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RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM LÍNGUA PORTUGUESA I

NOME DO ALUNO
(Matrícula)

Local (Ex.: Rio de Janeiro)


2022/02
RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM LÍNGUA PORTUGUESA I

Este trabalho é pré-requisito para aprovação


na disciplina Estágio em Língua Portuguesa
I, do Curso de Letras: Português/Literaturas
(modalidade EAD), da XXX (nome de sua
IES).

Local
2022/02
SUMÁRIO

LISTA DE ANEXOS.........................................................................................................................4
INTRODUÇÃO...............................................................................................................................5
1. Estrutura e Funcionamento da Escola......................................................................................6
1.1. Aspectos físico, humano e material da escola...................................................................6
1.2. Projeto Político-Pedagógico..............................................................................................8
1.3. A escola como um grupo social.........................................................................................8
1.4. Atividades docentes e discentes........................................................................................9
CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................................13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................................14
ANEXOS......................................................................................................................................15
LISTA DE ANEXOS

Anexo 01 – Fotos ....................................................................................................

Anexo 02 – Entrevistas com os alunos........................................................................

Anexo 03 – Entrevistas com os professores................................................................

Anexo 04 – Exercícios realizados em aula + Jogo......................................................


INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo retratar a realidade de determinado
período da escola na qual foi realizada a vivência do estágio. Neste espaço, junto às
informações obtidas pela observação em sala de aula serão agregados os conceitos
adquiridos com leituras adicionais, com o conteúdo formal da disciplina e das matérias
anteriormente cursadas.

Tendo como base a vivência em campo e a pesquisa bibliográfica, este relatório


demonstra o ambiente de aprendizagem do Ensino Fundamental de um colégio
particular chamado XXXXXXXXXX, situado no município do Rio de Janeiro. O
colégio é mais conhecido como XXXXX e o período de estágio no local foi
XXXXXXX.

A carga horária realizada nesta vivência foi de XXX horas com turmas do
segundo segmento do Ensino Fundamental, entre os sexto, sétimo, oitavo e nono anos.
Durante o período mencionado, dois professores da área foram acompanhados em suas
atividades. O trabalho em questão remete à distinção entre prática e teoria, visando à
melhor qualificação docente.

A escola XXXXXX foi escolhida por


XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

1. Estrutura e Funcionamento da Escola


1.1. Aspectos físico, humano e material da escola (Discorrer conforme é a estrutura da
escola).

Situado XXXXXXXX, o XXXXX teve a sua entrada reformada recentemente e


conta com uma modesta portaria para receber os pais e os alunos.

Ao atravessar o portão principal, chega-se ao térreo – local utilizado para mostra


de trabalhos, ações de responsabilidade social, refeições dos alunos e momentos de
descanso. Nele também ficam dois dos laboratórios técnicos, a cantina, a secretaria, dois
banheiros, ala para funcionários da limpeza e a coordenação pedagógica com a sala de
professores e a sala da diretoria anexas.
A cantina é um espaço pequeno, com pouca variedade de lanches e sem opção
para refeições mais completas, como o almoço e o jantar. Simpáticos e educados, os
atendentes precisam gerenciar uma demanda muito grande de alunos. O intervalo dos
alunos dura vinte minutos e nem sempre é possível atender a todos. Muitos trazem
lanche de casa ou pedem para descer antes ou depois do horário para lanchar.

A secretaria é multifuncional. Nela os alunos realizam Xerox e impressão de


materiais, assim como a liberação de documentos específicos e solicitação de
uniformes. Uma bancada média sustenta um sino que deve ser tocado para possibilitar o
atendimento. Não há nenhum aviso para fazê-lo, então, se for desavisado, possivelmente
ficará muito tempo esperando atendimento.

A coordenação pedagógica é o local para resolver assuntos acadêmicos:


matrículas, transferências, organização de dependências, calendário acadêmico, horários
de aulas, currículo escolar etc. Nesta sala, as coordenadoras realizam um trabalho em
parceria para atender a escola de forma integrada.

