Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Modelos de Administração
01
Sumário
UNIDADE 3 - Teoria da Burocracia, Teoria Estruturalista, Abordagem Sistêmica e Teoria da Contingência
Teoria da Burocracia...............................................................................................................................07
Teoria Estruturalista..................................................................................................................................11
Abordagem Sistêmica..............................................................................................................................15
Abordagem Contingencial.......................................................................................................................20
Síntese....................................................................................................................................................26
Referências Bibliográficas.........................................................................................................................27
Unidade 3 Apresentação
05
Capítulo 3 Teoria da Burocracia, Teoria
Estruturalista, Abordagem Sistêmica
e Teoria da Contingência
3.1 Teoria da Burocracia
A Teoria da Burocracia se desenvolveu de maneira independente da Administração Científica,
embora os períodos em que ocorreram sejam muito próximos.
Linha do tempo
Abordagens
Teoria Neoclássica
Clássicas
Teoria da Teoria
Burocracia Estruturalista
Teoria
Relações Humanas
Comportamental
Abordagem
Sistêmica
A Teoria da Burocracia propõe uma forma de organização das atividades humanas baseada
em papéis e documentos processados em sequência entre as unidades de uma estrutura
organizacional.
07
Ebook - Modelos de Administração
Embora a forma de organização burocrática seja antiga, ela apenas foi formalizada como uma
teoria efetiva quando os estudos de Max Weber, devotado à Sociologia, à Ciência Política e ao
Direito, ganharam reconhecimento.
Max Weber nasceu em Erfurt, Alemanha, em 1864. Formou-se em Direito, atuou como
professor de Economia Política e contava com sólida formação em História, Literatura,
Psicologia, Teologia e Filosofia. Quando faleceu, em 1920, seus estudos estavam em estado
caótico e foram organizados a partir de manuscritos fragmentados, sendo, a partir daí,
publicados A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, em 1930, e Economia e Sociedade,
em 1947. Os estudos e a perspectiva de análise de Max Weber conduziram-no à posição de
um dos fundadores da Sociologia como uma escola de pensamento.
A outra obra de Weber, Economia e Sociedade, discorre sobre o tipo ideal de organização.
O “tipo ideal” de Weber foi construído para identificar uma organização burocrática. O “tipo
ideal” não tem um fim em si mesmo, é uma forma de compreensão da sociedade e não é
prescritivo, ou seja, não constitui um conjunto de recomendações, mas sim uma abstração
descritiva. No “tipo ideal” a organização é considerada uma “máquina” impessoal que
funciona de acordo com as regras, tem áreas de jurisdição fixas, conta com hierarquia e é
pautada em documentos escritos.
A análise da burocracia por Weber tem um enfoque marcadamente sociológico e se inicia com
a discussão dos processos de dominação, ou, em outras palavras, o emprego da autoridade
Essas três características principais da burocracia podem ser detalhadas conforme mostrado no
quadro abaixo.
Hierarquização da Rotinas e
Impessoalidade Impessoalidade
autoridade procedimentos
09
Ebook - Modelos de Administração
para construção do tipo ideal de organização burocrática. Imagine uma reta onde, em um
extremo, uma organização pouco burocratizada e, no extremo oposto, uma organização muito
burocratizada. Nesse continuum há uma infinidade de possibilidades e medidas. O desafio está
em localizar o equilíbrio ou o que Weber convencionou chamar de “tipo ideal”. Essa análise de
Max Weber serviu de marco, de ponto de partida para a análise de outros autores.
A Burocracia sofre críticas em razão da ênfase excessiva nas regras e procedimentos, que coíbe
a iniciativa e o emprego da criatividade, elimina a flexibilidade necessária às atividades não
rotineiras e conduz a uma inversão de valores de que os meios são mais importantes que os
fins organizacionais. Também é criticada por exaltar a impessoalidade, o que conduz a certa
falta de sensibilidade ao exigir a completa separação entre cargo e indivíduo, quando, na
prática, são indissociáveis.
