1) O autor move ação contra o requerido para que este transfira o veículo que comprou do autor há 10 anos;
2) O requerido apresentou contestação alegando fatos falsos para protelar o processo;
3) O autor pede que seja aplicada a multa da tutela de urgência concedida e indenização por danos morais devido aos problemas de saúde causados pela demora na transferência do veículo.
1) O autor move ação contra o requerido para que este transfira o veículo que comprou do autor há 10 anos;
2) O requerido apresentou contestação alegando fatos falsos para protelar o processo;
3) O autor pede que seja aplicada a multa da tutela de urgência concedida e indenização por danos morais devido aos problemas de saúde causados pela demora na transferência do veículo.
1) O autor move ação contra o requerido para que este transfira o veículo que comprou do autor há 10 anos;
2) O requerido apresentou contestação alegando fatos falsos para protelar o processo;
3) O autor pede que seja aplicada a multa da tutela de urgência concedida e indenização por danos morais devido aos problemas de saúde causados pela demora na transferência do veículo.
já qualificado nos AUTOS em epígrafe, que move contra VINÍCIUS AUGUSTO BARBOSA, também qualificado, vem perante V.Exa., por seu advogado NELSON FLÁVIO TEIXEIRA DA SILVA, inscrito na OAB/SP 228.722, apresentar MANIFESTAÇÃO À CONTESTAÇÃO, pelos fatos que a seguir passa a expor e no final requer:
Primeiramente, requer que seja aplicada a
penalidade descrita em FOLHAS 33, onde é concedida a TUTELA DE URGÊNCIA. Exa., a contestação é meramente protelatória, pois foram criados casos que não condizem com a verdade.
Começamos pelo tempo que demorou para a
citação do REQUERIDO.
A ação foi ajuizada em SETEMBRO de 2021 e
a citação se deu em JULHO de 2022, ou seja, 10 ( dez ) meses depois.
Exa., verifica-se que em FOLHAS 44 em
OUTUBRO de 2021, na certidão do oficial de justiça, uma pessoa de nome GUSTAVO BARBOSA MENTIU ao afirmar que o requerido não morava no local. Percebe-se que as pessoas envolvidas, possuem o mesmo sobrenome, indicando que podem ser irmãos.
Exa., se a citação estivesse sido efetuada
naquela época, ou seja, 1 mês depois do ajuizamento da ação, NÃO TERÍAMOS PERDIDO 9 ( nove ) meses, aliás, perdemos porque houve uma MENTIRA por parte do Sr. GUSTAVO BARBOSA. Exa., depois do exposto acima, difícil acreditar em algo relatado na contestação, pois tudo leva a crer que são meras alegações inventadas para tumultuar o processo e envolver terceiros que nada tem haver com a demanda.
Exa., analisamos a prova principal.
Conforme FOLHAS 20/21 consta o dia em
que AUTOR e REQUERIDO foram até o cartório e preencheram o recibo de transferência, bem como foi RECONHECIDO FIRMA POR AUTENTICIDADE da assinatura. Isso se deu em 13/11/2012. Isso mesmo Exa., praticamente 10 ANOS ATRÁS e até a presente data, o veículo não foi transferido e está causando a maior “dor de cabeça” para o AUTOR. Exa., se o REQUERIDO tivesse tido a cautela e cumprido com a legislação, teria transferido o veículo na data correta e não estaríamos aqui discutindo a pendenga e o autor não estaria passando por diversos problemas de saúde, devido seu nome estar “sujo”, FOLHAS 23/24. FOLHAS 24
FOLHAS 27
Exa., todos os fatos que discorre na
contestação, não condizem com a verdade, pois o REQUERIDO está tentando colocar terceiros em uma pendenga que não lhes dizem. Existe uma gravação que o Sr. Vinícius, ora requerido, juntou tentando “tirar” algo do AUTOR e sempre fazendo perguntas tendenciosas e direcionadas, para ver se o AUTOR dava algum deslize. Exa., percebe-se que o REQUERIDO quer apenas tirar o foco de que É DE SUA RESPONSABILIDADE A TRANSFERÊNCIA DO VEÍCULO.
Exa., se o Sr. Vinícius “passou o carro para
frente” e não tomou as devidas cautelas, o problema não é do AUTOR, que aliás, quando vendeu o carro para o REQUERIDO, TEVE A CAUTELA DE PREENCHER O RECIBO E RECONHECER FIRMA, como diz a legislação.
Portanto Exa., analisemos apenas as provas
de folhas 20/21, onde consta o reconhecimento de firma por autenticidade.
Como já mencionado, o AUTOR está passando
por problemas de saúde e a cada dia piora mais, devido ter recebido as referidas multas e ver seu nome inscrito no CADIM, por um erro que NÃO É SEU, FOLHAS 24.
E mais, precisou se deslocar em diversos
locais, como CARTÓRIO DE NOTAS, POUPATEMPO, para solicitar diversos documentos que instruíram a presente demanda, deixando o AUTOR cada vez mais estressado e doente. Tudo isso tem que ser reparado, pois a denominada teoria do desvio produtivo do consumidor, está mais que demonstrada e segundo a lição de Marcos Dessaune se configura tal desvio, quando o consumidor, diante de uma situação de mau atendimento, precisa desperdiçar o seu tempo e desviar as suas competências de uma atividade necessária ou por ele preferida para tentar resolver um problema criado pelo fornecedor, a um custo de oportunidade indesejado, de natureza irrecuperável ( Desvio produtivo do Consumidor. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2011 ).
Diante o exposto, requer a procedência da
demanda, condenando o REQUERIDO:
1 - Na multa da tutela de urgência concedida;
2 - Nos danos morais, tendo em vista a dor moral e a “dor de cabeça”
que o AUTOR está passando, pois seu nome está no CADIM por culpa do requerido;
3 - Nos honorários advocatícios de sucumbência no importe máximo;
4 - E a expedição de ofício ao DETRAN/SP para a transferência do
veículo para o nome do REQUERIDO.
5 – A condenação do REQUERIDO no pagamento das multas de
transito e demais despesas relacionadas ao veículo objeto dessa demanda, como cartório de notas e poupatempo.
Fundamentos Ético-Políticos e Rumos Teórico-Metodológicos para Fortalecer o Trabalho Social Com Famílias Na Política Nacional de Assistência Social - 2016