Você está na página 1de 233

Gestão de Processos Alinhada à Estratégia

São Paulo, 15 e 16 de maio de 2013


Sobre a 3GEN

• A 3GEN Gestão Estratégica é uma empresa de Consultoria,


Educação e Tecnologia, focada em ajudar organizações públicas,
privadas e sem fins lucrativos a executarem suas estratégias.

• Fundada em 2005, 3GEN tem se consolidado como uma


marca forte no mercado brasileiro, firmando-se como referência
frente a conhecidas empresas de consultoria locais e globais
estratégia.

• Fortalecendo seu posicionamento como uma Consultoria


Boutique, a 3GEN fornece um amplo e integrado portfólio de
serviços, que se estabelece desde o Planejamento Estratégico
até a Gestão de Portfólio de Projetos.

• A abordagem baseada na transferência de conhecimentos


proporciona aos clientes o aumento da capacidade em executar
sua estratégia, por meio de sua própria equipe

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 2


Liderança

Fábio Fontanela Moreira – Fundador e Sócio-Diretor


Sócio-Diretor da 3GEN Gestão Estratégica, é especialista em execução de estratégias. Possui 10 anos de experiência com
consultoria em projetos de Planejamento Estratégico, Gestão Estratégica, Balanced Scorecard, Gerenciamento de Projetos e
Estruturação e Viabilização de Negócios, com atuação nos setores público e privado e instituições sem fins lucrativos. Como
conferencista ministra palestras para o IBC – International Business Communications e para o IIR – Institute for International
Research. É graduado em Engenharia de Produção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (POLI-USP) com pós-
graduação em Gestão Empresarial pela Trevisan Escola de Negócios.

Luiz Gustavo Sedrani – Fundador e Sócio-Diretor


Sócio-Diretor da 3GEN Gestão Estratégica. Possui experiência com consultoria desde 1997, desenvolvendo projetos de
Redesenho de Processos e Reestruturação Organizacional, Planejamento e Gestão Estratégica, Balanced Scorecard,
Gerenciamento de Projetos e Viabilização Técnica-Econômica de Projetos e Soluções Tecnológicas, com atuação em organizações
dos setores público e privado e instituições sem fins lucrativos.
É graduado em Engenharia de Produção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (POLI-USP) com pós-graduação em
Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Roberto Campos de Lima – Fundador e Sócio-Diretor


Sócio-Diretor da 3GEN Gestão Estratégica, Roberto atua como consultor de empresas desde 2000, sendo o responsável por
diversos projetos de planejamento estratégico, construção e implementação do Balanced Scorecard em empresas privadas, do
setor público e terceiro setor.
Roberto iniciou sua carreira em empresas de tecnologia, tendo atuado como gestor nas áreas de produtos, marketing e
planejamento estratégico. É graduado em Propaganda e Marketing pela Universidade Paulista e MBA pela FAAP & The University
of New Mexico (Anderson Schools of Management)

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 3


Proposta de Valor

Compromisso com
Autoridade Técnica
resultados

Rede de Foco na execução


Relacionamentos Da estratégia

Transferência de
Custo-benefício
conhecimento

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 4


Vetores para execução da estratégia

Formule uma
estratégia clara e um
posicionamento
único

Crie processos e
Mapeie a estratégia e
rituais que suportem
defina indicadores de
a tomada de decisões
desempenho em
orientadas pela
todos os níveis
estratégia

Gerencie o portfólio
Alinhe os processos e
de projetos
a organização à
estratégicos com
estratégia
foco nos resultados

Gerencie a mudança,
comunique e
reconheça com base
na estratégia

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 5


3GEN – Consultoria

Fortalecendo o posicionamento orientado para a solução dos desafios encontrados pelas organizações na execução da
estratégia, a 3GEN oferece um amplo e integrado portfólio de serviços de consultoria, que se estende desde o Planejamento
Estratégico até a Governança e Tomada de Decisões:

• FORMULAÇÃO DA ESTRATÉGIA
– Planejamento estratégico analítico orientado para a execução
– Planejamento estratégico participativo – SMART PLAN
• MAPEAMENTO DA ESTRATÉGIA – BALANCED SCORECARD
– Construção do Balanced Scorecard – BSC
– Desdobramento da estratégia
• ALINHAMENTO ORGANIZACIONAL
– Mapeamento e redesenho de processos
– Arquitetura organizacional
• ENVOLVIMENTO DAS PESSOAS
– Gestão da mudança
– Sistemas de reconhecimento e incentivos vinculados à estratégica
• IMPLEMENTAÇÃO – PROJETOS E PORTFÓLIO
– Gestão de projetos e construção do PMO – Project Management Office
– Gestão de portfólio de projetos
• GOVERNANÇA ESTRATÉGICA
– Modelo de gestão estratégica
– Reunião de gestão estratégica

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 6


3GEN – Educação

O Strategy Execution Academy – SEA® é um programa de certificação desenvolvido pela 3GEN Gestão Estratégica, que proporciona
formação integrada em torno dos 6 vetores da execução da estratégia.

Com um percurso formativo que aborda as principais disciplinas necessárias à execução da estratégia, o Academy proporciona uma formação rápida
nas melhores práticas de gestão e abordagens metodológicas de última geração, fornecendo aos participantes ferramentas que podem ser aplicadas
imediatamente em suas organizações.

Ao mesmo tempo, o programa cria uma plataforma de relacionamento que, além de proporcionar benefícios aos Alumini, cria uma rede de troca de
experiências entre os participantes e a 3GEN.

Cursos:
• Planejamento estratégico orientado para a execução
• Gestão estratégica com o uso do Balanced Scorecard
• Envolvendo as pessoas e alinhando a organização para a execução da estratégia
• Gestão do portfólio de projetos estratégicos
• Governança estratégica e tomada de decisão com o BSC

Jogos de Negócios:
• Arena PM
• Challenge Of Egypt ™
• Portfolio Power ™
• Project Office Experience ™
• Ultimate Route ™

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 7


STEX – Tecnologia para execução da estratégia

Em parceria com a Corporater, um fornecedor líder em EPM – Enterprise Performance Management,


fornecemos soluções de TI para a execução da estratégia por meio da Stex Tecnologia, uma empresa
integralmente subsidiada pelos sócios da 3GEN Gestão Estratégica.

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 8


Alguns clientes da 3GEN Gestão Estratégica

Atacado Farmacêutica Mídia Instituições sem fins lucrativos


- Piramidal - GlaxoSmithKline - Rede Globo - CNI – Confederação Nacional da
- Abbott Insústria
Private Jet Mineração e Siderurgia
- Organon - Federação Estadudal da Indústria
- Jet Republic – White Concierge - Gerdau
- Biomanguinhos (Diversas unidades em todo o país)
(Portugal) - Siderperu (Perú)
-FMC - Sidenor (Spain) Serviços
Bens de Consumo
Governo - Samarco - Ability
- Bettanin
- Procuradoria Geral da República - Gonvarri - Brasanitas
- Sanremo
(Diversas unidades em todo o país) - Voith Industrial Services
- Atlas Saúde
- Tribunais de Justiça – TRE, TRT e TJ - Voith Hydro Services
- Hospital São Camilo
Educação (12 estados) - Hospital Sírio Libanês Serviços Financeiros
- SESI -Defensoria Pública Geral do Estado - Hospital Santa Marcelina - Banco Itaú Unibanco
(Diversas unidades em todo o país) do
- SENAI - Hospital Alvorada - Banco Mercedes Benz
Rio de Janeiro - Fundação Ouro Branco - BANDES
- IEL
Indústria - Amil
(Diversas unidades em todo o país) Tecnologia
- FMP - Voith Siemens - Medial Saúde - Orbitall
- Sika - UNIMED
- USC - ISBAN (Grupo Santander)
- FIAT – Powertrain - Santa Marcelina - Produban (Grupo Santander)
Energia & Utilities - Marangoni - Cruzada Bandeirante - Get Net (Brasil, Argentina and Chile)
- FURNAS - Terex - CAPESESP - BRQ
- COPASA - DECA
Seguro - CEITEC
- Duratex - RSA
Logística - UNIMED Seguros
- MRS
- CART

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 9


Instrutores

Luiz Gustavo Sedrani – Fundador e Sócio-Diretor


Sócio-Diretor da 3GEN Gestão Estratégica. Possui experiência com consultoria desde 1997, desenvolvendo projetos de
Redesenho de Processos e Reestruturação Organizacional, Planejamento e Gestão Estratégica, Balanced Scorecard,
Gerenciamento de Projetos e Viabilização Técnica-Econômica de Projetos e Soluções Tecnológicas, com atuação em organizações
dos setores público e privado e instituições sem fins lucrativos.
É graduado em Engenharia de Produção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (POLI-USP) com pós-graduação em
Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Rodrigo Martins dos Santos – Consultor Associado


Consultor associado à 3GEN Gestão Estratégica, é bacharel em Ciências Econômicas. Certificado em gerenciamento de projetos
pelo Project Management Institute e gerenciamento de processos de negócio pela Association of Business Process Management
Professionals. Possui vivência no planejamento e coordenação de projetos de implementação de gestão de/por projetos e gestão
de/por processos. Auditor/Consultor Líder para os diplomas ISO 9001:2008 Sistema de Gestão da Qualidade e ISO 31.000:2009
diretrizes para gerenciamento de riscos, tem experiência no uso do modelo de excelência da gestão (FNQ-MEG®) e gestão
estratégica orientada ao uso do Balanced Scorecard.

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 10


Apresentações

• Qual é o seu nome?


• Onde você trabalha?
• Qual é a sua ligação com estratégia e gerenciamento de processos?
• Quais as suas expectativas para o curso?

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 11


Contrato do treinamento

• Precisamos aproveitar ao máximo o tempo que temos, então, vamos respeitar os horários:
– 8h30min - Credenciamento
– 10h30min - Coffee break & networking (15 minutos)
– 13h00min - Almoço
– 14h00min - Retorno do almoço
– 15h30min - Coffee break & networking (15 minutos)
– 17h30min - Encerramento
• Uso de celular: vamos respeitar os colegas de curso e os instrutores
– Mantenha no vibra, sem som de toque
– Só atenda o estritamente necessário
– Atenda fora da sala
• Conversas paralelas: o melhor proveito do curso será obtido com a discussão dos temas em grupo, então,
sempre que tiverem algum comentário, abram para a turma
• Acima de tudo: não existe pergunta boba, aproveitem para tirar o máximo de dúvidas possível em sala

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 12


Objetivo

Desenvolver, por meio de exposições conceituas e exercícios práticos, conhecimentos


em torno do tema de gerenciamento de processos à luz da estratégia, permitindo
aplicação imediata pelos participantes

Estabelecer um vocabulário comum para gerenciamento de processos

Estabelecer a conexão entre o planejamento estratégico e os processos, garantindo


que todos os processos devem estar alinhados e prontos a entregarem o que o
planejamento estratégico definiu

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 13


Estrutura do Programa
Gestão de processos alinhada à estratégia

APRESENTAÇÃO MÓDULO 1 MÓDULO 2 MÓDULO 3 MÓDULO 4

Identificando os Identificando a
Visão Geral da Analisar e priorizar
Dia 1 direcionadores Arquitetura
Introdução Estratégia e melhorias com
estratégicos e de Organizacional
Processos foco em resultados
negócio Atual

MÓDULO 5 MÓDULO 6 MÓDULO 7 ENCERRAMENTO


Dia 2 O Vínculo entre a
Desenhando uma
Implementando os governança dos
nova arquitetura Encerramento
novos processos processos e da
organizacional
estratégia

Manhã Tarde

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 14


Módulo 1 – Visão Geral da Estratégia
e Processos 01

• O que é estratégia?
• O que são Processos?
• Arquitetura de Processos
• Cadeia de Valor – O que é e como alinhá-la à estratégia.
• Gestão DE e POR processos
• Requisitos para iniciativa organizacional para a Gestão de
Processos
Estrutura do Programa
Gestão de processos alinhada à estratégia

APRESENTAÇÃO MÓDULO 1 MÓDULO 2 MÓDULO 3 MÓDULO 4

Identificando os Identificando a
Visão Geral da Analisar e priorizar
Dia 1 direcionadores Arquitetura
Introdução Estratégia e melhorias com
estratégicos e de Organizacional
Processos foco em resultados
negócio Atual

MÓDULO 5 MÓDULO 6 MÓDULO 7 ENCERRAMENTO


Dia 2 O Vínculo entre a
Desenhando uma
Implementando os governança dos
nova arquitetura Encerramento
novos processos processos e da
organizacional
estratégia

Manhã Tarde

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 16


Nos dias de hoje, a execução da estratégia é um dos
principais gargalos no processo de transformar o
planejamento em resultados...

Os planos mais bem


elaborados não valem o
papel no qual foram
escritos se você não Execução da
conseguir realizar nada
Estratégia

Ralph S.Larsen
A diferença entre uma Presidente do Conselho e
empresa e sua CEO da Johnson & Johnson
concorrente é cada
vez mais a habilidade
de executar

Ram Charan
Consultor de Empresas
Nossas escolas de
negócios ensinam a
planejar, mas não
ensinam a executar a
estratégia

Lawrence G.Hrebiniak
Consultor e Professor da Wharton School

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 17


Por este motivo os executivos em todo o mundo estão
cada vez mais preocupados com a Execução da
Estratégia...

1 Excelência na execução
2 Crescimento constante e sustentável do faturamento
3 Execução consistente da estratégia pela alta direção

Fonte: “CEO Challenge 2007: Top 10 Challenges”, The Conference Board


© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 18
Se a execução da estratégia é tão importante para as
mudanças organizacionais, quais são as principais falhas
neste processo?

