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5. A Assistência Estudantil no contexto universitário (c) a convocação de reuniões cabe exclusivamente
da UNIFAL-MG é compreendida como ao(à) Pró-Reitor(a).
(a) dever do Estado, inserida em políticas públicas (d) delibera sobre o percentual de orçamento insti-
de desenvolvimento e assistência social. tucional a ser destinado à Prace.
(b) política institucional visando a arraigar gradu- (e) delibera sobre as diretrizes, a política e os pro-
andos para fins de redução no número de vagas gramas de assuntos estudantis de competência
ociosas. da Prace em consonância com a legislação vi-
gente.
(c) dever do Estado e direito do cidadão à educação
consoante Constituição Federal.
9. Constitui a Prace as seguintes unidades, exceto
(d) política de formação de mão de obra qualificada
para o mercado de trabalho.
(a) Conselho Técnico.
(e) todas as anteriores.
(b) Departamento de Educação Nutricional e Die-
6. É princípio da Prace tética.
(a) a corresponsabilidade entre iniciativa pública e (c) Coordenadorias de Assuntos Estudantis (CAE)
privada no financiamento da Educação. dos campi Fora de Sede.
(b) a participação dos(as) estudantes na formula- (d) Secretaria.
ção, monitoramento e avaliação das ações de (e) Departamento de Inclusão e Direitos Humanos.
Assistência Estudantil.
(c) o sigilo na utilização dos recursos públicos e dos 10. Em relação ao Departamento de Assistência Priori-
critérios para acesso à Assistência Estudantil. tária da Prace, é incorreto afirmar que
(d) o reconhecimento do mérito como valor ético
central. (a) é setor responsável pelo planejamento, execução
(e) o poder aristocrático institucional. e avaliação do conjunto de ações e serviços que
visam à redução das desigualdades sociais e a
7. São objetivos da Prace, exceto inclusão social na educação superior.
(a) intervir em questões decorrentes de vulnerabili- (b) tem como modus operandi a oferta de condições
dades em razão de condições socioeconômicas, adequadas de alimentação, moradia e trans-
deficiências, transtornos, étnico-raciais, orienta- porte.
ção sexual e identidade de gênero, desigualdades (c) visa a garantir o desenvolvimento de atividades
regionais, dentre outros. acadêmicas, a permanência no curso e a conclu-
(b) estimular a formação integral dos(as) estudan- são deste.
tes mediante ações que possibilitem reflexões (d) visa à igualdade de renda através de distribui-
crítico-criativas nos aspectos acadêmico, cultu- ção equitativa de bolsas estudantis.
ral, esportivo, artístico, político, científico e tec-
nológico. (e) todas as afirmativas acima são incorretas.
(c) articular ações entre os diferentes órgãos e se-
tores da Universidade para políticas de inclu- 11. São ações prioritárias do Departamento de Promo-
são, de garantia da acessibilidade, da igualdade ção e Prevenção
étnico-racial e de gênero, respeito à diversidade
sexual e formação da cidadania. (a) ações de enfrentamento de estereótipos de gê-
nero, étnico-racial, religioso, de origem, de
(d) fortalecer o diálogo com a representação estu-
idade, de orientação sexual, de identidade de
dantil, a área acadêmica e a sociedade civil.
gênero (LGBT), e de situação social, econômica
(e) desenvolver ações de desenvolvimento pedagó- e cultural.
gico para estudantes da rede pública de ensino
médio e básico regional, promovendo a inclusão (b) ações de esporte, cultura, lazer e saúde a fim
social pelo acesso universal ao ensino superior. de garantir qualidade de vida e integração ao
discente.
8. Em relação ao Colegiado de Assuntos Estudantis da
(c) ações que visam à redução das desigualdades
Prace é correto afirmar que
sociais e à inclusão social.
