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Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ
ÓRGÃO ESPECIAL
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RELATÓRIO
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Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES – SN)
apresentaram contrarrazões, nas quais propugnaram a inexistência de omissões no acórdão
embargado. Relativamente ao pedido de modulação de efeitos da declaração de
inconstitucionalidade, defenderam o seu descabimento em sede de IRDR por extrapolar o
objeto do incidente (mov. 44.1).
1.4. Por sua vez, a Associação dos Policiais Militares ativos, inativos e
pensionistas do Estado do Paraná (AMAI) postulou a rejeição dos aclaratórios, ocasião em que
sustentou que: a) a Paranaprevidência não ostenta legitimidade para figurar no polo passivo
de writ que visa à implementação de reajuste ao funcionalismo público; b) a alegação do
Estado do Paraná quanto à ausência de integração daquela entidade no contraditório constitui
inovação recursal; e c) o acórdão não padece de omissões. Quanto à postulada modulação de
efeitos, pontuou que “não há como o Poder Judiciário determinar a implementação de reajuste
e condicionar tal obrigação ao exercício seguinte, pois estará endossando a omissão estatal em
relação ao reajuste dos servidores”, além do que não foi “apresentado nenhum documento
autuarial de impacto nas contas públicas ou fundamento para tal postergação” (mov. 48.1).
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1.8. O Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná
(SINCLAPOL) pediu o não conhecimento do recurso e, no mérito, afirmou a ausência de
quaisquer vícios no julgado. A respeito do pedido de modulação dos efeitos do decisum,
defendeu sua inviabilidade diante da ausência de previsão legal (mov. 52.1).
É o relatório.
FUNDAMENTOS DO VOTO:
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da Lei Estadual nº 18.493/15, nos moldes especificados, em ambos os casos, com o devido
desconto de eventuais valores já incorporados aos vencimentos dos servidores em decorrência
do quanto disposto no art. 1º da Lei Estadual nº 19.912/2019”.
Aclaratórios no MS nº 0044150-89.2016.8.16.0000
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2. A jurisprudência desta Corte é pacífica no sentido de que é vedada a
inovação recursal em sede de embargos de declaração, ainda que sobre
matéria considerada de ordem pública, haja vista o cabimento restrito dessa
espécie recursal às hipóteses em que existente vício no julgado. Precedentes.
(EDcl no AgInt no AREsp n. 1.337.703/RJ, relator Ministro Raul Araújo, Quarta Turma,
julgado em 10/5/2021, DJe de 9/6/2021.)
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ordem pública, haja vista o cabimento restrito dessa espécie recursal às hipóteses em
que existente vício no julgado" (EDcl no REsp 1.776.418/SP, Rel. Ministra NANCY
ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 09/02/2021, DJe de 11/02/2021).
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2.5. Desse modo, caracterizada a inovação recursal, a questão levantada
pelo Estado do Paraná não pode ser debatida em sede de embargos de declaração, de modo
que o recurso não comporta conhecimento nesse ponto.
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2.10. No presente caso, o objeto deliberado pela tese firmada pelo
IRDR é incindível: a diferenciação feita entre servidores (i) ativos e (ii) inativos e
pensionistas consubstancia mera repercussão jurídica da norma contida no art. 3º da Lei
Estadual nº 18.493/2015, a qual disciplinou critérios de “revisão geral anual da referência
salarial inicial das tabelas de vencimento básico ou de subsídio, com o consequente reflexo nos
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afrontosa à boa-fé objetiva e à lealdade processual, não exalando seu pleito o doce aroma da
boa-fé.
(STF, Rcl 46835 AgR, Relator(a): ALEXANDRE DE MORAES, Primeira Turma, julgado
em 03/08/2021, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 10-08-2021 PUBLIC 12-08-
2021)
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“Fácil constatar deste quadro fático que o ato citatório, ainda que eivado de
irregularidade em seu aperfeiçoamento, atingiu sua finalidade, qual seja, permitir ao
réu pleno conhecimento da demanda contra si ajuizada, oportunizando-lhe o
desempenho de todas as faculdades processuais garantidas pelo devido processo legal.
