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NÚMERO DO ARQUIVO:____

EXPANSÃO DA DEMANDA
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H. TRIBUNAL FEDERAL DE JUSTIÇA ADMINISTRATIVA
NO ESTADO DE XXXX
PRESENTE

SCI. XXXX XXXX XXXXX, representante legal da sociedade denominada XXXXX


XXX XXXXX, S.A. DE C.V., PERSONALIDADE QUE TENHO CREDENCIADO E
RECONHECIDO POR ESTE H. Autoridade, reiterando o endereço indicado para receber
agendamentos e notificações na demanda de nulidade que deu origem ao arquivo
citado ao item, bem como recebimento de documentos, localizados na Avenida
XXXXXXX, número XXXX, da Colônia XXXXXX de XXXXXX, XXXXXX, CEP XXXXXXX,
disponibilizando conta de e-mail XXXXX_XXXXX_XXXXX@gmail.com, autorizo
também para efeitos de audição e recepção de todo o tipo de nomeações e
notificações, revendo o processo, tomando notas do mesmo, tirando cópias,
fotografias, digitalizando e recolhendo todo o tipo de documentos indistintamente ao
CC. SCI. ____

Por meio deste escrito, e em socorro do entendimento que foi dado ao meu
principal por despacho datado de 3 de novembro de 2016 e publicado no Boletim
Jurisdicional de 23 de novembro de 2016, estando dentro do prazo concedido, venho
AMPLIAR O PEDIDO DE NULIDADE, O QUE É FEITO COM BASE NO DISPOSTO NO
INCISO IV DO ARTIGO 17 da Lei Federal do contencioso-administrativo, uma vez que,
com a resposta à demanda, a autoridade ré introduz como questão nova para o meu
cliente, que o arquivo XXX/XXXX/XXXXX é estranho à deliberação expedida nos autos
XXX.1S.XXX.XXXXX.2015, afirmação com a qual não concordamos , e que incide sobre
o descumprimento dos requisitos e elementos dos atos administrativos
especificamente no disposto nos incisos II, III, V, VII, VIII; IX, XII e XVI da Lei Federal do
Processo Administrativo.

O fundamento dessa prorrogação é que, ao responder ao pedido, a autoridade


afirma que o que foi dito de fato um dos pedidos de anulação é falso, referindo-se ao
fato de que meu diretor cita o despacho de inspeção extraordinária número
XX/XXX/2015, no entanto, a reclamada responde que o despacho expedido nos autos
XXXX.1S.XXXX.XXXX.2015 é o DESPACHO DE VERIFICAÇÃO XXX/XXXX/2015. Ao
exposto responde-se que a autoridade administrativa AGE COM DOLO E FALSIDADE
IDEOLÓGICA, UMA VEZ QUE COM SUA RESPOSTA PRETENDE DEMARCAR E/OU
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DISSOCIAR E/OU TORNAR ESTRANHO E ESTRANHO O DESPACHO DE FISCALIZAÇÃO
EXTRAORDINÁRIO NÚMERO XXX/XXXX/2015. No entanto, o que precede está
incorreto, como será explicado neste escrito.

Este H. Câmara poderá corroborar que tenho razão e para isso passo a citar um
trecho da resolução datado de 4 de julho de 2016, onde o réu CITA O DESPACHO DE
FISCALIZAÇÃO QUE EM SUA RESPOSTA A DEMANDA PRETENDE IGNORAR , passo
a citar e ressaltar que isso consta na página 4 de 15 da resolução, prosseguindo neste
ato para citar textualmente:

"No que tange aos agravos apontados pelo apelante, uma vez analisados estes, esta
autoridade resolutiva os considera improcedentes, em virtude de que a análise dos atos do
processo nº. XXXXXXXX, observa-se que, em relação ao representante legal em seu primeiro
agravo de instrumento, esta autoridade federal rejeita esse argumento, pois embora o
artigo 16 da Lei Federal de Procedimentos Administrativos no inciso VI faça a afirmação de
que a Administração Pública Federal, deve abster-se de exigir documentos que estão no
arquivo que está sendo processado, é esclarecido à empresa que a referida inspeção de
verificação de medidas de segurança e higiene está agendada desde que na inspeção
XXX/XXXXX/2015 de segurança e higiene não solvente tais violações, então essa
autoridade do trabalho agenda essa fiscalização de verificação de medidas..." .....
"como está refletido no relatório de inspeção número XX/XXX/2015, portanto é equivocado
afirmar que a empresa já forneceu tais provas, quando o lógico é que se as tivesse fornecido
na inspeção de segurança e higiene com o número XX/XXXX/2015, Nenhuma inspeção
seria agendada para verificar as medidas de segurança e higiene."

