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Motores Turbo-Fan

Descrição Geral dos Motores Turbo-Fan


Motores Turbo-Fan

Introdução aos Motores Turbo-Fan

 Os motores turbo-fan são uma evolução dos


motores turbo-jato,
introduzidos comercialmente em meados da década de 1950;

 Nos motores turbo-fan, uma parte da energia gerada pela(s) turbina(s) é


utilizada para acionamento do(s) compressor(es) e outra parte é utilizada
para acionamento de um grande “ventilador” carenado posicionado na parte
frontal do motor, chamado de fan;

 Uma parte do fluxo de ar admitido pelo motor e movimentado pelo fan é


direcionado para fora do núcleo do motor, passando pela periferia do motor,
externamente ao núcleo do motor;

 A razão entre a massa de ar desviada do núcleo do motor e a massa de ar


não-desviada do núcleo é chamada de razão de derivação, ou razão de
bypass (em inglês, bypass ratio BPR);
Motores Turbo-Fan

Componentes Básicos de Motores Turbo-Fan

turbinas
compressores
fan

câmara de combustão

Componentes Principais de um Motor a Jato Turbo-Fan


Motores Turbo-Fan

Componentes Básicos de Motores Turbo-Fan

compressores turbinas
exaustão do fan

fan

exaustão do núcleo

duto de admissão
câmara de combustão

Componentes de um Motor Baseado em Turbinas a Gás Turbo-Fan


Motores Turbo-Fan

Componentes Básicos de Motores Turbo-Fan

compressores
fan

turbinas

câmara de combustão

Funcionamento de um Motor Turbo-Fan


Motores Turbo-Fan

Configurações de Motores Turbo-Fan

 Os primeiros motores turbo-fan, das décadas de 1950 e 1960, possuíam


pequena razão de bypass da ordem de 0.5:1, ou seja, para cada 1kg de
ar que atravessa o núcleo, 0.5kg de ar é desviado pela periferia;

 Os motores turbo-fan modernos, pós-década de 1980, possuem grande


razão de bypass, chegando a valores de 11:1, ou seja, para cada 1kg de
ar que atravessa o núcleo, 11kg de ar são desviados pela periferia;

 Para efeitos teóricos, o motor turbo-jato é na verdade um motor turbo-


fan com razão de derivação nula;

 O bocal de exaustão do núcleo é utilizado para aproveitar parte da energia


termo-cinética remanescente na saída do núcleo, gerando uma parcela
menor de empuxo do que o fan (o empuxo gerado pelo fan pode chegar a
80% do empuxo total do motor);
Motores Turbo-Fan

Configurações de Motores Turbo-Fan

Rolls-Royce Conway
Motor Turbo-Fan de Pequena Razão de Bypass de 0.25:1
Motores Turbo-Fan

Configurações de Motores Turbo-Fan

Rolls-Royce Tay
Motor Turbo-Fan de Média Razão de Bypass de 2.8:1
Motores Turbo-Fan

Configurações de Motores Turbo-Fan

CFM International CFM56


Motor Turbo-Fan de Grande Razão de Bypass de 6.0:1
Motores Turbo-Fan

Configurações de Motores Turbo-Fan

 Em termos construtivos, quanto maior a razão de bypass do motor, maior o


diâmetro do fan em relação ao diâmetro da(s) turbina(as) que o acionam;

 Na medida em que se aumenta a razão de bypass do motor, aumenta-se a


quantidade de energia para acionamento do grande fan, o que implica no
uso de mais estágios de turbinas, aumentando o tamanho e peso do motor;

 Ainda, quanto maior o diâmetro do fan menor a velocidade de rotação para


que esse opere com eficiência adequada, entretanto, com pequenas
turbinas isso pode gerar incompatibilidade de rotação no eixo do spool (fan
grande em baixa rotação com turbinas pequenas em grande rotação);

 Uma forma de minimizar essa incompatibilidade é aumentar o tamanho das


turbinas que acionam o fan em relação as demais turbinas do motor,
dividindo o núcleo motor em dois ou mais conjuntos spool;
Motores Turbo-Fan

