems, contribuíram para mudar a prioridade do
Estado. O artigo 227 da Constituição Federal de 1988 estabeleceu que é o dever da família, da sociedade e do Estado
"assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à
educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e
comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e
opressão".
• Jornal do Senado
(http://resourcecentre.savethechildren.se/sites/default/files/documents/experiencia_fpi_brasil_20061.pdf)
Saiba mais:
• Direitos Humanos Brasil reduziu evasão escolar em 64% com o ECA, diz Unicef
(http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2015-07/brasil-reduziu-evasao-escolar-em-64-com-o-eca-diz-
unicef)
» Estatuto da Criança e do Adolescente: Anotado e Interpretado (Murillo José Digiácomo e Ildeara de Amorim Digiácomo)
(https://crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/caopca/eca_anotado_2017_7ed_fempar.pdf)