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Ventilação Mecânica

Quando o paciente tem drive a sequência que deve ser realizado é retirar do modo
controlado e passar para o modo espontâneo.No modo espontâneo também eu vou ter os mesmos
gráficos. Toda ventilação, seja mecânica invasiva, não invasiva, eu tenho os mesmos gráficos, o que
vai dar alteração de gráfico são as assincronias. Então, se o paciente está sedado, ta bloqueado, ta
curarizado nós vamos utilizar o modo controlado, se o paciente tem drive respiratório utilizamos o
modo espontâneo.
É necessário entender que modos ventilatórios e modalidades ventilatórias são coisas
diferentes. Temos basicamente três modos: ASSISTIDO, CONTROLADO e ESPONTÂNEO.
Os ciclos controlados são iniciados, controlados e finalizados exclusivamente pelo
ventilador. São iniciados geralmente de acordo com um critério de tempo.
Os CICLOS ASSISTIDOS são iniciados pelo paciente, controlados e finalizados pelo
ventilador. Durante a fase de controle dos ciclos assistidos, dependendo da forma como é realizado
o controle, o ventilador pode permitir que o paciente modifique o ciclo assistido. Então, o disparo é
realizado pelo paciente, mas eu controlo o tempo inspiratório e expiratório e a ciclagem. É um modo
para aquele paciente que está saindo da sedação, como pacientes de pós-operatório, ele chega na
UTI sem sedação contínua, ele tem um drive, mas não é um drive efetivo para eu deixar ele em
modo espontâneo.
Os CICLOS ESPONTÂNEOS acontecem devido o drive ventilatório do paciente, existe
também o critério de “backup/ventilação de respaldo”, se o ventilador detectar ausência de ciclos
respiratórios por um período superior a um tempo máximo de apneia admissível e/ou programado
(normalmente 15 segundos), irá iniciar o ciclo controlado.
Nos modos assistidos e controlados o paciente necessita estar sedado. No modo
espontâneo o paciente precisa ter drive respiratório.
A maioria dos ventiladores hoje já vem assistido e controlado juntos.

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