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Dislipidemia

Elaine Teixeira Fernandes


METABOLISMO LIPÍDICO
CONCEITO 1: As lipoproteínas são aglomerados
solúveis formados entre lipídeos e proteínas,
utilizadas para facilitar o transporte plasmático de
lipídios (insolúveis). Ex: quilomícron, VLDL, IDL, LDL,
HDL.
Existem vários tipos de
apolipoproteinas

A ApoB é “do mal”, não temos colesterol HDL ligado a ela!!!!


METABOLISMO LIPÍDICO
CONCEITO 2: As lipoproteínas são divididas em 5
tipos de acordo com sua densidade quilomícron,
VLDL, IDL, LDL, HDL.
METABOLISMO LIPÍDICO
CONCEITO 3: Os lipídios chegam aos tecidos
periféricos por duas vias: exógena (intestinal) e
endógena. A via exógena utiliza o quilomícron como
transportador. A via endógena: VLDL, IDL e LDL.
METABOLISMO LIPÍDICO
CONCEITO 4: Os lipídeos são removidos dos tecidos
periféricos pela HDL.
DISLIPIDEMIAS
• Hipercolesterolemia isolada (Elevação do LDL ≥ 160 mg/dL).

• Hipertrigliceridemia isolada (Elevação isolada do


TG≥150mg/dL ou ≥ 175mg/dL se não estiver em jejum)

• Dislipidemia mista (elevação do LDL e TG)

• HDL baixo (redução do HDL<40 homens e <50 em mulheres)


DISLIPIDEMIA PRIMÁRIA
O QUE É IMPORTANTE?

• Os sinais clássicos das hipercolesterolemias


primárias:
- Presença de depósito cutâneos de colesterol –
xantelasmas (pálpebras) e xantomas (tendões
extensores); arco córneo e doença arterial
isquêmica antes dos 20 anos.
- A forma mais comum de dislipidemia primária:
Hiperlipidemia Familiar combinada. Nessa
forma, podemos ter várias apresentações de
dislipidemia.
- Elevação exacerbada de quilomícrons (Síndrome
de hiperquilimicronemia): Plasma leitoso
(lactescente) + triglicerídeos > 1000mg/dL +
pancreatite aguda e dor abdominal recorrente.
DIAGNÓSTICO e ESTRATIFICAÇÃO
DE RISCO
• Perfil de lipídios séricos (medida de colesterol total, triglicerídeos
e HDL colesterol e cálculo de LDL colesterol)
• LDL (conhecido como “colesterol mau”) calculado pela fórmula
de Friedwald desde que o valor dos triglicérides seja de até 400
mg/dL.
Fórmula Friedwald: LDL (mg/dL) = CT – HDL –
(Triglicérides/5)
• E quem tem TG > 400, como faz?
Fórmula Colesterol não-HDL = CT - HDL
OBS: Pela Diretriz Brasileira de Endocrinologia o jejum não é mais
necessário para o exame, mas sim a manutenção da dieta habitual e
estado metabólico normal.
Exceção: SE TG > 440 mg/dL (colhe de novo em jejum)
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO
ESCORE DE RISCO GLOBAL
Existe um jeito mais fácil?

http://departamentos.cardiol.br/sbc-da/2015/CALCULADORAER2017/
index.html
Meta do colesterol LDL
RISCO META DE LDL META NÃO-HDL
MUITO ALTO < 50 < 80
ALTO < 70 < 100
INTERMEDIÁRIO < 100 < 130
BAIXO < 130 < 160

E O COLESTEROL HDL, VALE A PENA ATINGIR A META?

Sem evidências!!
Tratamento das dislipidemias
• Dieta
• Mudança do estilo de vida (MEV)

- Paciente de risco intermediário – MEV 3 meses

- Paciente de risco baixo – MEV 6 meses

E AS ESTATINAS, FAÇO PRA QUEM???

- Pacientes de risco alto e muito alto


Menor risco de miopatia
com fibrato

Menor risco de
miopatia com fibrato
Bibliografia
• https://www.youtube.com/watch?v=w8iydMN5f9
M&t=1113s
• https://www.youtube.com/watch?v=dVcTMo1tyaE
• http://departamentos.cardiol.br/sbc-da/2015/
CALCULADORAER2017/index.html
• Atualização da Diretriz Brasileira de Dislipidemias e
Prevenção da Aterosclerose – 2017
• Tratado de Saúde da Família e Comunidade –
Gusso, 2ª edição.

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