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VENTILAÇÃO MECÂNICA

RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL

PROFESSORA - IDALIA MACEDO PAGAMISSI


VENTILAÇÃO MECÂNICA
A ventilação mecânica refere-se à qualquer método de
respiração que utilize um aparelho mecânico para
aumentar ou satisfazer por completo as necessidades de
fluxo aéreo do paciente.
A ventilação de pressão positiva pode ser fornecida por:
respirador manual (bolsa de ressucitação auto-inflável-
ambú), máscara facial (por curtos períodos de tempo),
respiradores de pressão positiva convencionais, com
frequencia até 60 rpm e, em casos extremos, intubação
endotraqueal.
VENTILAÇÃO MECÂNICA

• SELEÇÃO DOS VENTILADORES


Um ventilador eficiente deve apresentar as seguintes
características:
 Ser pequeno e simples
 Ter grande margem de volume e variação de frequencia
 Apresentar circuitos esterilizáveis
 Ter ventilação assistida e controlada
 Fornecer pressão positiva final
 Variar a concentração de O2
 Possuir alarmes
VENTILAÇÃO MECÂNICA

• INDICAÇÕES:
 O uso de ventilação mecânica é indicado quando a
ventilação espontânea do paciente não se mostra adequada
para manter-lhe a vida ou quando existe a necessidade de
controlá-la para evitar o colapso iminente de outras
funções fisiológicas.
TIPOS DE VENTILAÇÃO ARTIFICIAL

 VENTILAÇÃO ASSISTIDA – É aquela em que o


paciente dispara o aparelho para iniciar cada inspiração,
determinando, portanto, a frequencia respiratória.
 VENTILAÇÃO CONTROLADA – É aquela deflagrada
pelo próprio aparelho a cada nova inspiração, segundo uma
frequencia respiratória fixa e pré determinada.
A ventilação controlada é utilizada quando o paciente não
apresenta respiração espontânea ou quando há necessidade
de sedação e curarização para se obterem parâmetros
gasométricos aceitáveis.
Curarização: submeter o músculo à substâncias que o
afetam.
ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM NA VENTILAÇÃO
ARTIFICIAL

Em relação ao paciente, cabe à enfermagem:


• Mantê-lo em decúbito de 30º
• Monitorizar continuamente a saturação de oxigenio
• Dar-lhe apoio psicológico
• Estabelecer um meio de comunicação através de gestos, escritas e constantes
perguntas
• Restringir membros superiores dos pacientes confusos, agitados ou sedados
• Aspirar as secreções traqueobrônquicas mediante utilização de técnicas
assépticas
• Observar a expansibilidade torácica e fazer ausculta torácica
• Observar a simetria da ventilação
• Observar o desconforto respiratório
• Ralizar higiene oral 4x ao dia e s/n
RETIRADA DO PACIENTE DO VENTILADOR

Esse procedimento só pode ser considerado se o paciente estiver clínica e


hemodinamicamente estável.
Para o processo de “desmame” algumas prioridades devem ser
consideradas:
 pH arterial acima de 7,35
 pCO2 abaixo de 45 mmHg
 Frequencia respiratória espontanea abaixo de 30 por minuto
 pO2 acima de 55 mmHg
REGRAS BÁSICAS
Duas regras básicas a serem rigoramente seguidas:
 Nenhum paciente sob ventilação mecânica pode ficar sem
vigilância permanente, por mais perfeito e moderno que
seja o ventilador, já que bastam poucos minutos de anóxia
para que ocorra a morte ou danos cerebrais irreversíveis.
 À menor suspeita de mau funcionamento do aparelho, caso
o defeito não seja imediatamente reparado , o paciente
deverá ser ventilado com o uso de um ambu até que o
defeito seja sanado ou se providencie outro ventilador.
ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM NO DESMAME DO
VENTILADOR E NA EXTUBAÇÃO

 Certificar-se de que o paciente esteja consciente, clínica e


hemodinamicamente estável.
 Verificar os parâmetros ventilatórios mínimos
 Manter a cabeceira elevada
 Proceder a aspiração da traquéia
 Retirar a fixação da cânula, desinsuflar o cuff
 Solicitar ao paciente para inspirar lentamente
 Retirar a cânula delicadamente no momento da inspiração máxima
 Solicitar ao paciente para tossir, expectorar
 Instalar oxigenoterapia
VENTILADOR MECÂNICO
INTUBAÇÃO +VENTILAÇÃO
VENTILADOR MECÂNICO
BOLSA DE RESSUCITAÇÃO AUTO INFLÁVEL – AMBÚ
CATETER DE PIC

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