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Universidade Católica de Pernambuco


Profª. Dra. Paloma Mendes Saldanha
Processo Civil 3

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Acerca dos recursos, considere: I. A renúncia ao direito de recorrer depende


da aceitação da outra parte. II. O recurso interposto por um dos
litisconsortes não aproveita aos demais. III. Embora a apelação tenha efeito
suspensivo, a sentença que confirma, concede ou revoga tutela provisória
começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação. IV. A mera
interposição de embargos de declaração não possui efeito suspensivo, mas,
se tempestiva, interrompe o prazo para a interposição de recurso. De
acordo com o Código de Processo Civil, está correto o que se afirma
APENAS em *

III e IV.

II e III.

I, III e IV.

I, II e IV.

I e II.

Resposta correta

III e IV.

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I. A renúncia ao direito de recorrer depende da aceitação da outra parte. (INCORRETO)

Art. 999. A renúncia ao direito de recorrer INDEPENDE da aceitação da outra parte.


II. O recurso interposto por um dos litisconsortes não aproveita aos demais. (INCORRETO)

Art. 1.005. O recurso interposto por um dos litisconsortes a todos aproveita, salvo se
distintos ou opostos os seus interesses.
III. Embora a apelação tenha efeito suspensivo, a sentença que con�rma, concede ou
revoga tutela provisória começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação.
(CORRETO)

Art. 1.012. A apelação terá EFEITO SUSPENSIVO.


§ 1º Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente
após a sua publicação a sentença que:
I - homologa divisão ou demarcação de terras;
II - condena a pagar alimentos;
III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado;
IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem;
V - con�rma, concede ou revoga tutela provisória

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IV. A mera interposição de embargos de declaração não possui efeito suspensivo, mas, se
tempestiva, interrompe o prazo para a interposição de recurso.(CORRETO)

Art. 1.026. Os embargos de declaração NÃO possuem efeito suspensivo e INTERROMPEM


o prazo para a interposição de recurso.

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Sobre os recursos, de acordo com o Código de Processo Civil, assinale a


alternativa correta. *

O recurso adesivo será admissível na apelação, no agravo de instrumento, nos


embargos de divergência, no recurso extraordinário e no recurso especial.

Para aferição da tempestividade do recurso remetido pelo correio, será


considerada como data de interposição a data de postagem e o recorrente
comprovará a ocorrência de feriado local no ato de interposição do recurso.

O recurso interposto por um dos litisconsortes a todos aproveita, ainda que distintos
ou opostos os seus interesses.

A insuficiência no valor do preparo, inclusive, porte de remessa e de retorno,


implicará deserção se o recorrente, intimado na pessoa de seu advogado, não vier a
supri-lo no prazo de 24 (vinte e quatro) horas.

Feedback

A) O recurso adesivo será admissível na apelação, no agravo de instrumento, nos


embargos de divergência, no recurso extraordinário e no recurso especial. [Errada].

O recurso adesivo será admissível na apelação, no recurso extraordinário e no recurso


especial;

B) Para aferição da tempestividade do recurso remetido pelo correio, será considerada


como data de interposição a data de postagem e o recorrente comprovará a ocorrência de
feriado local no ato de interposição do recurso. [Correto].

Art. 1003, §3º "Para aferição da tempestividade do recurso remetido pelo correio, será
considerada como data de interposição a data de postagem." § 6º O recorrente
comprovará a ocorrência de feriado local no ato de interposição do recurso.

C) O recurso interposto por um dos litisconsortes a todos aproveita, ainda que distintos ou
opostos os seus interesses. [Errado].

Art. 1.005. O recurso interposto por um dos litisconsortes a todos aproveita, salvo se
distintos ou opostos os seus interesses.

D) A insu�ciência no valor do preparo, inclusive, porte de remessa e de retorno, implicará


deserção se o recorrente, intimado na pessoa de seu advogado, não vier a supri-lo no
prazo de 24 (vinte e quatro) horas. [Errado].

Art. 1007, §6º "Provando o recorrente justo impedimento, o relator relevará a pena de
deserção, por decisão irrecorrível, �xando-lhe prazo de 5 (cinco) dias para efetuar o
preparo."

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Em segunda instância, se o relator do recurso constatar a existência de


questão apreciável de ofício ainda não examinada que deva ser considerada
no julgamento do recurso, o relator *

suspenderá imediatamente o processo, intimando-se o Ministério Público.

solicitará a inclusão do feito em pauta para prosseguimento do julgamento.

remeterá os autos tempestivamente ao juízo de primeiro grau, para análise.

intimará as partes para que se manifestem, em respeito ao contraditório.