No livro Eichmann em Jerusalém, Arendt revela que Eichmann não era um “demônio
e um poço de maldade”, mas alguém horrivelmente normal: um típico burocrata que
se limitara a cumprir ordens, com zelo, sem capacidade de distinguir o bem do mal.
Arendt apontou para a complexidade da natureza humana e cunhou a expressão
“banalidade do mal”. Foram seus escritos que sistematizaram e relacionaram o desvio
do comportamento humano como resultante da obediência cega a uma ordem ou
autoridade burocrática.
Joseph K. é um homem reservado que vive em uma pensão e tem bom relacionamento
com os demais moradores. Um dia é acordado por um inspetor de polícia que lhe
informa que está preso, mas não o leva sob custódia. Durante o processo, Joseph
segue com suas atividades normais, tendo apenas que ficar à disposição das
autoridades a qualquer hora do dia. Incomodado por não saber do que está sendo
acusado, ele decide investigar em busca de uma resposta. O Processo é uma crítica à
burocracia, destacando disfunções presentes em várias organizações onde Joseph K.
busca elementos para elucidar o mistério.
Em algumas situações atua como superior, em outras como subordinado, cliente, fornecedor,
entre outras. Outro entendimento da Teoria Estruturalista é que os conflitos são inevitáveis,
dado que os interesses dos funcionários e os objetivos da empresa não são exatamente os
mesmos.
11
Ebook - Modelos de Administração
A Teoria Estruturalista surge a partir da Teoria da Burocracia de Max Weber e ganha corpo a
partir dos desdobramentos de algumas questões. Alguns estudiosos desenvolveram tipologias
alternativas para as organizações e outros discutiram as disfunções da burocracia.
A Teoria Estruturalista utiliza uma abordagem mais ampla do que as escolas anteriores, pois
tem intenção de conciliar a Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humanas, e também
basear-se na Teoria da Burocracia.
Essa abordagem ampla é feita com base em uma abordagem múltipla, considerando as
contribuições das escolas mencionadas anteriormente. Essa abordagem múltipla considera
vários aspectos: organização formal e informal, recompensas materiais e sociais, diferentes
enfoques da organização, níveis da organização e diversidade de organizações.
Entre as tipologias alternativas ao tipo ideal de Burocracia proposto por Max Weber, duas se
destacam: uma proposta por Amitai Etzioni e outra sugerida por Peter Blau e Richard Scott.
Blau e Burns e
Etzioni Perrow Roth Merton
Scott Starker
Amitai Etzioni publicou Organizações Complexas, em 1961. No livro o autor defende que
o modelo weberiano do tipo ideal não abrange todas as organizações. Para Etzioni, uma
organização consiste em uma unidade social grande e complexa, com objetivos específicos que
não se enquadram em um modelo universal, ou, como denominado por Weber, “tipo ideal”.
Para Etzioni, há três tipos de organizações que correspondem cada uma a um tipo de poder
exercido e a um tipo de obediência. O quadro a seguir ilustra a tipologia proposta por ele.
Tipo de
Tipo de
Tipo de poder contrato Forma de controle Exemplos
organização
psicológico
Campos de
Coercivo:
Alienatório: concentração,
Coercivo objetivo é
obediência Violência prisões,
(punições). controlar o
mecânica. hospitais
comportamento
penintenciários.
Utilitário:
objetivo é obter
Calculista:
Manipulativo resultados Organizações
obediência Recompensa.
(recompensas). por meio de de negócios.
interesseira.
barganha com
funcionários.
Normativa: Organizações
Moral:
Normativa objetivo é de voluntários,
disciplina Comprometimento.
(crenças). realizar missão/ religiosos,
Interior.
tarefa. políticos.
Quadro 2 – Tipologia de Etzioni.
Fonte: Etzioni (1961).
As organizações de negócios são consideradas organizações utilitárias por Etzioni, que entende
que a remuneração é o principal meio de controle dos funcionários. Mas outros fatores, tais
como satisfação com o cargo, prestígio, estima, além de relações sociais no trabalho, podem
determinar o desempenho. Além da remuneração, há ainda outras recompensas: promoções,
benefícios, incentivos.