(a) o(a) Pró-Reitor(a) da Prace é seu presidente, (d) ações pedagógicas, acadêmicas e psicossociais
com direito a voz e voto em primeira instância visando à permanência e à conclusão do curso.
a cada pauta.
(e) promover eventos culturais para as comunida-
(b) sua composição é paritária sobre o número de des universitária e externa.
estudantes.
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12. Em relação ao Departamento de Apoio e Acompa- (e) Mudanças radicais históricas e contextuais de-
nhamento é correto afirmar que vem ser observadas na prevenção e no trata-
mento dos sofrimentos psíquicos.
(a) divulga formulário online de Apoio e Acompa-
nhamento Psicológico e Pedagógico como única 14. Naomar Almeida Filho é psiquiatra, mestre em
estratégia de porta de entrada para usufruto de Saúde Pública e doutor em Epidemiologia. Dentre
serviços de assistência psicológica. suas diversas contribuições para a área da saúde co-
(b) fornece dados psicológicos de estudantes para letiva e afins, encontra-se sua proposição de modelo
fins de se estabelecer critérios para distribuição teórico de modo de vida como determinante de do-
de benefícios financeiros. enças crônicas não transmissíveis (DCNT). O texto
transcrito abaixo apresenta trechos que apresentam
(c) contempla acompanhamento psiquiátrico de es-
tal modelo.
tudantes, prescrevendo medicamentos e outras
terapias individualizadas em nível terciário de Vimos acima como a sociologia funcionalista pro-
prevenção. piciou a estruturação de modelos psicossociais de
saúde, posteriormente incorporando a questão do
(d) estimula a integração do(a) estudante ao con-
"estilo de vida" e das desigualdades sociais e as teo-
texto universitário, levando em consideração os
rias do capital social em saúde. Avaliamos também
aspectos pedagógicos, acadêmicos e psicossoci-
modelos baseados em conceitos-chave do marxismo
ais.
clássico: processo de trabalho e estrutura de classes
(e) estabelece prioridade de atendimento conside- da sociedade. A partir dessa análise, identificamos
rando a demanda por ordem de chegada. importantes lacunas teóricas no que diz respeito aos
domínios simbólico e da cotidianidade que deman-
13. A compreensão do processo de sofrimento psíquico dam uma alternativa conceitual que se pode chamar
deve observar a análise do momento histórico vivido de "teoria do modo de vida e saúde". Como subsí-
pelo sujeito. O caráter social da doença e do adoe- dio para a construção teórica proposta, mostramos
cimento foge à concepção ideológica da classe domi- como o conceito "modo de vida" se articula à teoria
nante que situa a doença no âmbito da biologia in- social marxista e discutimos propostas de conceitua-
dividual que naturaliza o processo de saúde-doença, lização análogas e paralelas à teoria do modo de vida
culpabilizando o sujeito por seu adoecimento e reti- e saúde, especialmente a "teoria dos signos, signi-
rando seu caráter social. O entendimento do cará- ficados e práticas de saúde" de Bibeau e Corin e a
ter biopsicossocial deste processo, compreendendo-o abordagem das "práticas de saúde" de Mário Testa.
na coletividade, engloba a materialidade do sujeito,
seus processos biológicos, a historicidade, uma vez Um modelo teórico da determinação social das Do-
que o desenvolvimento biológico do ser humano é enças Crônicas Não-Transmissíveis com base na re-
mediado pelo social. lação modo de vida e saúde não se constrói pela ne-
gação das contribuições das diferentes teorias soci-
Fonte: ARAÚJO, Crislaine L. Vivências Aca- ais da saúde. Ao contrário, devemos buscar uma
dêmicas e Desenvolvimento Humano. Pro- incorporação dos principais elementos dos quadros
grama de Pós-Graduação em Educação. Alfenas: teóricos aqui revisados para formar uma estrutura
UNIFAL-MG, 2018. explicativa mais avançada. Assim, a partir da ar-
Considerando o exposto pela autora, assinalar a afir- ticulação dos três circuitos dialéticos fundamentais
mativa incorreta. para a compreensão do processo saúde-enfermidade-
atenção nas sociedades concretas (o trabalho, a re-
(a) A intervenção psiquiátrica e farmacológica, sem produção social e o modo de vida) apresentamos a
incutir no sujeito responsabilidade pelo adoeci- seguir uma síntese de elementos dos modelos objeto
mento, é o principal tratamento para a cura e desta revisão crítica. Isso permite lançar as bases
dá resultados capazes de reinserir o sujeito no conceituais de um enfoque teórico certamente mais
convívio social. adequado para a elaboração de modelos epidemioló-
(b) Ações que estimulem as relações sociais do su- gicos de determinação social das Doenças Crônicas
jeito, como cultura, esporte e lazer são essenci- Não Transmissíveis.