Em um anexo, ligada à sala da coordenação pedagógica, está a sala de


professores e a sala da diretora. Munido de simples arquivos, uma mesa larga e grande e
cadeiras confortáveis, a sala é usada para reuniões pedagógicas, debates entre a equipe
docente e a equipe da coordenação e para descanso do professor. Os alunos têm acesso a
essa sala quando necessário.

Além do térreo, a escola conta com mais quatro andares, dos quais apenas três
são utilizados. Não foi autorizado o acesso ao último, logo não posso descrever qual é o
seu objetivo. Nos três andares nos quais pude andar, ficam os laboratórios técnicos
restantes e as salas de aula. Em todos os andares, existe um bebedouro, mas apenas no
primeiro andar tem um banheiro feminino funcionando. Os alunos do sexo masculino
precisam descer ao térreo para usar o banheiro. Há dois banheiros – um feminino e um
masculino – no segundo andar, mas estão inoperantes. No segundo andar, está a
biblioteca, que se diferencia da sala de aula única e exclusivamente por apresentar um
local vazio de cadeiras e de alunos. Têm poucas estantes de livros e não foi avistado
nenhum aluno utilizando-a.
A quadra esportiva termina as dependências da escola, sendo esta descoberta,
cimentada, pequena e de pouca qualidade para as atividades físicas.

As cadeiras dos alunos são desconfortáveis – em geral, são aquelas que


apresentam um braço só (para destros) e tortas. Todas as salas possuem ar condicionado
e ventilador, mas se provam recursos nocivos, visto que as salas não possuem janelas,
logo o ar ventilado dentro de sala é viciado e disseminador de doenças. Os ventiladores
estão sempre sujos e o ar condicionado, quando funcionando, é um veículo de ácaros e
doenças, já que não passa por manutenção periódica. Em menos de duas semanas de
estágio, após entrar e sair de salas com essa aparelhagem, apresentei um episódio de
gripe grave com sinusite. Outros alunos estavam com casos semelhantes.

Apenas um dos professores que acompanhei utiliza realmente o quadro durante


sua aula. O restante já desistiu porque, além da grande maioria dos alunos não copiar,
não tem apagadores suficientes e tem professores que usam canetas que não apagam.

1.2. Projeto Político-Pedagógico


Sendo uma instituição fornecedora de ensino fundamental, ensino médio e
cursos técnicos profissionalizantes, o maior propósito pedagógico XXXX é educar e
formar cidadãos e profissionais qualificados para o mercado de trabalho,
proporcionando uma educação básica completa.

Tendo como base valores como a ética, o respeito, o compromisso e a


responsabilidade social, o colégio realiza as suas atividades com tradição, inovação e
tecnologia.

Baseado no fato de que a escola é uma ferramenta de transformação social, o


XXXXXX assume um ambiente familiar ao mesmo tempo em que oferece desafios
diários aos alunos de forma a oferecer uma aprendizagem diferenciada.

1.3. A escola como um grupo social


O XXXXXXXXXXXXX tem um papel agregador na vida de seus alunos e da
comunidade. Anualmente, a coordenação pedagógica alia-se aos professores que
auxiliam os alunos a elaborarem um projeto que possa ser apresentado na Mostra
Pedagógica – enquanto aluno do ensino fundamental – e na Mostra Técnica – enquanto
aluno do ensino médio. Além disso, esporadicamente, no portão principal do
XXXXXXX seus alunos oferecem serviços gratuitamente.

Os projetos devem ser condizentes com os conteúdos ensinados dentro de sala


de aula, mas devem ter uma missão maior do que comprovar o estudo. Devem oferecer
algo de positivo para a comunidade – pais dos alunos e visitantes. Por exemplo, na
última Mostra Técnica, os alunos do curso de enfermagem realizaram testes de glicose
gratuitos e mediram a pressão de dezenas de visitantes.

Nas suas dependências, também são oferecidas aulas de dança, futebol, música e
informática para alunos e não alunos. Os cursos livres e os cursos preparatórios para as
forças armadas também são excelentes oportunidades para os moradores da região.