13
Ebook - Modelos de Administração
Peter Blau e Richard Scott publicaram Organizações Formais, em 1962, obra na qual
materializaram outro modelo para interpretar as organizações. Para os autores, a organização
é estabelecida para atingir finalidades específicas agrupadas em categorias de acordo com o
beneficiário principal da organização. O quadro a seguir ilustra a tipologia de Blau e Scott.
Beneficiário Exemplo
Charles Perrow publicou Análise Organizacional: uma visão sociológica, em 1970, obra
na qual afirma que as organizações são sistemas sociais constituídos por pessoas que têm
interesses independentes e levam para esses ambientes sua vida pessoal. As organizações,
portanto, não são compostas de funcionários exclusivamente burocráticos e refletem as
imperfeições dos seres humanos. Perrow aprofunda na obra as disfunções da burocracia que
estão resumidas no quadro a seguir
Particularismo Características
Robert K. Merton critica o modelo weberiano por não ter considerado o fator humano e
apresenta como disfunções da burocracia: a valorização excessiva dos regulamentos, o excesso
de formalidade, a resistência a mudanças, a despersonalização das relações humanas, a
hierarquização do processo decisório, a exibição de sinais de autoridade e as dificuldades no
atendimento a clientes.
A Teoria Estruturalista recebe duas duras críticas. Uma refere-se às tipologias organizacionais
que, criadas para que seja possível comparar as organizações entre si, são limitadas quanto à
aplicação prática. A outra se refere às disfunções organizacionais, ou seja, enfoca problemas e
patologias organizacionais em detrimento do seu funcionamento mais regular.
Mas afinal, por que estudamos a Teoria Estruturalista se sua contribuição prática é pequena?
O aspecto prático não é o forte da Teoria Estruturalista. Por outro lado, representa o
nascedouro da Teoria Organizacional, que estuda em profundidade os aspectos sociológicos
organizacionais. Especificamente, dedica-se ao estudo da estrutura organizacional: formas,
consequências e elementos de sustentação; processos organizacionais: liderança, tomada de
decisão, poder; ambientes organizacionais: natureza e tipos de organização, e que contribui,
sobremaneira, para a compreensão dos formatos e significados das organizações atuais.
Para a Gestalt, os elementos da realidade são indissociáveis, não devem ser separados uns
dos outros. A natureza de cada elemento é definida pela estrutura, pela finalidade do conjunto
a que pertence. O todo não é apenas a soma das partes, é mais do que isso. Sua essência
depende da configuração das partes e precisa ser analisado em seu conjunto.
A Teoria Cibernética (1948) ganha corpo com o matemático Norbert Wiener, ao identificar que
15
Ebook - Modelos de Administração
todo sistema pode ter seu desempenho autocontrolado por meio de algum fluxo de informações
que permita medir seu comportamento relativamente ao objetivo pretendido, mantendo o
funcionamento desejado. Os estudos da Teoria Cibernética tiveram como inspiração o estudo
dos mísseis autocontrolados, mas apenas mais tarde é que foi explorada essa aplicação às
organizações.
A Teoria dos Sistemas, surge, efetivamente, com os estudos do biólogo alemão Ludwig von
Bertalanffy, em 1937. Bertalanffy constatou que a ciência tratava de forma compartimentada
problemas que exigiam uma abordagem mais ampla, a integração de várias ciências. Também
identificou a interdependência das partes que formam o todo, o que significa que não basta
analisar as partes, mas suas inter-relações também. Além disso, percebeu que para tratar uma
realidade complexa é necessário um tratamento igualmente complexo. Por fim, apontou que os
limites de um sistema dependem do observador e que as fronteiras entre os sistemas ou entre o
sistema e seu ambiente são arbitrárias.
A análise das inter-relações sugerida por Bertalanffy pode ser comparada com as estruturas das
células. Não é suficiente observar e conhecer em profundidade as mitocôndrias, complexo de
Golgi, e outras células, mas também as inter-relações das enzimas produzidas por cada uma
dessas estruturas celulares.
