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Anexo VI Manual de História 6 Classe
Anexo VI Manual de História 6 Classe
REFORMA EDUCATIVA
Manual de História
6.ª classe
ADVERTÊNCIA
O Manual de História – 6.ª Classe que agora se coloca nas mãos dos nossos
alunos e professores está relacionado com a implementação da Reforma
Curricular.
Esta constitui uma inovação do próprio sistema, isto é, programas, manuais
escolares, guias metodológicos, cadernos de actividades, sistema de avaliação,
etc. Em resumo, implica uma rectificação em grande parte dos materiais e docu-
mentos pedagógicos, segundo as linhas mestras traçadas e a implementar.
Tendo em vista atingir os objectivos definidos pelo novo sistema de ensino do
nosso país, concretamente no que concerne à disciplina de História – relativa-
mente à qual fomos chamados a participar na elaboração dos materiais pedagó-
gicos –, continuamos assim o projecto de reformulação dos manuais de acordo
com os programas das diferentes classes, desde as iniciais às terminais.
Porém, para a elaboração de um manual escolar consistente e bem reflectido
não é suficiente um ano – por vezes esse prazo pode chegar até aos cinco anos.
Perante a necessidade que a Reforma impõe no nosso país, apresentamos
desta vez o manual da 6.ª classe.
No que respeita à metodologia adoptada para a elaboração deste manual,
procedeu-se à recolha e análise de diferentes textos ao nosso alcançe.
Como é óbvio, foi feito um esforço para elaborar um manual didáctico segundo
os objectivos educacionais e as características etárias e psicológicas dos alunos
angolanos deste nível. Isto justifica a selecção dos temas essenciais pela neces-
sidade de aprofundar o conteúdo do programa e permitir aos alunos uma boa
compreensão dos factos históricos.
Tentámos elaborar um livro didáctico, com um estilo acessível e ilustrações agra-
dáveis não só para os alunos da 6.ª classe como também para qualquer estu-
dioso e amante da História.
O manual está organizado em 6 temas, de acordo com o novo programa, e cada
tema em subtemas. Colocámos pequenos exercícios de avaliação formativa,
que, no nosso entender, poderão ajudar o aluno a uma melhor compreensão e
assimilação dos conteúdos.
Enfim, este manual está aberto a todas as críticas construtivas para o seu enri-
quecimento e melhoramento.
Os autores
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ÍNDICE
ADVERTÊNCIA 3
ÍNDICE
ÍNDICE
GLOSSÁRIO 100
BIBLIOGRAFIA 108
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TEMA 1.
ÁFRICA, O NOSSO CONTINENTE
ESTRUTURA DO TEMA
10
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Fig. 3 Pesca rudimentar dos homens primitivos. Fig. 4 Homens primitivos caçando.
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ESCLARECER
Posição erecta: é a posição direita e erguida com que o homem anda.
Bípede: animal que possui dois pés para se deslocar de um sítio para
o outro.
Fig. 7 Foi nas regiões mais frias que as cavernas Fig. 8 Uma habitação primitiva construída com
serviram de abrigo aos homens. troncos e folhagem de árvores.
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TEMA 2.
AS ANTIG AS CIV IL IZ AÇ Õ ES
AFRICANAS
ESTRUTURA DO TEMA
MAR MEDITERRÂ N EO
P AL ESTIN A
Delta
BA IX O EG IP TO
Mê nf is
Vale de G iz é
SIN AI
DESERTO DESERTO
N ilo
DA ARÁ BI CO
L Í BI A
AR
Á B
IA
AL TO EG IP TO
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Círculo directo do
2.1.3. Sociedade e modo de v ida faraó e sua
dos Eg í p cios família
Fig. 8 Um escriba.
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As cl as s es dominadas
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O Egipto é uma dádiva do Nilo. Os Egípcios adoravam o rio Nilo como uma
divindade devido à fertilidade das terras que as suas cheias proporcio-
navam, tornando-as muito produtivas para a agricultura. D aí o tipo de vida
agrícola praticada pela população do Egipto Antigo.