ais para a prevenção do adoecimento mental. Assim, (...) mantém-se a concepção original da for-
(c) Ações de defesa social e combate à discrimina- mação econômico social como expressão concreta do
ção, violência e qualquer tipo de marginalização modo de produção, destacando-se os dois processos
do sujeito podem atuar na promoção da saúde fundamentais: o processo de trabalho (ciclos de pro-
e contribuir para a prevenção do adoecimento dução econômica) e o processo de reprodução social.
psíquico. Dessa maneira, preserva-se o papel capital da dinâ-
(d) O acompanhamento psicoterápico individuali- mica das classes sociais e do processo de trabalho
zado e a participação em ações coletivas devem propriamente dito como determinantes das condi-
acompanhar qualquer tratamento farmacológico ções de vida e, indiretamente, como condicionantes
compreendendo os processos biológicos e sociais dos estilos de vida (...).
intrínsecos à saúde do sujeito. Fonte: ALMEIDA FILHO, Naomar. Modelos
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de determinação social das doenças crônicas não- como se o abandono fosse uma fatalidade mais pro-
transmissíveis. Ciência & Saúde Coletiva, v. 9, vável entre os que “estudam menos” do que entre
n. 4, Rio de Janeiro, 2004 os “que estudam mais”. Abordagens assim ignoram
Considerando a aplicação do modelo acima a políti- as diferenças nas taxas de abandono entre os cursos
cas e programas de assistência estudantil, julgar as e pressupõem que o acesso dos estudantes tenha se
afirmativas de I a III. dado em condições de igualdade e, portanto, todos
estariam nos cursos que gostariam, embora possam
I - O processo saúde-doença é evento complexo apresentar graus de dedicação variados — daí as
que demanda abordagem interdisciplinar para razões do eventual infortúnio pessoal do abandono.
sua compreensão e resolução de problemas. Os fatores que regulam a entrada nos cursos devem
II - Ações de assistência estudantil, cujos objeti- constar na análise, pois, como vimos, são uma bar-
vos permeiam promoção de saúde, devem con- reira que direciona uma massa considerável a cursos
siderar elementos plurais, tais como psicosso- que não queriam — o curso é uma variável funda-
ciais, biológicos, acadêmicos, pedagógicos, e mental. Ingressos diferenciados significam graus de
relacionados a cultura, lazer, alimentação e dedicação e interesse diferenciados e, logo, a taxas
atividade física. de abandono diferenciadas. Não se pode pensar o
abandono fora do curso abandonado.
III - Análises de conjuntura com referencial teórico
marxista são ultrapassadas e não contemplam Assim, procurou-se demonstrar que o abandono
desafios sociopolíticos atuais, em especial os guarda relações com a própria configuração institu-
da área da saúde. cional do acesso ao ensino superior público no Bra-
sil, que embora haja incorporado grupos socialmente
(a) Apenas a afirmativa I está correta. excluídos, segue infenso às condições de permanên-
(b) As afirmativas I e II estão corretas. cia deles. Os que acabaram de chegar predominam
entre os que mais saem, e não por uma incapacidade
(c) As afirmativas II e III estão corretas.
incorrigível, mas por ponderar que uma vaga resi-
(d) As afirmativas I e III estão corretas. dual não corresponde às suas expectativas e desejos.