Acreditar que a
Negligenciar a estratégia pode ser
realização de
construída em
análises rigorosas
um dia

Não conectar o
planejamento Esquivar-se das
estratégico com a reuniões de revisão
execução da e análise da estratégia
estratégia

Fonte: Four Fatal Flaws of Strategic Planning, HBR março 2009


© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 19
Antes de tudo, vamos entender o que é estratégia.
Segundo o dicionário da Língua Portuguesa estratégia é
definido como...
Rubrica: termo militar: arte de coordenar a ação das forças militares, políticas,
econômicas e morais implicadas na condução de um conflito ou na preparação da defesa
de uma nação ou comunidade de nações
2 Rubrica: termo militar: parte da arte militar que trata das operações e movimentos de
um exército, até chegar, em condições vantajosas, à presença do inimigo - Obs.: cf. tática
(mil)
3 Derivação: por extensão de sentido. arte de aplicar com eficácia os recursos de que
se dispõe ou de explorar as condições favoráveis de que porventura se desfrute,
visando ao alcance de determinados objetivos
4 Derivação: por extensão de sentido. ardil engenhoso; estratagema, subterfúgio

Stratégías – o cargo do comandante de uma armada, o cargo ou


a dignidade de uma espécie de ministro da guerra na antiga
Atenas, pretor, em Roma;
Fonte: Dicionário da Língua Portuguesa
© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 20
Outro conceitos aplicável ao nosso dia-a-dia

Estratégia é a direção e o escopo de uma organização no longo


prazo, que obtém vantagem em um ambiente em mudança através de
sua configuração de recursos e competências com o objetivo de atender às
expectativas dos stakeholders

Fonte: Scholes (2007)


© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 21
Porter define estratégia sobre três prismas diferentes...

Execução de
atividades
diferentes ou
formas diferentes
de execução
Posicionamento Escolha do que
único NÃO fazer

Estratégia

Fonte: Michael Porter, What’s strategy? Harvard Business Review, 1996


© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 22
Já Mintzberg prefere falar sobre a dinâmica entre a
estratégia pretendida e a estratégia emergente

Estratégia
não-realizada Estratégia
realizada

Estratégia
emergente

Fonte: “Safari de Estratégia” – Mintzberg; Ahlstrand e Lampel


© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 23
Um vez entendido o que é estratégia outro conceito
importante de entendermos é o Planejamento
Estratégico

Planejamento Estratégico é a sistematização de decisões


sobre objetivos, recursos e competências organizacionais de forma a
desenvolver ou coordenar sua estratégia no longo
prazo

Fonte: Adaptado de Scholes (2007)


© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 24
Sendo abordado de forma analítica ou empírica o
planejamento estratégico costumeiramente possui a
mesma estrutura

Qual é o nosso negócio?


Qual é a nossa Razão de ser?
Quais são os nossos princípios? Missão e Valores

Qual é o nosso destino estratégico? Visão


Onde devemos estar nos próximos anos?

Como está configurado o nosso Análise de contexto


ambiente de atuação?

Quais são os nossos pontos fortes,


Análise do ambiente
fracos, oportunidades e ameaças? interno e externo
Como podemos alcançar nossa visão de Diretrizes
futuro?

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 25


A estratégia é executada nas organizações através de seis
grandes etapas...

Formule uma estratégia clara e


um posicionamento único

Crie processos e rituais que


suportem a tomada de Mapeie a estratégia e defina
decisões orientadas pela indicadores de desempenho
estratégia em todos os níveis

Gerencie o portfólio de
Alinhe os processos e a
projetos estratégicos com
organização à estratégia
foco nos resultados

Gerencie a mudança,
comunique e reconheça com
base na estratégia

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 26


Uma dessas etapas é o de alinhamento da arquitetura
organizacional ao planejamento estratégico...

Formule uma estratégia clara e


um posicionamento único

Crie processos e rituais que


suportem a tomada de Mapeie a estratégia e defina
decisões orientadas pela indicadores de desempenho
estratégia em todos os níveis

Gerencie o portfólio de
Alinhe os processos e a
projetos estratégicos com
organização à estratégia
foco nos resultados

Gerencie a mudança,
comunique e reconheça com
base na estratégia

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 27


em termos de processos, pessoas e tecnologias

Processos

Estratégia

Pessoas Tecnologia

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 28


A primeira dessas dimensões diz respeito aos processos
organizacionais

PROCESSO é toda atividade que possui uma entrada (input),


sofre alguma alteração que agregue valor e resulta numa
saída (output)

Entrada Saída
Transformação

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 29


Algumas outras definições do que são processos

“Definimos processos de negócio como uma coleção de


atividades que possuem um ou mais insumos e geram um ou
mais resultados que representam agregação de valor ao
cliente”

Fonte: Hammer and Champy,


Reengineering the Corporation, 1993, p.35

“Em geral, um processo de negócio é uma seqüência coerente


de atividades com o objetivo de executar um serviço. A saída e
o resultado de um processo de negócio é um serviço requerido
e consumido por um cliente interno ou externo”

Fonte: August-Wilhelm: software– From Business Process to Application System.


3. edition, Berlin et al. 1998

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 30


Um dos principais pontos a ser entendido é que
processos não são apenas atividades a serem executadas.
Eles demandam vários outros insumos
REGRAS E MECANISMOS DE PRESSÃO
POLÍTICAS CONTROLE EXTERNA

EVENTO DE RESULTADOS
NEGÓCIO DO NEGÓCIO

PRODUTOS E
INSUMOS SERVIÇOS

REQUISITOS SATISFAÇÃO
DO CLIENTE DO CLIENTE

RECURSOS INFRA - SISTEMAS DE


HUMANOS ESTRUTURA INFORMAÇÕES

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica


31
Para compreender como os processos estão ligados a
estratégia, precisamos entender a composição da cadeia
setorial e da cadeia de valor da organização

• Toda empresa é um conjunto de atividades executadas para


Projetar, Produzir, Comercializar, Entregar e Sustentar o seu produto e/ ou
serviço de forma sequenciada.
• O Valor é o montante que os compradores estão dispostos a pagar por
aquilo que uma empresa lhes oferece.

• A Cadeia de Valor é a representação gráfica da


forma de organização destas atividades para a geração do Valor.

Fonte: Adaptado de Porter, Michael E. – Vantagem Competitiva

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica


32
A cadeia setorial é a malha produtiva onde a organização
está inserida...

Montadora Concessionária Consumidor

Mineradora de Ferro Siderúrgica


Automóveis Distribuição Varejo

Fabricante de Lojas de
Linha Branca Departamento Consumidor

Minério de Ferro Placa

Linha Branca Distribuição Varejo

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica


33
... e a cadeia de valor é composta por todos os processos
internos da organização

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica


34
Para entendermos mais sobre cadeira setorial e cadeia de
valor, abaixo temos um exemplo da cadeia de atendimento ao
paciente no Sistema Único de Saúde (SUS)...

Unidades Centros
Paciente Básicas de de Hospitais
Saúde Especialidades

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 35


... e a cadeia de valor de um centro de especialidades

Gerir Estratégia

Gerir Riscos

Realizar análise
patológica
Encaminhar
PACIENTE

Triar/ Realizar para


Recepcionar Atendimento Laudar Referência e
Paciente Contra-
Referência

Agendar Retornos

Suprir (Materiais e Medicamentos, Gerir Pessoas


Serviços, Equipamentos).

Gerir Finanças

Gerir infraestrutura Gerir sistemas

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 36


A Cadeia de Valor é composta por vários tipos de
processos com características específicas

Processos de Negócio, • Estão ligados diretamente à geração de valor e ao negócio principal da


organização
ou finalísticos • Exemplo: produção de um automóvel, atendimento ao cliente, etc

Processos de Suporte • Eles tem o papel de orientar, controlar e planejar, capacitar ou fornecer
recursos aos processos de negócios ou outros processos de suporte
ou Apoio • Exemplo: Suporte a Serviços de TI, Gestão de Pessoas, Compras

Processos de • Eles tem o papel de planejar, organizar, coordenar e gerir o negócio da


organização.
Gerenciamento • Exemplo: Planejamento estratégico, gestão estratégica

Processos Reguladores • Conjunto de políticas, regulamentações, regras e procedimentos que regem


um processo de negócios.
ou de Controle • Exemplo: Auditoria

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica


37
Qual o objetivo da Cadeia de Valor?

 Identificar quais processos são críticos para


a execução da estratégia, facilitando a
identificação das demandas estratégicas

 Direcionar a organização para


investimentos prioritários

 Identificar interfaces para integração de


processos

 Suportar a definição organizacional

 Estruturar os indicadores de performance

 Priorizar projetos de melhoria – por


permitir a visão do todo e identificação dos
elos mais fracos

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 38


Apenas desenhar a cadeia de valor não resolverá os
problemas de execução da estratégia, porém, é uma
forma de enxergar a arquitetura de processos
Missão
• Por que existimos?
Visão
• O que nós queremos ser?
Valores
Prospectar, Analisar e Monitorar Tendências
• O que é importante para nós?
Coordenar a Gestão Estratégica do Sistema SESI

Receber e
qualificar
demanda
Estruturar
Oferta
Promover o desenvolvimento
de tecnologias sociais
Apoiar ação de DRs com
recursos físicos e financeiros
Valor para

os DR’s e
1. Cadeia de Valor
Articular atendimento a para as
clientes de base nacional

Articular Parcerias Indústrias

Representar o Sistema SESI

Gerenciar recursos (humanos, físicos e financeiros)


Processos Corporativos e Compartilhados

2. Macroprocessos

3. Processos

4. Atividades

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 39


Para iniciar o desenho da arquitetura organizacional é
interessante prover o entendimento do negócio e qual a
proposta de valor

Como é feito? O que é feito? Para quem é feito?


Infraestrutura Oferta Cliente

Rede de
Parceiros Rede de Recursos
Base de Proposição
Recursos de Valor Clientes Fornecidos
Atividades
principais

Estrutura de Como se sustenta?


Sustentabilidade Receitas
Custos

Fonte: Adaptado de Osterwalder (2008)


© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 40
Entendido o negócio e a proposta de valor, podemos
identificar processos que geram valor

Etapa 2 • Desenho da
Etapa 4
• Listagem dos cadeia primária
Macro processos • Classificação em (ordem temporal • Desenho dos
primários e dos processos) processos de
suporte suporte
Etapa 1 Etapa 3

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 41


Um passo importante é entender que os processos não
estão dentro de uma única estrutura funcional –
processos são interfuncionais

Presidência

Administrativa Financeira Operações Empreendimentos

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 42


Essa inter-relação caracteriza a forma como os processos
geram valor

Presidência

Cliente

Administrativa Financeira Operações Empreendimentos

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 43


Porém, as organizações têm dificuldades em abandonar o
modelo de gestão funcional e passar à um modelo de
gestão por processos

Vertical Funcional Processual Processos

Funcional Com processos Com funcional Horizontais

em segundo plano em segundo plano

Gestão Funcional Estrutura orientada


Tradicional Por processo

Fonte: PAIM et al, 2009


© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 44
A evolução acontece processo à processo, passando pelas
fases de identificação, agrupamento por afinidades de
relacionamento, integrações, até o estabelecimento da
gestão por processos propriamente dita

Fonte: Elogroup
© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 45
Final do Módulo 1

Neste módulo abordamos:

• O que é estratégia?
• O que são Processos?
• Arquitetura de Processos
• Cadeia de Valor – O que é e como alinhá-la à estratégia.
• Gestão DE e POR processos
• Requisitos para iniciativa organizacional para a Gestão de
Processos

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 46


Módulo 2 – Identificando os
direcionadores estratégicos e de 02
negócio

• Identificação das diretrizes e dos objetivos estratégicos


• Identificação das Demandas Estratégicas
• Identificação dos Direcionadores de Negócio
(Frameworks, Normas, Modelos de referências, etc.)
Estrutura do Programa
Gestão de processos alinhada à estratégia

APRESENTAÇÃO MÓDULO 1 MÓDULO 2 MÓDULO 3 MÓDULO 4


Identificando os Identificando a
Visão Geral da Analisar e priorizar
Dia 1 direcionadores Arquitetura
Introdução Estratégia e melhorias com
estratégicos e de Organizacional
Processos foco em resultados
negócio Atual

MÓDULO 5 MÓDULO 6 MÓDULO 7 ENCERRAMENTO


Dia 2 O Vínculo entre a
Desenhando uma
Implementando os governança dos
nova arquitetura Encerramento
novos processos processos e da
organizacional
estratégia

Manhã Tarde

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 48


Por que algumas organizações conseguem criar um bom
planejamento estratégico, porém, têm dificuldades em alinhar
essa estratégia às operações?

1. A liderança não quer divulgar a estratégia por receio à


“implicações” frente à concorrência
2. A liderança acredita que só a alta administração
precisa conhecer a estratégia
3. Não sabem como fazer

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 49


Por que algumas organizações conseguem criar um bom
planejamento estratégico, porém, têm dificuldades em alinhar
essa estratégia às operações?

1. A liderança não quer divulgar a estratégia por receio à


“implicações” frente à concorrência
2. A liderança acredita que só a alta administração
precisa conhecer a estratégia
3. Não sabem como fazer
4. A organização é muito hierarquizada e de difícil
comunicação
5. Comunicam, mas não utilizam linguagem adequada

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 50


Porém, a estratégia precisa ser desdobrada e alinhada
com os recursos tangíveis e intangíveis

Alinhamento – implementando a estratégia

Desdobramento da estratégia

Alinhamento dos recursos


tangíveis

Alinhamento dos recursos intangíveis

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 51


Por que prover o alinhamento entre estratégia e
operações?

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 52


O primeiro passo para o alinhamento é entender quais são os
requisitos que a estratégia está demandando para os
processos da organização

Esses requisitos precisam ser extraídos da estratégia da organização, esteja essa estratégia escrita
na forma de direcionadores estratégicos ou na forma de um mapa estratégico

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 53


A estratégia representa a visão de futuro da organização,
enquanto os processos, representam como a organização é hoje.
Os requisitos nos mostram como conectar estes dois pontos

Operação
Estratégia
CEO

Dir 1 Dir 2

Ger 1 Ger 2 Ger 2

Fun 1 Fun 2 Fun 3 Fun 4

Fun 5

PERGUNTA FUNDAMENTAL 1:
Nossos processos e nossa organização estão estruturados para suportar as demandas da estratégia?