Deserto
do Sinai
Deserto
da L í b ia
Z onas f é rteis
do rio N ilo
( a v erde)
Fig. 11 M apa do E gipto Antigo, com as zonas irrigadas pelo N ilo e os desertos da Líbia e do S inai.
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A rel ig iã o
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Ciê ncia
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TEMA 3.
O P ERÍ OD O P RÉ - COL ONIAL
EM ÁFRICA
ESTRUTURA DO TEMA
• Ghana
• Mali
• Kongo
• Monomotapa
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AUDAGHOST
SENEGAL UAGADU
KUMBI SALEH
N
IG
GAMBIA ER
BAMBUK TEKROUR
MANDING
BURE
VO
LT
A
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31
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AUDAGHOST UALATA
GAO
SE TOMBUCTU
NE GHANA
GA
NÍ
L
GE
R
BA
GÂMB DJENÉ
IA
M BU
K
BURÉ
NIANI
Minas de ouro
Rotas comerciais
Limites do Mali
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33
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• O Reino do K ong o
O
NG
CO
KWANGO
ND I
BUNGU SU
N
GU
M PA N A T
A
M B
M PE
O
SO Y M BA
MPINDA
MBANZA KONGO
BEMBE
M BA M BA
E
LOJ
DANDE
BENGO
LUANDA A
NDONGO LUKAL
KW
A N ZA
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Fig. 6 G ravura representando a cidade de M banza K ongo, a antiga capital do R eino do K ongo.
O fundador deste vasto reino foi Nimi-a-Luk eni, um rei guerreiro, conquis-
tador e poderoso. Com o seu pequeno grupo atravessou o rio Z aire e
fixou-se na sua margem esquerda. Reuniu à sua volta os povos já encon-
trados e formou o Reino do K ongo. O rei Nimi-a-L uk eni era também
conhecido por Ntinu W ene ou Ntotela.
A capital desse grande reino era Mbanza Kongo, e era lá onde residiam o
rei e os funcionários da sua corte.
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Por sua vez, os Mani pagavam impostos ao rei e dependiam da sua autori-
dade. Q uando o rei quisesse podia nomear ou destituir o Mani. O rei tinha
um poder quase absoluto.
Outra parte da população era formada por artesãos, que faziam trabalhos
de ferro e de madeira.
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As lavras e os outros bens não passavam de pais para filhos por morte dos
pais, porque quem herdava eram os irmãos ou os sobrinhos do falecido.
Esta forma de agir chamava-se direito matrilinear.
O comé rcio
As margens do rio Z aire e a costa do oceano Atlâ ntico eram os locais onde
se fazia mais comércio, mas por terra também se fazia comércio com os
reinos vizinhos.
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O nzimbu era uma concha pequena que era apanhada na ilha de Luanda.
Naquela época, a ilha de L uanda era propriedade exclusiva do rei do
K ongo, controlada por alguns nobres da corte. O nzimbu recolhido na ilha
de L uanda era enviado para a capital do reino (Mbanza K ongo) e servia de
moeda para todas as transacções comerciais. O sal-gema vinha da K issama.
Fig. 10 M pangu- a- N imi Luk eni lua M vemba ( D . Á lvaro I ) , rei do K ongo, e a sua corte recebendo uma
embaix ada de dignitários europeus, numa gravura holandesa do sé culo X V I I .
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Mogadíscio
i
Oubangu
monte monte Elgon
Ruvenzori
Lualaba
monte Kenia Ta n
a Kismaayo
Bigo Nairóbi
o
ng
Pate
Ko
Brazzaville Melinde
LO
monte Kilimanjaro
Kinshasa
AN
KAKONGO Mombassa ilha de Pemba
GO
NGOYO Rua
ilha de Zanzibar
KONGO
M’banza Congo ha Dar es Salaam
Kua
Kassai
Kilombe
ro Kilwa
ng
NDONGO o
Ku
cabo Delgado
uma
Lubumbashi Rov
an
za
Z ambeze
MANICA
Localização provável
da segunda capital
do Monomotapa por M O N Harare
volta de 1475 O M O TA PA
Bulawayo Zimbabwe
BUTWA Save
Sofala
Mapungubwe SABIA
(1400) po
THONGA
po
Lim
(1450)
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TEMA 4.