1.4. Atividades docentes e discentes


No XXXXXXX, existe apenas o segundo segmento do Ensino Fundamental,
contemplando o sexto, o sétimo, o oitavo e o nono anos. A média de alunos por sala é
de quinze a vinte e cinco estudantes. O currículo base do segmento inclui as seguintes
disciplinas: língua portuguesa, redação, matemática, geografia, história, biologia,
educação física, sociologia, filosofia, inglês, espanhol e informática. Os alunos do nono
ano também têm física, química e robótica.

Eles têm acesso a cursos livres, cursos preparatórios, apostilas especializadas e


atividades extracurriculares, como dança e música.

A nota acadêmica dos alunos do Ensino Fundamental é formada por prova com
peso dois, trabalho e teste. Somam-se todas e divide-se por quatro. O resultado é a nota
bimestral. A nota final do ano letivo é a soma das medidas dos quatro bimestres dividida
por quatro. Estando acima ou igual a sete, o aluno está aprovado.

A nota relativa ao trabalho bimestral é composta por exercícios realizados em


sala de aula e em casa, matérias escritas no caderno e outras atividades adicionais
(exercícios na apostila, pesquisas etc.). O teste pode ser tanto uma prova com conteúdo
parcial quanto um trabalho de alto valor pedagógico, como, por exemplo, a Mostra
Pedagógica realizada anualmente.

No final do segundo bimestre, os alunos com média abaixo de sete são


direcionados para a recuperação de meio de ano. No final do quarto bimestre, o mesmo
processo é repetido. As chances de reprovação são, portanto, baixas.

A equipe de professores responsável pelo ensino das disciplinas de língua


portuguesa e redação da instituição no Ensino Fundamental é composta atualmente por
dois membros. Todos dois têm Formação de Professores e são formados em Letras,
sendo um deles especializado em Língua Inglesa e outro na Língua Espanhola.

Acompanhei cada professor por carga horária semelhante, logo a análise de sua
didática pôde ser igualitária e imparcial. Nas observações foi possível notar as
diferenças pedagógicas e as diferentes reações dos alunos diante de cada estratégia.

Os professores elaboram um plano de aula para cada turma, assim como um


diário de classe – para frequência escolar e plano de atividades – e um diário de
trabalhos, no qual são anotadas as entregas referentes à composição da nota de trabalho
bimestral do aluno.

Para falar sobre as observações realizadas, os membros da equipe de professores


serão denominados professor A e B.

O professor A leciona há dezesseis anos e é formado em Letras:


Português/Inglês e em Letras: Português/Literaturas. É um dos representantes para
elaboração dos materiais da Mostra Pedagógica. Sua experiência e formação permitem
uma vivência positiva no Ensino Fundamental, pois cria um ambiente de respeito e de
cooperação. Ele incentiva o desenvolvimento dos alunos demonstrando fé de que
conseguem aprender com seus erros e que só o farão se tentarem realizar as coisas.

A matéria-prima do trabalho do professor é o conhecimento. Não é conseguir


que o aluno faça isto ou aquilo, mas conseguir que ele compreenda, por
reflexionamento próprio, como fez isto ou aquilo. Se uma criança desmontou
e remontou corretamente um brinquedo por sugestão do professor (...) não
significa que ele tenha progredido em termos de conhecimento. (BECKER,
2001, p. 56)
Em sua aula, os alunos se sentem à vontade para explorar suas habilidades e a
tentar participar ativamente das atividades propostas. Claramente, a política da escola e,
mais principalmente, da coordenação pedagógica não incentiva a pedagogia da
autonomia, mas as poucas iniciativas do professor A são o suficiente para destacá-lo dos
demais.

O professor B leciona há 23 anos e é formado em Letras: Português/Espanhol.


Tem auxiliado em atividades específicas a elaboração de materiais para a Mostra
Pedagógica. Ele investe na criação de um ambiente pautado na amizade e na confiança.
Tendo trabalhado com Educação Infantil por alguns anos, entende a importância de tais
sentimentos em sala de aula, trazendo muitos métodos deste segmento para o Ensino
Fundamental.

Freire (2002, p. 27) já apontou a importância de que a personalidade de um


profissional deixa marcas não só na vida estudantil da criança, como também em sua
formação social e histórica. A prática pedagógica é capaz de alterar profundamente a
percepção de um aluno.

