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Abstrato
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1. Introduçã o
A CDT faz parte da família de toxinas ADP-ribosilantes que, quando clivadas, se ligam a
um receptor de lipoproteína estimulado por lipó lise (LSR) na superfície apical das
células epiteliais intestinais ( Gerding et al., 2014 ). A pró pria toxina biná ria consiste em
dois polipeptídeos nã o ligados, componente enzimá tico CDTa e componente
transportador CDTb. CDTa é uma mono ADP-ribosil transferase que se torna
internalizada no hospedeiro, provavelmente através de um heptâ mero CDTb na
superfície da célula. O complexo internalizado entã o se transloca viaendocitose mediada
por receptor para endossomos á cidos onde CDTb, apó s uma diminuiçã o do pH
endossomal, cria um poro na membrana permitindo a translocaçã o de CDTa para o
citosol. Lá CDTa atua irreversivelmente ADP-ribosilato monomérica G-actina que leva à
inibiçã o da polimerizaçã o em F-actina, interrompendo assim o citoesqueleto de actina
resultando em arredondamento celular e morte celular ( Carman et al., 2011 ; Davies et
al., 2011 ; Cerveja et al., 2018 ). Estudos também sugeriram que a CDT pode aumentar a
adesã o bacteriana à s células-alvo através da formaçã o de saliências de microtú bulos
( Schwan et al., 2009 ; Abt et al., 2016 ). C. difficileas toxinas também exibem atividade de
lectina, ligando-se a porçõ es específicas de carboidratos na superfície da célula epitelial
para facilitar sua captaçã o via endocitose mediada por receptor. Estudos demonstraram
a ligaçã o direta de C. difficile TcdA a glicanos que expressam o dissacarídeo Galβ1-
4GlcNAc ( Tucker e Wilkins, 1991 ; Greco et al., 2006 ).
Está claro que a bactéria C. difficile , a toxina e a interaçã o do esporo com o epitélio
intestinal desempenham um papel fundamental na patogênese da CDI. Interromper
essas interaçõ es bactérias-epiteliais poderia, portanto, representar uma estratégia
terapêutica promissora para prevenir e tratar CDI. Nossos pró prios estudos recentes
demonstraram que polissacarídeos nã o amilá ceos (NSP) de plantas dietéticas solú veis,
particularmente seus componentes á cidos (ricos em pectina), de bananas-da-terra
( Musa spp.), podem bloquear a adesã o epitelial de vá rios outros pató genos intestinais
(incluindo Salmonella enterica sorovar Typhimurium, Shigella sonnei e vá rios patovares
de Escherichia coli ) em linhagens de células epiteliais intestinais humanas in
vitro( Martin et al., 2004 ; Roberts et al., 2010 ; Roberts et al., 2013 ), e também bloquear
a translocaçã o bacteriana através de explantes ileais humanos ex vivo de epitélio
associado a vilosidades ou folículo (FAE) ( Roberts et al., 2010 ; Roberts et al., 2013 ). O
efeito é mediado pela interaçã o entre o NSP rico em pectina de banana e as células
epiteliais do intestino. A eficá cia foi confirmada in vivo em galinhas, onde a
suplementaçã o de uma dieta comercial com banana NSP demonstrou bloquear
a colonizaçã o de Salmonella ( Parsons et al., 2014 ; Parsons et al., 2015). O objetivo do
presente estudo foi avaliar a açã o da banana NSP em uma variedade de isolados clínicos
de C. difficile de diferentes ribotipos de PCR e status de toxina, bem como testar uma
variedade de fibras vegetais solú veis alternativas por sua açã o inibitó ria nas interaçõ es
epiteliais de C. difficile . A banana NSP também foi testada quanto à sua capacidade de
inibir a adesã o epitelial de endó sporos de C. difficile e nas interaçõ es celulares de toxinas
purificadas de C. difficile .
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2. Materiais e métodos
2.1 Culturas de células epiteliais intestinais humanas
TABELA 1
C. difficile cepas usadas.
C. designação de Ribótip
Toxina A Toxina B Toxina binária Isolamento geográfico
cepa difficile o
80042 + + + 027 Liverpool
98011 + + + 027 Liverpool
108536 + + + 027 Japão
98078 + + + 078 Liverpool
C. designação de Ribótip
Toxina A Toxina B Toxina binária Isolamento geográfico
cepa difficile o
98231 + + + 078 Liverpool
108526 + + − 018 Japão
108906 + + − 012 Malawi
98359 + + − 106 Liverpool
1470 − + − 017 Bélgica
108963 − + − 017 Liverpool
108519 − + − 017 Japão
108520 − + − 368 Japão
98220 − − − 010 Liverpool
1342 − − − 005 Oxford
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2.6 Bloqueio de fibra solú vel de Clostridioides difficile - Adesã o de células epiteliais
intestinais
Abordagens alternativas também foram usadas para avaliar o impacto da banana NSP na
adesã o de C. difficile à s células Caco-2, incluindo coloraçã o de Giemsa acoplada à
microscopia de luz (conforme ( Roberts et al., 2013 )) e citometria de fluxo (com base no
método de Drudy e colegas ( Drudy et al., 2001 ). Resumidamente, C. difficile 080042 foi
cultivado anaerobicamente em 50 ml de caldo anaeró bio fastidioso (Lab M; Bury, Reino
Unido) sem agitaçã o por 36 h, a 37°C. As bactérias foram lavado e ressuspenso em PBS
estéril, pH 7,3. Para rotulagem de fluorocromo, 1 × 10 8bactérias/ml foram incubadas
com 1 μM de 2',7'-bis-(2-carboxietil)-5-(e-6)-carboxifluoresceína, éster acetoximetílico
(BCECF/AM) no escuro, a 37°C por 1 h. O excesso de fluorocromo foi removido por 5
lavagens sequenciais em PBS estéril seguidas de centrifugaçã o, cada uma por 5 min. As
bactérias foram ressuspensas em PBS contendo banana NSP, ou PBS sozinho e incubadas
por 30 min no escuro, depois adicionadas a 1 × 10 6 células Caco-2 em suspensã o de
célula ú nica, a 37°C por 1 h. Apó s a incubaçã o, as células foram lavadas três vezes em
PBS (300 x g, por 20 min) para remover qualquer bactéria nã o aderente. Apó s a lavagem
final, os pellets foram ressuspensos em 1 ml de PBS e submetidos a citometria de fluxo
usando um citô metro de fluxo FACScan (Becton, Dickinson Ltd.; Wokingham, Reino
Unido). Um total de 10.000 eventos foram adquiridos, com dados analisados usando o
software Cell Quest (Becton Dickinson). A intensidade média de fluorescência (MFI)
usando a média geométrica de cada amostra foi usada para avaliar a aderência
bacteriana à s células Caco-2.