A ÁFRICA NA ERA D O TRÁFICO
D E ESCRAV OS
ESTRUTURA DO TEMA
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Fig. 2 Figura representando a chegada de E uropeus a Á frica. Os primeiros contactos entre E uropeus e
Africanos foram geralmente pacífi cos.
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Os produtores ven-
diam os seus artigos
por preços muito mais
elevados do que o
custo do seu fabrico.
Por isso, davam enor-
mes lucros aos seus
produtores.
Os escravos eram
levados para o outro
lado do Atlâ ntico e
vendidos nos merca-
dos americanos. Este
Fig. 6 E scravos africanos trabalhando numa plantação de tabaco era o segundo lado
nas Antilhas Holandesas. do comércio.
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D evido aos fabulosos lucros que esse comércio dava, muitos dirigentes
africanos envolveram-se cada vez mais nele, chegando mesmo a promo-
ver guerras entre tribos e guerras de k uata-k uata nas aldeias para
obterem o maior número de escravos.
Os efeit os do t rá fi co no l it oral
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Fig. 10 Transporte de escravos no porão de Fig. 11 D esembarque de escravos num porto das
um navio negreiro. Amé ricas
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D urante quase cinco séculos, a África foi palco de guerras, razias e outras
operações nefastas provocadas pelos europeus para obterem escravos.
A África viu-se assim privada da força de trabalho necessária para o seu
desenvolvimento, o que a lançou no atraso e no subdesenvolvimento.
A deslocação forçada de milhares de africanos provocou a diminuição do
crescimento natural da população, já que os homens, as mulheres e os
jovens em idade produtora e reprodutora eram vendidos e levados para os
outros continentes.
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TEMA 5.
A É P OCA COL ONIAL EM ÁFRICA
ESTRUTURA DO TEMA
Portugal foi a última potê ncia colonial a parar com esse comércio, mas em
sua substituição instalou o trabalho forçado, que era uma das caracterís-
ticas mais dominantes nas colónias portuguesas.
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O comércio que se exercia nas trocas só era possível com uma ocupação
efectiva do território.
O resultado de tudo isso foi uma resistê ncia feroz por parte dos merca-
dores e chefes africanos que dominavam o comércio de escravos. Estes
lutaram contra a penetração e a dominação europeia. Em resposta, os
europeus trataram de destruir as bases económicas dos Estados africa-
nos, estabelecendo uma nova forma de troca desigual e ocupando militar-
mente as zonas produtoras.
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• O quarto foi aquele em que uma nova forma de resistência política afri-
cana ocupou o centro das atenções. Isto começou a acontecer por volta
de 1 9 5 0 . Esta nova forma de resistê ncia política chamou-se naciona-
lismo. Era um nacionalismo orientado para a recuperação da indepen-
dê ncia africana.
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• A segunda regra era que as colónias existiam para dar lucros aos seus
possuidores – os europeus. Portanto, o sistema colonial foi concebido
para dar à Europa matérias-primas a baixo preço em troca das merca-
dorias que a Europa manufacturava.
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A resistê ncia dos africanos foi tomando várias formas e evoluiu à medida
que se intensificavam a repressão e a exploração coloniais.
Cada potê ncia explorava as colónias a que tinha direito no campo político,
administrativo, económico e social para exercer um controlo efectivo sobre
a população e aumentar os seus rendimentos.
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A economia
Ag ricul t ura
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66
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• Cobrança de impostos.
As v ias de comunicaçã o
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• Ngungunhana, em Moçambique, na
África Oriental.
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TEMA 6.
O NASCIM ENTO D E NOV OS
ESTAD OS E O P RESENTE
ESTRUTURA DO TEMA
Fig. 1 Populares
aprisionados por militares
ingleses durante a
sublevação M au M au no
Q ué nia, em 1 9 5 2 – 1 9 6 0 .
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Nenhum país africano obteve a sua independê ncia como “ presente” dos
colonialistas.