Assim, também em prestígio ao princípio da instrumentalidade das formas, merecedor
de maior destaque no processo civil moderno, não há que se cogitar em prejuízo
Mas não é só. Não pode passar despercebido que a agravante, com a postura
adotada durante a tramitação processual, desviou-se do princípio da boa-fé
objetiva processual, princípio este positivado no novo Código de Processo Civil,
em seu artigo 5º. Como afirmado, devidamente cientificada do processo desde
2015, interveio expressamente nos autos para ratificar os atos até então
praticados, sendo devidamente intimada dos atos processuais subsequentes e
para sobre eles se manifestar (interesse na produção de provas e alegações
finais por exemplo), optando, todavia, pelo silêncio. E, adotando conduta
incompatível com os atos anteriores, apenas suscitou nulidade do ato citatório,
com a pretensão de invalidação do processo, quando da interposição deste
agravo interno.
1. Esta Corte tem firme o entendimento de que que é possível a utilização, em processo
administrativo disciplinar, como prova emprestada, de interceptações telefônicas
obtidas no curso de investigação criminal ou de instrução processual penal, desde que
obtidas com autorização judicial e assegurada a garantia do contraditório.
Precedentes.
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“AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. PROCESSO CIVIL. INTERPOSIÇÃO DE
RECURSO A DESTEMPO. INTEMPESTIVIDADE. NULIDADE DE INTIMAÇÃO. REJEIÇÃO.
NULIDADE DE ALGIBEIRA. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO.
1. Não ficou configurada a violação aos arts. 489 e 1.022 do CPC/2015, uma vez que o
(AgInt no REsp n. 1.962.777/PB, relator Ministro Marco Aurélio Bellizze, Terceira Turma,
julgado em 13/12/2021, DJe de 15/12/2021.)
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que controvertam os aspectos previdenciários (art. 926 e V do art. 927 do CPC – coisa julgada
erga omnes), tal univocidade de tratamento jurídico também pode ser vislumbrada sob a ótica
da questão prejudicial incidental como via de ampliação do objeto litigioso (art. 503, §1º, do
CPC[3]).
2.19. Por todos os motivos acima assinalados, ainda que este Colegiado
conhecesse dos aclaratórios para analisar o suscitado vício de procedimento decorrente da
ausência de intimação específica da Paranaprevidência nos autos nº 0044150-
89.2016.8.16.0000, não haveria nulidade alguma a ser reconhecida em virtude da
ausência de prejuízo, porquanto:
iii. a tese formulada neste IRDR reivindica aplicação uniforme a todos os seus
beneficiários (sejam servidores ativos, sejam inativos), vez que o acréscimo patrimonial a
ser experimentado pelos aposentados e pensionistas constitui mera produção de efeitos
decorrente da majoração remuneratória operada, como fato gerador, pela concessão da
revisão geral incidente sobre os benefícios previdenciários.
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2.21. Passa-se, doravante, ao exame dos demais vícios suscitados pelo
embargante.
[...]
2.65. Com base nesses fundamentos, fixou-se a seguinte tese: “A revisão geral anual
da remuneração dos servidores públicos depende, cumulativamente, de dotação na Lei
Orçamentária Anual e de previsão na Lei de Diretrizes Orçamentárias”.
2.66. Como se sabe, a “tese” constitui uma tentativa de traduzir, num enunciado
abstrato, a ratio decidendi elaborada pelo órgão julgador. Não se trata, evidentemente,
de enunciado que possa ser equiparado à lei, mas de assertiva que deve ser
PROJUDI - Recurso: 0023721-67.2017.8.16.0000/1 - Ref. mov. 92.1 - Assinado digitalmente por Arquelau Araujo Ribas:2174
16/09/2022: JUNTADA DE ACÓRDÃO. Arq: Acórdão (Desembargador Arquelau Araujo Ribas - Órgão Especial)
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interpretada sempre à luz dos fatos materiais (circunstâncias fático-jurídicas relevantes)
do caso[4].
iii. no caso em debate, por outro lado, o reajuste outrora concedido por lei
específica nos termos do art. 37, X, da CF[5]– cuja efetiva implementação
ficou sujeita à ocorrência de termo (evento futuro e certo) – foi procrastinado
de forma indefinida por disposição posterior da LDO/2017, que impediu o
gozo de direito patrimonial já incorporado à esfera jurídica dos servidores;
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2.26. É dizer, a lei de diretrizes orçamentárias versa sobre o planejamento
orçamentário para a implementação do benefício propiciando o pagamento, enquanto a lei
específica assegura o benefício, constituindo o direito dos servidores e impondo a
previsão no orçamento nos exatos moldes fixados (percentuais e termos).