(e) Todas as afirmativas estão corretas. Cremos que os próximos desafios para as políticas
públicas, agora, devam ser nessa direção: desenvol-
15. Os trechos transcritos em sequência foram extraídos ver mecanismos institucionais diversos aos que hoje
de resultados de pesquisa conduzida observando-se regulam o acesso às universidades federais, que re-
estudantes evadidos da UNIFAL-MG em 2013. produzem desigualdades e predispõem ao abandono.
O aumento da oferta [de vagas] tem uma dimensão Contra essa estrutura de ingresso ainda elitista e
democratizante, mas não significa democratização excludente, cabe cuidar para que as universidades
porque nem todas as categorias sociais se beneficiam federais não sejam meras fornecedoras de oportuni-
da mesma forma e, além disso, a estrutura geral do dades descartáveis.
sistema educacional tende a desenvolver meritocra- Fonte: CAÑAVERAL, Inmaculada Cristina Puer-
cias acadêmicas que contribuem para a reprodução tas; SÁ, Thiago Antônio de Oliveira. REUNI: Ex-
de hierarquias sociais (...). Mesmo massivas, aque- pansão, segmentação e a determinação institucional
las conquistas não significam, efetivamente, demo- do abandono. Estudo de caso na Unifal-MG. EccoS
cratização do ensino superior, pois a estrutura de – Revista Científica, n. 44, São Paulo, 2017.
ingresso na universidade [que] reproduz desigualda-
des de acesso se mantêm inalteradas. O REUNI Adotando como referencial teórico as inferências dos
intervém no volume de ingressantes, sim, mas não autores, julgar as afirmativas de I a IV, conside-
na ocupação das vagas. (...) rando as responsabilidades legais institucionais da
Prace.
Tampouco afirmamos que todos os abandonos se de-
vem a uma desistência calculada diante de um curso I - O problema na democratização institucional
que não vale a pena. Há outras motivações para a alegado pelo autor, no que se refere ao modelo
interrupção dos estudos (decepção com a área, re- de ingresso, é competência de setores propo-
provação nas disciplinas, incompatibilidade de ho- sitores de políticas de asistência estudantil.
rários etc.), cujas causas particulares cabe investi-
II - Incorporar princípios de equidade socioeconô-
gar. Apontamos aqui que os níveis de seletividade
mica para a correção de notas de corte no in-
e concorrência, pela nota de corte e pela relação de
gresso deve ser iniciativa da Prace.
candidatos por vaga, estimulam a renúncia porque,
limitando o acesso, conduzem os estudantes realis- III - Quando solicitada, a Prace deve analisar da-
tas e rechaçados a vagas desencontradas das suas dos de evasão associados ao perfil socioeconô-
aspirações. mico considerando estratos de cursos.
Destacamos também que, metodologicamente, não IV - A ampliação de vagas não significa garantia de
se pode examinar o abandono simplesmente pela acesso universal ao ensino superior: a demo-
mera comparação do desempenho acadêmico indi- cratização deste nível de educação demanda
vidual dos estudantes, independentemente do curso, políticas de prevenção à evasão.
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Respectivamente, as afirmativas são preta ou parda. Estes resultados reforçam a impor-
tância dos debates raciais no seio das universidades.