Configurações de Motores Turbo-Fan

 Na configuração twin-spool unboosted o fan é acionado por turbinas de


baixa pressão independentemente de demais estágios de compressores;

 Na configuração twin-spool boosted o fan é acionado por turbinas de


baixa pressão em conjunto com compressores de baixa pressão, os quais
sobrealimentam os compressores de alta pressão do spool seguinte;

 Na configuração three-spool o núcleo do motor é formado por três


conjuntos rotativos, onde o fan é acionado por turbinas de baixa pressão
independentemente de demais estágios de compressores, com mais dois
conjuntos de spool: de pressão intermediária e alta pressão;

 Na configuração twin-spool geared o fan é acionado através de uma caixa


de redução em rotação inferior a rotação das turbinas de baixa pressão
que o acionam, independentemente de compressores;
Motores Turbo-Fan

Configurações de Motores Turbo-Fan

Esquema de um Motor Turbo-Fan Twin-Spool Unboosted


Honeywell TFE731 CFE Company CFE738

Exemplos de Motores Turbo-Fan Twin-Spool Unboosted


Motor Turbo-Fan Twin-Spool Unboosted: Rolls-Royce AE 3007
Motores Turbo-Fan

Configurações de Motores Turbo-Fan

Esquema de um Motor Turbo-Fan Twin-Spool Boosted


Pratt & Whitney PW2000 IAE V2500

Exemplos de Motores Turbo-Fan Twin-Spool Boosted


Motores Turbo-Fan

Configurações de Motores Turbo-Fan

Esquema de um Motor Turbo-Fan Three-Spool


Motores Turbo-Fan

Configurações de Motores Turbo-Fan

Esquema de um Motor Turbo-Fan Three-Spool


Rolls-Royce RB211 Rolls-Royce Trent 900

Exemplos de Motores Turbo-Fan Three-Spool


Motores Turbo-Fan

Configurações de Motores Turbo-Fan

Esquema de um Motor Turbo-Fan Twin-Spool Geared


Honeywell TFE731 Pratt & Whitney PW1000G

Exemplos de Motores Turbo-Fan Twin-Spool Geared


Motores Turbo-Fan

Redimensionamento de Motores Turbo-Fan

 Atualmente a grande maioria dos motores turbo-fan comerciais pertencem a


uma família de motores, desenvolvidos e adaptados a partir de um motor
base original para atender requisitos diferentes de desempenho;

 O processo de adaptação pode envolver sub-escalonamento (em inglês,


derating) ou super-escalonamento (em inglês, uprating) do motor original,
retirando ou adicionando estágios de compressores e turbinas, modificando
o fan ou alterando a temperatura máxima de operação do motor;

 Com relação ao super-escalonamento, a técnica comumente utilizada


envolvem a colocação de um estágio a mais de compressor de alta pressão
por primeiro no spool de alta pressão (denominado de zero-stage);

 O objetivo principal é alterar a Razão de Pressão Global do Motor (OPR)


visando aumentar ou diminuir a eficiência e o empuxo do motor;
Motores Turbo-Fan

Motores Turbo-Fan em Aeronaves Comerciais

Embraer 170

2 Motores Turbo-Fan General Electric CF34-8E5


núcleo do tipo twin-spool, BPR 5:1, 64.3kN de empuxo cada, 1.35m de diâmetro
1 fan, 10 estágios HP de compressores axiais
2 estágios HP e 4 estágios LP de turbinas axiais
câmara de combustão anular
Motores Turbo-Fan

Motores Turbo-Fan em Aeronaves Comerciais

Embraer 190

2 Motores Turbo-Fan General Electric CF34-10E5


núcleo do tipo twin-spool, BPR 5:1, 82.3kN de empuxo cada, 1.45m de diâmetro
1 fan, 3 estágios LP e 9 estágios HP de compressores axiais
1 estágio HP e 4 estágios LP de turbinas axiais
câmara de combustão anular
Motores Turbo-Fan