A secreçã o de cloreto celular foi avaliada usando um ensaio colorimétrico que mede o
efluxo de iodeto celular como um substituto para monitorar a atividade do canal iô nico
de cloreto, conforme Tang e Wildey (2004) . As células Caco-2 foram semeadas em
placas de 96 poços a 2,5 × 10 4 células/poço e incubadas por 24 h a 37°C. As células
foram entã o carregadas com 100 µl de tampã o de carregamento de iodo pré-aquecido e
incubadas durante 4 h a 37°C. Apó s três lavagens com PBS estéril e incubado por 30 min
com banana NSP (2,5-10 mg/ml) ou agonistas do canal de íons cloreto, forscolina (200
μM; Sigma) ou RP107 (100 μM; Sigma) como controles positivos ( Noel e outros,
2006). Apó s a incubaçã o, as células foram lisadas com 1% (v/v) de Triton X-100 em á gua
desionizada. A concentraçã o de iodo intracelular foi determinada usando a reaçã o de
Sandell-Kolthoff modificada e as absorbâ ncias medidas em DO 410 nm ( Tang e Wildey,
2004 ). Bloqueadores de canal de cloreto, inibidor de regulador de condutâ ncia
transmembrana de fibrose cística (CFTR) Inh-172 (12,5–200 μM; Sigma) ( Linsdell,
2014 ), ou á cido 5-nitro-2-(3-fenilpropilamino)benzó ico (NPPB, 50–800 μM; Sigma)
( Keeling et al., 1991 ), foram avaliados por sua capacidade de bloquear a ativaçã o do
canal de cloreto celular e estavam presentes durante a etapa de carregamento de iodo de
4 h antes da incubaçã o com NSP solú vel de banana, RP107 ou forscolina.
A diluiçã o em série de cada toxina foi feita em meio de cultura estéril para atingir
concentraçõ es finais de teste entre 1–1.000 ng/ml. As células Caco-2 foram semeadas a 2
× 10 5 células/poço em placas de cultura de tecidos de 6 poços e incubadas por 24
h. Apó s três lavagens com PBS estéril, as monocamadas foram pré-tratadas por 30 min
com ou sem 10 mg/ml de NSP solú vel de banana. As células foram entã o tratadas com
toxinas por até 24 h.
O meio colhido de linhagens de células humanas foi testado quanto à presença de IL-8
pró -inflamató ria usando um ensaio imunossorvente ligado a enzima em sanduíche de
fase só lida (ELISA) (Kit Human Elipair; Abcam, Cambridge, Reino Unido). Para culturas
organoides intestinais de murino, o meio foi ensaiado para a quimiocina CXCL1/KC
usando um kit ELISA Duoset de camundongo CXCL1/KC (R & D Systems, Abingdon,
Reino Unido). Para ambos os ensaios, o anticorpo de captura em tampã o carbonato-
bicarbonato 0,5 M (pH 9,6) foi revestido em placas de ELISA de 96 poços com radiaçã o γ
de alta ligaçã o (Costar) durante a noite a 4°C. Apó s três lavagens com PBS-0,1% (v/v)
Tween 20, as placas foram bloqueadas com albumina de soro bovino a 1% (p/v) por 2 h
à temperatura ambiente. Amostras de tratamento em triplicado (100 µl) de meio sem
células foram entã o incubadas durante a noite a 4°C, as placas lavadas três vezes com
12,0 µl de tampã o de lavagem, e o respectivo anticorpo de detecçã o biotinilado
adicionado por 2 h à temperatura ambiente. Subsequentemente, ExtrAvidin peroxidase
(Sigma; Poole, Reino Unido) foi adicionado a cada poço, incubado por 20 min à
temperatura ambiente. As placas foram novamente lavadas três vezes com PBS-Tween,
revelado com SigmaFastsubstrato o -fenilenodiamina (Sigma) durante 10 min e o
desenvolvimento da cor parou com 100 µL de 4 MH 2 SO 4 . Os ELISAs foram medidos
num leitor de placas Tecan Sunrise (Tecan; Reading, Reino Unido) a OD 492 nm , com um
filtro de referência ajustado a OD 750 nm . As amostras de tratamento foram quantificadas
contra curvas de calibraçã o de padrõ es de IL-8 recombinante humana (0–2000 pg/ml) e
KC de camundongo (0–1.000 pg/ml) em meio de cultura.
Os dados sã o expressos como média ± SD, salvo indicaçã o em contrá rio. N nú meros
indicam o nú mero total de experimentos independentes realizados, onde cada
experimento foi realizado com pelo menos n = 3 réplicas para qualquer grupo de
tratamento individual, salvo indicaçã o em contrá rio. Grupos amostrais independentes
foram primeiramente avaliados quanto à normalidade (teste de Shapiro-Wilks) e
igualdade de variâ ncias (teste de Levene). As comparaçõ es de duas amostras foram
realizadas usando o teste t nã o pareado ou o teste U de Mann-Whitney não paramétrico,
conforme apropriado. Vá rios grupos de tratamento foram analisados usando aná lise de
variâ ncia paramétrica unidirecional (ANOVA) ou teste não paramétrico de Kruskal-
Wallis (Stats-Direct v3.0.171; Venda, Reino Unido). As diferenças foram consideradas
significativas quando p < 0,05.