PERGUNTA FUNDAMENTAL 2:
Temos tecnologias adequadas para executar nossos processos?

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 54


O ponto de conexão entre a estratégia (futuro) e a arquitetura
organizacional (presente) são as demandas estratégicas

As DEMANDAS ESTRATÉGICAS são os


“conectores” da operação com a estratégia
estabelecida, as quais possibilitam identificar
as lacunas existentes entre a operação atual
da organização com a nova hipótese
estratégica estabelecida.

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 55


Um exemplo de identificação de demandas estratégicas

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 56


Um exemplo de identificação de demandas estratégicas

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 57


Um exemplo de identificação de demandas estratégicas.
Objetivo: Desenvolver competências estratégicas

DESCRIÇÃO DO OBJETIVO:
- Desenvolver competências organizacionais, técnicas/funcionais e individuais necessárias para o
cumprimento dos objetivos estratégicos do mapa e das atividades de rotina da organização. Avaliar o
desempenho, promover ações de incentivo e benefícios ligados ao desenvolvimento de competências

INDICADOR DE DESEMPENHO ESTRATÉGICO:


- % de colaboradores capacitados
- Horas de Treinamento
- Lacuna de Competência

desempenho
Nível de
DIFERENCIAL DE
Desenvolver DESEMPENHO
competências
Estratégicas

Atual Futuro

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 58


Um exemplo de identificação de demandas estratégicas.
Objetivo: Desenvolver competências estratégicas

INDICADOR DE DESEMPENHO
Desenvolver competências
ESTRATÉGICO:
estratégicas, Desenvolver competências - % de colaboradores capacitados
o que é critico nos processos, estratégicas - Horas de Treinamento
na organização e nas tecnologias? - Lacuna de Competência

Conhecimento das Alinhamento dos


Disponibilização de Infraestrutura
Conhecimento das necessidades programas de
recursos financeiros de suporte
competências futuras de competências capacitação à
para os programas de para programas de
existentes focando a estratégia estratégia da
da empresa atualizadas desenvolvimento desenvolvimento
organização

Conjuntos de Demandas Estratégicas para que o


Desenvolver competências
Objetivo estratégicas tenha processo, estrutura e

tecnologia adequadas para as demandas da estratégia

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 59


Na ausência de mapa estratégico, o alinhamento ocorre
por meio das diretrizes estratégicas

Otimizar a cadeia logística

Missão e Valores
Buscar a excelência na gestão
de custos operacionais
Visão

Inovar nos processos e produtos


Análise de Competitividade
Desenvolver habilidades, atitudes
Análise do Ambiente e conhecimentos sobre as novas
Interno e Externo técnicas administrativas

Diretrizes Satisfazer os clientes alvo

Promover responsabilidade social

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 60


As diretrizes estratégicas indicam caminhos a serem
seguidos para estabelecer as rupturas nos processos
Nível de desempenho

Lacuna Organizacional
DIFERENCIAL DE
DESEMPENHO

Lacuna de Processos

Atual Futuro
Buscar a excelência na gestão de custos operacionais: Garantir a eficiência
e a economicidade na utilização dos recursos disponíveis por meio da
racionalização dos processos de trabalho, na aquisição e utilização de materiais,
bens e serviços pela alocação racional dos recursos humanos na prestação de
serviços e nas atividades administrativas.

Inputs Outputs

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 61


Estas rupturas servirão para estabelecer as estepes de
transformações em cada processos

Gestão Matricial
de Custos
Responsáveis por Para buscar a excelência na gestão
de custos operacionais,
conta contábil e por
estrutura o que é critico nos processos,
Lacuna Organizacional

na organização e nas tecnologias? Custo baseado nas atividades


.... M

Orçamento matricial e orçamento base zero

Lacuna de Processos Validação dos orçamentos nos níveis


R
da estrutura e das contas contábeis

Previsão de gastos de 12 meses ao longo


de todo o ano

alocação de custos (ABC) via sistema

relatórios de acompanhamento dos custos efetivados

....
© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 62
dando origem às necessidades de transformações e
alterações

Para buscar a excelência na gestão de INDICADOR DE DESEMPENHO:


custos operacionais, o que é critico Buscar a excelência na • Economicidade
nos processos, na organização e • Eficiência operacional
gestão de custos operacionais
nas tecnologias? • Redução de consumo

Validação dos
Previsão de gastos
orçamentos nos
Custo baseado nas Orçamento matricial e de 12 meses ao
níveis da estrutura
atividades orçamento base zero longo de todo o
e das contas
ano
contábeis

Conjuntos de Demandas Estratégicas para que a


Buscar a excelência na
gestão de custos operacionais
diretriz tenha processos adequados
para suportar a execução da estratégia

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 63


As demandas estratégicas apontam os requisitos demandados
pela estratégia para toda a organização, tornando possível a
análise no âmbito dos processos, tecnologias e organização

Demandas Demandas Demandas


Estratégicas Estratégicas Estratégicas
(Processo) (Organização) (Tecnologia)

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 64


Além das diretrizes estratégicas outros pontos são
extremamente importantes para definição dos pontos de
transformações nos processos

Frameworks

Regras e Normas

Requisitos de
qualidade

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica


65
ATIVIDADE PRÁTICA - 1

Demandas Estratégicas

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 66


Exemplo de resposta para identificação das demandas
estratégicas da Atividade 1

Obter o maior nível de


disponibilidade através de
uma excelente manutenção

Planejamento Célula operacional


Sistemas definidos Estatísticas Sistemas de
integrado de Integração entre com equipe de
Critérios claros e monitorados auxiliando todo o informação
manutenção, equipe de voo e manutenção e
para manutenção para realizarmos processo de suportando a tomada
considerando, solo, durante o operação para
preventiva manutenção suprimento de de decisão em relação
preventiva, preditiva trajeto planejamento das
preditiva peças de reposição a manutenção
e corretiva paradas

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica


67
Final do Módulo 2

Neste módulo abordamos:

• Identificação das diretrizes e dos objetivos estratégicos


• Identificação das Demandas Estratégicas
• Identificação dos Direcionadores de Negócio (Frameworks,
Normas, Modelos de referências, etc.)

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 68


Módulo 3 – Identificando a
Arquitetura Organizacional Atual – 03
Estruturas, Processos e Tecnologia

• O tripé de sustentação da execução da Estratégia


• Entendimento e mensuração dos processos atuais
• Identificando competências organizacionais e individuais
Estrutura do Programa
Gestão de processos alinhada à estratégia

APRESENTAÇÃO MÓDULO 1 MÓDULO 2 MÓDULO 3 MÓDULO 4

Identificando os Identificando a
Visão Geral da Analisar e priorizar
Dia 1 direcionadores Arquitetura
Introdução Estratégia e melhorias com
estratégicos e de Organizacional
Processos foco em resultados
negócio Atual

MÓDULO 5 MÓDULO 6 MÓDULO 7 ENCERRAMENTO


Dia 2 O Vínculo entre a
Desenhando uma
Implementando os governança dos
nova arquitetura Encerramento
novos processos processos e da
organizacional
estratégia

Manhã Tarde

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 70


Após a identificação das demandas estratégicas iniciamos
a análise de suficiência de processos, pessoas e
tecnologia

Processos

Estratégia

Pessoas Tecnologia

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 71


O primeiro passo para iniciarmos transformações em
processos é a modelagem dos processos atuais

A modelagem é a representação dos processos em diagramas específicos, com


tendências a ser intuitiva, a qual deve ser compreendida, tanto pelos executivos de
negócio, quanto pelos desenvolvedores responsáveis por implementar a tecnologia que
ira suportar esses processos e, ainda, por aqueles responsáveis por monitorar e gerir os
processos.

Fonte: Elogroup/2011
© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 72
Características de um bom modelo

1. Aderência – o quão perto o modelo está da estrutura e funcionamento da


realidade;

2. Relevância ou suficiência – cada objeto apresentado no modelo deve ter um


propósito. Um modelo não deve conter mais informações que o necessário;
3. Custo/benefício – deve ser analisada a quantidade de trabalho necessária para
criar o modelo versus utilidade do modelo versus quanto tempo o modelo será
usado;

4. Clareza – um modelo está relacionado com a capacidade de ser entendido pelos


usuários;
5. Comparabilidade – possibilitar a comparação de diversos processos;
6. Estruturação sistemática –capacidade de integrar modelos representando
diversos aspectos da realidade.
Fonte: ROSEMANN apud SCHEER (1998)
© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 73
Diferente do que muitas pessoas pensam, um modelo de
processos pode ser escrito em vários padrões diferentes

 Existem diferentes formas de representar os processos da organização:

 IDEF
 Flowchart
 Modelagem em Raias
 Diagrama de Escopo e Interface
 EPC
 BPMN
 Diferentes objetos podem ser utilizados nos modelos de processos dependendo das
informações que a organização deseja representar. Isto vai depender dos objetivos e
usos futuros da modelagem.

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 74


Alguns exemplos de padrões de modelagem de processos
são: a modelagem em raia, o IDEF, o diagrama de
interface, o flowchart e o EPC

Modelagem em raias

IDEF
(Integrated Computer Aided
Manufacturing Definition)

EPC
Flowcharter
Event-Driven Process Chain
Diagrama de Escopo e
Interface
© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 75
Dentre todos os padrões de modelagem de processos o
mais usado é o BPMN

• BPMN: Business Process Modeling Notation (BPMN)


• O BPMN fornece uma notação para expressar os processos de negócio em um único diagrama de
processo de negócio (Business Process Diagram–BPD).
• Fornece uma notação que compreensível por todos os usuários, analistas e técnicos.
• Um dos objetivos da BPMN é criar um mecanismo simples para o desenvolvimento dos modelos
processos de negócio e ao mesmo tempo poder garantir a complexidade inerente aos processos.

Objetos Eventos
de Atividades
Fluxo Gateways

Pool – entidades Categorias Objetos Fluxo de sequencia


Lanes – subpartição Participante básicas de de Fluxo de mensagem
de entidade elementos Conexão Associação

Objeto de dados
Artefatos Grupo
Anotação

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 76


Em BPMN existem vários objetivos gráficos para
representar os eventos e atividades

Eventos
Objetos
Atividades
de Fluxo
Gateways / Portão

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 77


Em BPMN a representação de diversas entidades
participantes do processo se dá por objetos específicos

Pool – entidades
Participantes Lanes – subpartição
de entidade

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 78


Também, objetos que são usados para representação dos
fluxos de sequencia e mensagem das atividades

Objetos Fluxo de sequencia


de Fluxo de mensagem
Conexão Associação

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 79


Em BPMN existem objetos adicionais para representação
de outras informações e dados

Objeto de dados
Artefatos
Grupo
Principais
Anotação

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 80


Visualmente uma modelagem com BPMN fica assim...

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 81


Considerando que os modelo de processos são
representações gráficas das atividades executadas na
organização, como coletar informações para modelar os
processos?

JAD ou Entrevistas Questionário Self-assessment

• Levantamento das • É entregue ao • Solicita-se à área que


informações junto as executante um descreva seus
pessoas que participam formulário predefinido processos à sua
direta ou indiretamente para que ele descreva maneira
no processo objeto de seu processo de
estudo, com a negócio
finalidade de obter e
documentar seu fluxo
e demais informações

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 82


Dentre todas as técnicas para coleta de informações para
modelagem de processos a JAD é sem dúvida a mais utilizada

JAD (Joint Application Design) é uma técnica para levantamento de dados criada pela IBM
canadense na década de 70
Seu principal objetivo é reduzir os tempos de especificações de sistemas através da
eliminação dos retrabalhos de especificação
Detectou-se que o retrabalho nas especificações de sistemas ocorria pelo fato de que os
levantamentos setoriais deveriam ser consolidados para que a visão do todo fosse criada.
Notava-se também que o conhecimento
da situação atual não era homogêneo
entre os entrevistados de setores
diferentes da empresa
A partir de então, passaram a especificar
os sistemas em grupos de entrevistados,
grupos estes formados por todas as
pessoas que se envolviam direta ou
indiretamente com o processo

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 83


Além do padrão de modelagem e das técnicas de
levantamento de informações uma escolha importante é a da
ferramenta de modelagem a ser utilizada

Ferramentas
de Desenho

Feramentas
Ferramentas de de
Modelagem Modelagem Ferramentas
Organizacional de Processos de Simulação

Ferramentas
BP de Gestão de
Languages Regras de
Suites de Gestão de Negócio
Processos de Negócio
(Business Process
Ferramentas Management Suites)
de Workflow Aplicativos de
BPM

Ferramentas
de EAI
Ferramentas Ferramentas de
de Monitoramento de
Modelagem e Processos de
Desenv. de Negócio
SW
Fonte: BPTrend/2005
© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 84
Existem diversas ferramentas que podem ser empregadas com
sucesso dependendo de escolhas corretas da organização

A melhor ferramenta é a mais


adequada
Não se usa canhão pra matar
mosquito!

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 85


As avaliações são periódicas e feitas por empresas
respeitadas como esta da Gartner.
Ferramentas
de Desenho

Feramentas
Ferramentas de de
Modelagem Modelagem Ferramentas
Organizacional de Processos de Simulação

Ferramentas
BP de Gestão de
Languages Regras de
Suites de Gestão de Negócio
Processos de Negócio
(Business Process
Ferramentas Management Suites)
de Workflow Aplicativos de
BPM

Ferramentas
de EAI
Ferramentas Ferramentas de
de Monitoramento de
Modelagem e Processos de
Desenv. de Negócio
SW

Leaders (Líderes): Conseguem entregar uma


solução adequada e estão prontos para o futuro

Visionaries (Visionários): Entendem bem as


necessidades do mercado porém ainda não
estão prontos para crescerem

Niche Player (Players de Nicho): Possuem


sucesso em um pequeno segmento

Challengers (Desafiantes): Estão crescendo


porém ainda sem um direcionamento de
mercado

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 86


Resgatando a cadeia de valor de um centro de
especialidades...