Motores Turbo-Fan em Aeronaves Comerciais

Boeing 777-300ER

2 Motores Turbo-Fan General Eletric GE90-115B


núcleo do tipo twin-spool, BPR 5.5:1, 513kN de empuxo cada, 3.25m de diâmetro
1 fan, 4 estágios LP e 9 estágios HP de compressores axiais;
2 estágios HP e 6 estágios LP de turbinas axiais;
câmara de combustão anular
Motores Turbo-Fan

Motores Turbo-Fan em Aeronaves Comerciais

Airbus A380

4 Motores Turbo-Fan Rolls-Royce Trent 900


núcleo do tipo three-spool, BPR 8.5:1, 310kN de empuxo cada, 2.94m de diâmetro;
1 fan, 8 estágios IP e 6 estágios HP de compressores axiais;
1 estágio HP, 1 estágio IP e 5 estágios LP de turbinas axiais;
câmara de combustão anular
Motores Turbo-Fan

Motores Turbo-Fan em Aeronaves Comerciais

Boeing 787 Dreamliner

2 Motores Turbo-Fan Rolls-Royce Trent 1000


núcleo do tipo three-spool, BPR 11:1, 307kN de empuxo cada, 2.85m de diâmetro
1 fan, 8 estágios IP e 6 estágios HP de compressores axiais;
1 estágio HP, 1 estágio IP e 6 estágios LP de turbinas axiais;
câmara de combustão anular
Motores Turbo-Fan Lect-33

• A eficiência de propulsão é uma função da


velocidade de exaustão em relação à velocidade
de voo.
• Ela pode ser aumentada reduzindo a velocidade
efetiva de exaustão.
• Em um motor turbofan, um fan (ventilador) de
diâmetro maior que o do compressor é usado
para gerar um fluxo de massa maior que o fluxo
de massa do núcleo.
• Esta relação ( ) é chamada de
relação de desvio (by-pass).
• Os motores turbofan apresentam maior eficiência
de propulsão em comparação com os motores
turbojato operando na mesma faixa de
velocidade.
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Lect-33
Motor Turbo-fan Ideal
Bocal

Difusor
2’ 3’ Secundário 7’

Fan Câmara de Combustão/Combustor


Compressor Turbina
Bocal Primarário

a 1 2 3 4 5 6 7

Esquema de um motor turbo-fan não misturado e esquema


de numeração de estações
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Prof. Bhaskar Roy, Prof. A M Pradeep, Department of Aerospace, IIT Bombay 9
Motor Turbo-fan Ideal Lect-33

2’ 3’ 7’
Difusor Bocal

Câmara de Combustão/Combustor
Fan
Compressor Turbina

a 1 2 3 4 5 6 7

Esquema de um motor turbo-fan misto e esquema de


numeração de estações
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Lect-33
Motor Turbo-fan Ideal

• Os diferentes processos em um ciclo


turbo-fan não misturado são os
seguintes:
• a-1: O ar a montante é levado para a
entrada de ar (difusor) com alguma
aceleração/desaceleração
• 1-2': O ar é desacelerado à medida
que passa pelo difusor
• 2'-3': O ar é comprimido em um
ventilador
• 2-3: O ar é comprimido em um
compressor (axial ou centrífugo)
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Lect-33
Motor Turbo-fan Ideal

• 3-4 O ar é aquecido usando uma câmara


de combustão/combustor (queimador)
• 4-5: O ar é expandido em uma turbina
para obter energia para acionar o
compressor
• 5-6: O ar pode ou não ser aquecido em
um pós-combustor adicionando mais
combustível
• 6-7: O ar é acelerado e expelido através
do bocal primário.
• 3'-7': O ar no duto de desvio é acelerado
e expandido através do bocal
secundário. 32
Lect-33
Motor Turbo-fan Ideal

