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PETIÇÃO INICIAL

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO DIREITO DA XX VARA


CÍVIIL E DE ACIDENTES DE TRABALHO DA COMARCA DE MANAUS-AM.

GUILHERME DE OLIVEIRA DO ESPIRITO SANTO, brasileiro, solteiro,


estudante de direito da instituição Uninorte Cidade Nova, portador do documento de
identidade RG n° 0325425-3, inscrito no CPF sob o n° xxx.xxx.xxx-xx, residente
domiciliado no CEP xxxxx-xx, Avenida comendador José Cruz, número xxx, condomínio
xxxxxxx, bloco xx, apartamento xxx, telefone para contato: (92) xxxxx-xxxx, endereço
eletrônico Guilhermeoes06@gmail.com, por intermédio do defensor público infra
assinado, vem a vossa presença propor DANOS MORAIS em face de XXXXXXXXXX,
brasileiro, solteiro, estudante de direito da instituição Universidade Federal do Amazonas
(UFAM), portador do documento de identidade RG n° xxxxxxx-x, inscrito no CPF sob o
n° xxx-xxx-xxx-xx, residente domiciliado no CEP xxxxx-xx, rua xxxxxx, número xx,
telefone para contato: (92) xxxxx-xxxx, endereço eletrônico xxxxxxxxxxxxxxxxx, pelos
motivos de fatos e direitos que seguem.

I. DA JUSTIÇA GRATUITA.
Inicialmente, a Requerente requer os benefícios da gratuidade da justiça na sua
integralidade, ratificado nos incisos I a IX, do §1º do art. 98, face sua insuficiência de
recursos, não tendo condições de arcar com o pagamento das custas, despesas processuais
e os honorários advocatícios, conforme reza o art. 98 e 99, do Código de Processo Civil,
indicando a Defensoria Pública do Estado do Amazonas para o patrocínio da causa.
II. DOS FATOS.
O autor, em março de 2022, foi convidado para participar de um debate de
conhecimento jurídico, que aconteceria através de uma ligação de vídeo que estaria ao
vivo na internet, na qual o réu também havia sido convidado a participar. Evento esse que
obteve uma grande divulgação e contava com a presença de inúmeros estudantes e
professores.
Ocorre que, com o decorrer do debate, o autor foi sorteado a debater contra o réu
em uma competição de conhecimento jurídico. Durante o confronto, o autor estava
visivelmente se sobressaindo sobre o réu, em seus argumentos, e visivelmente o réu de
forma alguma soube reagir a eminente derrota, portanto começou a utilizar de palavras
difamatórias e baixo calão para intimidar e constranger o seu adversário.
O autor, após se sentir humilhado e constrangido, se sentiu obrigado a se retirar
da ligação, pois algumas das palavras ditas pelo réu, feriram o ego e a dignidade do autor.
Palavras como: “Lixo, acéfalo, burro” e entre outras formas de xingamento mais
humilhantes.
Normalmente esse acontecimento poderia ser esquecido, todavia a forma como
esse aborrecimento aconteceu acabou sendo muito desagradável e traumático para o
autor, visto que a humilhação sofrida foi assistida por inúmeras pessoas que
acompanhavam o debate pela internet, além desse grande infortúnio, o autor sempre foi
uma pessoa reservada e tímida, sofrer tamanha humilhação na frente de muitos foi algo
que machucou muito sua moral.
Por todos esses aspectos mencionados, vale-se lembrar que de acordo com a
constituição federal, é assegurado pelo artigo 5° inciso V “o direito de resposta,
proporcional ao agravo, além de indenização por dano material, moral ou a imagem”.

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