Gerir Estratégia

Gerir Riscos

Realizar análise
patológica
Encaminhar
PACIENTE

Triar/ Realizar para


Recepcionar Atendimento Laudar Referência e
Paciente Contra-
Referência

Agendar Retornos

Suprir (Materiais e Medicamentos, Gerir Pessoas


Serviços, Equipamentos).

Gerir Finanças

Gerir infraestrutura Gerir sistemas

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 87


... podemos ver abaixo, um exemplo mais detalhado da
situação atual do processo de atendimento ao paciente em um
centro de especialidades...

Realizar SADT

Realizar Realizar análise


Pequenas patológica
Procedimentos

Laudar
do Paciente

Entregar laudos
Chegada

Agendar
Retornos

Triar/ Realizar Encaminhar


Recepcionar Consultas para Referência
Paciente Médicas e não ou Contra-
Médicas referência

Realizar
análises
clínicas

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica


.... e uma visão ainda mais detalhada do fluxo de “triar/
recepcionar paciente”

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica


Ao desenhar os processos, é importante ter clareza do
que é feito em cada parte do processo

Identificar os potenciais riscos Estabelecer indicadores, realizar


internos e externos associados Avaliar os riscos, procedendo à auditorias, avaliar resultados
à prestação do serviço, com comparação face aos critérios alcançados e ajustar práticas e
impacto na organização, de aceitabilidade e processos para monitorar
pacientes e colaboradores estabelecendo prioridades efetivamente os riscos

Identificar os potenciais
riscos internos e externos Analisar e caracterizar
associados à prestação do (quantitativo e/ou Conceber planos de ação
serviço, organização, qualitativo) os riscos para tratar e minimizar os
pacientes e colaboradores identificados riscos

Planejar o
modelo de Identificar Analisar os Avaliar os Tratar os Monitorar os
gestão do risco riscos riscos riscos riscos riscos

Gerenciar a Mudança para Aspectos dos Riscos

Capacitar e comunicar os colaboradores,


pacientes, acompanhantes em relação aos
itens de risco.

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica


ATIVIDADE PRÁTICA - 2

Situação Atual

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 91


O objetivo “...maior nível de disponibilidade
através de uma excelente manutenção” é 4
Obter o maior nível de
coberto pela parte da cadeia de valor que trata disponibilidade através de
da gestão de ativos uma excelente manutenção

Planejamento Célula operacional


Sistemas definidos Estatísticas Sistemas de
integrado de Integração entre com equipe de
Critérios claros e monitorados auxiliando todo o informação
manutenção, equipe de voo e manutenção e
para manutenção para realizarmos processo de suportando a tomada
considerando, solo, durante o operação para
preventiva manutenção suprimento de de decisão em relação
preventiva, preditiva trajeto planejamento das
preditiva peças de reposição a manutenção
e corretiva paradas
Cadeia de Valor

Gestão corporativa: Planejamento, qualidade, administração, recursos humanos, contabilidade e finanças 1


Gestão de fornecedores, terceiros e subcontratados 2
Estrutura Organizacional
Investimento em novas tecnologias e processos operacionais 3
CEO
(Jonh Oak)
Gestão de ativos: aeronaves e centros operacionais 4
• Adquirir
aeronaves
5 6 • Receber 7 8 9
chamados • Realizar voo com
• Contratar Diretor de Serviços
• Prospectar • Rotear voos e o passageiro Diretor de Diretor de
tripulação e relacionamento
clientes alocar recursos • Garantir Operação segurança
• Adquirir produtos com o cliente
• Mapear o perfil humanos segurança do • Promover (Peter Michel ) (Essen Richter )
para serviço de (Vyravnivat Leto )
dos clientes • Organizar passageiro relacionamento
bordo
• Vender produtos: materiais • Prestar serviços com o cliente
• Contratar serviços
Jet Fraction / Jet necessários de bordo
de solo e
Card • Organizar • Prestar serviços
aeroportuários
serviços complementares
• Contratar serviços
complementares
de translado

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica


92
AS IS
Obter o maior nível de
disponibilidade através de
uma excelente manutenção

Planejamento Célula operacional


Sistemas definidos Estatísticas Sistemas de
integrado de Integração entre com equipe de
Critérios claros e monitorados auxiliando todo o informação
manutenção, equipe de voo e manutenção e
para manutenção para realizarmos processo de suportando a tomada
considerando, solo, durante o operação para
preventiva manutenção suprimento de de decisão em relação
preventiva, preditiva trajeto planejamento das
preditiva peças de reposição a manutenção
e corretiva paradas

Gerir
manutenção

Verificar Realizar
Manutenção ciclo dos manutenção
Preventiva componentes periódica

Realizar o
isolamento Desmontar o Realizar
Manutenção do Reparar Montar verificação
Corretiva componente equipamento final
com falha

Remover e
repor

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica


93
Feito um entendimento inicial de como são os processos
atualmente, o próximo passo é entender o impacto das
demandas estratégicas nestes processos
Atrair e reter talentos

Ter um ótimo Imagem positiva Plano de carreira Plano de avaliação Plano de treinamento e
Clima
relacionamento da organização formalmente de desempenho e desenvolvimento focados
organizacional
com instituições (interna e estabelecido e política de reconhecimento nas necessidades
positivo
de interesse externa) atualizado claramente estabelecido estratégicas

Desenvolver habilidades, atitudes e


conhecimentos sobre as novas
técnicas administrativas

Conhecimento das Alinhamento dos


Recursos financeiros
Conhecimento das necessidades programas de
disponíveis para
competências futuras de competências capacitação à
cumprir o plano
existentes focando a estratégia estratégia da
da organização de capacitação
organização

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 94


O primeiro passo, é identificar os processos impactados pelas
demandas, e entender os pontos de ruptura em cada processo

Remuneração Fixa e
Administrar pacote de Benefícios
Contrato de

valores negociados
Pessoas/ cargos/
Processos Trabalho
Gerir remuneração
Gerencia de e benefícios
RH
Necessidade Gerir
Desempenho das
de vagas desempenho
Equipes/ Pessoas

Pessoas/

avaliar desempenho
cargos

capacitação devido

desenvolvidas para
Necessidades de

Competências
desempenho
Planejar e Recrutar e
Movimentar selecionar
Pessoal pessoas

Consulta para Validação para movimentação


movimentação Lista de possíveis sucessores
Necessidade Capacitar e
de capacitação desenvolver
Gerir carreira e Lista de Sucessores
devido cargo pessoas
sucessão e para qual posição

Confirmação da possível sucessão pela capacitação e desenvolvimento

Desempenho para auxiliar numa possível sucessão

Atendimento ao Cliente (Consultoria)

Gestão Orçamentária

Gestão do Clima

Comunicação Interna

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 95


Na sequência, assim como nos processos, é importante
analisar as estruturas impactadas por cada demanda

Ger. RH

Analista Analista Analista Analista Analista


Carreira Clima Desemp. Remuner. Desenv

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 96


Tendo como resultado, uma visão integrada de processos
e estruturas versus demandas estratégicas
Remuneração Fixa e
Administrar pacote de Benefícios
Contrato de

valores negociados
Processos

Pessoas/ cargos/
Trabalho
Gerencia de Gerir remuneração
RH e benefícios
Necessidade Gerir
Desempenho das
de vagas desempenho
Equipes/ Pessoas

Pessoas/

avaliar desempenho
cargos

capacitação devido

desenvolvidas para
Necessidades de

Competências
desempenho
Planejar e Recrutar e
Movimentar selecionar
Pessoal pessoas

Consulta para Validação para movimentação


movimentação Lista de possíveis sucessores
Necessidade Capacitar e
de capacitação desenvolver
Gerir carreira e Lista de Sucessores
devido cargo pessoas
sucessão e para qual posição

Confirmação da possível sucessão pela capacitação e desenvolvimento

Desempenho para auxiliar numa possível sucessão

Atendimento ao Cliente (Consultoria)

Gestão Orçamentária

Gestão do Clima

Comunicação Interna

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 97


Identificados os impactos das demandas estratégicas na
arquitetura organizacional atual é possível iniciar as
transformações
Visão e
Missão

Estratégia
Alinhamento
Organizacional
(desdobramento)
Por mapa
Demandas Estratégicas
Por indicador
Por metas e
projetos

Alinhamento dos Alinhamento da


Processos Estrutura

Alinhamento da
Tecnologia

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 98


Processos são como a empresa executa suas atividades, assim
as transformações organizacionais passam obrigatoriamente
por mudanças em processos

EXEMPLO
Planejar de forma Garantir horizonte mínimo
integrada com vendas e de planejamento
operações

nonononon nononononon nononononno

Execução da Estratégia

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 99


Identificado como todos os processos são atualmente
executados, o próximo passo é identificar competências

Processos

Estratégia

Pessoas Tecnologia

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 100


Mas afinal o que são competências?

Competência é o conjunto de conhecimento, habilidade e


atitudes que possibilitam desempenhar uma determinada função na
busca de resultados concretos

Fonte: Elogroup/2011
© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 101
Mais algumas definições do que é competência.

“Competência é a capacidade para usar habilidades,


conhecimentos e atitudes em tarefas ou em combinações de
tarefas operacionais ”

Fonte: Durande/1998

“Competência é uma forma de ajuste das capacidades das


pessoas em relação às tarefas. Assim, nunca se é competente
no abstrato. As pessoas
são sempre competentes em relação a algo ”

Fonte: Francisco/2003

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 102


Como já vimos as competências são compostas por
conhecimentos, habilidades e atitudes

Conhecimento
Ter o conhecimento

Atitude.
Querer fazer

Habilidade
Saber como
fazer

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 103


As competências podem ser de três tipos diferentes

Dimensões Noções Abrangência


Organizacionais
da
Competência
Essenciais São as competências que Devem estar presentes em todas as
diferenciam a empresa perante áreas, grupos e pessoas da
concorrentes e clientes e organização, embora em níveis
constituem a razão de sua diferenciados.
sobrevivência.
Funcionais São as competências específicas Estão presentes entre os grupos e
de cada uma das áreas vitais da pessoas de cada área.
empresa (vendas, produção, por
exemplo)
Individuais São as competências individuais e Apesar da dimensão individual, podem
compreendem as competências exercer importante influência no
gerenciais desenvolvimento das competências dos
grupos ou até mesmo da organização. Ë
o caso das competências gerenciais

Fonte: adaptado de: RUAS, R. – Desenvolvimento de Competências Gerenciais e Contribuição da Aprendizagem Organizacional
© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 104
As competências funcionais se dividem em duas; competências
específicas (ou técnicas) e competências de gestão

Competências específicas – englobam as competências técnicas, as quais permitem operar


eficientemente objetos e variáveis que interferem diretamente na criação do produto. Implicam
o domínio de conteúdos no âmbito do trabalho e de conhecimentos e habilidades pertinentes;

Competências de gestão – compõem-se de competências organizativas, metodológicas e sociais:


– Competências organizativas: permitem coordenar as diversas atividades de trabalho, participar na
organização do ambiente e administrar racional e conjuntamente os aspectos técnicos, sociais e
econômicos implicados, bem como utilizar de forma adequada e segura os recursos materiais e
humanos colocados à disposição;
– Competências sociais: permitem responder as relações e procedimentos estabelecidos na organização
do trabalho e integrar-se com eficácia, em nível horizontal ou vertical, cooperando com outras pessoas
de forma comunicativa e construtiva;
– Competências metodológicas: permitem à pessoa responder a situações novas e imprevistas que se
apresentem no trabalho, com relação a procedimentos, sequenciais, equipamentos, produtos e
serviços, a encontrar soluções apropriadas e a tomar decisões de forma autônoma

Fonte: Senai/2004
© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 105
Para identificação de competências existem três modelos, sua
escolha depende de como a organização irá desenvolver seu
modelo de competências

• Construtivista : busca definir qual é o


desempenho que o trabalhador deve apresentar
para resolver as disfunções da organização;

• Funcional: identifica as funções essenciais que


o trabalhador deve comprovar sua capacidade de
desempenho,

• Condutista: define as capacidades e


características de um indivíduo para alcançar um
desempenho superior.

Fonte: Mertens
© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 106
Quais os métodos mais comuns para identificação das
competências atuais?

1. Análise documental (que inclui a análise de conteúdo da missão, da visão de futuro,


dos objetivos institucionais e de outros documentos relativos à estratégia da
organização);
2. Entrevista (é utilizada para cotejar a percepção dos entrevistados com os dados
apurados na análise documental, visando identificar as competências relevantes à
organização);
3. Observação (é uma técnica optativa que consiste no exame detalhado das
competências relevantes ao trabalho de indivíduos e equipes);
4. Questionário (é a técnica mais usada para realizar o mapeamento de competências
relevantes a determinado contexto ou estratégia organizacional);
5. Definir escala de avaliação (consiste em uma escala para os respondentes do
questionário avaliarem o grau de importância das competências)

Fonte: Carbone/2005
© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 107
Final do Módulo 3

Neste módulo abordamos:

• O tripé de sustentação da execução da Estratégia


• Entendimento e mensuração dos processos atuais
• Identificando competências organizacionais e individuais

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 108


Módulo 4 – Analisar e priorizar
melhorias com foco em resultados 04

• Análise de suficiência para atendimento da estratégia


• Análise do modelo atual e das oportunidades de melhoria
• Técnicas para análise
Estrutura do Programa
Gestão de processos alinhada à estratégia

APRESENTAÇÃO MÓDULO 1 MÓDULO 2 MÓDULO 3 MÓDULO 4

Identificando os Identificando a
Visão Geral da Analisar e priorizar
Dia 1 direcionadores Arquitetura
Introdução Estratégia e melhorias com
estratégicos e de Organizacional
Processos foco em resultados
negócio Atual

MÓDULO 5 MÓDULO 6 MÓDULO 7 ENCERRAMENTO


Dia 2 O Vínculo entre a
Desenhando uma
Implementando os governança dos
nova arquitetura Encerramento
novos processos processos e da
organizacional
estratégia

Manhã Tarde

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 110


Como falamos anteriormente, o primeiro passo para
alinhamento da arquitetura organizacional à estratégia é o
levantamento das demandas...
Modelo Organizacional
1 2 3
Encontrar as Demandas Normalmente
estratégicas estruturado por
Função

Situação Atual

Processos

Foco nos produtos:


Pedido, análise de crédito,
plano de produção,
Sistemas e tecnologia: produção...
Normalmente não integrado
Tecnologia

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 111


O segundo ponto é identificar as lacunas em processos e
pessoas para entrega desta estratégia...