(a) errada, errada, correta, correta. Considerar a cor da pele deve ser balizador em to-
(b) correta, errada, correta, correta. madas de decisão institucionais, ou em debates da
comunidade de forma geral. Este é um indicador de
(c) errada, correta, correta, correta.
origem científica que sustenta uma pauta que não
(d) errada, errada, errada, correta. pode ser debatida à luz de preconceitos de qualquer
(e) errada, errada, correta, errada. ordem, mas sob uma racional contemplação da di-
versidade fundamentando políticas públicas. A uni-
As Questões de 16 a 20 referem-se ao excerto em versidade tem cores, e a saúde-doença também.
sequência, transcrito de conclusões inferidas a partir Apesar de haver leis e consensos sobre a necessidade
de estudo que observou 1723 estudantes da Universi- de um Estado — e consequentemente universida-
dade Federal de Lavras (Ufla). des públicas — laico, a religiosidade se apresenta
Se a partir destes resultados é contestável afirmar nesta tese como importante elemento na rede de
que a universidade adoece seus estudantes, é plena- causalidades estudada. É importante, no entanto,
mente verdadeiro dizer que os universitários torna- que não seja confundida a laicidade com a inevitá-
se população de maior risco para doenças crônicas vel condição de religiosos de segmentos representa-
não transmissíveis durante sua permanência na ins- tivos da população estudada. Não se trata da de-
tituição. (...) fesa de uma religião específica, ou mesmo de qual-
quer religiosidade: o que se pretende aqui ressaltar
É possível organizar os componentes dos modos de
é que esta religiosidade é presente na universidade
vida por ordem de precocidade da ocorrência entre
(mesmo quando declarada como ausente pelos estu-
os estudantes. Assim, é razoável afirmar que o estu-
dantes, pois sua negação também remete à pauta) e
dante que se matricula na Ufla sem portar nenhum
deve ser levada em consideração em diálogos institu-
dos componentes dos maus modos de vida, e com
cionais sobre as condições de saúde dos estudantes.
as características socioeconômicas potencializadoras
da exposição à sua aquiescência, primeiramente (36 (...) os resultados desta tese podem tornar-se ra-
dias) adota uma má alimentação, em seguida inicia- sos sob o ponto de vista da gestão se não servi-
se no uso do álcool (38 dias) e ao final do primeiro rem de instrumento de empoderamento dos diver-
semestre provavelmente torna-se fumante. No se- sos segmentos envolvidos com a assistência estu-
gundo período de curso ele está acima do peso e ao dantil. As conclusões e proposições desta tese, para
iniciar o quarto semestre ele torna-se inativo fisica- que se tornem um mediador para tomada de deci-
mente. Este olhar baseia-se nos momentos em que a sões, requer diálogos que envolvam a comunidade
incidência de cada componente atinge 5%, conforme acadêmica (entendida aqui como um complexo so-
análise de sobrevivência. (...) cial constituído por docentes, estudantes, trabalha-
dores técnico-administrativos em educação e traba-
Fica nítido com esta tese que as condições soci-
lhadores terceirizados), sociedade lavrense organi-
oeconômicas dos estudantes são importantes com-
zada, administração institucional e poder público de
ponentes na causalidade de fatores de risco para
esferas mais altas (secretarias municipais e estadu-
DCNT. De uma forma geral, piores condições so-
ais, e Ministério da Educação)
cioeconômicas potencializam a ocorrência de maus
modos de vida. (...) Fonte. BISSOLI, Marcos Coelho. Modos de vida
de estudantes em uma universidade pública:
A análise dos modos de vida de estudantes expli-
um estudo epidemiológico seccional. Lavras: Ufla,
cados por variáveis socioeconômicas nesta tese vão
2017.
além de uma simples descrição frente a renda ou
idade, tão comuns em relatórios epidemiológicos 16. A conclusão em relação ao objetivo primário do au-
desta natureza. Ela convida para serem vislumbra- tor é
dos aspectos sociais dos estudantes de forma ho-
lística, propondo pautas transversais que, de certa (a) a universidade é causa única para adoecimento
forma, já são evidentes entre movimentos sociais e de universitários.
alguns setores governamentais, como diferenças de (b) a universidade é uma das causas para adoeci-
gênero e étnicas. (...) mento de universitários.