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3. Resultados
3.1 NSP solú vel de banana-da-terra inibe a adesã o epitelial intestinal de isolados
clínicos de Clostridioides difficile , independentemente do status da toxina e do
ribotipo
FIGURA 1
Polissacarídeos nã o amilá ceos solú veis de banana inibem a adesã o de C. difficile à s células epiteliais intestinais
de maneira dose-dependente. (A) A adesã o do isolado 80042 de C. difficile a monocamadas confluentes de
Caco-2 [Caco2] é significativamente inibida na presença de banana-da-terra (NSP). (B) Pré-tratamento com 10
mg/ml de banana NSP, bloqueou a adesã o de C. difficile 80042 a três diferentes linhagens celulares intestinais
Caco-2, SW480 e SW620. A adesã o é expressa em relaçã o a UFC/mL encontrada na ausência de fibra dietética
solú vel de banana, definida como 100% ( N = 3 experimentos, n = 3 repetiçõ es; ** p < 0,01, *** p< 0,001; teste
6
de Kruskal-Wallis ou teste de Mann Whitney U). (C) Aná lise de citometria de fluxo de 1 × 10 células Caco-2
8
em suspensã o, nã o infectadas (azul), co-incubadas com 1 × 10 BCECF/AM marcado com C difficile 80042 por
1 h, sem (verde), ou com 30 min de pré-tratamento com 10 mg/ml de banana-da-terra NSP (rosa). (D) Os
dados sã o baseados em 10.000 eventos e representativos de N = 4 experimentos separados. Efeito significativo
de NSP, avaliado pelo desvio na intensidade de fluorescência média, em comparaçã o com controles infectados
(** p < 0,01, teste de Kruskal-Wallis). (E) C. difficile corado com Giemsa80042 inocularam células Caco-2 na
ausência e presença de 10 mg/ml de banana-da-terra NSP. As setas pretas indicam bactérias aderentes.
3.2 NSP solú vel de outras fontes vegetais pode inibir a adesã o epitelial
de Clostridioides difficile , mas nã o tã o eficazmente quanto o NSP de bananeira
FIGURA 3
Avaliaçã o de uma gama de polissacarídeos nã o amilá ceos (NSP) solú veis em plantas dietéticas quanto à sua
capacidade de prevenir a adesã o de C. difficile à s células epiteliais intestinais in vitro . (A) A adesã o de C.
difficile isolado 080042 a monocamadas de células Caco-2 [Caco2] confluentes é significativamente inibida na
presença de 5 mg/ml de NSP de feijã o, bró colis, alho-poró , pimentã o, banana e tomate. Aná lises adicionais
mostraram que a adesã o epitelial de C. difficile foi reduzida de uma maneira dependente da dose por, (B) alho-
porro NSP e (C)bró colis NSP, comparado ao bloqueio observado com 10 mg/ml de banana-da-terra NSP. A
adesã o foi medida em relaçã o ao UFC/mL quantificado na ausência de NSP (definido como 100%). Todos
os N = 3 experimentos, n = 3–4; com exceçã o do alho-poró NSP ( N = 1, n = 3); * p < 0,05, ** p < 0,01 e *** p <
0,001; teste de Kruskal-Wallis).
3.4 O efeito inibitó rio da banana NSP na adesã o de células epiteliais intestinais
de Clostridioides difficile é mediada principalmente pela fraçã o polissacarídica á cida
(rica em pectina)
FIGURA 4
A atividade inibitó ria do NSP solú vel da banana para bloquear a interaçã o C. difficile - epitélio intestinal do
hospedeiro está dentro de um componente polissacarídeo á cido (rico em pectina). A 5 mg/ml, a fraçã o
polissacarídica á cida purificada com Q-Sepharose de banana NSP bloqueou significativamente a adesã o de C.
difficile à s monocamadas de células Caco-2 [Caco2] confluentes, enquanto a fraçã o neutra nã o teve efeito
significativo em comparaçã o com o controle nã o tratado ( N = 3 experiências, n = 3 réplicas, ** p < 0,01, teste
de Kruskal-Wallis).
MESA 2
NSP solú vel de banana inibe a adesã o epitelial de esporos de C. difficile e células vegetativas.
a
Reduçã o na adesã o de esporos isolados de C. difficile purificados e células vegetativas a células Caco-2
expressas como uma porcentagem de controles nã o tratados, definida como 100%. As células Caco-2 foram
pré-tratadas com 10 mg/ml de polissacarídeos sem amido (NSP) de banana-da-terra por 30 min antes da
inoculaçã o (1 × 10 7 UFC/ml; multiplicidade de infecçã o, MOI 100). Diferenças significativas dos controles nã o
tratados, * p < 0,05, ** p < 0,01 e *** p < 0,001 (dados expressos como média ± SEM para N = 2-4
experimentos, n = 3 réplicas; teste de Kruskal-Wallis).