2O Modelo Organizacional
1 2 3
Mudança Conceitual

Foco nos processos:


-Mudança de conceitos de
1O
estruturação da
organização;
-Trabalhar por projeto ou
Processos
produto;
-Novas formas de avaliação
e remuneração;
Foco no cliente externo:
-Atendimento ao cliente
-Desenvolvimento de produto;
-Compras, etc

Tecnologia

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 112


e, posteriormente, para concluir essa análise, realizar o
levantamento dos GAP tecnológicos

Modelo Organizacional
1 2 3
Aplicação da Tecnologia

Novas Tecnologias:
-Enquanto se define
novas plataformas
tecnológicas,
mudanças
significativas nos Processos
processos,
organização e
cultura já podem ir
acontecendo

Tecnologia 3O
© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 113
Com isso temos a análise de suficiência para entrega da
estratégia
Desenvolver competências
estratégicas

Conhecimento das necessidades Alinhamento dos Disponibilização de Infraestrutura


Conhecimento das
futuras de competências programas recursos financeiros de suporte
competências
focando a estratégia de capacitação à estratégia para os programas de para programas de
existentes da empresa atualizadas da organização desenvolvimento desenvolvimento

Quais mudanças
Qual parte da precisamos fazer nos processos,
organização executa o estrutura e tecnologia para que
processo relacionado atendam as necessidades
a esta Demanda Estratégica? colocadas pelas Demandas
Estratégicas?
Análise de
Suficiência

O processo, tal qual Qual nível de


está desenhado, atende as alteração necessário para
necessidades colocadas que o processo atenda as
pela Demanda Estratégica? Demandas Estratégicas?
O processo, tal qual
é executado, atende as
necessidades colocadas
pela Demanda Estratégica?

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 114


A Análise de suficiência também poderá surgir do
monitoramento dos indicadores estratégicos

Desenvolver competências INDICADOR DE DESEMPENHO ESTRATÉGICO:


estratégicas - % de colaboradores capacitados
- Horas de Treinamento
- Lacuna de Competência

Conhecimento das Alinhamento dos


Disponibilização de infraestrutura
Conhecimento das necessidades programas de
recursos financeiros de suporte
competências futuras de competências capacitação à
para os programas de para programas de
existentes focando a estratégia estratégia da
da empresa atualizadas desenvolvimento desenvolvimento
organização

Demanda Estratégicas

Conhecimento das
Capacitar e
competências desenvolver
existentes pessoas

Alinhamento dos
programas de
Capacitar e
capacitação à desenvolver
estratégia da pessoas
organização

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 115


que alinhado com os pontos de rupturas no processo...

Ponto de Ruptura do Processo


Diferença entre o que a estratégia demanda
e o que o processo está preparado para entregar

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 116


apontam para todos os itens que precisam ser revistos
nos processos

Precisamos:
PONTOS PARA REVISÃO

Rever o processo CAPACITAR E DESENVOLVER PESSOAS para que consigamos definir


claramente as competências futuras necessárias
DO PROCESSO

Rever o processo CAPACITAR E DESENVOLVER PESSOAS para que o plano de desenvolvimento


seja focado na estratégia, e garantir, no planejamento dos cursos, treinamentos e
capacitações, que estes contemplem apenas as competências necessárias para alcance dos
objetivos estratégicos
Desenvolver um modelo de gestão por competências, desdobrando essas competências, a
partir do mapa estratégico

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 117


Os passos para a avaliação dos processos começa com a
avaliação dos processos atuais; após isto as análises de
possíveis melhorias será feita

Processo Atual Processos Futuro


(AS IS) (TO BE)

Identificação Análise Proposição Implantação

Existe ou não existe? Quando Acontece? O que pode resolver? Como mudar?
Qual o quadro geral? Quem é afetado? Como queremos resolver?
Quais os efeitos?
Quais as causas?
O que deve ser priorizado?

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 118


Antes de iniciar a análise de melhorias é necessário
entender que algumas melhorias não estão no processo...

Estratégia

Gestão Corporativa

Normas e Políticas Desempenho Indicadores Financeiros

Fornecedores Processo Clientes

Pessoas Tecnologia

Infraestrutura
Fonte: Adaptado de Harmon /2009
© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 119
Ao modelar processos, devemos utilizar conceitos e técnicas
que nos auxiliam nas análises de desempenho como:

Diagrama de
Brainstorming Delphi 5W2H
Causa e Efeito

GUT Pareto Histograma PDCA Gráfico de Controle

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 120


Brainstorming é um processo criativo de geração de
ideias

 Pode ser traduzido como tempestade cerebral;


 Ferramenta associada à criatividade em grupo e usada na fase de
planejamento;
 Usada para que um grupo de pessoas crie o maior número de
ideias possível sobre um tema ou problema;
Brainstorming
 Usamos esta técnica combinada com a análise de causa e efeito;

 Liderado por um dos participantes, que atua como facilitador


– Conecta as pessoas do grupo
– Organiza as idéias, jamais julga, filtra, ou induz
– Pode estruturá-las e documentá-las

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 121


A separação de causas e efeitos facilita a análise

Diagrama de Causa e Efeito, ou Diagrama de Espinha de Peixe, ou


Ishikawa

Diagrama de
Causas Efeitos Causa e Efeito
Causas originais ou motivadores do O resultado desejado ou indesejado,
problema, insumos, restrições, produto do conjunto de causas em
premissas e controles referência

Material Meio Ambiente

Objetivo

Método Mão de Obra Máquina

Causa Efeito
© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 122
Já consulta a especialista sempre foi uma excelente forma
de buscar soluções e novas ideias

Consulta a especialistas, de forma anônima ou não

• Técnica utilizada na tomada de decisão com base em pouca


informação e falta de consenso entre as partes envolvidas.
Delphi
• A metodologia prevê diversas rodadas de discussões entre uma
variedade de especialistas no tema em pauta, buscando a
convergência de opiniões e/ou esclarecimento dos pontos
fundamentais.

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 123


O 5W2H é uma ferramenta utilizada para verificação da
completude das ações

5W2H

Inglês Português Finalidade


What O que Definir a ação a ser realizada
Who Quem Especificar o responsável pela ação
Where Onde Definir o local onde será executada a ação ou a abrangência desta
When Quando Especificar o prazo para execução da ação
Why Por que Explicar a razão da necessidade da ação
How Como Explicar de qual forma ou método será realizada a ação
How much Quanto custa Definir os custos prováveis ou orçamento necessário para a ação

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 124


A Matriz GUT é uma ferramenta de priorização bastante
útil para separar o que é importante do que é urgente

Ferramenta de priorização, muito útil para separar o importante do


urgente

GUT

Pontos Gravidade Urgência Tendência


Os prejuízos ou Se nada for feito, o
É necessária uma ação
1 dificuldades são
imediata
agravamento será
extremamente graves imediato
2 Muito graves Com alguma urgência Vai piorar a curto prazo
3 Graves O mais cedo possível Vai piorar a médio prazo
4 Pouco graves Pode esperar um pouco Vai piorar a longo prazo
Não vai piorar ou pode
5 Sem gravidade Não tem pressa
até melhorar

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 125


O Gráfico de Pareto é utilizado na priorização pois ordena a
distribuição dos fatores e avaliação o seu percentual
acumulado

Ferramenta de priorização que ordena a distribuição dos


fatores e avalia o seu percentual acumulado.
Lei geral – 80% dos resultados provém de somente 20% dos fatores
Pareto
Pareto
35 120%
30 100%
25
80%
20
60%
15
40%
10
5 20%
0 0%
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Série 1 Série 2

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 126


O gráfico de barras tem por objetivo representar a
distribuição de frequência de uma variável de interesse

Histograma
Histograma
40

30

20

10

0
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Série 1

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 127


O PDCA ou Ciclo de Melhoria Contínua é uma sequencia de
passos utilizada para controlar e garantir a qualidade de
qualquer processo de forma continua

PDCA

P Plan = Planejar
Do = Fazer
Check = Controlar
A D Act = Agir

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 128


Usando a técnica correta é possível alcançar ganhos
significativos na gestão dos processos organizacionais

GANHOS

Redução do Lead Maior Satisfação Mitigação de


Redução de custos Confiabilidade
Time do Cliente riscos

Processo

Rotina/Fluxo de
Interfaces Regras e Políticas Pessoas Valor para Cliente
Atividades

Responsabilidades Indicadores Sistemas infraestrutura

MELHORIAS

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 129


Final do Módulo 4

Neste módulo abordamos:

• Análise de suficiência para atendimento da estratégia


• Análise do modelo atual e das oportunidades de melhoria
• Técnicas para análise

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 130


Módulo 5 – Desenhando uma nova
arquitetura organizacional – 05
Estruturas e Processos

• Redesenhando os processos à luz da estratégia


• Identificação dos Pontos de controle (KPI) – Indicadores de
eficiência e eficácia.
• Redesenho da estrutura organizacional para atendimento da
Estratégia definida
Estrutura do Programa
Gestão de processos alinhada à estratégia

APRESENTAÇÃO MÓDULO 1 MÓDULO 2 MÓDULO 3 MÓDULO 4

Identificando os Identificando a
Visão Geral da Analisar e priorizar
Dia 1 direcionadores Arquitetura
Introdução Estratégia e melhorias com
estratégicos e de Organizacional
Processos foco em resultados
negócio Atual

MÓDULO 5 MÓDULO 6 MÓDULO 7 ENCERRAMENTO


Dia 2 O Vínculo entre a
Desenhando uma
Implementando os governança dos
nova arquitetura Encerramento
novos processos processos e da
organizacional
estratégia

Manhã Tarde

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 132


Uma nova estrutura organizacional será composta
sempre pela transformação das estruturas existentes

Legislação,
Demandas Organograma Benchmarking
Lista de Melhorias Normas e Processo Atual
Estratégicas Atual De Processos
Regras

Nova Estrutura organizacional


Novos Novo
Novos processos Novos Sistemas
Indicadores Organograma

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 133


Sempre que iniciado um trabalho de redesenho de
processos é necessário entender quais os problemas que
iremos solucionar

– Execução da estratégia corporativa;


– Tratamento de problemas operacionais como:
• Gargalos;
• Retrabalhos;
• Redundância de atividades;
• Eliminação de atividades que não agregam valor;
• Redução de burocracias;
• Ajustes de responsabilidades;
• Adequação do riscos para níveis aceitáveis;
• Melhorias gerais nos processos;

– Redução de custo ou de prazo dos processos;


– Ajustes legais
– outros

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 134


O primeiro ponto que temos que resgatar são as
demandas estratégicas e os pontos de ruptura nos
processos

– Execução da estratégia corporativa;


– Tratamento de problemas operacionais como:
• Gargalos;
• Retrabalhos;
• Redundância de atividades;
• Eliminação de atividades que não agregam valor;
• Redução de burocracias;
• Ajustes de responsabilidades;
• Adequação do riscos para níveis aceitáveis;
• Melhorias gerais nos processos;

– Redução de custo ou de prazo dos processos;


– Ajustes legais
– outros

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 135


No momento de redesenho serão resgatas as demandas
estratégicas usadas para o desdobramento da estratégia

Desenvolver competências INDICADOR DE DESEMPENHO ESTRATÉGICO:


estratégicas - % de colaboradores capacitados
- Horas de Treinamento
- Lacuna de Competência

Conhecimento das Alinhamento dos


Disponibilização de infraestrutura
Conhecimento das necessidades programas de
recursos financeiros de suporte
competências futuras de competências capacitação à
para os programas de para programas de
existentes focando a estratégia estratégia da
da empresa atualizadas desenvolvimento desenvolvimento
organização

Demanda Estratégicas

Conhecimento das
Capacitar e
competências desenvolver
existentes pessoas

Alinhamento dos
programas de
Capacitar e
capacitação à desenvolver
estratégia da pessoas
organização

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 136


A análise de suficiência será o ponto de partida do processo de
redesenho pois identificara as rupturas processuais e os
pontos de intervenção

Ponto de Ruptura do Processo


Diferença entre o que a estratégia demanda
e o que o processo está preparado para entregar

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 137


Outro ponto importante de ser trabalhado no redesenho
de processos são os desperdícios

– Execução da estratégia corporativa;


– Tratamento de problemas operacionais como:
• Gargalos;
• Retrabalhos;
• Redundância de atividades;
• Eliminação de atividades que não agregam valor;
• Redução de burocracias;
• Ajustes de responsabilidades;
• Adequação do riscos para níveis aceitáveis;
• Melhorias gerais nos processos;

– Redução de custo ou de prazo dos processos;


– Ajustes legais
– outros

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 138


Os desperdícios são pontos a serem trabalhados inclusive para
os processos que não possuem uma demanda estratégia
associada
• Normalmente, problemas nos processos relacionados a:

Gargalos Retrabalhos Redundância Burocracia Riscos

• são:
– levantados durante a fase de mapeamento dos processos;

• Nessa fase (mapeamento), deve-se:


– coletar e avaliar dos pontos fracos (gargalos, retrabalhos, etc)
– sustentar avaliação das análises por meio de indicadores de performance;

• E na fase de redesenho, deve-se


– priorizar dos pontos levantados segundo impacto na organização / importância frente á
estratégia;
– revisar e ajustar os processos para garantir a melhoria necessária

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 139


O ponto em que as empresas mais focam o trabalhado de
redesenho de processo é, sem duvida na redução de custos e
prazos

– Execução da estratégia corporativa;


– Tratamento de problemas operacionais como:
• Gargalos;
• Retrabalhos;
• Redundância de atividades;
• Eliminação de atividades que não agregam valor;
• Redução de burocracias;
• Ajustes de responsabilidades;
• Adequação do riscos para níveis aceitáveis;
• Melhorias gerais nos processos;

– Redução de custo ou de prazo dos processos;


– Ajustes legais
– outros

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 140


Na redução de custos e prazos do processo temos sempre que
focar os trabalhos nas atividades que não geram valor

Em alguns casos, quando existem problemas de performance em relação a custos e


a tempos, é importante entender como esses indicadores estão sendo consumidos.
O tempo total de uma atividade no processo pode ser dividido em:
1. tempo / custo de logística de entrada
2. tempo / custo de fila para inicio do processo
3. tempo / custo de preparação
4. tempo / custo de execução
5. tempo / custo de logística de saída.