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Art. 933. Se o relator constatar a ocorrência de fato superveniente à decisão recorrida ou


a existência de questão apreciável de ofício ainda não examinada que devam ser
considerados no julgamento do recurso, intimará as partes para que se manifestem no
prazo de 5 (cinco) dias.

§ 1º Se a constatação ocorrer durante a sessão de julgamento, esse será imediatamente


suspenso a �m de que as partes se manifestem especi�camente.

§ 2º Se a constatação se der em vista dos autos, deverá o juiz que a solicitou encaminhá-
los ao relator, que tomará as providências previstas no caput e, em seguida, solicitará a
inclusão do feito em pauta para prosseguimento do julgamento, com submissão integral
da nova questão aos julgadores.

Art. 934. Em seguida, os autos serão apresentados ao presidente, que designará dia para
julgamento, ordenando, em todas as hipóteses previstas neste Livro, a publicação da
pauta no órgão o�cial.

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Assinale a opção em que ambos os institutos processuais, tratados como


recursos pelo CPC, podem ser utilizados para impugnar decisão
interlocutória proferida em primeiro grau pelo magistrado. *

apelação e embargos de declaração

agravo de instrumento e agravo interno

recurso especial e mandado de segurança

agravo retido e ação rescisória

recurso ordinário e embargos de divergência

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Em regra, as decisões interlocutórias são impugnadas diretamente através do recurso de


agravo de instrumento. Entretanto, há situações excepcionais que não cabe tal recurso.
Sendo assim, a decisão �nal (SENTENÇA) será objeto do recurso de APELAÇÃO,
entretanto, na PRELIMINAR deste recurso de apelação haverá um capítulo próprio
impugnando a decisão interlocutória anterior - e pode ser uma ou várias decisões
interlocutórias.

Exemplo: Uma decisão interlocutória no curso do processo sobre a admissibilidade do


processo (não impugnada pelo agravo de instrumento). Sendo assim, quando o juiz
prolatar a sentença �nal, o recorrente na preliminar de apelação irá alegar esta prejudicial
de mérito e, já que prejudicial de mérito afeta todo o processo, esta prejudicial ocasionará
a suspensão dos efeitos da sentença até a sua análise pelo Tribunal ad quem (órgão
superior).

FUNDAMENTAÇÃO:

Art. 1.009. Da sentença cabe apelação.

§ 1º As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não


comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser
suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão �nal, ou
nas contrarrazões.

Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;

II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou
a requerimento;

III - corrigir erro material.

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https://www.editorajuspod…

Após uma decisão monocrática do relator, que negou provimento a um


recurso de apelação, por entender ser este contrário à súmula do próprio
tribunal, foram opostos embargos de declaração pela parte interessada.
Sobre esse recurso, é correto afirmar que: *

os embargos de declaração deverão ser julgados pelo órgão colegiado do tribunal,


devendo o relator levar em mesa na sessão subsequente;

o relator deverá, necessariamente, exercer o juízo de admissibilidade e, caso


positivo, dar ou negar provimento aos embargos de declaração, não se admitindo
qualquer fungibilidade recursal;

os embargos de declaração possuem efeito suspensivo e não interrompem o prazo


para a interposição de recurso, caso não sejam conhecidos;

os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo e não interrompem o


prazo para a outra parte interpor o recurso;

o relator conhecerá dos embargos de declaração como agravo interno, se


entender ser este o recurso cabível, desde que determine a intimação do
recorrente para completar as razões recursais.

Feedback

Art. 1.024,§ 3º O órgão julgador conhecerá dos embargos de declaração como agravo
interno se entender ser este o recurso cabível, desde que determine previamente a
intimação do recorrente para, no prazo de 5 (cinco) dias, complementar as razões
recursais, de modo a ajustá-las às exigências do art. 1.021, § 1º .

https://www.migalhas.co…

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A respeito do recurso de Apelação, assinale a alternativa CORRETA. *

A apelação da sentença que extingue sem resolução do mérito ou julga


improcedentes os embargos do executado possui efeito suspensivo automático.

Quando reformar sentença que reconheça a decadência ou a prescrição, o tribunal


determinará o retorno do processo ao juízo de primeiro grau.

As questões de fato não propostas no juízo inferior poderão ser suscitadas na


apelação, se a parte provar que deixou de fazê-lo por motivo de força maior.

O pedido de concessão de efeito suspensivo nas hipóteses de sentença que


concede tutela provisória poderá ser formulado por requerimento dirigido ao
Tribunal, se já distribuída a apelação.