3.5 NSP solú vel da banana reduz a inflamaçã o e a citotoxicidade induzidas por
toxina A/B por Clostridioides difficile , mas nã o bloqueia a monoglicosilaçã o Rac1
mediada por toxina nas células epiteliais intestinais
3.5.1 Bloqueio de NSP de banana -da -terra da inflamaçã o induzida por toxina A/B de Clostridioides difficile
FIGURA 5
A NSP solú vel da banana reduz a bactéria C. difficile e a toxina A e a inflamaçã o mediada pela toxina B,
apoptose celular e citotoxicidade nas células epiteliais intestinais. Monocamadas de células Caco-2 foram
tratadas com toxinas C. difficile A (TcdA) ou toxina B (TcdB), a 1-100 ng/ml por 24 h, na ausência (barras
pretas) ou na presença de 10 mg/ml de banana-da-terra NSP (barras brancas). Em paralelo, as células Caco-2
foram infectadas com o isolado 98011 de TcdA+/TcdB+/CDT + C. difficile ou o TcdB + C. difficileisolar 108519,
em uma multiplicidade de infecçã o (MOI) de 100 por 4 h, novamente na ausência ou presença de banana
NSP. O meio colhido das células foi analisado quanto à liberaçã o de IL-8 (por ELISA) e marcador de
citotoxicidade adenilato quinase (por bioensaio Toxilight). A morte celular apoptó tica foi medida usando o
ensaio Caspase Glo 3/7. Na presença de banana NSP, liberaçã o de IL-8 mediada por TcdA e TcdB (A,B) ,
ativaçã o de caspase 3/7 (C,D) e (E,F) citotoxicidade (liberaçã o de adenilato quinase intracelular) foram todos
significativamente reduzido ( N = 2, n = 3; * p < 0,05, ** p < 0,01, *** p < 0,001; teste de Kruskal-Wallis).
3.5.2 Bloqueio de NSP de banana -da-terra de Clostridioides difficile e citotoxicidade induzida por toxina
Como visto com outros efeitos mediados por toxinas, as toxinas de C. difficile TcdA e
TcdB evocaram um aumento dependente da dose na liberaçã o de adenilato quinase de
células Caco-2, com as respostas de pico observadas em 100 ng/ml para ambas as
toxinas (Figuras 5E,F). Novamente, a liberaçã o de adenilato quinase foi
significativamente maior em células tratadas com TcdA (aumento de 8,2 ± 0,9 vezes) em
comparaçã o com TcdB (aumento de 1,8 ± 0,2 vezes); p < 0,001; N = 2, n = 3. A pré-
incubaçã o com 10 mg/ml de banana NSP diminuiu significativamente a liberaçã o de
adenilato quinase em 1, 10 e 100 ng/ml de células tratadas com TcdA e TcdB (todas as
doses, p ≤ 0,01). Como exemplo, o pré-tratamento com banana NSP em células tratadas
com 100 ng/ml de TcdA e TcdB leva a uma diminuiçã o significativa na liberaçã o de
adenilato quinase em 63,3 ± 4,1% e 35,7 ± 9,2%, respectivamente (ambos p < 0,001;
verFiguras 5E,F). Apó s 4 h de infecçã o de células Caco-2 com C. difficile 98011, um
aumento de 8,9 ± 0,3 vezes foi observado na liberaçã o de adenilato quinase em
comparaçã o com controles não tratados, que foi significativamente diminuído em
células pré-incubadas com 10 mg/ml de banana-da-terra NSP (reduçã o de 47,3 ±
1,03%; p < 0,001;Figura 5E). Enquanto a liberaçã o de adenilato quinase aumentou 2,1 ±
0,3 vezes em células infectadas com C. difficile 108519 (expressando apenas TcdB), a
resposta foi menor do que a observada com C. difficile 98011 (expressando todas as
toxinas), com pré-incubaçã o de Caco- 2 células com 10 mg/ml de NSP de banana,
resultando em reduçã o significativa da liberaçã o de adenilato quinase celular (56,2 ±
1,9%) em comparaçã o com a observada na ausência de NSP de banana ( p < 0,001;Figura
5F). Em alguns experimentos, os níveis basais de liberaçã o de adenilato quinase
pareciam ser mais baixos em células Caco-2 que receberam apenas NSP de banana.
FIGURA 6
NSP solú vel de banana inibe a citotoxicidade induzida pela toxina C. difficile em organoides derivados de
células-tronco da cripta intestinal. As culturas organoides intestinais foram pré-tratadas por 30 min com 10
mg/ml de banana-da-terra NSP antes do tratamento com 10 e 100 ng/ml de toxinas de C. difficile , (A) TcdA
ou (B) TcdB. A banana NSP reduziu significativamente a citotoxicidade induzida por TcdA e TcdB (conforme
avaliado pela pontuaçã o de arredondamento/circularidade) em comparaçã o com os controles pré-tratados
com veículo (PBS estéril, pH 7,3). O arredondamento organoide foi quantificado conforme descrito
anteriormente ( Parsons et al., 2015 ), com valores de circularidade possíveis entre 0 e 1, e onde uma
pontuaçã o de 1 indica um círculo perfeito. Dados expressos como média ± DP ( N= 4). Diferenças significativas
## ###
de resposta induzida por toxina para controles nã o tratados, p < 0,01, p < 0,001 e banana NSP versus
controles pré-tratados com veículo; ** p < 0,01; One-way ANOVA, com teste post-hoc de Dunnett.
3.5.3 Banana NSP Não Bloqueia Clostridioides difficile Glucosilaçã o Intracelular Induzida por Toxina A e Toxina B
de Rac1
Tratamento de células Caco-2 com 10 ng/ml de TcdA níveis celulares elevados de Rac1
monoglicosilado (como indicado por uma perda de ligaçã o do clone de anticorpo 102 a
Rac1) 10 h apó s o tratamento com a toxina, com pico de monoglicosilaçã o de Rac1
observado em 24 h em comparaçã o com células de controle tratadas com veículo; N =
3, n = 3; p < 0,01 (ver Figura Suplementar S5 ). O tratamento de células com 10 ng/ml de
TcdB também revelou níveis celulares elevados de Rac1 mono-glicosilado, mas isso foi
significativo apenas 48 h apó s o tratamento com a toxina; N = 3, n = 3; p < 0,01
(ver Figura Suplementar S5). Notavelmente, nem a monoglicosilaçã o mediada por TcdA
nem por TcdB de Rac1 intracelular foi observada como bloqueada em células Caco-2
pré-tratadas com 10 mg/ml de NSP de banana (verFigura 7).