Os resultados evidenciam na maioria das vezes di- (c) universitários adquirem doenças crônicas não
ferenças entre os sexos. Isto realça a necessidade transmissíveis principalmente durante a pri-
das pautas de gêneros para diálogos sobre decisões meira metade de seus cursos.
de ordem política e social.
(d) universitários adquirem doenças crônicas não
Estudantes de cor preta e parda apresentam-se como transmissíveis principalmente durante a se-
evidentes maiores expostos a adquirir maus modos gunda metade de seus cursos.
de vida. O grupo C é branco, é o de maior renda e (e) universitários compõem população de alto risco
é o menos suscetível a riscos. Os grupos A e B são para doenças crônicas não transmissíveis.
predominantemente compostos por indivíduos de cor
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17. Ordenando-se prioridades no enfrentamento de fa- 19. O proposto pelo autor em relação à aplicação de di-
tores de risco para doenças crônicas não transmis- mensões relacionadas à religião e à religiosidade no
síveis, do fator mais precoce para o menos precoce, âmbito da assistência estudantil é
uma política de assistência estudantil na Ufla pode-
ria priorizar (a) considerar a religião de cada estudante como cri-
tério diferenciador para a distribuição de recur-
sos financeiros diretos e assistência à saúde.
(a) educação alimentar e nutricional; combate ao
consumo de álcool, tabaco, drogas e outras subs- (b) estimular institucionalmente a religiosidade en-
tâncias; e programas de incentivo à prática de tre estudantes.
atividade física. (c) estabelecer diálogos entre equipes institucionais
(b) programas de incentivo à prática de atividade gestoras e executoras de políticas e programas
física; combate ao consumo de álcool, tabaco, de assistência estudantil com coletividades reli-
drogas e outras substâncias; e educação alimen- giosas visando a identificar parcerias.
tar e nutricional. (d) desconsiderar qualquer aspecto religioso no pla-
nejamento e execução institucional de políticas
(c) prevenção de excesso de peso; prevenção do uso
e programas de assistência estudantil.
abusivo de álcool; combate ao tabagismo; e pro-
gramas de incentivo à prática de atividade fí- (e) desconsiderar aspectos religiosos nos diagnósti-
sica. cos coletivos sobre fatores de risco para doenças
crônicas não transmissíveis.
(d) programas de incentivo à prática de atividade
física; combate ao tabagismo; prevenção do uso 20. De acordo com o autor, no que diz respeito às pos-
abusivo de álcool; e educação alimentar e nutri- sibilidades de aplicações na elaboração de políticas
cional. de assistência estudantil respaldadas por suas infe-
rências, é correto afirmar que
(e) educação alimentar e nutricional; prevenção do
uso abusivo de álcool; combate ao tabagismo; e (a) o conhecimento sobre diagnósticos coletivos de
programas de incentivo à prática de atividade saúde estudantil é assunto sigiloso de competên-
física. cia exclusiva das equipes de gestão universitária.
(b) o conhecimento sobre diagnósticos coletivos de
18. Visando a respeitar princípios de equidade na elabo-
saúde estudantil deve ser divulgado exclusiva-
ração de políticas de saúde no cenário da assistência
mente entre diversos segmentos da comunidade
estudantil, é correto considerar
universitária.
(c) o conhecimento sobre diagnósticos coletivos de
(a) renda, cor de pele e sexo do(a) estudante.
saúde estudantil deve ser dialogado entre seg-
(b) apenas renda do(a) estudante. mentos internos e externos à universidade.
(c) apenas cor de pele e sexo do(a) estudante. (d) o conhecimento sobre diagnósticos coletivos de
saúde estudantil deve ser divulgado exclusiva-
(d) religião, renda, cor de pele e sexo do(a) estu- mente entre gestores universitários e equipes
dante. componentes de órgãos vinculados ao Ministério
(e) que fatores socioeconômicos não devem balisar da Educação.
tais princípios. (e) todas as afirmativas anteriores são incorretas.