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psiquiátricos
relacionados
à gestação
e ao puerpério.
Docente: Dr. Carlos Alberto Pegolo
da Gama 1
Discentes
● Geovania Alexsandra Neves Viana
● João Vitor Freitas Lanza Avelar
● Pietra Monique de Souza
● Raíssa Silva Quintanilha
● Thais Fernanda da Costa e S. M. de Souza
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Tópicos
Contextualização do tema:
- Preconceitos e a visão romantizada da gravidez;
- Panorama dos transtornos;
- Depressão na gravidez;
- Depressão pós parto;
- Papel dos profissionais e da sociedade.
Proposta de apoio
Dinâmica 3
Preconceitos e a visão
romantizada da gravidez
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Preconceitos e visão romantizada da gravidez
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Preconceitos e visão romantizada da gravidez
● Fundamento a autoridade patriarcal;
● Crianças eram colocadas nas atividades produtivas;
● Mães-de-leite até os 7 anos e aos 8 eram enviados para
internatos ou conventos;
● “O sentimento de amor materno não existia nessa época
como uma referência à afetividade”.
● Entende-se a importância de cuidar das crianças e que elas A realidade de uma mulher acaba por entrar em
são imaturas; constante conflito com o mito do amor materno, uma vez
● Os filhos se tornam importantes para os pais e surgem os que ao longo da história ela carrega o peso de cuidar
sentimentos característicos das relações entre pais e filhos ; quase que exclusivamente de seus filhos, e hoje deve
● Considerado natural o amor materno; lidar com outros atributos que são requisitados pela
● A mulher se dedica completamente à vida doméstica. sociedade.
Século XX
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Preconceitos e visão romantizada da gravidez
Real x Imaginário
Ao criar expectativas, muitas mães podem se deparar com
sentimentos ambivalentes, pois ao mesmo tempo que elas doam tudo de si
para o bebê, elas vivenciam a angústia de pouca ou quase nenhuma
retribuição, sempre exigindo-se mais cuidados e atenção.
Pode ocorrer um abalo que pode gerar angústias nas mães ao não
terem suas expectativas atendidas com a maternidade, sendo
acompanhada por sentimentos de desapontamento, desânimo e
desencantamento, além da sensação de incapacidade frente à
maternidade.
https://m.facebook.com/psicologaraysssauka/photos/como-j%C3%A1-venho-falando-por-aqui-a-maternidade-permeia-um-romantismo-o
nde-s%C3%B3-%C3%A9-per/3070866382952029/
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Panorama dos transtornos
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Panorama dos transtornos
Prevalência de
depressão na
gravidez:
7,4% a 12,8%
Transtorno
Em adolescentes Obsessivo-
Depressão
varia de 16% a Compulsivo (TOC)
pós-parto
44%
atinge cerca de
Pensamentos e
13% Transtorno do obsessões sobre
pânico possíveis
contaminações
Crise de
Disforia no ansiedade, medo e
pós-parto mal estar
A psicose puerperal
Choro fácil,
labilidade de Delírios,alucinações e
humor, estado confusional
irritabilidade 12
Depressão na gravidez
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Depressão na gravidez
Acontece
de 1 a cada
500 partos
Chance de
recorrência de “O período pós-parto é singular no que diz
30% a 50% respeito ao grau de alterações neuroendócrinas e
Infanticídio adaptações psicossociais, ao impacto potencial da
Alucinações com amamentação no planejamento do tratamento e às
comandos e implicações de longo prazo de história de transtorno
delírios do humor pós-parto no planejamento familiar
Pode ocorrer
subsequente.”
ou não
características
psicopáticas
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Fatores de risco para o desenvolvimento da depressão
na gravidez são de caráter:
Necessário:
-Prosseguir a assistência pré-natal com suporte e foco também na saúde mental da gestante
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RELATOS
Fatores de risco socioeconômico e demográfico:
Desemprego
“Meu marido tá desempregado faz sete meses, a gente paga aluguel. A gente fica muito
preocupada, né? Se vai dar conta, tem que comprar roupa do neném, tem que comprar
um monte de coisa. A gente fica muito preocupada, fazendo as continhas, esse mês vai
dar pra comprar o quê? Porque a gente paga aluguel, né? E coisa do neném não comprei
nada. Eu não comprei nada, nada, nada! (G1).”
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Fatores de risco psíquico:
Histórico de depressão
“Quando minha gravidez foi ser descoberta eu estava e tô com depressão. Fui emagrecendo,
emagrecendo. Estava com quase cinco meses de gestação quando descobri [...] Eu tô bem pra
baixo! (G2).”