Os sistemas podem ser, de acordo com sua constituição, físicos ou materiais, conceituais ou
abstratos, ou, de acordo com sua natureza, fechados ou abertos. Sistemas fechados não têm
intercâmbio com o meio ambiente e são herméticos, como as máquinas e equipamentos.
Sistemas abertos estabelecem relações com ambiente, como no caso de organismos vivos e
organizações.
Exemplos:
As organizações são sistemas abertos que processam insumos e geram produtos ou serviços
cuja avaliação de qualidade e desempenho retroalimenta o processo.
Todas as organizações estão embutidas em sistemas mais amplos, como o sistema político-
legal, que é fruto da atuação do Estado ao definir o funcionamento dos agentes econômicos;
o sistema econômico e financeiro, que rege o funcionamento dos mercados; o sistema
tecnológico, que determina o acesso às inovações tecnológicas; o sistema social, que
determina o nível educacional e cultural da mão de obra e o comportamento do consumidor;
e o sistema concorrencial, que determina o conhecimento dos concorrentes e permite melhor
posicionamento estratégico. Todos esses sistemas são chamados genericamente de ambiente.
Ambiente político/legal
Tecnologia
Economia
feedback
17
Ebook - Modelos de Administração
Após essas reflexões, fica evidente que a organização é um sistema aberto com objetivos
múltiplos e diversas interações com o meio ambiente. É composta por vários subsistemas em
interação dinâmica e mutuamente dependentes, imersa em um ambiente dinâmico sujeito
a diferentes demandas e limitações, sendo difícil determinar os limites fronteiriços entre um
sistema e outro.
Vários autores contribuíram para a Teoria dos Sistemas aplicada às organizações, sobretudo
na década de 1960. Fremont Kast, James Rosenzweig e Richard Johnson legitimaram a
complexidade da tecnologia e da sociedade, tornando-se necessário utilizar abordagens
sistêmicas, criando, assim, um novo paradigma científico para a Administração. Charles W.
Churchman insere a ideia de sistema de informações gerenciais como fundamental para apoiar
o trabalho do gerente.
19
Ebook - Modelos de Administração
Daniel Katz e Robert Kahn (The Social Psychology of Organizations, John Wiley & Sons,
New York, 1966) estudaram de maneira detalhada as características da organização como
um sistema aberto e contribuíram assim com muitos dos conceitos importantes relativos à
Teoria dos Sistemas aplicada às organizações. Essas características são: o ciclo repetitivo de
recebimento de inputs; transformação desses inputs e os outputs desse processamento; as
forças de entropia e homeostase; o feedback como insumo ao processo; os tênues limites e
fronteiras que separam a organização dos vários sistemas que está imersa; a diferenciação em
função do ambiente em que atuam.
Os principais autores que contribuíram para a estruturação dessa abordagem foram: Alfred
Chandler, Burns e Stalker, Lawrence e Lorsch e Joan Woodward, com destaque para Lawrence e
Lorsch, cuja produção marca efetivamente o surgimento da Teoria da Contingência.
Alfred Chandler publicou Strategy and Structure, em 1962, obra baseada em pesquisas
realizadas com quatro empresas: DuPont, GM, Standard Oil e Sears. Concluiu que a estrutura
das empresas foi sendo adaptada e ajustada à sua estratégia, e que diferentes ambientes
conduzem à adoção de novas estratégias, que por sua vez exigem diferentes estruturas
organizacionais.
Tom Burns e George Stalker, como já visto nesta unidade, pesquisaram 20 indústrias inglesas
para verificar a relação entre as práticas administrativas e o ambiente externo e classificaram a
empresa em dois tipos: mecanicistas e orgânicas.
Paul Lawrence e Jay Lorsch pesquisaram dez empresas pertencentes a três áreas: plásticos,
alimentos empacotados e recipientes e identificaram duas questões organizacionais básicas:
diferenciação e integração. A primeira se refere às tarefas especializadas desempenhadas
pelos departamentos. A segunda corresponde à necessidade de alcançar unidade de esforços
e coordenação entre os departamentos. São processos opostos e antagônicos e não existe uma
“solução pronta” que indique a melhor medida ou forma de organizar, já que as organizações
precisam ser sistematicamente ajusta- das às condições ambientais.
