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Por conseguinte, em virtude dos fatos mencionados, é de extrema importância, relacionar e

associar, se ainda interpretamos crianças a maneira de Melanie Klein, visto isso, o artigo
científico das autoras Nívea de Fátima Gomes e Cassandra Pereira Franca, com o tema citado a
cima, traz consigo essa ideia. No artigo as autoras defendem de início, características da
produção de Klein, como a importância de suas interpretações durante as sessões
terapêuticas.

As autoras também argumentam que Klein, ao realizar seus estudos não se questionou a
respeito da proeminência da interpretação daqueles que a constituição da psique ainda estava
em construção, no seu início. O que Klein levava a supor que poderia sim ser averiguada e
analisada é o fato de considerar o inconsciente como inato e não como recalcamento.

A cerca do modo interpretativo da Sra. Klein, ainda sob as perspectivas das autoras Nívea e
Cassandra já mencionadas, a psicanalista iniciou sua prática com crianças, e determina como
marco fundamental de seu método, a interpretação consciente. Foi essa condição que tornou
possível a interpretação precoce, dos sinais de uma transferência negativa, tais como
retraimento, ansiedade, desconfiança e hostilidade, isso se dá, pois, o método Kleiniano
preconizava que ela fosse tratada por meios analíticos.

Para Klein, segundo as autoras, a diminuição da ansiedade, é o que melhor comprova o efeito
positivo da capacidade sublimatória, com o efeito de acordar fantasias e energias. Sendo
assim, quando essa energia é acordada, pode ser acometida para outras direções, ainda
segundo as autoras, Klein sabia que o vocabulário que usava, era harmônico com as fantasias
do inconsciente da criança.

Devido ao grau de inovação do método Kleiniano, as críticas a ele foi e ainda são bem
aparentes, as críticas se voltam sobretudo ao uso excessivo e precoce das interpretações e
analises das crianças.

Chega-se então na parte crucial da conclusão de tal pesquisa, como interpretamos hoje.
Atualmente, a clínica seguida por orientações de Klein, se reformulou dos panoramas que a
tornavam contestável. Devido a influências da prática Lacaniana e até mesmo a situação
financeira das famílias, houve um aumento da frequência de atendimento aos pais, já que, um
contato mais próximo com a família e educadores daquele paciente, faz com que o terapeuta
saiba observar e distinguir a história do paciente com as fantasias que são desencadeadas.

Os psicanalistas que seguem a corrente de Klein, na modernidade, usam de forma reduzida o


recurso interpretativo, já que não usam tal recurso de forma persistência, ele é dedicado
apenas para momentos de necessidade. Em suma, para os analistas kleinianos, a interpretação
ainda se faz valiosa e muito usada, porém de forma reduzida e sem a eminencia do uso.

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