FIGURA 7
As toxinas A e B de C. difficile mediam o aumento da glicosilaçã o de Rac1 nas células epiteliais intestinais, que
nã o é afetada pelo pré-tratamento com NSP solú vel de banana. A aná lise de imunotransferência mostra um
aumento na glicosilaçã o de Rac1 apó s o tratamento com 10 ng/ml (A) de toxina A (TcdA) por 24 h e (B) toxina
B (TcdB) por 48 h, que nã o é afetada pelo pré-tratamento de Caco-2 células com 10 mg/ml de banana-da-terra
solú vel NSP (P). As bandas de proteína foram analisadas por densitometria de imagem de
quimioluminescência. Os níveis de Rac1 monoglicosilados (avaliados com o anticorpo 102) foram
normalizados para Rac1 total (avaliado com o anticorpo 238a), com blots representativos mostrados para N =
3 experimentos, n= 3 repetiçõ es. Diferenças significativas dos controles nã o tratados com toxina, * p < 0,05,
** p < 0,01 e *** p < 0,001; Teste de Kruskal-Wallis.
3.6 Pré-tratamento com banana NSP reduz os efeitos patogênicos da toxina biná ria
de Clostridioides difficile em células epiteliais intestinais
O tratamento de colonó citos SW480 com toxina biná ria de C. difficile (CDT) aumentou a
citotoxicidade dependente da dose, conforme medido pela atividade de caspase 3/7
aumentada, com pico de resposta observado em 10 ng/ml CDT (283.890 ± 125.878 RFU)
em comparaçã o com controles não tratados, 109.333 ± 35.941 ( p < 0,05 teste de
Kruskal-Wallis; N = 2, n = 3). O pré-tratamento com banana NSP inibiu a citotoxicidade
dependente da dose induzida por CDT, com pico de reduçã o nos colonó citos SW480
tratados com toxina ocorrendo a 100 ng/ml de CDT (259.914 ± 67.103 RFU) que foi
reduzido em >70% para 73.060 ± 53.767 ( N = 2, n = 3; p < 0,001); VejoFigura 8A. Da
mesma forma, o tratamento com CDT também efetuou um aumento dependente da dose
na liberaçã o de IL-8 pró -inflamató ria de células SW480, com pico de resposta observado
em 100 ng/ml de CDT (1041,92 ± 84,11 pg/ml/24 h) em comparaçã o com controles não
tratados , 27,33 ± 10,81 pg/ml/24 h ( p < 0,001). Novamente, foi visto que o pré-
tratamento com banana NSP inibiu as açõ es dependentes da dose de CDT, com pico de
liberaçã o de IL-8 em colonó citos SW480 tratados com toxina ocorrendo a 100 ng/ml de
CDT reduzido em aproximadamente 50%, para 540,67 ± 41,21 pg/ml ( p <
0,001); VejoFigura 8B.
FIGURA 8
NSP solú vel de banana contra as açõ es patogênicas da toxina biná ria de C. difficile (CDT) em colonó citos
humanos. O tratamento da linhagem de células colô nicas SW480 com toxina biná ria de C. difficile (CDT, 1-100
ng/ml por 24 h) resultou em induçã o dependente da dose de (A) apoptose e (B) inflamaçã o, que foi
significativamente atenuada com banana-da-terra Pré-tratamento com NSP (a 10 mg/ml por 30 min). A
apoptose foi avaliada pelo ensaio de caspase 3/7 Glo (RFU, unidades de emissã o de fluorescência relativa), e a
citocina pró -inflamató ria IL-8 secretada para o meio de cultura foi avaliada por ELISA. Dados expressos como
## p
média ± DP. Diferenças significativas de células tratadas com toxina de controles nã o tratados; #p < 0,05, <
###
0,01, p < 0,001 e entre NSP de banana e células pré-tratadas com veículo, * p < 0,05, ** p < 0,01, *** p <
0,001; teste de Kruskal-Wallis; N = 2 experiências, n = 3 réplicas.
A CDT também foi observada para induzir a liberaçã o de IL-8 inflamató ria das células do
Intestino-407, em concentraçõ es de teste de 10 e 100 ng/ml ao longo de 24 h (ambos p <
0,001 ANOVA de uma via; N = 2, n = 3). A pré-incubaçã o de células do Intestino-407 com
10 mg/ml de banana-da-terra NSP, reduziu a quantidade de IL-8 liberada para o meio
em 10 e 100 ng/ml de CDT (ambos p < 0,01; N = 2, n = 3 Kruskal -teste de
Wallis). Banana NSP também foi eficaz na reduçã o da citotoxicidade do Intestino-407
induzida por CDT ( p < 0,05). Nenhuma atividade inibitó ria foi observada com pré-
tratamento usando 10 mg/ml de NSP de aveia; veja a Figura Suplementar S6 ).
Vamos para:
4. Discussã o
Nestes estudos, fornecemos evidências adicionais que suportam o efeito inibitó rio da
banana NSP contra a adesã o de pató genos diarreicos, especificamente em relaçã o a C.
difficile . Em outros experimentos de validaçã o, a banana NSP inibiu consistentemente a
aderência epitelial de uma série de isolados de C. difficile clinicamente relevantes. Como
esses isolados variaram de acordo com seu ribotipo e status de toxina, nossos resultados
sugeriram que a atividade inibitó ria da banana NSP é provavelmente independente
desses dois fatores. Demonstramos que, embora uma variedade de fibras solú veis em
plantas iniba significativamente a adesã o epitelial de C. difficile, a banana NSP exibe um
efeito inibitó rio particularmente forte. Isso é consistente com seu bloqueio superior de
adesã o e invasã o por uma série de outros pató genos, incluindo vá rias espécies de E.
coli e Salmonella . Outras evidências que apoiam o efeito protetor da banana contra a
doença diarreica incluem ensaios controlados randomizados nos quais o suco de banana
verde cozida mostrou ser eficaz em uma variedade de doenças diarreicas ( Rabani et al.,
2001 ; Rabbani et al., 2004 ; Alvarez-Acosta et al., 2009 ).