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2.28. Desse modo, observa-se que a distinção em relação ao RE nº
905.357/RR não teve por lastro apenas o veículo normativo de previsão da revisão geral (lei
específica ou LDO), vez que, como já longamente explanado na decisão recorrida, na hipótese
em epígrafe:
ii. nessa senda, a imposição, por lei posterior (LDO/2017), de condições à fruição do
direito já incorporado ao patrimônio nos termos da lei anterior (Lei nº 18.493/2015) viola a cláusula
do direito adquirido e da irredutibilidade de vencimentos, ao transmudar uma situação jurídica já
consolidada em uma espécie de “expectativa de direito”; e
i. a um, não se nega a necessidade de planejamento financeiro por parte do Estado por ocasião da
concessão de qualquer vantagem financeira; todavia, o referido planejamento deve, necessariamente,
observar a ordem de priorização preestabelecida pela Constituição Federal, inclusive no que
tange ao corte de gastos, o que não ocorreu na hipótese devido ao descumprimento dos §§3º e 4º do
próprio artigo 169 da CF;
ii. a dois, a ausência de observânciadas medidas de controle fiscal do art. 169 da CF torna
evidente o abuso da prerrogativa estatalde decidir sobre a viabilidade do implemento da revisão, ao
eleger, sem justificativas constitucionalmente plausíveis, outras modalidades de gasto como prioritárias
em detrimento da revisão geral – cenário que traduz comportamento contraditório e afrontoso à boa-fé
objetiva; e
iii. a três, a interpretação levada a efeito pelo Estado acaba por tornar letra morta a legislação de
2015, ao postergar (a perder de vista) o pagamento da vantagem devida aos servidores.
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2.31. Em segundo lugar,também não assiste razão ao Estado do Paraná
quando sustenta a existência de obscuridade no acórdão embargado no que se refere à (in)
existência de dotação orçamentária – referente à revisão geral prevista na Lei nº 18.493/2015
– na LOA/2017.
“[...] O Supremo Tribunal Federal tem precedentes, alguns relativamente antigos, nos
quais, em controle incidental, deixou de dar efeitos retroativos à decisão de
inconstitucionalidade, como consequência da ponderação com outros valores e bens
jurídicos que seriam afetados [...]. Nos últimos anos, multiplicaram-se estes casos
de modulação dos efeitos temporais, por vezes com a invocação analógica do
PROJUDI - Recurso: 0023721-67.2017.8.16.0000/1 - Ref. mov. 92.1 - Assinado digitalmente por Arquelau Araujo Ribas:2174
16/09/2022: JUNTADA DE ACÓRDÃO. Arq: Acórdão (Desembargador Arquelau Araujo Ribas - Órgão Especial)
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art. 27 da Lei nº 9.868/99 e outras vezes sem referência a ele. Aliás, a rigor
técnico, a possibilidade de ponderar valores e bens jurídicos constitucionais
não depende de previsão legal” (BARROSO, Luís Roberto. O controle de
constitucionalidade no direito brasileiro. 6ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012. p. 153-154.)
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o ano seguinte, dotação orçamentária suficiente para implementar a revisão geral estabelecida
no artigo 3º da Lei Estadual n.º 18.493/2015, [... se mostra] incompatível com o próprio
objeto do incidente, que é, como visto, resolver, com efeito vinculante, controvérsia de
direito presente de forma repetitiva, fixando solução que virá a ser replicada nos feitos que
versem sobre idêntica questão”.
Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
2.47. Quanto ao alegado passivo de R$ 10 bilhões, decorrente do não
pagamento da revisão geral desde 2017, não se trata de dívida exigível de forma imediata
, na medida em que sua exigibilidade pressupõe: (i) o ajuizamento de demandas por todos os
[3] Art. 503. A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos
limites da questão principal expressamente decidida.
PROJUDI - Recurso: 0023721-67.2017.8.16.0000/1 - Ref. mov. 92.1 - Assinado digitalmente por Arquelau Araujo Ribas:2174
16/09/2022: JUNTADA DE ACÓRDÃO. Arq: Acórdão (Desembargador Arquelau Araujo Ribas - Órgão Especial)
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§ 1º O disposto no caput aplica-se à resolução de questão prejudicial, decidida expressa
e incidentemente no processo, se:
II - a seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso
III - o juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como
questão principal.
