ROTEIRO CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO 1.1. Contextualização 1.2.Problema de Pesquisa 1.3.Justificativa 1.4.Objectivos Geral Especifico CAPÍTULO II: METODOLOGIA CAPÍTULO III: REVISÃO DA LITERATURA CAPÍTULO IV: CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CAPITULO I: INTRODUÇÃO 1.1. Contextualização As diferentes influências que o trabalho de Weber exerceu nas diferentes áreas em que dedicou o seu tempo mostraram se distintas em relação aos pontos de vista doutras teorias. O interesse pelas diferentes áreas para Weber facilitou as divergências entre as formas de interpretação. A sociologia de Max Weber não é uma construção acadêmica, mas é fruto do esforço de um homem, dotado de uma nítida vocação política e também de um acendrado escrúpulo científico, para transpor o abismo em que a sociedade do seu tempo, que é o nosso, parecia afundar-se. 1.2.Problema de Pesquisa A burocracia é uma organização cujas consequências desejadas resumem-se na previsibilidade do seu funcionamento, no sentido de obter a maior eficiência da organização. A historia comporta factos dialéticos, significações esboçadas, um raciocínio desordenado, assumindo assim mudanças de enfoque sobre determinados conceitos e uma abordagem distinta sobre as ciências sociais, é neste contexto que surge a seguinte questão: Qual é o contributo da teoria de Max Weber no desenvolvimento moderno das ciências sociais e económicas? 1.3.Justificativa O trabalho surge como parte intregrante do processo de avaliação continua individual da Cadeira de Antropologia e Sociologia, do curso de Saúde Pública. O papel central assumido pela Europa dentro do sistema capitalista surgido com a colonização fez com que as ciências sociais aí desenvolvidas e radicadas fossem profundamente eurocêntricas, mas que conseguiram – em grande medida, graças às relações de dominação existentes neste sistema- mundo – tornar-se hegemónicas. 1.4.Objectivos Objectivo Geral O presente trabalho tem como objectivo geral compreender o contributo da teoria de Max Weber no desenvolvimento das ciências sociais e económicas. Objectivos Específicos • Relatar o surgimento e contributo da teoria burocrática de Max Weber no desenvolvimento das Ciências Sociais; • Identificaros diferentes tipos de sociedades e autoridades propostos por Weber; • Relacionar os principais aspectos que contribuíram para o desenvolvimento da teoria de Max Weber; CAPITULO II: METODOLOGIA A metodologia usada para o presente trabalho quanto a natureza foi a descritiva, porque utiliza técnicas que estão ligados a observação e análise histórica, e proporciona expansão dos dados obtidos para tomada de decisão. É qualitativo porque não se preocupa com a representatividade numérica, mas sim o aprofundamento da compreensão de um grupo social, de uma organização (ANDRADE, 2007) É uma pesquisa bibligráfica, de acordo com GIL (2008), permite ao investigador a cobertura de uma gama de fenómenos muito mais amplo do que aquela que poderia pesquisar diretamente, principalmente quando o problema de investigação requer dados muito dispersos pelo espaço. CAPÍTULO III: REVISÃO DA LITERATURA A partir da revisão bibliográfica busca-se encontrar os fundamentos teóricos sobre os assuntos abordados neste trabalho. O modelo burocrático é o terceiro pilar da Teoria Tradicional da Organização, ao lado do Taylorismo (Escola da Administração Científica) e da obra de Fayol e Gulick (Teoria Clássica). Esse modelo foi o ponto de partida para os sociólogos e cientistas políticos no estudo das organizações. A teoria weberiana se assemelha à Teoria Clássica da organização quanto à ênfase na eficiência técnica e na estrutura hierárquica da organização, isto é, preocupava-se mais com os grandes esquemas de organização e sua explicação. DEFINIÇÃO DE TERMOS Para CHIAVENATO (2014) citando