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• Camarões: 1 de J aneiro de 1 9 60
• Togo: 2 7 de Abril de 1 9 60
• Mali: 2 0 de J unho de 1 9 60
• Senegal: 2 0 de J unho de 1 9 60
• Madagáscar: 2 0 de J unho de 1 9 60
• Congo-Leopoldville (actual Congo D emocrático): 3 0 de J unho de 1 9 60
• Somália: 1 de J ulho de 1 9 60
• D aomé (actual B enin): 1 de Agosto de 1 9 60
• Níger: 3 de Agosto de 1 9 60
• Alto-Volta (actual B urk ina Faso): 5 de Agosto de 1 9 60
• Costa do Marfim: 7 de Agosto de 1 9 60
• Chade: 1 1 de Agosto de 1 9 60
• R epública Centro-Africana: 1 2 de Agosto de 1 9 60
• Congo-Brazaville: 1 5 de Agosto de 1 9 60
• Gabão: 1 7 de Agosto de 1 9 60
• R epública da Nigéria: 1 de Outubro de 1 9 60
• Mauritânia: 2 8 de Novembro de 1 9 60
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SABIA S Q UE...
O ano de 1960 foi universalmente considerado o “Ano de África”
pelo facto de dezassete territórios africanos, outrora colónias
das potências europeias, se terem tornado R epúblicas e Esta-
dos independentes.
SABIA S Q UE...
As fronteiras actuais dos países africanos foram delimitadas
pelas potências europeias em 1884/ 85, quando os colonialistas
decidiram a última partilha dos territórios africanos de acordo
com os seus interesses.
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Ang ol a
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Isso fez com que alguns meses depois se estabelecesse a data de nego-
ciações que culminaram nos acordos de Alvor. As mesmas permitiram a
marcação da data da proclamação da Independê ncia para Angola em 1 1
de Novembro de 1 9 7 5 , por Agostinho Neto, primeiro Presidente da Repú-
blica Popular de Angola.
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SABIA S Q UE...
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Moçamb iq ue
A 2 5 de Abril de 1 9 7 4 o colonia-
lismo portuguê s conheceu a sua
derrota com o golpe de Estado
que pô s fim ao regime colonial
fascista. Em Moçambique cria-se
um governo de transição, e em
2 5 de J unho de 1 9 7 5 é procla-
mada a República Popular de
Moçambique. Samora Machel
assume a presidê ncia do Estado. Fig. 13 E duardo M ondlane. Fig. 14 S amora M achel.
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SABIA S Q UE...
SABIA S Q UE...
O actual Zimbabw e nos tempos mais anti-
gos era chamado G ran de Z im b ab w e devido
à maior construção do seu tempo na África
Negra. A população que deu origem a estes
vestígios é geralmente conhecida por Civili-
zação dos Mazimbabw e.
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SABIA S Q UE...
O actual território da Namíbia j á foi chamado
de Sudoeste Africano.
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SABIA S Q UE...
Apartheid significa “desenvolvimento sepa-
rado dos grupos de raças” – uma doutrina que
foi praticada na R epública Sul-Africana.
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6.2.1 Sub des env ol v iment o, educaçã o, s aú de, amb ient e, p ob rez a
Educaçã o
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Saú de
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Amb ient e
Por exemplo, nalguns países os seus habitantes lançam aos mares ou rios
desperdícios que deixam sujos esses locais.
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Pob rez a
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Fig. 3 0 A cidade de M ogadíscio, capital da S omália, destruída depois do confl ito com a E tió pia.
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G L OSSÁRIO
B IB L IOG RAFIA
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G LOSSÁRIO
Ab ol içã o
Pô r fora de uso; extinguir; suprimir.
Adop t ar
Seguir determinado tipo de procedimento. L evar a efeito; pô r em
prática.
Adorno
Elemento acessório cuja função é enfeitar, embelezar. D ecoração,
ornamentação.
Al b erg ar
Recolher ou recolher-se em albergue. D ar ou receber protecção.
Alojamento.
Anex ado
Q ue foi incorporado noutro ou agregado a outro, passando a estar
sobre o domínio, a soberania ou a dependê ncia de outro; que foi
objecto de anexação.
Bant u
G rupo etnolinguístico africano que cobre grande parte da África
Meridional.
Cap t urar
Proceder ao aprisionamento de uma pessoa, de um animal ou de
coisas; fazer a captura. Relativo a apreender, aprisionar, prender.