1 2 3 4 5

No processo de redesenho, os principais alvos são os tempos que não agregam valor,
ou seja, os ligados aos itens 1, 2, 3 e 5

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 141


Reduzindo ao máximos as atividades que não agregam valor
teremos um processo mais “limpo” e com menos custos.

Solicitar título
Tempo em fila para de eleitor Tempo de confecção do
atendimento título de eleitor

1 2 3 4 5

Chegada do Eleitor Tempo de verificação/ Tempo de entrega


ao Cartório Eleitoral preparação da documentação do título

1. tempo / custo de logística de entrada


2. tempo / custo de fila para inicio do processo
3. tempo / custo de preparação
4. tempo / custo de execução
5. tempo / custo de logística de saída.

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 142


Outro direcionador importante para o trabalho de
redesenho são as adequações legais

– Execução da estratégia corporativa;


– Tratamento de problemas operacionais como:
• Gargalos;
• Retrabalhos;
• Redundância de atividades;
• Eliminação de atividades que não agregam valor;
• Redução de burocracias;
• Ajustes de responsabilidades;
• Adequação do riscos para níveis aceitáveis;
• Melhorias gerais nos processos;

– Redução de custo ou de prazo dos processos;


– Ajustes legais
– outros

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 143


Estas alterações são necessárias para adequar os
processos as normas e leis vigentes

• Demandas legais, muitas vezes, requerem que processos de trabalho sejam


revistos e ajustados:

Alteração nos Alteração no Processo Logístico Alteração nos Alteração na Logística


Processos dos Bancos Alteração no processo de Apuração Processos de RH Alteração nos Processos de RH

• Estas demandas, por serem de natureza legal, precisam ser implementadas, o


que gera uma intervenção ora pontual e “cirúrgica”, ora complexa nos processos
de trabalho

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 144


Mas afinal o que é redesenho de processos?

Redesenho de processos é a ação de revisão dos processos


mapeados visando adequá-los a novos objetivos/
necessidades organizacionais.

Lacuna Organizacional

Lacuna de Processos

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 145


ATIVIDADE PRÁTICA - 3

Situação Futura

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 147


TO BE Obter o maior nível de
disponibilidade através de
uma excelente manutenção

1 2 3 4 5
Planejamento Célula operacional
Sistemas definidos Estatísticas Sistemas de
integrado de Integração entre com equipe de
Critérios claros e monitorados auxiliando todo o informação
manutenção, equipe de voo e manutenção e
para manutenção para realizarmos processo de suportando a tomada
considerando, solo, durante o operação para
preventiva manutenção suprimento de de decisão em relação
preventiva, preditiva trajeto planejamento das
preditiva peças de reposição a manutenção
e corretiva paradas

Gerir
manutenção

1
Planejar
Manutenções 2
Identificar Realizar Verificar ciclo Realizar
Manutenção intervalos de tarefas dos manutenção
Preventiva manutenção preventivas componentes periódica

Realizar o Realizar
Manutenção isolamento do Desmontar o Reparar Montar verificação
Corretiva componente equipamento final
com falha

Remover e
repor
2
Manutenção Gerir ciclo de
Preditiva vida dos
componente

4
3 4 5

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica


Integração entre processos

Gerenciar segurança
operacional

Gerenciar riscos físicos

Desenvolver
Gerir Operações políticas de Gerir manutenção Alienar ativos
manutenção
contínua

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica


Toda iniciativa de redesenho da arquitetura organizacional
deve ter como base um processo que efetivamente funcione e
pessoas capacitadas para operá-los

1- Deve-se, sempre que possível e para os principais


processo de negócio desenhar o situação futura
através de cenários.
– Levantar prós e contras apresentando numericamente os
ganhos e perdas em cada cenário.
– Assim que houver a aprovação deve-se detalhar o situação =
futura para garantir adequada implementação.
2- Enfatizar plano de ação para desenvolvimento de
competências das pessoas.
– Ao mapear o situação futura levantar requisitos necessários a
cada processo e as competências necessárias, montando um
plano de capacitação para os processos novos.
– Vincular às pessoas a Estratégia, qual a contribuição delas para
a estratégia.

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 150


Um novo processo para ser considerado bom ele
obrigatoriamente precisará atender alguns requisitos

Características de um bom processo

É mensurável
É bem definido, e tem limites bem claros
Tem um dono, um responsável
É passível de repetição
É previsível
É consistente
É íntegro
É estável
É adaptável
É documentado
Excelência
Tem nívelOperacional
de maturidade adequado

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 151


A gestão de desempenho faz parte dos requisitos de um
bom processo

Características de um bom processo

É mensurável
É bem definido, e tem limites bem claros
Tem um dono, um responsável
É passível de repetição
É previsível
É consistente
É íntegro
É estável
É adaptável
É documentado
Excelência
Tem nívelOperacional
de maturidade adequado

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 152


Um dos principais pontos quando vamos determinar novos
processos é o estabelecimento de uma nova gestão de
desempenho.

Processos eficientes e A soma de tudo isto


eficazes ajudam as contribui para
organizações a otimizar os aumentar a
recursos empregados, Gestão dos satisfação do
melhorar a qualidade dos cliente, e assim
seus produtos e serviços, Processos e do
promover a
mitigar riscos operacionais, Desempenho sustentabilidade da
reduzir custos, e eliminar organização no
desperdícios e retrabalhos. tempo.

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 153


E o que é Gestão do Desempenho?

A gestão do desempenho constitui um conjunto sistemático


de ações que buscam definir o conjunto de resultados a
serem alcançados e os esforços e capacidades necessários
para seu alcance, incluindo‐se a definição de mecanismos
de alinhamento de estruturas implementadoras e de
sistemática de monitoramento e avaliação. Sendo que:

Desempenho = Esforços + Resultados

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 154


A gestão de desempenho é focada sempre na gestão dos
indicadores de cada processo para avaliar o resultado de cada
um deles
Processo está gerando os resultados esperados?
Os resultados gerados podem ser melhorados?

“Quem não mede, não gerencia, quem não gerencia, não melhora.” - Juran
“O que não pode ser medido não pode ser controlado” - Ishikawa
© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 155
Mas os que são indicadores de desempenho dos
processos?

Os Indicadores de desempenho são medidas quantitativas


que reduzem a incerteza sobre a performance da
organização ou de um processo.
Adaptado de How to Measure Anything – Douglas W. Hubbard

Indicador é um dado quantitativo que mede o comportamento


atual de uma variável ou de um conjunto de variáveis de negócio
ou de uma evolução no tempo.

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 156


Por que utilizar indicadores de desempenho em
processos?

Mensurar os Viabilizar a análise


resultados e gerir o comparativa entre os
desempenho dos desempenhos da organização
processos;

Os
indicadores
servem
para:
Embasar a análise crítica Contribuir para a
dos resultados obtidos e melhoria contínua
do processo de tomada dos processos
decisão; organizacionais;
Facilitar o
planejamento e o
controle do
desempenho;

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 157


Os indicadores de processos devem ser criados tendo
como insumo os indicadores estratégicos e suas metas
Criação dos Indicadores (Top Down)

Objetivo 1 Objetivo 2

Indicador Indicador Indicador


Estratégico 1 Estratégico 2 Estratégico 3

! ! ! ! ! !

Fluxo de Indicadores Fluxo de Indicadores Fluxo de Indicadores


Atividades De Processos Atividades De Processos Atividades De Processos
Processo 1 Processo 2 Processo 3

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 158


A consolidação destes indicadores devem influenciar os
indicadores estratégicos

Objetivo 1 Objetivo 2
Avaliação de Indicadores ( Bottom up)

Indicador Indicador Indicador


Estratégico 1 Estratégico 2 Estratégico 3

! ! ! ! ! !

Fluxo de Indicadores Fluxo de Indicadores Fluxo de Indicadores


Atividades De Processos Atividades De Processos Atividades De Processos
Processo 1 Processo 2 Processo 3

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 159


O que deve ser documentado juntamente com os
indicadores

 Responsável (gestor do processo!)


 Objetivo associado (expectativas do cliente)
 Análise / Ações possíveis a partir do indicador
 Fórmula de cálculo
 Unidade de Medida
 Periodicidade (de coleta e de geração)
 Meta
 Sentido (quanto menor, melhor vs quanto maior, melhor)
 Origem dos dados
 Categorias de Recorte (por área, região, produto etc.)
 Observações
© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 160
Existem dois tipos de indicadores, os de eficiência e os de
eficácia e a principal diferença entre os dois sãos os pontos de
medição

Processo
C
Processo Processo
A B
Processo
D

Cliente/ Mercado

Medição de Eficiência Medição de Eficácia


Fonte: adaptado de Harmon, 2007
© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 161
Indicadores de Eficiência dizem respeito à relação entre os
resultados obtidos e os recursos empregados (“fazer da melhor
maneira possível”)

 Medem o desempenho do processo.


 Permitem prever as características das saídas antes de elas serem
entregues aos clientes (voz do Processo)

 Classificação - exemplos:
 Custo: Quantificam os recursos consumidos dentro do processo.
 Tempo de Ciclo (Lead Time): Tempo total necessário para transformar as entradas em
saídas.
 Variabilidade: Medida da capacidade de processo produzir saídas próximas do seu padrão
nominal.

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 162


Já os indicadores de eficácia dizem respeito à relação entre os
resultados obtidos e os resultados pretendidos (“fazer a coisa
certa”)

 Medem o desempenho dos produtos/serviços entregues.


 Podem ser influenciados pela percepção do cliente em relação à entrega do
produto/serviço (voz do produto gerado).

 Classificação - exemplos:
 Qualidade: avalia a qualidade final dos produtos/serviços entregues.
 Satisfação do cliente: avalia a satisfação do cliente com os produtos/serviços entregues.
 Defeitos: medida do número de defeitos nos produtos/serviços entregues.
 Receita / Lucratividade: retorno financeiro com os resultados do processo.

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 163


A relação entre eficiência e eficácia determinará o
sucesso da prestação de serviço

Baixa

Planos de ação
(projetos
Mudança
pequenos de Excelência
e informais)
Foco Operacional
Eficiência

Chances de
CAOS Total Melhoria
Baixa
Baixa Eficácia Alta

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 164


Um bom indicador possui algumas características

1-Alinhamento Alinhamento com objetivos e estratégias da organização

2-Responsabilidade Um dono que tenha responsabilidade pela prestação de contas dos resultados

3-Preditivo Medem direcionadores de valor de negócio e desempenho desejado

4-Quantidade Foca usuários em poucas atividades de alto valor ou na efetividade geral do processo
Fornece informação oportuna de maneira que usuários possam intervir para
5-Acionáveis melhorar o desempenho antes que seja tarde demais

6-Fácil Direto e de fácil compreensão não baseados em índices complexos

7-Equilibrado Devem equilibrar e reforçar um ao outro e não competir e confundir

Para ser integrado a painéis de controle ao longo da organização e utilizado


8-Padronizado para benchmarking entre segmentos de negócio

9-Transformador Deve provocar uma reação em cadeia de mudanças positivas na organização


Coloca desempenho no contexto ao aplicar alvos e limites de maneira que usuários
10-Contextualizado possam medir seu progresso com o tempo

11-Reforçado Pode ser melhorado quando associado a compensação ou incentivos

Gradualmente perdem seu impacto ao longo do tempo e, por isso,


12-Relevante devem ser revisados e renovados periodicamente
Fonte: CBOK – v2.0 Portuguese edition
© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 165
Um dos passos mais importantes na definição de um
indicador é a meta

Cliente faz
uma
Entrega de Pizzas
reclamação

Cliente
Cliente faz Receber Preparar Entregar
recebe a
um Pedido Pedido comida Pedido
refeição

Entrega do
Fornecedor

Quais tipos de métricas poderíamos definir para o processo?

Fonte: Adaptado de Harmon, 2007


© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 166
Existem várias possibilidades de indicadores e metas para o
processo, a melhor escolha depende do que será medido

m
Cliente faz
uma
reclamação Entrega de Pizzas
m
m m m
m
Cliente
Cliente faz Receber Preparar Entregar
recebe a
um Pedido Pedido comida Pedido
refeição
m Medições:
Entrega do • Satisfação
Fornecedor • Repetição do Negócio
Medições: Medições:
• Perguntas
• Tempo do ciclo de tarefas • Entregas no prazo
• Margem de lucro
• Retrabalho interno • Completude do pedido
Medições: e lucro total
• Custo por unidade • Produtos Finais/
• Entregas no prazo
• Horas de treinamento Defeitos no Serviço
• Volume de Pedidos
• Custo total
• Tipo de Pedidos
• Defeitos recorrentes

Fonte: Adaptado de Harmon, 2007


© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 167
Um dos pontos importantes para determinação das metas de
indicadores são os acordos entre clientes e fornecedores

• Um SLA (Service Level Agreement – Acordo de Nível de Serviço) é um


acordo formal por escrito, entre cliente e fornecedor ou entre áreas internas de uma
empresa.