Weber, Autoridade significa a probabilidade de que um comando ou ordem específica seja obedecido. A autoridade representa o poder institucionalizado e oficializado. O Poder implica potencial para exercer influência sobre as outras pessoas e significa, para Weber, a probabilidade de impor a própria vontade dentro de uma relação social. Segundo FREUD (2003) e CHIAVENATO (2014), a burocracia é uma forma de organização humana que se baseia na racionalidade, isto é, na adequação dos meios aos objectivos (fins) pretendidos, a fim de garantir a máxima eficiência possível no alcance desses objectivos. As origens da burocracia remontam à época da Antiguidade. 3.1. TEORIA BUROCRÁTICA Para CHIAVENATO (2014), a Teoria da Burocracia desenvolveu-se na administração por volta da década de 1940 na Europa, em função dos seguintes aspectos: • A fragilidade e a parcialidade da Teoria Clássica e da Teoria das Relações Humanas • A necessidade de um modelo de organização racional • O crescente tamanho e complexidade das empresas; • O ressurgimento da Sociologia da Burocracia, Para SELL (2013), para esta teoria o trabalho era baseado em papéis e documentos, movimentados em sequência contínua entre as várias unidades componentes da estrutura organizacional. TIPOS DE SOCIEDADE DA TEORIA BUROCRÁTICA Segundo Weber citado por CHIAVENATO (2014), existem três tipos de sociedade: • Tradicional: predominam características patriarcais e patrimonialistas, como família, clã, sociedade medieval, etc. • Carismática: predominam características místicas, arbitrárias e personalísticas, como nos grupos revolucionários, nos partidos políticos, nas nações em revolução, etc. • Legal, racional ou burocrática: predominam normas impessoais e racionalidade na escolha dos meios e dos fins, como nas grandes empresas, nos estados modernos, nos exércitos, etc. 3.2.A SOCIOLOGIA BUROCRÁTICA DE MAX WEBER
Para FREUD (2003), citando Weber, a Sociologia da Burocracia
propõe um modelo de organização e as organizações não tardaram em tentar aplicá-lo na prática, proporcionando as bases da Teoria da Burocracia, isto é, a sociologia é a ciência que pretende compreender interpretativamente a Acção Social (acção, omissão, tolerância). Para Weber, a burocracia é uma organização cujas consequências desejadas resumem-se na previsibilidade do seu funcionamento, no sentido de obter a maior eficiência da organização. As organizações burocráticas apresentam uma tendência a se desfazer, seja na direcção carismática ou na tradicional, em que as relações disciplinares são mais “naturais” e “afectuosas”. CAPÍTULO IV: CONCLUSÃO A burocracia baseia-se em rotinas e procedimentos, como meio de garantir que as pessoas façam exactamente aquilo que delas se espera. Como uma burocracia eficaz exige devoção estrita a normas e regulamentos, essa devoção às regras conduz a sua transformação em coisas absolutas: as regras e as rotinas não mais são consideradas relativas a um conjunto de objectivos, mas passam a ser absolutas. Esta teoria é muito importante para qualquer área porque assenta- se em uma rígida hierarquização da autoridade. Portanto, quem toma decisões em qualquer situação é aquele que possui a mais elevada categoria hierárquica, independentemente do seu conhecimento sobre o assunto. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRADE, M. M. (2007). Introduçãoà Metodologia do Trabalho Cíentifico (8ª ed.). São Paulo: Atlas. CHIAVENATO, Idalberto. (2014). Introdução à Teoria Geral de Administração. 9ª Edição. São Paulo: Manole. FREUND, Julien. (2003). Sociologia de Max Weber, 5ª Edição, Rio de Janeiro: Forense Universitária. GIL, António Carlos. (2008). Como elaborar projectos de pesquisa. 6ª Edição. São Paulo: Atlas. SELL, Carlos Eduardo. (2013). Max Weber e a racionalização da vida. Petrópolis, RJ: Editora Vozes. Obrigado!