Aqui, também fornecemos mais informaçõ es sobre o mecanismo da açã o inibitó ria de
polissacarídeos nã o amilá ceos solú veis em banana. Apresentamos dados indicando que
a fibra dietética solú vel de banana provavelmente exerce seu efeito inibitó rio contra C.
difficile através de uma interaçã o com o epitélio intestinal, em vez de interaçã o com
adesinas bacterianas. Isso é semelhante ao mecanismo que relatamos anteriormente
para o bloqueio de NSP de banana de Salmonella spp. adesã o e invasã o nas células
epiteliais intestinais ( Parsons et al., 2014 ). Usando experimentos de câ mara também
mostraram que o pré-tratamento do íleo terminal humano com banana NSP gerou um
aumento na corrente de curto-circuito transmucosa (I sc), indicativo de efluxo de íons
cloreto eletrogênico e transporte de á gua associado ( Parsons et al., 2014 ). A secreçã o
epitelial de fluido já é reconhecida como uma forma de imunidade inata, pensada para
servir como um método nã o específico de limpeza de bactérias e suas toxinas da mucosa
intestinal ( Keely et al., 2011 ). Portanto, é plausível que a banana NSP possa agir dessa
maneira para reduzir C. difficileadesã o epitelial. Descobrimos que a banana NSP
aumentou o efluxo de íons cloreto das monocamadas de células Caco-2 de maneira
dependente da dose. Devido a quantidades limitadas disponíveis de outras fontes de
NSP de plantas dietéticas, só pudemos testar sua capacidade de induzir a atividade do
canal iô nico de cloreto de células epiteliais em uma dose de 5 mg/ml. Em comparaçã o
com a banana NSP neste nível, que mostrou aproximadamente 70% de inibiçã o da
adesã o bacteriana e aumento de 4 vezes na atividade do canal de íons cloreto, outras
fontes de NSP de plantas dietéticas, que mostraram nã o exibir um efeito inibitó rio na
adesã o bacteriana, tiveram um efeito mais fraco ou nada disso, atividade. No entanto,
enquanto mostramos que a atividade elevada do canal iô nico de cloreto das células
epiteliais induzida pela banana NSP pode ser significativamente suprimida na presença
de antagonistas do canal iô nico de cloreto, sob essas mesmas condiçõ es,C. difficile -
adesã o de células epiteliais. Serã o necessá rias mais informaçõ es sobre a açã o da banana
NSP nos principais transportadores de íons cloreto no intestino e no có lon, juntamente
com ensaios de adesã o bacteriana in vitro .
Em nossos estudos in vitro apresentados aqui, apenas NSP solú vel de uma dicotiledô nea
- bró colis - e do alho-poró monocotiledô neo nã o commelinó ide mostraram efeitos
inibitó rios contra interaçõ es epiteliais de C. difficile compará veis ao NSP de banana (uma
monocotiledô nea commelinó ide). NSP das outras oito dicotiledô neas testadas e da aveia
monocotiledô nea commelinó ide foram principalmente ineficazes, ou mostraram baixa
eficá cia na melhor das hipó teses. Que os efeitos inibitó rios desejados possam ser obtidos
utilizando NSP de dicotiledô neas, monocotiledô neas commelinó ides e nã o
commelinó ides, sugere que a eficá cia nã o está relacionada ao tipo de parede celular. As
dicotiledô neas e as monocotiledô neas não commelinó ides têm paredes celulares do tipo
I, formadas a partir de uma rede reticulada, mas relativamente aberta, de celulose e
xiloglucanos, com quantidades menores de arabinoxilanos, glucomananos e
galactoglucomananos ligados.Vogel, 2008 ; Pattathil et al., 2015 ). Uma matriz à base de
pectina envolve a rede celulose-xiloglucana, contribuindo com até um terço do peso seco
da parede celular. As pectinas podem ser subdivididas em três grupos
distintos; homogalacturonan e ramnogalacturonans, RGI e RGII ( Fry, 2004 ; Atmodjo et
al., 2013 ). Esses polímeros sã o ligados covalentemente, com os ramnogalacturonanos
tipicamente contendo uma alta proporçã o de açú cares neutros, como arabinose,
ramnose e galactose ( Fry, 2011 ). As monocotiledô neas commelinó ides têm paredes
celulares do tipo II; Estes sã o compostos de uma rede compacta de
glucuronoarabinoxilanos, glucanos de ligaçã o mista, como β-glucanos, e uma quantidade
relativamente maior de celulose, em comparaçã o com as paredes do tipo I.Cui e Wang,
2009 ). As paredes celulares do tipo II sã o relativamente pobres em pectina,
especialmente nas Poaceae, mas sabe-se que as pectinas ocorrem em maiores
quantidades em bananas e plá tanos. Assim, é evidente que as preparaçõ es inibitó rias de
NSP descobertas em nosso trabalho, derivadas de diferentes tipos de parede celular,
podem ter composiçõ es de polissacarídeos muito diferentes. A partir dos dados
discutidos, é difícil descobrir se a inibiçã o das interaçõ es C. difficile -epitelial por banana,
brócolis e alho-poró NSP tem uma causa comum, ou se os efeitos observados são devidos a
interações polissacarídicas completamente diferentes.