Feedback

a) ERRADO: Art. 995. Os recursos não impedem a e�cácia da decisão, salvo disposição
legal ou decisão judicial em sentido diverso.

b) ERRADO: Art. 1.013, § 4º Quando reformar sentença que reconheça a decadência ou a


prescrição, o tribunal, se possível, julgará o mérito, examinando as demais questões, sem
determinar o retorno do processo ao juízo de primeiro grau.

c) CERTO: Art. 1.014. As questões de fato não propostas no juízo inferior poderão ser
suscitadas na apelação, se a parte provar que deixou de fazê-lo por motivo de força maior.

d) ERRADO: Art. 1.012, § 3º O pedido de concessão de efeito suspensivo nas hipóteses do


§ 1º poderá ser formulado por requerimento dirigido ao: II - relator, se já distribuída a
apelação.

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Interpostos embargos de declaração de natureza manifestamente


protelatória e subvertendo a verdade dos fatos, o juízo de primeira instância
*

poderá condenar o embargante a pagar a multa por embargos de declaração


manifestamente protelatórios, que não pode ser cumulada com as penalidades da
litigância de má fé.

poderá condenar o embargante como litigante de má fé a indenizar o embargado,


condenação esta que não pode ser cumulada com a multa por embargos de
declaração protelatórios.

não poderá o juiz de primeiro grau aplicar nenhuma penalidade ou fixar indenização,
pois estas somente são de competência do Tribunal.

poderá condenar o embargante como litigante de má fé a indenizar o


embargado, podendo ser cumulada a indenização com a multa por embargos de
declaração manifestamente protelatórios.

Feedback

Multa por embargos de declaração manifestamente protelatórios: CPC Art.1.026 [...] § 2º


Quando manifestamente protelatórios os embargos de declaração, o juiz ou o tribunal, em
decisão fundamentada, condenará o embargante a pagar ao embargado multa não
excedente a dois por cento sobre o valor atualizado da causa.

Sobre a Litigância de má fé:

CPC Art. 79. Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé como autor, réu ou
interveniente.
CPC Art. 80. Considera-se litigante de má-fé aquele que: [...] II - alterar a verdade dos fatos;
CPC Art. 81. De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar
multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido
da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os
honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.

ASSERTIVAS

A) poderá condenar o embargante a pagar a multa por embargos de declaração


manifestamente protelatórios, que não pode ser cumulada com as penalidades da
litigância de má fé.

ERRADO. Não há previsão legal neste sentido. Ademais, a litigância de má fé por si só


gera a responsabilidade por perdas e danos (Art.79, CPC), sem prejuízo de outras sanções
processuais.

B) poderá condenar o embargante como litigante de má fé a indenizar o embargado,


condenação esta que não pode ser cumulada com a multa por embargos de declaração

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protelatórios.

ERRADO. Não há previsão legal neste sentido. Ademais, a litigância de má fé por si só


gera a responsabilidade por perdas e danos (Art.79, CPC), sem prejuízo de outras sanções
processuais.

C) não poderá o juiz de primeiro grau aplicar nenhuma penalidade ou �xar indenização,
pois estas somente são de competência do Tribunal.

ERRADO. O CPC prevê a competência do Juiz de primeiro grau expressamente tanto no


caso da multa por embargos protelatórios (Art.1.026 §2°) quanto no que toca a
indenização da parte contrária por litigância de má fé (Art.81)

D) poderá condenar o embargante como litigante de má fé a indenizar o embargado,


podendo ser cumulada a indenização com a multa por embargos de declaração
manifestamente protelatórios.

CERTO. Conforme o teor dos dispositivos do CPC acima mencionados.

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Lúcia procurou a Defensoria Pública de Rorainópolis para ajuizamento de


ação de divórcio com partilha de bens. Lúcia passou na avaliação financeira
realizada pela Defensoria e informou que não tinha acesso a nenhum dos
bens móveis e imóveis adquiridos na constância do casamento, todos em
poder do marido, cuja avaliação girava em torno de R$ 500.000,00
(quinhentos mil reais). Ao ajuizar a ação, a Defensoria Pública pediu a
gratuidade de custas, por se tratar de mulher hipossuficiente. Lúcia é
operadora de caixa de supermercado e o salário declarado em sua carteira
de trabalho é de um salário-mínimo. Considerando o futuro proveito
econômico a ser auferido por Lúcia, o juiz da Vara Única de Rorainópolis
indeferiu a gratuidade, contudo, determinou que as custas e demais
despesas pudessem ser recolhidas ao final pela requerente. Contra a
decisão, a Defensoria Pública opôs embargos de declaração, que não foram
acolhidos pelo juiz. Diante da situação, caberá *

agravo retido porque não há necessidade de exame imediato da matéria impugnada,


ficando sujeita a apreciação pelo Tribunal de Justiça de Roraima por ocasião do
recurso de apelação.

mandado de segurança com objetivo de impugnar decisão interlocutória sobre a


qual não há previsão de recurso típico pelo ordenamento jurídico processual.

agravo de instrumento em face da decisão interlocutória proferida pelo juízo de Vara


Única de Rorainópolis, necessariamente com pedido de tutela antecipada recursal
considerando a gravidade e urgência da situação.

somente impugnação por meio de preliminar em apelação, uma vez que o agravo de
instrumento tem cabimento taxativo e a decisão a ser impugnada não consta do rol
do art. 1.015, do Código de Processo Civil.

agravo de instrumento em face da decisão interlocutória proferida pelo juízo de


Vara Única de Rorainópolis, contudo, sem necessidade do pedido de tutela
antecipada recursal porque a decisão determinou o recolhimento de custas
somente ao final.