Carav ana
Conjunto de pessoas que viajam em veículos pouco distanciados
entre si; conjunto de pessoas que vão em grupo a algum lugar.
Carg ueiros
Q ue transportam mercadorias, cargas. Navios mercantes destinados
ao transporte de mercadorias ou cargas; navios de cargas.
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G LOSSÁRIO
Circul açã o
Movimento, deslocação de pessoas ou objectos. Movimento de
bens ou produtos e suas transacções.
Cont inent e
V asta extensão da superfície sólida do globo terrestre limitada por um
ou vários oceanos.
Coop eraçã o
Acto ou efeito de cooperar. Trabalhar ou agir em conjunto para deter-
minado fim específico.
Cump l icidade
Q ualidade de quem é cúmplice. Colaboração ou participação com
outro ou com outros em alguma coisa, favorecendo-a ou ajudando-
-a; acção comum.
Des b rav ar
Preparar um terreno bravio para ser cultivado ou para poder servir de
passagem.
Des enfreado
Q ue não tem comedimento ou moderação; que perdeu a noção de
conveniê ncia da medida. Relativo a descomedido.
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G LOSSÁRIO
Des p oj o
Subtracção de alguma coisa da posse de alguém. O que foi tomado
ao inimigo, ao vencido ou ao conquistado.
Des umano
Q ue tem falta de sensibilidade que caracteriza o ser humano, que
não é solidário e não se preocupa com os problemas do próximo;
que não tem humanidade.
Div indade
Natureza ou essê ncia divina. Pessoa ou coisa que se adora e a que
se atribui grande poder.
Enriq ueciment o
Acto ou efeito de enriquecer ou de se enriquecer. Acção de tornar
rico, de dar riqueza, fortuna.
Es t rut ura
Organização ou modo como as diferentes partes estão dispostas
entre si. Relativo a constituição. Modo de ajustamento e organização
dos vários elementos de um todo, de forma a concorrerem para um
determinado fim.
Ex cl us iv a
Q ue é única. Q ue é original ou exemplar.
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G LOSSÁRIO
Ex p ans ã o
Acção de ampliar, de dilatar, de tornar maior em dimensão ou quan-
tidade. Acto ou efeito de expandir.
Ex p l oraçã o
Acto ou efeito de explorar. Aproveitamento ilícito e indevido de uma
circunstâ ncia, de um acontecimento, de uma situação de inferio-
ridade de alguém em benefício próprio. V iagem que se empreende a
uma região desconhecida para a estudar, do ponto de vista científico
ou com fins militares, políticos, etc.
Ex p l oraçõ es
Investigações, descobertas, pesquisas.
Ex p l orada
Q ue é vítima de aproveitamento indevido e ilícito. Q ue sofreu explo-
ração. Q ue se percorreu, estudou ou pesquisou.
Ex p ort adores
Q ue vendem ao estrangeiro, que enviam para outro país produtos ou
matérias-primas nacionais. Q ue exporta.
Fab ul os os
Relativo a extraordinário, fantástico. Q ue é inacreditável ou causa
enorme espanto, apesar de real, de verdadeiro. Q ue é relativo a mito-
logia, a narrativas lendárias, ao mundo da imaginação criadora e da
fábula.
Fas cinado
Q ue está encantado. Q ue tem uma atracção irresistível por alguém
ou alguma coisa.
Fix açã o
Instalação em determinado local, com carácter definitivo.
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G LOSSÁRIO
Fl ores cent e
Q ue se destaca pela sua notabilidade. Ter origem. Ter grande desen-
volvimento, prosperidade.
Fort unas
Conjunto de bens ou haveres, de valor considerável, pertencentes a
alguém.
Fricçã o
Acto ou efeito de friccionar (por exemplo, os seres humanos inven-
taram ou descobriram o fogo através da fricção de dois objectos).
Gerar
D ar origem; fazer aparecer; produzir; engendrar.
Guerreiros
G rupo armado que pratica esta forma de luta. Pessoas que com-
batem numa guerra.
Heg emonia
Situação de vantagem ou de domínio sobre alguém ou alguma coisa
dentro da mesma organização ou sector. Preponderâ ncia, superio-
ridade, supremacia.