É uma suposiçã o razoá vel que a fibra solú vel ingerida da banana deve passar intacta
pelo intestino delgado humano. Dada uma passagem típica de aproximadamente 1 L de
líquido por dia para o ceco, uma ingestã o diá ria de 10 g de fibra solú vel deve, portanto,
resultar em uma concentraçã o de 10 mg/ml, conforme testado aqui, no ceco, mas é
prová vel que ser fermentado muito rapidamente ( Roberts et al., 2010 ). De acordo com
isso, é notá vel que o grande estudo de coorte EPIC mostrou um efeito protetor da fibra
alimentar contra o câ ncer de có lon proximal, mas não distal ( Murphy et al., 2012) e o
estudo de coorte Nurses' Health mostraram um efeito protetor da fibra de frutas contra
a doença de Crohn, que geralmente afeta o íleo e o ceco, mas não contra a colite
ulcerativa, que geralmente afeta o có lon distal e o reto ( Ananthakrishnan et al.,
2013 ) . É plausível, no entanto, que a taxa de fermentaçã o da fibra de banana possa ser
consideravelmente diminuída durante a doença diarreica, permitindo assim um efeito
protetor no có lon distal.
Como C. difficile e suas toxinas interagem com o epitélio intestinal e possuem atividade
de lectina, hipotetizamos que era altamente provável que NSP solú vel de banana
também pudesse inibir a açã o de C. difficile TcdA, TcdB e CDT no epitélio
intestinal. Estudos anteriores de monitoramento da monoglicosilaçã o de Rho-GTPases
focaram em Rac1 devido ao fato de sua inativaçã o ter sido considerada o principal
mecanismo responsá vel pelos efeitos citopá ticos das toxinas TcdA e TcdB de C. difficile
( Popoff e Geny, 2011 ). A monoglicosilaçã o Rac1 mediada por TcdA e TcdB foi
previamente investigada em colonó citos HT29 ( Gerhard et al., 2008) através do
monitoramento do nível de Rac1 celular usando o anticorpo anti-Rac1 102, que
prejudicou o reconhecimento de Rac1 apó s sua monoglicosilaçã o, na posiçã o 35 da
treonina, dando uma aparente diminuiçã o nos níveis de Rac1. Em nossos estudos,
descobrimos que o tratamento de células Caco-2 com 10 ng/ml de C difficile TcdA ou
TcdB resultou em aumento da monoglicosilaçã o de Rac1 celular, conforme medido por
uma diminuiçã o na ligaçã o do anticorpo anti-Rac1 102. Observamos que a atividade
mediada por TcdA e TcdB intracelular não foi afetada pelo pré-tratamento com NSP
solú vel de banana. Outros estudos forneceram evidências de pequenas moléculas de
fontes naturais com atividade contra C. difficile ( Tam et al., 2015 ; Pal e Seleem, 2020),
incluindo alguns baseados em derivados de chá e flavonó ides que podem reduzir
diretamente o dano celular induzido pela toxina C. difficile glucosilante provavelmente
através do bloqueio da atividade da glicosiltransferase e hidrolase ( Tam et al., 2015 ),
destacando a importante necessidade de talvez considerar a combinaçã o não- terapias
baseadas em antibió ticos para tratamento e prevençã o profilá tica de CDI.
Outros efeitos mediados pela toxina de C. difficile incluem a induçã o da resposta pró -
inflamató ria ( Kim et al., 2006 ; Zemljic et al., 2010 ), bem como a ativaçã o da apoptose
( Gerhard et al., 2008). Em nossos estudos, o tratamento de células Caco-2 com TcdA ou
TcdB aumentou a liberaçã o de IL-8 celular (ou KC, de organoides de camundongo) e a
ativaçã o de caspase-3 de maneira dose-dependente. Curiosamente, a resposta celular à
toxina foi ligeiramente maior nas células Caco-2 que foram tratadas com TcdA. De fato,
tem havido um grande debate sobre a importâ ncia individual de TcdA e TcdB durante o
curso da infecçã o clínica, e existem muitos estudos conflitantes. Embora nossos
resultados estejam de acordo com estudos que sugerem que o TcdA apresenta maior
potência e citotoxicidade in vitro ( Poutanen e Simor, 2004 ; Kuehne et al., 2010 ), outros
destacam que o TcdB é a toxina mais potente ( Shen, 2012 ). Na Vivoexperimentos com
animais também criaram debate sobre a importâ ncia de TcdA e TcdB; enquanto que
mutantes isogênicos TcdA + , TcdB − usados em um estudo de Keuhne e colaboradores
foram capazes de induzir um efeito patogênico in vivo ( Kuehne et al., 2010 ), em um
estudo de Lyras et al. , observou-se que as cepas mutantes equivalentes eram
avirulentas ( Lyras et al., 2009 ). As cepas TcdA − , TcdB + C. difficile sã o rotineiramente
isoladas de pacientes com CDI e sã o capazes de causar doença extensa ( Voth e Ballard,
2005 ), enquanto muito poucas cepas TcdA + , TcdB − foram relatadas (Kuehne et al.,
2010 ). Isso sugere que tanto o TcdA quanto o TcdB provavelmente desempenham um
papel importante na patogênese da CDI. Nossos resultados demonstram que enquanto a
infecçã o de células Caco-2 com uma cepa TcdA − , TcdB + C. difficile monta uma resposta
celular considerá vel, a resposta é muito maior quando as células sã o tratadas com uma
cepa TcdA + , TcdB + C. difficile , sugerindo que eles poderiam de fato trabalhar juntos em
sinergia para produzir um efeito aditivo. Para CDT, mostramos em nossos estudos, que
esta toxina biná ria foi muito potente na induçã o da liberaçã o pró -inflamató ria de IL-8 de
colonó citos SW480 humanos e células Intestina-407.