• Um motor turbo-fan pode ter diferentes


configurações: dois carretéis (twin-spool),
três carretéis (three-spool) e turbofan com
engrenagens. Estes podem ser não
misturados ou misturados.
• A análise do ciclo de um turbo-fan pode,
portanto, ser ligeiramente diferente
dependendo da configuração do motor.
• Vamos agora realizar uma análise de ciclo
ideal de um motor turbo-fan não misturado
de dois carretéis.
• Posteriormente, discutiremos também a
versão mista do motor.
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Lect-33
Motor Turbo-fan Ideal
• Admissão: Pressão ambiente, temperatura e
número Mach são conhecidos, Pa, Ta e M
• A temperatura e a pressão de estagnação da
saída de admissão são determinadas a partir
das relações isentrópicas

 /( 1)
 T02 
P02'  Pa  
 Ta 
• Fan: a razão de pressão é conhecida,  f  P03' / P02'
P03'   f P02'
T03'  T02'  f 
(  1) / 
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Lect-33
Motor tur-bofan ideal
• Compressor: Seja a razão de pressão
conhecida do compressor denotada como c
P03   c P02
T03  T02  c 
(  1) / 

• Câmara de Combustão: do balanço de energia,


h04  h03  fQR
T04 / T03 1
or, f 
QR / c pT03  T04 / T03
• Assim, podemos determinar a razão ar-
combustível.
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Lect-33
Motor Turbo-fan Ideal

• Turbina: Existem várias configurações


possíveis para um turbo-fan.
• Vamos supor que o motor tenha dois
carretéis.
• O ventilador é acionado pela turbina de baixa
pressão (LPT).
• O compressor é acionado pela turbina de alta
pressão (HPT).
• O trabalho realizado pela LPT deve ser igual
ao trabalho do ventilador e o trabalho
realizado pela HPT deve ser igual ao trabalho
do compressor.

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Lect-33
Motor turbo-fan Ideal

• Turbina de alta tressão (HPT):

onde, T05' é a temperatura na saída da HPT.


 (1 f )(T04  T05' )  (T03  T02 )

T05'  T04  (T03  T02 ) /(1 f )

Logo,

Para uma câmara de combustão ideal, P04 =P03


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Lect-33
Motor turbo-fan Ideal

• Turbina de baixa pressão (LPT):

onde, T05’ é a temperatura na saída da HPT /entrada


da LPT.

 (1 f )(T05'  T05 )  (T03'  T02' ), onde ,

T05  T05'  (T03'  T02' ) /(1 f )


 /( 1)
 T05 
e , P05  P05’  
 T05' 
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Lect-33
Motor turbo-fan ideal
• Bocal primário: sem pós-queimador, T06=T05,
P06=P05
Portanto, a energia cinética na saída do bocal,

como, h07  h06


Ve  2c pT06 1 Pa / P06 
(  1) / 

• Isso é semelhante ao que foi derivado para
um turbojato puro.
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Lect-33
Motor turbo-fan ideal
• Bocal secundário:

A energia cinética de saída do bocal secundário,

como, h07'  h03'


Vef  2c pT03' 1 Pa / P03' ( 1) /  
• O empuxo e outros parâmetros agora podem ser
calculados.

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Lect-33
Motor turbo-fan ideal
• Tração,

supondo desprezível (Pe  Pa ) Ae


• SFC, TSFC, as eficiências podem ser calculadas
da mesma forma que para o caso do turbojato.

• Se o turbofan for de configuração mista, teremos


que calcular a temperatura na entrada do bocal a
partir do balanço de entalpia das duas correntes.
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Lect-33
Motor turbo-fan ideal
• O procedimento de análise do ciclo precisará ser
ligeiramente modificado dependendo da
configuração do motor turbofan.
• As diferenças nas várias configurações surgem
devido ao número de carretéis e arranjos turbina-
compressor/ventilador, bem como escapamentos
mistos e não misturados.
• Exercício: Faça a análise de ciclo ideal para um
turbofan com configuração de três carretéis com
LPT acionando o ventilador, turbina de pressão
intermediária (IPT) acionando o LPC e o HPT
acionando o HPC para configurações mistas e não
mistas.