Isto acontece porque a escola é também um espaço social, na qual são


transmitidos valores éticos, morais e postura humanizada. Essa nova maneira de
organizar os papéis educativos torna a missão do professor ainda mais desafiadora, além
de criar a necessidade de criar atividades que incentivem a crítica e a reflexão e
ambientes que propiciem ideias que embasem de forma positiva essa geração.

Para entender a tendência majoritária de cada turma, desenvolvi uma análise


específica para cada ano, tendo em vista a diferenciação de sua faixa etária. Todas as
turmas foram acompanhadas por carga horária semelhante.

A turma do sexto ano ainda é retrato do primeiro segmento do Ensino


Fundamental. Seus alunos possuem idade variando entre dez e doze anos e, apesar de
receber a matéria com bastante naturalidade, têm bastante dificuldade para se concentrar
e em ter um comportamento mais adequado ao segundo segmento do Ensino
Fundamental. É uma turma que precisa de um acompanhamento que combina rigidez –
para garantir progresso – e compreensão – porque tender apenas para a rigidez criará
resistência mais facilmente devido à personalidade ainda infantil dos alunos. Eles até se
mostram dispostos a participar dos projetos, mas seu gerenciamento é tão complexo
que, muitas vezes, se prova mais fácil de aprender quando estão vinculados a um
processo de ensino mais limitado.

A turma do sétimo ano está começando a se libertar do comportamento do


primeiro segmento do Ensino Fundamental, mas isso não quer dizer que isto facilite o
processo de ensino-aprendizagem ou o relacionamento com o professor. Muito pelo
contrário. O professor deve ser mediador desse processo complexo de amadurecimento
para a próxima fase e também descobrir formas de incentivar o aluno a descobrir melhor
seus gostos e suas habilidades. Sua faixa etária varia entre onze e treze anos, uma idade
que geralmente envolve um período no qual as crianças estão confusas e são arredias.
Eles não sabem exatamente como se posicionar diante de tantas novidades, tantas
mudanças, e o professor deve estar preparado para lidar com estas questões, pois é um
momento decisivo.

A turma de oitavo ano possui alunos com idade entre doze e quatorze anos e
estão mais propensos a trabalhar em grupo que individualmente. Eles gostam de grandes
projetos e de se comunicar. São abertos para discutir de temas que entendam ou não,
pois gostam de se sentir ouvidos e compreendidos. É a entrada oficial na adolescência e
de muitas questões relativas ao período que permite um trabalho integrado do professor
nas questões acadêmica e social. Se bem direcionados, estudam e trabalham de forma
cooperativa e se mostram muito unidos, com alto potencial de engajamento.

A turma de nono ano possui alunos com idade entre treze e quinze anos, tendo
um aluno fora da faixa etária – de dezessete anos. Assim como ocorre na turma de
sétimo ano, os alunos do nono ano estão passando da fase do Ensino Fundamental para
o Ensino Médio, que representa não só uma mudança estudantil significativa, como gera
diferentes expectativas e responsabilidades. É o momento no qual eles devem abandonar
completamente o espírito desenvolvido no Ensino Fundamental e começar a amadurecer
para ingressar no Ensino Médio de forma adequada. Eles são dinâmicos e gostam de
ação, mas não possuem iniciativa e as falhas em sua formação como estudantes e como
indivíduos se mostram mais claras nesse momento.

Alguns alunos de idades, turmas e sexos diferentes foram convidados para


responder algumas questões. Expliquei para todos que se tratava de coisas que utilizaria
para um trabalho na faculdade e que poderiam ser muito sinceros, que não implicaria
em nada negativo dentro do ambiente escolar. Os alunos do sexto se recusaram a
participar, pois não se sentiam à vontade para conversar comigo. Os alunos do sétimo e
do oitavo ano, após se apresentarem e conhecerem um pouco sobre mim, se mostraram
animados em poder contribuir de alguma forma para o trabalho. Os alunos do nono ano
se prontificaram antes mesmo de utilizar o quebra gelo.

