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. Hipotireoidismo
Tanto a síntese como a degradação dos lipídeos estão diminuídas, porém mais
a degradação o que gera um acúmulo de LDL e triglicerídeos.
LDL: com menor número de receptores para apo B-100 nas membranas
celulares, menor excreção biliar de colesterol, e como consequência, o
aumento das reservas de colesterol nos tecidos.
Triglicérides: atividade da lipase hepática significativamente diminuída,
podendo estar envolvida com a deficiente remoção de triglicérides do sangue.
Síndrome nefrótica:
Com proteinúria maciça, hipoalbuminemia, edema, hiperlipidemia e lipidúria.
Aumento da síntese hepática de lipoproteínas em resposta à hipoalbuminemia
e à resultante queda da pressão oncótica.
Aumento da síntese de VLDL e diminuição do catabolismo das lipoproteínas
circulantes.
Como ocorre:
. Alteração da permeabilidade glomerular, aí a filtração de proteínas fica
anormal, e têm-se proteinúria, a perda de proteínas na urina leva a diminuição
da pressão oncótica que leva ao edema. E o fígado começa a produzir mais
proteínas plasmáticas, que juntamente com essa síntese a síntese de
lipoproteínas e fatores de coagulação também fica ativas, o que gera
hiperlipidemia e hipercoagulabilidade.
A albumina e as VLDL compartilham no hepatócito a mesma via de síntese, e
com isso acontece o aumento da síntese hepática de VLDL, IDL e LDL, e por
outro lado há a diminuição da LPL e apo C2.
Intoxicação alcoólica:
O consumo de álcool altera a concentração plasmática de glicose e de ácido
láctico, e mais tardias e de retorno à normalidade mais demorada de
triglicerídeos.
O uso continuado causa elevação da atividade da gama Gt.
O álcool desvia a síntese de Nad e Fad da cadeia transportadora de elétrons.
E gera hipoglicemia com gliconeogênese diminuída.
O aumento de NADH bloqueia a oxidação de ácidos graxos, o excesso é
utilizado para síntese de triglicerídeos, e o acúmulo de triglicerídeos hepáticos
acarretam a patologia denominada esteatose.
Colesterol: NADH aumentado, aumento de triglicerídeos e aumento da síntese
de VLDL, diminuição da LPL e diminuição da depuração plasmática das VLDL.
O que explica a hipertrigliceridemia.
Hiperlipidemia exógena tipo1
Acúmulo de quilomícron plasmáticos (colesterol 160-400 mg/dl) e TG 1.500-
5.00 mg/dl;
Causa: deficiência na lipoproteína lipase ou na não formação de apo C2;
Amostra: sobrenadante cremoso, forma mais rara (menos de 10 anos de
idade);
Sintomas: xantomas eruptivos e lipemia na córnea;
. hepatoesplenomegalia : por captação dos Qm pelo SER do baço e fígado.
. Pancreatite: devido aos níveis altíssimos de TG;
. Dor abdominal
.xantomas eruptivos;
. lipemia de retina
Tratamento é a redução do colesterol e triglicérides plasmático.
Outras Análises:
. Apolipoproteína A1: diminuída indica aumento do risco cardiovascular;
. Apolipoproteína B: aumentada fornece a formação de aterosclerose;
Risco para DC
. quanto maior o nível de LDL e menor de HDL, maior será o risco o qual pode
ser quantificado através dos índices de Castelli:
- índice de Castelli = colesterol total/HDL
-índice de Castelli 2: LDL/HDL
Se o índice 1 de Castelli for maior que 4,4
Se o índice de Castelli 2 for maior que 2,9