• O SLA serve, entre outros, para a identificação das expectativas e necessidades da área
cliente e para a redução de possíveis áreas de conflito durante a execução do serviço.

• Dentro de um processo transversal, um SLA pode ser usado para garantir um


compromisso entre duas áreas distintas, de modo a apoiar o alcance de um
resultado global.

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 168


Os SLAs são métricas auxiliares da gestão de desempenho
e servem como suporte aos indicadores processuais
Indicador de Processo
Medição do desempenho
m
do resultado de um
processo

SLA
Acordo de nível de
serviço entre áreas
internas para garantir a
entrega de uma tarefa
do processo

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 169


Após o redesenho de um novo processo e o estabelecimento
dos novos indicadores de desempenho podemos definir a nova
estrutura organizacional

Processos

Estratégia

Pessoas Tecnologia

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 170


Esta nova estrutura organizacional será desenhada tomando
como base as demandas estratégicas e os novos processos
organizacionais

Processos Antigos

Planejamento Novas
Estratégico Novos processos
Competências

Demandas Competências
Estratégicas Antigas

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 171


Após o redesenho desta estrutura será necessário a construção
de um plano de implementação e uma avaliação de equipe
necessária para execução

Identificação das Definição das Construção do plano de


Avaliação de Capacity
competências Atuais competências futuras Desenvolvimento

Entendimento do Definição das Construção do plano Avaliação da


contexto atual da habilidades de desenvolvimento quantitativa da atual
organização e das necessárias para estrutura
competências execução dos novos organizacional para
presentes na processos atendimento dos
organização novos processos

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 172


A avaliação de capacity poderá ser feita de diversas formas
dependendo da quantidade de informação que a empresa
possui

Levantamento das
Levantamento quantitativo
entregas realizado na Análise
da demanda para cada
primeira etapa do projeto
atividade e do tempo gasto Orçamentária
e que foi divido no três
em cada etapa
diferentes box
 Time Driven Activity Based
Costing (TDABC)
Mapeamento de Análise
Atividades de Produção
 Organogramas de Processos  Levantamentos de tempos
 SIPOC  Levantamento de demandas
 IGOE  Time-sheet Análise de
 IDEF  Poker Planning Probabilidades
 Diagrama de contexto  Kanbam
......  Benchmarking (Interno e Externo)  Teoria de Filas
 Lean
 Value Stream Map O capacity final leva em
...... conta a produtividade
existente e o volume
demandado em cada
etapa do processo

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 173


Em nível gerencial, os próprios processos trarão o número
necessário de pessoas. Para o nível de execução, há a
necessidade de mais informações

Nível de execução (não existente)

Análise comparativa
É necessário verificar benchmarks de produtividade e
estimar a demanda para definir o número de pessoas
A estimativa inicial deve ser atualizada conforme a
execução estiver acontecendo e novas informações e
dados estiverem disponíveis

Nível gerencial Nível de execução (já existente)

Análise qualitativa Análise quantitativa


No nível gerencial, define-se a Necessidade de dados confiáveis para determinação
quantidade de gerentes pelo do número de pessoas necessárias
número, complexidade e
demandas de cada processos O trabalho visa aproximar-se do número ideal, no
entanto divergências podem ocorrer dependendo da
qualidade das análises e dados levantados

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica


Final do Módulo 5

Neste módulo abordamos:

• Redesenhando os processos à luz da estratégia


• Identificação dos Pontos de controle (KPI) – Indicadores de
eficiência e eficácia.
• Redesenho da estrutura organizacional para atendimento
da Estratégia definida

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 175


Módulo 6 – Implementando os novos
processos 06

• Definição de implementação de redesenho


• Mudanças procedurais e transformacionais
• Mudanças segundo McKinsey 7-S framework
• Mudanças por fases
• Importância da identificação de riscos
• Metodologia/melhores práticas de gestão de projetos
• A responsabilidade e a importância do gerente de projeto
• O planejamento de projeto como ativo organizacional
• Project Model Canvas
Estrutura do Programa
Gestão de processos alinhada à estratégia

APRESENTAÇÃO MÓDULO 1 MÓDULO 2 MÓDULO 3 MÓDULO 4

Identificando os Identificando a
Visão Geral da Analisar e priorizar
Dia 1 direcionadores Arquitetura
Introdução Estratégia e melhorias com
estratégicos e de Organizacional
Processos foco em resultados
negócio Atual

MÓDULO 5 MÓDULO 6 MÓDULO 7 ENCERRAMENTO


Dia 2 O Vínculo entre a
Desenhando uma
Implementando os governança dos
nova arquitetura Encerramento
novos processos processos e da
organizacional
estratégia

Manhã Tarde

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 177


A implementação é a realização do modelo de redesenho
aprovado, retratado na forma de procedimentos, fluxos e
trabalhos acordados

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 178


Por ser altamente acoplada a responsabilidade corporativa
coletiva e dependente direta da vontade humana, pressupõe
constante e eficiente gestão de mudanças

CHANGE
AHEAD

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 179


Essas mudanças podem ser procedurais ou
transformacionais

Como o processo e seus procedimentos


operacionais serão realizados?

Como a organização irá tratar a gestão desse


processo?

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 180


A principal abordagem é a visão holística de fatores
organizacionais (McKinsey 7-S)

Estrutura
Garantir que os processos de negócio
forneçam valor para os clientes
Garantir a interfuncionalidade do
Estratégia Sistemas processo
Estabelecimento de processos e
Valores
Comparti-
procedimentos formais para a alocação de
lhados recursos, controles, informações e sistemas
de distribuição
Habilida-
des
Estilo de
Liderança 
Promover a cultura colaborativa

Pessoais
Promover a abertura à mudança
Equipe de
 Treinar as interatividades

trabalho

Promover cultura e incentivos de


desempenhos

Fonte: McKinsey 7-S Framework


© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 181
Contudo, para apoiar os alvos de mudanças (7-S), podemos
trabalhar por estágios, considerando as necessidades
relacionadas a descongelamento, mudanças e recongelamento

Descongelamento Mudança Recongelamento

Criar motivação, prontidão


para mudança e ambiente Treinamento e
Ajudar a integrar o novo
de pertencimento reestruturação cognitiva
ponto de vista
• Comunicar e aceitar a • Identificação do líder, mentor
• Adequação dos incentivos
informação e consultor para se obter
individuais a nova perspectiva
• Conectar as informações com outras perspectivas
e comportamento
as metas pessoais • Explorar o ambiente interno e
• Consistência com os novos
compromissadas e realistas externo para buscar
comportamentos e a nova
• Evitar a insegurança informações que validem as
cultura organizacional
psicológica e sentimento de mudanças propostas
culpa

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 182


Fonte: JM Fischer/2003
© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 183
Outro aspecto relevante na implementação do modelo de
redesenho é a identificação dos riscos da iniciativa, o
problema, e possíveis formas de mitigação

(+)
4 3

Probabilidade 2

4 1

3/2 1
(-)

(-) Impacto (+)

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 184


A gestão de mudança necessária à implementação do modelo
de redesenho e a própria implementação do redesenho estão
intimamente relacionados com metodologias ou práticas de
gestão de projetos

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 185


O que é projeto?

Projeto é uma iniciativa temporária, realizada para criar um


serviço, produto ou resultado único - PMBOK®

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 186


Projetos x Operações

• Executados por pessoas • Devem ser planejados


O que têm
• Restrito por limitações de • Devem ser controlados
em comum? recursos

Projetos Operações
Temporário Ciclo de vida Contínuo

Ad hoc Equipe Fixa


Onde Único Produto Repetitivo
diferem?
Alto Risco Baixo

Transforma Status Quo Mantém

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 187


As áreas de conhecimento do gerenciamento de projetos

Escopo
Partes
Tempo
Interessadas

Aquisições Custos

Integração
“Boa prática não significa que o
conhecimento descrito deverá ser sempre
Riscos Qualidade aplicado uniformemente em todos os
projetos; a equipe de gerenciamento de
projetos é responsável por determinar o
Comuni- Recursos que é adequado para um projeto
cações Humanos
específico”, PMBOK

PMI-PMBOK 5th
© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 188
Ciclo de vida de um projeto

Execução

Planejamento

Encerramento
Iniciação Controle

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 189


O gerente de projetos com conhecimentos em gerenciamento
de processos é um ator de extrema importância. Ele irá
conduzir a criação do guia de implementação

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 190


Esse guia pode ser constituído (por exemplo) mediante utilização
dos referenciais do PMI-PMBOK® para Planos de Projetos, ou seja,
nosso Guia de Implementação é um Plano de Implementação

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 191


A elaboração de “Planos de Projeto” pode ou não fazer
parte de um ativo de processo organizacional

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 192


onde esteja estabelecido o processo,

Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas


Processo • Resultados da Fase de
Desdobramento da
Estratégia em Processos • Project Model Canvas • Guia (Plano) de
de Negócio • One Page Project Implementação do
Fluxo de • Resultados da Fase de Manager for Execution Redesenho
Redesenho dos
Atividades
Processos de Negócio

Descritivo • O plano do projeto define como o projeto é executado, monitorado, controlado e encerrado; permite responder às
seguintes questões:
• O que deve ser feito para que os objetivos e benefícios possam ser, respectivamente, atendidos e alcançados?
• Como vai ser feito?
• Quem vai fazer?
Papéis e • Quando estará feito?
Responsabilidades

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 193


o fluxo das atividades necessárias,

Processo Objetivo Termo de


Justificativa Benefícios
SMART Abertura

Fluxo de
Identificar o Partes
Atividades Requisitos Equipes Equipes
produto Interessadas

Descritivo Linha do
Restrições Premissas Riscos Entregas
Tempo

Papéis e Derivar Plano do


Custos
Responsabilidades Informações Projeto

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 194


o descritivo desse processo e, por último

ENTRADAS: FERRAMENTAS E TÉCNICAS:


• Missão, Visão, Objetivos Estratégicos, Cadeia de • Project Model Canvas (PMC)
Processo Valor, Mapa de Processos, KPI, Demandas • One Page Project Manager for Execution (OP)
Estratégicas, Cenários
• Desenho do Novo Processo com Detalhamento das
Atividades e Mapa de Dados, Matriz RACI do
Processo, Análise das Lacunas (Análise dos
Diagrama do Processos e Resultados dos Cenários), Pontos de
processo Integração, Pontos de Dados Críticos

SAÍDAS: APLICABILIDADE NO COTIDIANO DO PROJETO:


• Guia (Plano) de implementação do redesenho O PMC é técnica de planejamento simplificada, baseada
Descritivo
em princípios, tais como: simplificação, agrupamento e,
ainda, colaboração. A sua elaboração envolve 04
(quatro) etapas: concepção, integrar blocos, resolver
lacunas e compartilhar.
Papéis e O One Page é técnica de gerenciamento simplificada,
Responsabilidades utilizada para aplicar controle simples e prático ao
gerenciamento do projeto.

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 195


papéis e responsabilidades envolvidos

Processo R A C I

Gerente de Projetos X X

Diagrama do
processo Gerente de Processos X X

Dono do Processo X X

Descritivo
Analista do Processo X

Representante X
Papéis e
Responsabilidades
Legenda: R – Responsável / A – Prestação de Contas
C – Consultado / I – Informado

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 196


Contudo, o perfil do Guia (Plano) de implementação está
intimamente relacionado ao perfil do redesenho e suas
respectivas mudanças
Impacto na organização

Projetos
formalizados
Planos de ação institucionalmente
(projetos Ex. Implantação de
pequenos
Planos de ação sistema integrado
e informais)
(projetos
pequenos
e informais) Ex. Estabelecimento
de nível de serviço
(SLA)
Melhorias simples
(ações pontuais)
Ex. Novos
procedimentos
internos à área. Tempo de implantação
© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 197
Assim, o perfil do redesenho e suas respectivas mudanças
irá definir a carga de gestão de projetos

Iniciação Planejamento Execução Controle Encerramento


Melhorias
simples
Planos de
Ação
Projetos
Formais

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 198


Para a construção do Guia (Plano) de implementação do
redesenho é necessário o estabelecimento de uma visão
geral

Porquê? Como?
Quem?
O quê?
Quando e
Quanto?
© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 199
Para o estabelecimento dessa visão, existe uma técnica
própria chamada Project Model Canvas

O Project Model Canvas é uma técnica


de planejamento de projetos
simplificada, sendo baseada em
alguns princípios, tais como:
simplificação, agrupamento e, ainda,
colaboração

Sua elaboração envolve 04 (quatro)


etapas: concepção (workflow de 13
etapas), integrar blocos, resolver
lacunas e compartilhar.
www.mundopm.com.br
www.projectmodelcanvas.com

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 200


© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 201
O Project Model Canvas é composto por blocos integrados

Porquê? O quê? Quem? Como? Quando e


Quanto?