É com os estudos de Lawrence e Lorsch que a Teoria da Contingência ganha força. Esta
percebe a organização como um sistema aberto, no qual as variáveis organizacionais se inter-
relacionam de maneira complexa e são dependentes das variáveis ambientais que, por sua
vez, são independentes. Significa afirmar que as condições organizacionais dependem das
condições ambientais.
21
Ebook - Modelos de Administração
As organizações ora têm poder sobre seu ambiente de tarefa, ora são dependentes deste. Ora
impõem um preço para compra de insumos de fornecedores, ora são submetidas ao controle
e fiscalização da vigilância sanitária ou de agências reguladoras, como é o caso do produto
Speedy, da antiga Telefônica, atual Vivo, que teve sua comercialização suspensa pela Agência
Nacional de Telecomunicações – Anatel.
As organizações procuram aumentar o seu poder e reduzir sua dependência. Esse é o papel
da estratégia. Como se trata de um tema que merece destaque, a abordagem estratégica será
estudada detalhadamente em outra unidade.
Ambiente
Homogêneo Instável
Departamentalização
Estável
Estruturas simples:
poucas divisões geográfica, descentralização.
funcionais.
Absorção da incerteza;
Regras e categorias planejamento
para aplicar. contingente.
territoriais.
Absorção da incerteza;
Regras e categorias planejamento
para aplicar. contigente.
Nível
institucional
Nível
intermediário
Logística
sistema
aberto Nível
operacional
Incerteza
Figura 5 – Logística dos sistemas fechado e aberto. O sistema fechado engloba os 3 níveis.
Fonte: Adaptado de Chiavenato (2004).
James Thompson (1920 – 1973) julga a tipologia proposta por Woodward (produção unitária,
em massa e automatizada) insuficiente, considerando a amplitude de tecnologias encontradas
nas organizações. Assim, o autor propõe uma nova tipologia baseada em três diferentes tipos
de tecnologia, incluindo aí as empresas ditas complexas.
23
Ebook - Modelos de Administração
Elos em sequência
Repetitividade do processo produtivo.
Ênfase no produto. Linha de produção.
A B C D Produto
Exemplos:
Outro ponto criticado e que merece referência é que as mudanças nas variáveis ambientais e
tecnológicas são cada vez mais frequentes, entretanto, a estrutura organizacional não deve ser
alterada na mesma medida.
25
Síntese Síntese
A partir da década de 1940, em função das críticas às Abordagens da Teoria Clássica e
da Escola de Relações Humanas, e também pela redescoberta dos trabalhos da Sociologia
da Burocracia elaborados por Max Weber, surgiu a Teoria da Burocracia. Ela baseia-se na
racionalidade e na adequação dos meios para atingir os objetivos planejados. Sua essência
baseia-se nos princípios: caráter legal das normas e regulamentos, comunicações formais,
caráter racional e divisão do trabalho, impessoalidade nas relações, hierarquia de autoridade,
rotina e procedimentos padronizados, competência técnica e meritocracia.
A partir da década de 1960 surge a Teoria dos Sistemas, com base nas ideias do alemão
Ludwig Bertalanffy. A Teoria dos Sistemas baseia-se em três premissas básicas: os sistemas
existem dentro de sistemas, os sistemas são abertos, e as funções de um sistema dependem de
sua estrutura. E nessa concepção todos os sistemas são compostos dos seguintes parâmetros:
entradas ou insumos, saídas ou resultados, processamento, retroação ou feedback e ambiente.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração, 9a. ed. Barueri (SP):
Manole, 2014.
HALL, Richard. Organizações: estrutura, processos e resultados. 8a. ed. São Paulo: Prentice
Hall, 2004.
MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Introdução à Administração. 7a. ed. São Paulo: Atlas,
2007.
SILVA, Reinaldo O. Teorias da Administração. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.
THOMPSON, J.; BATES, FL. Tecnnology organization and administration. Ithaca, Business and
Public Administration School, Cornell University, 1969.
27