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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS E BIOTECNOLOGIA


Tecnologia da Produção de Bioagrocombustíveis

Bruna Oliveira da Silva

RELATÓRIO 2: PRODUÇÃO E ANÁLISE DO BIODIESEL

Produção do biodiesel a partir do óleo de soja, por uma reação de


transesterificação. Por definição, o biodiesel é um éster obtido de um óleo de
origem vegetal, que no caso, foi usado o de soja. E por meio de um ácido ou
base para essa reação ocorrer.
Em um balão de erlenmeyer, adicionou-se 50 mL de óleo de soja,
aqueceu-se a uma temperatura de 45°C. Logo em seguida adicionou-se 2
gotas do indicador fenolftaleína, esse que é usado para ajudar na etapa de
neutralização da extração. Acrescentou-se lentamente a mistura 17 mL de
metóxido de potássio, que agirá como base, permitindo assim, a reação de
transesterificação. Durante essa última, a solução corou levemente para o rosa.
Passou-se 10 minutos aquecendo, e a solução ficou toda homogênea e da cor
do meio básico. Após, com a reação já tendo acontecido, transferiu-se para um
funil de separação, e adicionou-se nesse funil também, 25 ml de solução
saturada de cloreto de sódio (NaCl), o papel desse, é separação ou exclusão
entre as fases aquosas e orgânica. Dentro do balão formou-se 3 fases bem
subdivididas, uma mais aquosa e incolor que contêm sabões como
subprodutos formados da reação de transesterificação, o excesso de base. Na
segunda fase rosa que se apresentou bem intensa, temos a mistura de glicerol,
biodiesel e base. E por último e num tom mais laranja, temos o biodiesel. Em
seguida, escoou-se a fase incolor e final do funil em erlenmeyer. Deixando
apenas as fases coradas. E apesar da fase rosa ainda obter outros
componentes pode-se ter também em emulsão o biodiesel. Adicionou-se 50 ml
de ácido clorídrico, que neutraliza o meio básico dentro do funil, formou-se
duas fases, uma aquosa neutra, e outra com o biodiesel. Durante o processo,
escoou-se uma boa parte da fase aquosa neutralizada e deixou outra parte
ainda com a presença de fenolftaleína e adicionou-se mais 10 ml de ácido
clorídrico. E por fim escoou-se todo o restante da fase aquosa neutra e
deixando apenas a fase orgânica, que é o biodiesel, dentro do funil. Por fim,
adicionou-se novamente 25 ml de solução saturada cloreto de sódio, que
rompeu a emulsão restante insistente no final do funil, e escoou-se essa fase
aquosa formada, permanecendo finalmente somente o biodiesel dentro do funil
de separação. Aguardou-se 5 min para decantação da emulsão e filtrou-se o
biodiesel. Usou-se para essa filtração erlenmeyer, funil comum e dentro desse
funil algodão, adicionou-se sobre o algodão o sulfato de sódio, que agirá como
um secante, permitindo que o biodiesel que filtre pelo funil até o erlenmeyer
sem água, retendo essa água.
Após o processo de filtração, obteve-se um líquido totalmente amarelo
translúcido, que remete a isenção de água. Utilizou-se então esse material para
o teste de combustão. Que ocorreu em capela de combustão, onde prosseguiu-
se um teste com três produtos, o óleo de soja, o metanol e o nosso biodiesel.
Em cadinhos de porcelana com algodão, adicionou-se 1 alíquota,
umedecendo esse algodão no interior do cadinho e incinerou-se esses
produtos. Observando a combustão de cada produto, a chama do biodiesel é
bem mais avermelhada e fuliginosa. A chama do metanol é quase que
imperceptível e para o óleo de soja, não ocorreu a queima de imediato.
Comprovando-se assim, com essa prática, que o óleo de soja foi modificado
para biodiesel.

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