Disponível em: GOODHART, Arthur L. The ratio decidendi of a case. The Modern Law
Review, n. 22, mar. 1959. ( No âmbito da common law, em artigo intitulado
“Determining the Ratio Decidendi of a Case”, ARTHUR L. GOODHART defendeu que
se deveria buscar o princípio subjacente à questão em julgamento por meio: a)
da consideração dos fatos do caso e; b) da identificação, dentre esses fatos,
daqueles que o magistrado reputou materiais para o julgamento. [4].)
A respeito desse conceito, NEIL DUXBURY afirma que “tal concepção de ratio
decidendi conecta a doutrina dos precedentes com o princípio pelo qual casos
semelhantes devem ser tratados de forma igualitária”. Ou seja, caso estejam
presentes os mesmos fatos de um caso anterior, os tribunais devem aplicar, ao
caso sob julgamento, a solução dada àquele, salvo quando presente algum
outro fato relevante, ou ainda, quando ausente algum fato material do caso
anterior (DUXBURY, Neil. The Nature and Authority of Precedent. New York:
Cambridge University Press, 2008. p. 83).
[6] Art. 169 § 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo,
durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências: (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em
comissão e funções de confiança; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19,
de 1998)
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[7] Sobre esse ponto, consta na cópia do Caderno de Gestão de Pessoas
encartado no Mandado de Segurança nº 0044150-89.2016.8.16.0000 (mov. 1.3,
fls. 84/89):
(...)
(...)
§1° Para o reajuste de 1º de janeiro de 2017, a revisão geral a que se refere o caput
deste artigo será implantada pelo Poder Executivo, em percentual equivalente ao IPCA
acumulado entre os meses de janeiro de 2016 a dezembro de 2016.
§2° Fica, ainda, estipulado o percentual de 1% (um por cento) de adicional de data-
base relativo à compensação dos meses não pagos do ano de 2015.
§3° Para a data-base de 1º de maio de 2017, a revisão geral a que se refere o caput
deste artigo será implantada pelo Poder Executivo, em percentual equivalente ao IPCA
acumulado entre os meses de janeiro de 2017 a abril de 2017.
PROJUDI - Recurso: 0023721-67.2017.8.16.0000/1 - Ref. mov. 92.1 - Assinado digitalmente por Arquelau Araujo Ribas:2174
16/09/2022: JUNTADA DE ACÓRDÃO. Arq: Acórdão (Desembargador Arquelau Araujo Ribas - Órgão Especial)
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[9] Art. 30. Não se aplica e não gera efeitos o disposto no art. 3º da Lei nº 18.493, de
24 de junho de 2015, enquanto não forem implantadas e pagas todas as promoções e
progressões devidas aos servidores civis e militares, comprovada a disponibilidade
orçamentária e financeira e o atendimento ao limite de que trata o art. 4º da Lei
Complementar Federal nº 156, de 2016.
[11] Como explicitado no acórdão embargado, por meio da Lei nº 19.912/2019, buscou-
se uma implementação parcial (e a destempo) da revisão geral prevista pelo art. 3º da
Lei nº 18.493/2015.
DECRETA:
Em seguida, como resume o parquet, “a revisão prevista para 2021 foi obstada
por Despacho Governamental de 08 de janeiro de 2021, que entendeu pela
“impossibilidade de implantação do reajuste do funcionalismo público”,
considerando o “cenário estadual e nacional vivenciado em meio à pandemia
do COVID-19” e a Informação n.º 911/2020 da Diretoria de Orçamento
Estadual.”
[12] Art. 1º A revisão geral anual estabelecida pelo art. 3º da Lei nº 18.493, de 25 de
junho de 2015, será implantada, parcialmente, pelo Poder Executivo Estadual, da
seguinte forma:
III – em 1º de janeiro de 2022, percentual de 1,5% (um vírgula cinco por cento).
PROJUDI - Recurso: 0023721-67.2017.8.16.0000/1 - Ref. mov. 92.1 - Assinado digitalmente por Arquelau Araujo Ribas:2174
16/09/2022: JUNTADA DE ACÓRDÃO. Arq: Acórdão (Desembargador Arquelau Araujo Ribas - Órgão Especial)
Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
Parágrafo único. A revisão de que trata o caput deste artigo restará condicionada à
previsão orçamentária, disponibilidade financeira e ao cumprimento das restrições
fiscais da Lei de
Responsabilidade Fiscal.
05 de setembro de 2022
RELATOR