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 202


ATIVIDADE PRÁTICA - 4

Planejamento da implementação do
redesenho do processo utilizando o
Project Model Canvas

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 203


Final do módulo 6

Neste módulo abordamos:

• Definição de implementação de redesenho


• Mudanças procedurais e transformacionais
• Mudanças segundo McKinsey 7-S framework
• Mudanças por fases
• Importância da identificação de riscos
• Metodologia/melhores práticas de gestão de projetos
• A responsabilidade e a importância do gerente de projeto
• O planejamento de projeto como ativo organizacional
• Project Model Canvas

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 204


Módulo 7 – O Vínculo entre a
governança dos processos e da 07
estratégia

• Sinergia entre o Escritório de Execução da Estratégia e o Escritórios


de Processos
• Conexões entre a Governança Estratégica e a Governança de
Processos
• Papéis e responsabilidades na Gestão por processos
• Maturidade e evolução da gestão por processos
• Alinhamento entre TI e gestão por processos
Estrutura do Programa
Gestão de processos alinhada à estratégia

APRESENTAÇÃO MÓDULO 1 MÓDULO 2 MÓDULO 3 MÓDULO 4

Identificando os Identificando a
Visão Geral da Analisar e priorizar
Dia 1 direcionadores Arquitetura
Introdução Estratégia e melhorias com
estratégicos e de Organizacional
Processos foco em resultados
negócio Atual

MÓDULO 5 MÓDULO 6 MÓDULO 7 ENCERRAMENTO


Dia 2 O Vínculo entre a
Desenhando uma
Implementando os governança dos
nova arquitetura Encerramento
novos processos processos e da
organizacional
estratégia

Manhã Tarde

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 206


Toda iniciativa de alinhamento da organização a estratégia
precisa ser coordenada, daí surgiu a necessidade do Escritório
de Execução da Estratégia

EEE – Escritório de Execução


da Estratégia

SMO – Escritório de Estratégia


(Strategic Management Office)

PMO – Escritório de BPMO – Escritório


Projetos de Processos
(Project (Business Projess
Management Management
Office) Office)

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica


Para executar tudo que foi planejado o escritório de
estratégia precisa dominar diversos assuntos

Projetos
Estratégicos

Portfólio de
Projetos Processos
de Negócio

Planejamento
Estratégico
Desempenho
Empresarial

Inteligência
Estratégica
Riscos do
Negócio

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica


Entre outros assuntos alguns que estão fora dos domínios
do escritório de execução da estratégia

Desenvolvimento Orçamento
Organizacional
Projetos
Desempenho Estratégicos Processos
Empresarial de Negócio

Escritório para Governança da Estratégia Portfólio de


Projetos
Planejamento
Estratégico
Inteligência
Riscos do
Estratégica
Negócio

Novos Marketing
Negócio

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica


No contexto das disciplinas contidas no escritório de execução
da estratégia este curso abordará, mais profundamente, o
escritório de processos

EEE – Escritório de Execução


da Estratégia

SMO – Escritório de Estratégia


(Strategic Management Office)

PMO – Escritório de BPMO – Escritório


Projetos de Processos
(Project (Business Projess
Management Management
Office) Office)

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica


Mas antes de falarmos sobre o escritório de processos algumas
reflexões precisam ser feitas e algumas perguntas respondidas

• O gestor de processo deve acumular sua atribuição com outra atribuição funcional?

• Qual o melhor perfil para um gestor de processos?

• Onde devo posicionar meu Escritório de Processos?

• Quais as atribuições do Gestor e quais as atribuições do Escritório de Processos?

• Como essas atribuições evoluem ao longo do tempo?

• Quem compõe o Comitê de Processos? Qual a agenda desse Comitê? Qual sua
periodicidade?

• Até que nível devo exigir uma padronização das iniciativas de BPM?

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica


Um das principais perguntas a ser respondida é quais
serão os serviços prestados pelo escritório de processos

Fonte: Elogroup
© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica
e como o escritório poderá evoluir na prestação de
serviços mediante a evolução da própria organização

Estágio 4:
Totalmente alinhado a estratégia
Característica: Gestão por processos é utilizado como mecanismo
de execução estratégica
Estágio 3:
Aumento de visibilidade gerencial para tomada de decisão
Característica: Gestão por processos é uma ferramenta usada
contuniamente pela organização

Estágio 2:
Geração de excelência operacional
Característica: As iniciativas de gestão por processos terminam
quando as “dores” são sanadas

Estágio 1:
Não é gerado nenhum valor com processos
Característica: Organização descobre a gestão de
processos como solução para aumento de performance

Fonte: Adaptado de Elogroup


© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica
Outro ponto importante para entendimento é qual será a
estrutura a suportar a gestão por processos na organização

Estrutura de Owners dos Processos

Estratégico Tático Operacional


Dono do Processo Gestor do Processo Executor do Processo
• Coordenar os gestores • Coordenar os lideres de • Executar as atividades
de processos processos dos processos
• Definir diretrizes para a • Acompanhar a • Dar feedback quanto a
melhoria de processos performance do processo execução dos processos
• Garantir o alinhamento • Garantir e promover a
dos processos aos integração das partes e
objetivos estratégicos da dos envolvidos no
organização processo
• Garantir a
padronização dos
processos da organização

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica


e como está estrutura irá coordenar as atividades de
processos conjuntamente com outras estruturas

Comitê de Processos

Escritório de Processos Estrutura de Owners dos Processos

Chefe do
Presidente
escritório de Dono do Dono do Dono do
Diretores
processos processo A. processo B. processo C
Gestores Sr.
(CPO)

Suporte e
Gestor do Gestor do Gestor do
Manutenção aos
processo A. processo B. processo C
processos

Projetos de Executor do Executor do Executor do


processos processo A. processo B. processo C.

Fonte: Adaptado de Barros/2009


© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica
Estabelecendo assim um modelo completo de
governança de processos

Fonte: Barros/2009
© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica
Estabelecido o escritório de processos poderemos dar um
passo além e utilizarmos da tecnologia para automatizar
nossos processos

• “A primeira regra de qualquer tecnologia utilizada em um negócio é que a


automação aplicada a uma operação eficiente elevará a eficiência. A
segunda é que a automação aplicada a uma operação ineficiente elevará a
ineficiência.”

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica


Porém, antes de tudo é importante entendermos os
avanços tecnológicos

Aplicativo Aplicativo Dispositivo cliente Dispositivo cliente Dispositivo cliente


Interface com Usuário Interface com Usuário Interface com Usuário

Interface com Usuário Interface com Usuário Aplicativo Aplicativo Aplicativo

Lógica do Aplicativo Lógica do Aplicativo Lógica do Aplicativo Lógica do Aplicativo Serviço Serviço Serviço

Regras de Negócio Regras de Negócio Regras de Negócio Regras de Negócio


Motor de Regras
Fluxo de Controle Fluxo de Controle Fluxo de Controle Regras de Negócio

Data
Workflow BPMS

Fluxo de Controle Fluxo de Controle

Sistema de BD Sistema de BD Sistema de BD Sistema de BD

Dados Dados Dados Dados

1960s 1970s 1980s 1990s 2000s

Fonte: Roseman/2009
© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica
e quais são todos tipos de ferramentas que poderão ser
empregadas na gestão dos processos

Fonte: Adaptado de Hall & Harmon/2006


© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica
Com esse entendimento podemos aprofundar um pouco
mais nas ferramentas de automação de processos

“Os sistemas de gestão de processos são plataformas que orquestram os


processos de negócio, junto com todos os sistemas e pessoas envolvidos, dando
completa visibilidade e controle aos gestores de processos. São, portanto, os
resultados de processos automatizados e geridos com o uso de ferramentas de gestão
de processos”
(Arora, pág. 35).

“Os sistemas para gerenciamento de processos (BPMS) são mais que um sistema
computacional que suporta a gestão da informação pela organização. Eles, primeiro e
principalmente, ajudam a gerenciar os processos”
(OULD, 2005, pág. 2).

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica


Em primeiro lugar é importante entender quais ferramentas
estão disponíveis no mercado e como elas se comportam

Leaders (Líderes): Conseguem entregar uma


solução adequada e estão prontos para o futuro

Visionaries (Visionários): Entendem bem as


necessidades do mercado porém ainda não
estão prontos para crescerem

Niche Player (Players de Nicho): Possuem


sucesso em um pequeno segmento

Challengers (Desafiantes): Estão crescendo


porém ainda sem um direcionamento de
mercado

Fonte: Gartner/2010
© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica
Outro ponto importante é entender a aplicabilidade de
cada ferramenta

Fonte: Forrest/2010
© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica
por último, quais os elementos que compõem este tipo
de ferramenta

Fonte: Krafizg, Banke, Slama/2004


© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica
O entendimento de cada elemento é importante para
saber o que cada ferramenta pode fornecer

• Ferramenta de desenhos: são fundamentais para desenvolver a especificação da


lógica do processo de negócio. É utilizada para criação de diagramas de processos,
diagramas de interação bem como pode ser utilizada para descrição de regras de
negócio, eventos e ações. As ferramentas de desenho armazenam e manipulam dados
do “Repositório de definição do processo”.
• Repositório de Definições de Processos: Serve para armazenar os parâmetros
necessários para controle do processo
• Instalação e Configuração: Armazena as definições de configurações
(Parametrizações) do sistema BPMS. É a partir deste componente que dados são
inseridos , alterados e excluídos do “repositório de definições do processo”.
• Repositório de instâncias do processo: trata dos dados necessários para
operação e gerenciamento do processo (run time). Cada informação que chega ou sai
do BPMS tem seus dados gravados neste componente

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica


e também qual módulo utilizar para obter os resultados
esperados

• Monitoramento e Gerenciamento: este componente permite o


acompanhamento e gerenciamento do processo de diversas formas. Uma das mais
interessantes e utilizadas é o painel de controle do processo, em que se observa o
status de cada uma das atividades que o compõem, com a exibição do throughput,
lead time, caminho crítico entre outros indicadores importantes para o gestor do
processo.
• Gerenciados de Transação: Controla o status da execução da instância de
interesse do processo de negócio, no contexto de cada um dos software acionados via
“middleware”.
• Middleware: É responsável para interação do BPMS com outro software (Interação
Software – Software).
• Framework de Conectores: Gerencias as interações pessoas-software e pessoas-
pessoas.
• Motor de Processo: Interpreta e executa a linguagem de execução
© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica
Outro fator importante de pensarmos é em quais serão os
sistemas adicionais à um BPMS que utilizaremos; um motor de
regras é uma excelente escolha
• Um motor de regra é um sistema computacional que tem a capacidade de executar um conjunto de regras
de negócios em um ambiente de produção
• Um BRMS parece ser apenas uma ferramenta, mas como o próprio nome diz ele se refere a um conjunto
de ferramentas, onde cada ferramenta tem um propósito. Listo abaixo algumas categorias de ferramentas
BRM:
1. Sistemas de produção de regras. Sistemas baseados em algoritmos de produção de regras como o RETE.
Normalmente permitem que analistas e desenvolvedores expressem regras em uma linguagem natural
baseada em critérios IF/THEN
2. Sistemas de processamento de eventos (CEP). Eventos são regras temporais que podem ser expressas da
forma WHEN/DO e permitem a construção de sistemas que reajam a eventos e realizem algum tipo de
raciocínio temporal/espacial. Um exemplo de evento seria: Quando houver três transações de débitos no
cartão em menos de trinta minutos em três estabelecimentos comerciais diferentes, realizar o bloqueio do
cartão e solicitar que um atendente ligue para o proprietário do cartão para confirmar o desbloqueio
3. Sistemas de governança de regras. É fácil criamos centenas ou milhares de regras em uma implementação
BRMS. É mais fácil ainda perdemos a governança sobre estas regras. Regras possuem versões,
dependências e impactos sobre outras regras. Portanto, possuir um sistema de governança de regras é
fundamental em implementações BRMS
4. Um ambiente de desenvolvimento para criarmos regras
© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica
O motor de regras (BRM) é um ferramenta importante para
otimizar as regras determinadas para cada atividade do
processo

Fonte: IDS Scheer 2009


© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica
Agora, um detalhe importante de ser pensado é quando a
organização deve começar a pensar em automação de
processos

Fonte: Harmon
© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica
As soluções de BPMS trazem excelentes resultados a
empresas e processos

BPMS funciona em paralelo (ou até mesmo


independentemente) aos outros sistemas de gestão (compras,
contabilidade, RH).

O usuário final ganha grande independência de TI para


mudar o processo. BPMS é um sistema fácil de usar (como
Excel, Outlook ou um browser). O usuário pode mudar o
diagrama do fluxo, os campos nos formulários web, e as regras
de negócio que definem o processo.

BPMS dá ordens para a execução das atividades de um fluxo.


Essas ordens podem ser dadas a pessoas ou a sistemas

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 229


Final do módulo 7

Neste módulo abordamos:

• Sinergia entre o Escritório de Execução da Estratégia e o


Escritórios de Processos
• Conexões entre a Governança Estratégica e a Governança
de Processos
• Papéis e responsabilidades na Gestão por processos
• Maturidade e evolução da gestão por processos
• Alinhamento entre TI e gestão por processos

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 230


Debriefing 08
Estrutura do Programa
Gestão de processos alinhada à estratégia

APRESENTAÇÃO MÓDULO 1 MÓDULO 2 MÓDULO 3 MÓDULO 4

Identificando os Identificando a
Visão Geral da Analisar e priorizar
Dia 1 direcionadores Arquitetura
Introdução Estratégia e melhorias com
estratégicos e de Organizacional
Processos foco em resultados
negócio Atual

MÓDULO 5 MÓDULO 6 MÓDULO 7 ENCERRAMENTO


Dia 2 O Vínculo entre a
Desenhando uma
Implementando os governança dos
nova arquitetura Encerramento
novos processos processos e da
organizacional
estratégia

Manhã Tarde

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica 232


Debriefing

© 2012 – 3GEN Gestão Estratégica


Luiz Sedrani
+ 55 11 3071 3123
luizsedrani@3gen.com.br
Rodrigo Martins
+ 55 11 3071 3123
rodrigomartins@3gen.com.br

Rua Bandeira Paulista, 477 – 5º andar


São Paulo – SP
Tel. 11 3071-3123

WWW.3GEN.COM.BR

Você também pode gostar