Curiosamente, nossos resultados indicam que a banana NSP reduz a resposta celular
evocada de IL-8 e a ativaçã o da caspase-3 em células tratadas com TcdA, TcdB ou CDT
purificado, bem como aquelas infectadas com toxina positiva e toxina negativa C.
difficileDeformaçã o. As respostas basais também foram observadas em linhagens
celulares pré-tratadas com banana NSP, sugerindo que a fibra dietética solú vel, e
particularmente seus componentes á cidos, podem ter um efeito protetor geral contra a
induçã o de uma resposta pró -inflamató ria, dano celular e apoptose. Como a banana NSP
parece nã o ter efeito direto na monoglicosilaçã o de Rac1 mediada por toxina, mas tem
um efeito mais geral contra a induçã o celular da resposta pró -inflamató ria e apoptose,
esses estudos indicam coletivamente que a banana NSP não inibe a atividade
intracelular específica de toxinas de C. difficile em células epiteliais intestinais. A
proximidade do C. difficile ao epitélio do hospedeiro é quase certamente necessá ria para
a liberaçã o da toxina.Sears e Kaper, 1996 ) e a prevençã o dessas interaçõ es deve,
portanto, ser de benefício terapêutico. Com a NSP da banana impedindo a adesã o e a
aposiçã o pró xima de C. difficile ao epitélio intestinal, especulamos que as toxinas
provavelmente nã o seriam liberadas em grande extensã o, para serem internalizadas
pelas células hospedeiras.
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5. Conclusã o
Em resumo, os polissacarídeos não amilá ceos solú veis em banana possuem a capacidade
de interromper as interaçõ es epiteliais de células vegetativas e esporos de C.
difficile . Isso sugere que a suplementaçã o dietética com fibra solú vel de banana pode
conferir um efeito protetor em pacientes com CDI ao prevenir a adesã o bacteriana à
mucosa, ou seja, um efeito “contrabió tico”. Mais especificamente, a banana NSP bloqueia
a adesã o de C. difficile , com atividade inibitó ria contra C. difficile encontrada no
componente polissacarídeo á cido (rico em pectina), por meio da interaçã o com o epitélio
intestinal. Mais estudos sã o necessá rios para confirmar as açõ es inibitó rias mediadas
por epitélio da banana NSP em outros modelos in vitro e relevantes in vivomodelos
( Best et al., 2012 ; Hutton et al., 2014 ; Pruss e Sonnenburg, 2021 ).
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Agradecimentos
Agradecemos ao Dr. Godfrey Smith (Medical Microbiology Royal Liverpool & Broadgreen
University Hospitals NHS Trust, Reino Unido) e Dr. Gillian Douce (Instituto de Infecçã o,
Imunidade e Inflamaçã o, Universidade de Glasgow, Reino Unido) por isolados adicionais
de C. difficile . Nossos agradecimentos a Dave Berry, por seu suporte técnico no Henry
Wellcome Laboratories of Molecular & Cellular Gastroenterology, e pelo suporte técnico
da Unidade de Serviços Biomédicos (Universidade de Liverpool, Reino Unido). Também
somos gratos aos Drs Peter Laing, David O'Brien, Patrick Druggan e Helen Martin, todos
ex-funcioná rios da Provexis plc, pelo apoio adicional em pesquisa e desenvolvimento,
acesso a instalaçõ es laboratoriais, patrocínio e discussã o intelectual sobre os estudos.
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Declaraçã o de ética
Os estudos envolvendo animais foram revisados e aprovados pelo Home Office do Reino
Unido sob o nú mero PPL: PP5019347. Os camundongos foram sacrificados, de acordo
com o Anexo 1 da Lei de Animais (Procedimentos Científicos) de 1986, para obter tecido
para culturas de células primá rias in vitro .
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Contribuiçõ es do autor
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Financiamento
HS foi apoiado por uma bolsa de estudos CASE Industrial do Conselho de Pesquisa em
Biotecnologia e Ciências Bioló gicas (BBSRC) para BC e JR (BB/I016783/1) investigando
o papel da fibra vegetal dietética solú vel na manutençã o da saú de intestinal e prevençã o
de doenças diarreicas. A CR foi apoiada por um prêmio da Universidade de Liverpool
Reach Out Growth Fund (ROGF-N0306). Apoio de pesquisa adicional foi fornecido a BC e
JR pela Fundaçã o Bo e Vera Ax:son Johnsson para Nature Medicine Ltd. O financiamento
para publicaçã o em Acesso Aberto foi disponibilizado para a Universidade de Liverpool
por meio de uma doaçã o em bloco do UKRI (UK Research Councils). Os financiadores
nã o tiveram nenhum papel no desenho do estudo; na coleta, aná lise ou interpretaçã o
dos dados; na redaçã o do manuscrito, nem na decisã o de publicar os resultados.
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Conflito de interesses
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Nota do editor
Todas as reivindicaçõ es expressas neste artigo sã o exclusivas dos autores e nã o
representam necessariamente as de suas organizaçõ es afiliadas, ou as do editor, dos
editores e dos revisores. Qualquer produto que possa ser avaliado neste artigo, ou
reclamaçã o que possa ser feita por seu fabricante, nã o é garantido ou endossado pelo
editor.
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Material suplementar
Figura Suplementar S1
Visualizaçã o de esporos de C. difficile purificados.
Figura Suplementar S2
A bananeira solú vel NSP atua no epitélio para inibir a interaçã o do pató geno diarreico C.
difficile.
Figura Complementar S3
A NSP da banana induz a atividade do canal iô nico de cloreto celular nas células
intestinais de uma maneira dependente da dose, mas a inibiçã o do efluxo de cloreto não
inibe o bloqueio da adesã o celular epitelial de C. difficile induzido pela NSP da banana.
Figura Complementar S4
O tratamento de organoides intestinais murinos com toxinas C. difficile A (TcdA) e B
(TcdB) induz o arredondamento celular.
Figura Suplementar S5
As toxinas A (TcdA) e B (TcdB) de C. difficile mediam a monoglicosilação de Rac1
intracelular em células epiteliais intestinais.
Figura Suplementar S6
A NSP de banana-da-terra solú vel reduz a inflamaçã o mediada por toxina biná ria de
C. difficile e a citotoxicidade em células do Intestino-407.
Tabela Complementar S1
Dados de composiçã o de polissacarídeos nã o amilá ceos (NSP) solú veis derivados de
fontes alimentares.
Tabela Complementar S2
Características de esporulaçã o de isolados clínicos de C. difficile.
Vamos para:
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