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Problema # 2
Os seguintes dados se aplicam a um motor turbo-fan de eixo
duplo, com o fan (ventilador) acionado pela turbina LP e o
compressor pela Turbina HP. Bocais quentes e frios separados
são usados.
Razão de pressão total: 19,0
Razão de pressão do fan: 1.65
Razão de bypass: 3.0
Temperatura de entrada da turbina: 1300 K
Fluxo de massa de ar: 115 kg / s
Encontre a tração estática ao nível do mar e o TSFC se a pressão
e a temperatura ambiente são 1 bar e 288 k. Calor da reação do
combustível: 43 MJ / kg
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Lect-34
Motor turbo-fan Ideal
2’ 3’ Bocal 7’
Difusor secundário

Fan Câmara de Combustão/combustor


Compressor Turbina
Bocal primário

a 1 2 3 4 5 6 7

Esboço de um esquema de numeração de motor e


estação turbofan não misturado
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Lect-34
Solução: Problema # 2
• Como requer-se a determinação o impulso
estático, o número do Mach é zero.
• Difusor:
  1 2 
T02'  Ta 1 M   288 K
 2 
 /( 1)
 T02' 
P02'  Pa    1 bar
 Ta 
• Fan: a razão de pressure é dada:  f  P03' / P02'
P03'   f P02'  1.65 bar
T03'  T02'  f 
(  1) / 
 288(1.65) (1.41)/1.4  332.35 K
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Lect-34
Solução: Problema # 2
• Compressor:
 c  Razão de pressão total/1.65  19 /1.65  11.515
P03   c P02  11.51511.65  19.0 bar
T03  T02  c 
(  1) / 
 332.35 (11.515) (1.41)/1.4
 668.53 K
• Câmara de combustão: do balanço de energia,
T04 / T03 1
f 
QR / c pT03  T04 / T03
1300 / 668.53 1
  0.01522
(4310 /1005 668.53) 1300 / 668.53
6

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Lect-34
Solução: Problema # 2
• Turbina de alta pressão, HPT :

Aqui, T05’ é a temperatura na saída da HPT.

 1300  (668.53  332.53) /(1 0.01522)  969.04 K

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Lect-34
Solução: Problema # 2

• Turbina de baixa pressão, LPT:

sendo,T05' a temperatura na saída da HPT/ entrada da LPT.

 T05  T05'  (T03'  T02' ) /(1 f ), sendo

 969.04  3 (332.35  288) /(1 0.01522)  837.98 K


 /( 1)
 T05 
1.4 /(1.41)
 837.98 
e, P05  P05'    6.79   4.08 bar
 T05'   969.04 

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Lect-34
Solução: Problema # 2
• Bocal primário: primeiro verificamos se o
bocal está obstruído.
• A razão de pressão do bocal é
P05/Pa=4.08/14.08
• A razão de pressão crítica é

• Portanto, o bocal está obstruído


• As condições de saída do bocal serão
determinadas pelas propriedades críticas.
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Lect-34

Solução: Problema # 2

 2  2
T7  T  
*
T05  837.98  698.32 K
  1  1.4 1
 1  4.08
P7  P  P05 
*
*
   2.155 bar
 P05 / P  1.893
Portanto, V e  RT7  1.4 287  698.32  529.7 m/s

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Lect-3Solução: Problema # 2
• Bocal secundário:
• A razão de pressão no
bocal é:
• P03’/Pa=1.65/1=1.65 bar
• A razão de pressão crítica é:
 /( 1)
P05  1 
1.4 /(1.41)
 1.4 1 
    1.893
P *
 2   2 
• Portanto o bocal não está obstruído.

Vef  2c pT03' 1  Pa / P03' (  1) / 



 21005332.35 1  (1/1.65) 
(1.41)/1.4
 298.52 
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Solução: Problema # 2
• Tração,

• Supondo que (Pe-Pa)Ae seja insignificante

 115 / 4  28.75 kg/s


F 28.75[(1 0.01522)  529.7  0]
 3 28.75(298.52  0)
 40.74 kN
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