Hierarq uiz ar
Acção de ordenar o poder, funções ou qualquer outra coisa de uma
forma crescente ou decrescente. Organizar segundo uma hierarquia.
Hominí deos
Família de mamíferos primatas de que a única espécie sobrevivente
é o homem, e que engloba ainda várias espécies fósseis. Espécie
dessa família: o homem na sua fase lenta de evolução física e intelec-
tual, desde o estádio primitivo até ao actual estado de desen-
volvimento.
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G LOSSÁRIO
Indemniz açã o
Acto de indemnizar. Aquilo que é dado a alguém ou a uma entidade
para compensar um prejuízo ou aquilo que se perdeu ou danificou.
Inv adido
Tomado ou ocupado pela força militar de um país ou território. Intro-
duzir-se ou entrar de forma hostil, inoportuna, abusiva.
Leg ado
Enviado de um governo em missão especial, junto de potê ncia
estrangeira. D eixado em testemunho. V alor previamente determinado
ou objecto individualizado deixado em testamento a alguém que não
é herdeiro legítimo.
Lucro
Relativo a ganho. G anho pecuniário, na actividade económica,
correspondente à diferença entre o custo de produção ou aquisição
e o de venda de bens ou serviços.
Met al urg ia
Ciê ncia que estuda a origem e os processos de obtenção dos
metais, assim como as suas propriedades físicas e mecâ nicas.
Indústria que faz a extracção e a manipulação dos metais.
Mural h a
Muro de grande espessura e geralmente bastante elevado, cons-
truído como obra defensiva à volta de uma fortaleza, de uma praça
de armas ou que protege um território.
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G LOSSÁRIO
Neg reiros
Q ue traficavam escravos ou negros. D iz-se do navio utilizado antiga-
mente no tráfico de escravos ou negros.
Nob rez a
Condição de nobre, de pessoa que, por nascimento ou decisão de
um soberano, goza de privilégios em determinado tipo de sociedade.
Q ualidade do que é distinto, excelente, nobre.
Oceanos
G rande massa de água salgada que cobre aproximadamente trê s
quartos da superfície da terra.
Pal içada
B arreira defensiva, formada por uma fileira de estacas fixadas ao
chão, presas por travessas e arame farpado, usualmente reforçada
com terra. L ocal vedado onde antigamente se realizavam combates,
torneios, etc.
Penet rar
Relativo a entrar. Instalar-se numa comunidade, influenciando e
sendo por ela aceite. Entrar no interior de um corpo, de uma matéria.
Percorrer
Atravessar um espaço de uma ponta a outra, num ou em vários sen-
tidos. Mover-se ao longo de determinado espaço.
Perdurar
Relativo a permanecer; persistir. Continuar a acontecer, a manifestar-
-se, a existir.
Priv ada
Actividade que não é estatal ou que não tem carácter público.
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G LOSSÁRIO
Produt ores
Q ue geram, fornecem ou produzem alguma coisa. Os que pro-
duzem. Pessoas ou entidades que criam alguma coisa, que geram
bens ou asseguram serviços.
Prop riedade
Q ualidade do que é próprio. D ireito pelo qual alguma coisa pertence
a alguém, que dela pode dispor de modo exclusivo e dentro das
limitações da lei.
Pró s p ero
O que é favorável ou bem sucedido. Q ue goza de prosperidade.
Rendiment os
L ucros obtidos em transacções comerciais, investimento de capitais
ou qualquer outro proveito.
Rudiment ar
Q ue se refere aos dados básicos de uma técnica. G rosseiro.
Trá fic o
Comércio; negócio.
Trans acçõe s
Trocas. Acto ou efeito de chegar a um ou vários acordos.
Tribu t o
Q uantia que um Estado dependente pagava a outro como prova da
sua submissão. Q uantia ou valor que é inerente a uma concessão.
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B IB LIOG RAFIA
AND RAD E, Mário Pinto – Orig ens do N ac ionalism o A f ric ano, L isboa, Publi-
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K I-Z ERB O, J oseph – P ara Q uando Á f ric a? E ntrev ista de R ené Holenstein,
L uanda, Editora e L ivraria Chá de Caxinde, 2 0 0 6.
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