Olhe para este H. Câmara como se os elementos do ato administrativo fossem


violados em detrimento dos direitos que represento, pois a imposição das sanções que
funcionam na resolução expedida nos autos XX.1S.XX.XXX/2015 que meu cliente lutou
por meio de um julgamento de nulidade . SE ESTIVEREM DIRETAMENTE
RELACIONADOS COM O DESPACHO DE INSPEÇÃO EXTRAORDINÁRIA
XX/XXXXX/2015, e é uma violação dos direitos PROCESSUAIS que represento, que a
autoridade os tenha como estranhos e/ou alheios à resolução onde aplicou as multas,
tendo em vista que antes da ordem de verificação, meu cliente exerceu o direito
concedido pelo artigo 68 da Lei Federal de Processo Administrativo, e apresentou a
prova documental que solucionou os requisitos QUE NOS ERAM APLICÁVEIS, e
ESCLARECEU aqueles que não eram exequíveis e/ou aplicáveis, inclusive a autoridade
administrativa ré foi informada da inadmissibilidade do local, pois não havia motivo e
fundamento legal para tal.
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Nas circunstâncias acima referidas, sendo que o despacho de fiscalização
extraordinário número XX/XXXX/XXX , trouxe como consequência o despacho de
verificação, O PRIMEIRO NÃO PODE SER IGNORADO UMA VEZ QUE O MEU
REPRESENTANTE SOLVENTE E MANIFESTO o que lhe era conveniente ao seu direito, e
claro que a autoridade ré TINHA A OBRIGAÇÃO DE COMPARECER AOS REFERIDOS
AUTOS, No estrito cumprimento dos elementos do ato administrativo, considerar o
contrário equivale à autoridade agir com dolo e má-fé, bem como que está
perseguindo finalidades diversas, pois parece que está mais interessada em encontrar
uma forma de multar as empresas do que em cumprir as normas trabalhistas. perder
de vista o EQUILÍBRIO entre trabalho e fonte de emprego.

Nessa extensão, atribui-se ao réu que seus atos não são precisos quanto às
CIRCUNSTÂNCIAS DE TEMPO E LUGAR, pois se por um lado ele ordena uma
inspeção extraordinária da qual derivará uma ordem de verificação, NÃO PODE
IGNORAR A PRIMEIRA, POIS EQUIVALE A DEIXAR O INSPECIONADO EM ESTADO
DE INDEFESA . Neste caso o meu representado, porque significa que as provas e
certificados de conformidade e declarações feitas pelo meu representado não são tidos
em conta e emite ilegalmente a ordem de verificação. ( Esta afirmação baseia-se no inciso II do
artigo 3º da Lei Federal de Processo Administrativo )

Na mesma linha, resulta então da defesa que os atos atribuídos à autoridade


recorrida não obedecem ao elemento de que a sua finalidade é de interesse público,
uma vez que o interesse das visitas de inspeção ordenadas pelas autoridades, é no
sentido de que o empregador cumpre suas obrigações trabalhistas, e se o meu
representado dentro da ordem de inspeção extraordinária resolveu os pontos de
inspeção, então, não fazia sentido ser multado, já que a Lei também contempla
advertências como medidas de execução. Afirma-se, então, que se a autoridade, em vez
de fazer cumprir suas determinações de outra forma que não as multas excessivas que
impõe, então o interesse público não está sendo perseguido, uma vez que a autoridade
trabalhista tem que buscar um equilíbrio entre trabalhadores e empresas, para dar
estabilidade às fontes de trabalho, tão necessárias hoje, pois é fato notório que a
situação no estado e em geral no país é preocupante em relação à geração de
empregos.
Nesse mesmo sentido, afirma-se que o réu também é impugnado a iniciar o
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procedimento por meio de uma ordem de inspeção extraordinária e, em seguida, iniciar
outro procedimento de verificação, SEM LEVAR EM CONTA A ATUAÇÃO DO PRIMEIRO,
de modo que consideramos que poderia ser atualizado que o arquivo NÃO é
especificamente referenciado, por ser equivalente ao derivado de despacho
extraordinário, abrem-se outros procedimentos derivados do primeiro, tendendo assim
à confusão das atas e dos autos administrativos que culminam na aplicação de multas,
sendo que se tiverem sido realizadas sob o mesmo número de atas e arquivo, assim
serão expedidas ordens de verificação, TODAS AS AÇÕES QUE SE RELACIONAM COM
A ORDEM DE VISITA ORIGINAL seriam levadas em conta, para que possam ser emitidas
sob o mesmo número de processo e não dar um número diferente, e assim evitar
confusão ao interessado (inciso VII, artigo 3º da Lei Federal de Processo
Administrativo). A impugnação anterior diz respeito ao elemento de que o ato não tem
que mediar fraude em sua emissão, uma vez que o ato deve ser editado ( inciso XII), sem
erro quanto à referência específica de identificação do expediente, documentos ou
nomes completos de pessoas.