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JUSTIÇA GRATUITA
decisão que concede = impugnação (art.100 CPC)
decisão que nega/revoga = agravo de instrumento
decisão indefere a revogação pedida na impugnação e a mantém = preliminar de apelação
ou contrarrazões (art. 1009 §1o CPC)

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CPC, Art. 101. Contra a decisão que indeferir a gratuidade ou a que acolher pedido de sua
revogação caberá agravo de instrumento, exceto quando a questão for resolvida na
sentença, contra a qual caberá apelação.

Flávio propôs ação de obrigação de dar coisa certa com pedido de liminar
de antecipação de tutela em desfavor da fazenda pública, tendo o juiz
concedido a liminar pleiteada. Nesse caso, contra a decisão do juiz, a
procuradoria da fazenda pública poderá interpor recurso de agravo de
instrumento com pedido de efeito suspensivo da decisão agravada. *

Certo

Errado

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JUSTIFICATIVA:
CERTO. O art. 1.015, inciso I, do CPC de�ne que cabe agravo de instrumento contra as
decisões interlocutórias que versem sobre tutelas provisórias. Já o art. 1.019, inciso I, do
mesmo diploma legal de�ne que, ao receber o recurso de agravo, o relator poderá atribuir
efeito suspensivo ao recurso. Portanto, contra a decisão que deferiu a liminar concedida
cabe recurso de agravo de instrumento com pedido de efeito suspensivo da decisão
impugnada.

Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se


não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total
ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão;

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Distribuído o recurso de agravo de instrumento no âmbito do tribunal de


segundo grau, poderá o relator, nas hipóteses legais, decidi-lo
monocraticamente, exigindo-se, contudo, a intimação prévia do agravado
para contrarrazões sempre que a decisão puder resultar em prejuízo em
seu desfavor. *

Certo

Errado

Feedback

Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se


não for o caso de aplicação do Art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco)
dias:

I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total


ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão;

II - ordenará a intimação do agravado pessoalmente, por carta com aviso de recebimento,


quando não tiver procurador constituído, ou pelo Diário da Justiça ou por carta com aviso
de recebimento dirigida ao seu advogado, para que responda no prazo de 15 (quinze) dias,
facultando-lhe juntar a documentação que entender necessária ao julgamento do recurso;

III - determinará a intimação do Ministério Público, preferencialmente por meio eletrônico,


quando for o caso de sua intervenção, para que se manifeste no prazo de 15 (quinze) dias.

13 of 14 07/04/2022 11:39
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Nos processos físicos, a ausência de notificação do juízo agravado pelo


agravante acerca da interposição de seu recurso, a fim de possibilitar
eventual retratação, ensejará o não conhecimento do recurso em segundo
grau, exigindo-se para tanto, contudo, provocação por parte do agravado
no âmbito do tribunal. *

Certo

Errado

Feedback

ARTIGO 1018,CPC:
O agravante poderá requerer a juntada, aos autos do processo, de cópia da petição do
agravo de instrumento, do comprovante de sua interposição e da relação dos documentos
que instruíram o recurso.
§ 1º Se o juiz comunicar que reformou inteiramente a decisão, o relator considerará
prejudicado o agravo de instrumento.
§ 2º Não sendo eletrônicos os autos, o agravante tomará a providência prevista no caput ,
no prazo de 3 (três) dias a contar da interposição do agravo de instrumento.
§ 3º O descumprimento da exigência de que trata o § 2º, desde que arguido e provado
pelo agravado, importa inadmissibilidade do agravo de instrumento.

Resumindo...
PROCESSO ELETRÔNICO: É FACULTATIVA A noti�cação do juízo agravado pelo agravante
acerca da interposição de seu recurso.

PROCESSO FÍSICO: A noti�cação do juízo agravado pelo agravante acerca da interposição


de seu recurso É OBRIGATÓRIA e deverá tomar a providência no prazo de três dias a cotar
da interposição do agravo de instrumento e o seu descumprimento ensejará a
inadmissibidade do respectivo recurso, contudo para que isso ocorra o agravado deverá
arguir e provar que o agravante não fez a comunicação ao juízo acerca da interposição do
agravo.

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