Medo
“Eu tenho muito medo, né? Eu perdi no banheiro, saiu os pezinhos. Aí eu vou no banheiro, eu sento
no vaso e dou uma olhadinha, porque dá medo, né? (G3).”
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Preocupação na gravidez:
“Devido às outras percas [sic], aí você fica preocupada que não consegue. E aí fica emotiva, né?
Acaba chorando por qualquer coisa (G3).”
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Fatores de risco obstétrico/materno:
Complicações obstétricas:
“Desde o início sofrimento, perda de sangue, descolamento prematuro de placenta. É
uma luta! [...] Com cinco meses eu tive, fiquei internada vários dias com hemorragia, aí
tive descolamento prematuro de placenta. A médica disse que eu não ia segurar o
neném. Aí eu entrei em desespero. Tive tristeza e angústia! (G4).”
Violência na gravidez:
“Se eu contar minha história, você chora! Eu tenho três filhos, uma moça e dois moços,
o menor tem 18 anos. Aí aconteceu essa gravidez, estava indo bem. Quando foi dois de
novembro, dia de finados, meu marido chegou em casa muito alterado, aí eu apanhei,
apanhei muito! Meu filho do meio que entrou no meio pra me proteger. Aí, resumindo, eu
tive que chamar a polícia, deu Maria da Penha, está preso. E, assim, nossa, meu chão
acabou, né? Aí eu me vi sozinha, carregando uma criança! Aí eu fiquei assim com muita
raiva, só chorava, não comia mais. Fiquei com depressão (G7).”
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Depressão pós parto
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O que é a Depressão pós-parto ?
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O que causa a Depressão pós-parto ?
•Sedentarismo.
Podem acompanhar:
• Perda de interesse ou prazer em atividades diárias. • Dormir muito ou não dormir o suficiente.
https://www.shutterstock.com/pt/video/search/pregnant-woman-doctor-exam
-Todo o tratamento é oferecido de forma integral e gratuita por meio do SUS, sendo que os
profissionais das Equipes de saúde da Família podem solicitar o apoio matricial dos profissionais
de saúde mental.
-No caso da psicose pós-parto é necessário muitas vezes o tratamento imediato e até hospitalar
para garantir a segurança da mãe e do bebê até a estabilização da paciente e sua melhora. Na
situação inicial desses casos mais graves, a paciente pode ser encaminhada até um Centro de
Atenção Psicossocial ou outros serviços de referência em saúde mental do município.
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Como prevenir a Depressão pós-parto ?
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RELATO
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Papel dos profissionais e da sociedade
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Papel dos profissionais e da sociedade
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Papel dos profissionais e da sociedade
OBSTETRA
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Papel dos profissionais e da sociedade
PEDIATRAS E ENFERMEIROS
https://pt.dreamstime.com/pediatra-doutor-que-trabalha-com-beb%C3%AA-infante-image102427955
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Papel dos profissionais e da sociedade
PSICÓLOGO E PSIQUIATRA
https://br.pinterest.com/pin/529876712412018685/
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Papel dos profissionais e da sociedade
A SOCIEDADE
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Proposta de apoio
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https://www.canva.com/design/DAFKYH-ouOI/LV-tjcfooe0
poniwZjXtLA/view?website#2:title-page
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DINÂMICA
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Referências
1. Camacho RS, Cantinelli FS, Ribeiro CS, Cantilino A, Gonsales BK, Braguittoni É, et al. Transtornos
psiquiátricos na gestação e no puerpério: classificação, diagnóstico e tratamento. Archives of Clinical
Psychiatry [Internet]. 2006 Jan 1 [cited 2020 Oct 30];33(2):92–102. Available from:
http://www.periodicos.usp.br/acp/article/view/17071/19066
2. Ferreira F, Silva D, Bellotti De Souza N. ROMANTIZAÇÃO DA MATERNIDADE E A SAÚDE PSÍQUICA DA MÃE. 1:2021.
Available from:
http://www.atenas.edu.br/uniatenas/assets/files/magazines/ROMANTIZACAO_DA_MATERNIDADE_E_A_SAUDE_PSIQU
ICA_DA_MA
3. CRONEMBERGER, LF. Ser mãe é padecer no paraíso? Acesso em 05 de Setembro de 2022. Disponível em:
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/18126/1/LorenaFerreiraCronemberger_Dissert.pdf
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Agradecemos sua atenção
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