Conduzi pelos assuntos pertinentes, mas dei o máximo de liberdade para


estruturarem suas respostas. Cada um tinha uma perspectiva diferente que gostariam de
comentar. De uma maneira geral, entendi que esta parte do exercício demonstrou que os
alunos do Ensino Fundamental se sentem valorizados, importantes, quando questionam
sua opinião sobre alguma coisa. Não tiveram receio de eu os prejudicasse de qualquer
forma com aquelas conversas. As entrevistas estão organizadas na parte de anexos deste
trabalho.

Quase todos demonstraram desprezo pela aula de robótica, esclarecendo que se


tratava de uma aula teórica, sem graça e que não levava a lugar algum. Inclusive os
alunos fugiam da sala durante a aula e me acompanhavam em outras atividades só para
não precisar ficar assistindo à disciplina (com autorização do professor). Identificaram a
precariedade das aulas de informática e do desinteresse geral pelas disciplinas, pois era
tudo feito de forma muito sistemática, quase sem interação. Não encontrei nenhum
aluno que gostasse de ler ou de escrever. Seus principais hobbys eram voltados para o
uso de tecnologias.

Assim como entrevistei os alunos, fiz o mesmo processo com os professores,


realizando perguntas distintas. As entrevistas foram anexadas ao final deste trabalho.

Tive a oportunidade de realizar uma aula de língua portuguesa com os alunos do


oitavo e do nono anos. A temática era oração subordinada, sendo as adjetivas para o
oitavo ano e as adverbiais do nono ano. Os exercícios que passei estão disponíveis na
parte de anexos do trabalho. Minha percepção durante a aula foi que os alunos têm
grande dificuldade em se interessar por certas temáticas da disciplina porque não há
muita flexibilidade na forma de ensinar destes pontos. Além disso, a aplicabilidade do
assunto, para eles, é inexistente, tornando o assunto “inútil” na visão dos mesmos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A qualidade do ensino do segundo segmento da Educação Fundamental
determina, em boa parte, o desenvolvimento do aluno no restante de sua vida acadêmica
e refletirá em sua vida adulta. A formação destes alunos deve possuir

(...) planejamento e diretrizes norteadoras para o atendimento integral da


criança em seu aspecto físico, psicológico, intelectual e social, além de metas
para a expansão do atendimento, com garantia de qualidade. Essa qualidade
implica assegurar um processo educativo respeitoso e construído com base
nas múltiplas dimensões e na especificidade do tempo da infância (MEC,
2004)

Tendo em vista a importância deste momento na vida dos alunos, os professores


devem estar prontos para múltiplos desafios para preparar estes estudantes para se
inserirem adequadamente na vida em sociedade. Em breve, eles estarão responsáveis
por si mesmos e precisam começar a trabalhar nesta situação os primeiros principais
conceitos de se viver em comunidade.

Aproveitando sua receptividade e sua criatividade, os professores ainda tem


muito espaço para trabalhar com seus alunos, de maneira simples. Afinal, a interação, o
respeito e o cuidado ainda são muito imprescindíveis para esta faixa e eles prezarão
mais este contato do que a multifuncionalidade das atividades.

Assim como na Educação Infantil, creio que, no Ensino Fundamental, o melhor


método de ensino ainda seria o construtivista e deveria investir massivamente em
trabalhos e pesquisas mais flexíveis, mais autônomas. Os alunos mostram interesse em
serem sujeitos do seu desenvolvimento e de mostrar o que gostam, o que sabem.
Permitir isso possivelmente reduziria a resistência e promoveria a construção do
conhecimento.

Neste sentido, durante o período em que estive dando aula para eles, depois dos
exercícios propostos pela professora – dentro da temática que cairia em prova – realizei
um jogo e a animação foi contagiante. O jogo se baseava em uma forca simples, que não
precisava nada além de um quadro, caneta e boas palavras. Dividi a turma em quatro
grupos, para que eles pudessem dividir ideias e saber trabalhar em conjunto, cooperando
um com o outro. Foi incrível ver a compreensão e o apoio entre eles.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BECKER, F. Educação e construção do conhecimento. São Paulo: Editora Artmed,
2001, p.56.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Ensino Fundamental


de nove anos: Diretrizes Gerais. Brasília: MEC, 2004.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São


Paulo: Editora Paz e Terra, 2002, p. 27.
ANEXOS

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