Continuando com a presente prorrogação, alega-se também que a autoridade


ao responder a demanda desconhece os atos praticados e que decorrem da ordem de
inspeção extraordinária XXX/XXXX/2015, sendo que meu cliente exerceu o direito de
5 dias para resolver os pontos motivo da inspeção, sem receber resposta da
autoridade, e não fomos intimados para qualquer infração decorrente do referido
despacho, no entanto, a autoridade administrativa decidiu expedir despacho de
verificação COM NÚMERO DIVERSO do despacho extraordinário, mas ainda assim, na
resolução onde aplicou as coimas se refere à referida fiscalização, o que nos leva a
alegar dentro da presente prorrogação que a autoridade não decidiu todos os pontos
propostos como defesa do meu representado em atenção ao despacho XXXXX/
XXXXX/2015 (inciso XVI) Ser emitido decidindo expressamente todos os pontos
propostos pelas partes ou estabelecidos em lei.

Exposto o exposto, pois meu cliente se opôs à inadmissibilidade da intimação


administrativa nos autos XXXX.1S.XXXX.XX.2015, afirmando que meu cliente apresentou
manifestação escrita fazendo observações e resolvendo os pontos observados em
relação aos fatos constantes da ata da vistoria XXX/XXXX/2015, que foram suficientes
para arquivar a ata sem que tenha havido intimação para providências contra meu
representado. No entanto, a autoridade não respondeu ao exposto, de modo que se
atualiza a hipótese normativa de que tudo o que foi exposto à autoridade não foi
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resolvido, o que causa mais uma violação dos direitos de quem represento.

Foi apontado à autoridade que no local para medidas de segurança e higiene a


autoridade solicitou novamente que eu representasse a comprovação dos pontos
observados no relatório de inspeção, documentários que pela terceira vez foram
oferecidos
 Determinação do risco de incêndio
 Formato escrito para a simulação
 Brigadas multifuncionais
 Certificados aos trabalhadores emitidos pela Consultores Especializados
en Prevención e Investigación de Fuegos S.A. de C.V.
 Manual de prevenção e combate a incêndio Uso de Extintores
 Análise de risco de trabalho por posto de trabalho
 Análise de riscos potenciais gerados por máquinas e equipamentos
 Normas de Segurança para Empreiteiros
 Contrato de prestação de serviços abrangentes de conservação
 Programa de Treinamento
 Certificação na loja 2015
 Prova de competências profissionais
 Protocolo de inspeção de saúde e segurança para lojas de conveniência,
centros de distribuição, lojas de departamento e lojas especializadas
 Manual de segurança industrial, saúde no trabalho e protecção civil para
lojas
 Manual de segurança industrial, saúde no trabalho e protecção civil para
lojas
 Guia rápido em caso de emergência
 Manual dos Efeitos da Queda das Temperaturas na Saúde
 Folhetos: ordem e limpeza
 Tecnologia de carregamento
 Campanha nacional sobre obesidade e sobrepeso
 Campanha nacional de vacinação Campanha nacional de prevenção de
infecções diarreicas
 Prevenção de riscos nas lojas
 Regras básicas de segurança
No entanto, a autoridade sem fundamento e motivação, decidiu não levar em
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consideração os documentos que foram fornecidos como prova pelo meu
representado e com os quais os pontos observados nos autos de vistoria são
resolvidos, essa omissão causa grave agravo ao meu representado, uma vez que não
valoriza a prova em sua totalidade, repassando o artigo 16 da Lei Federal de
Processo Administrativo que estabelece que é obrigação da autoridade abster-se de
exigir documentos que já estão nos autos que estão sendo processados, e que essa
autoridade ignorou, tanto que novamente emite outra ordem de fiscalização em
que verifica novamente os mesmos pontos. que já foram solicitados e resolvidos ,
o que nos leva a pensar que a finalidade do interesse público foi perdida, pois o
objetivo é sancionar meu cliente, esquecendo o objetivo principal do Ministério do
Trabalho, que é promover o trabalho decente entre trabalhadores e empregadores,
promover a criação de novos postos de trabalho e promover uma cultura de
prevenção.

Pelo exposto e fundamentado a esta autoridade, solicito respeitosamente:

APENAS.- Ter o meu representado pela expansão da demanda.

Villahermosa, Tabasco, 18 de novembro de 2016.


PROTESTO CONTRA O QUE É NECESSÁRIO
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SCI. XXXX XXX XXXXX

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