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Distúrbios Respiratórios ............................................................................................. Pág 27
Síndrome do Desconforto respiratório
Sepse Neonatal
Taquipneia Transitória do RN
Síndrome de aspiração meconial
Triagem neonatal
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DOENÇAS EXANTEMÁTICAS NA INFÂNCIA
>> DEFINIÇÃO: O paciente JÁ TRANSMITE O AGENTE
Grupo de doenças caracterizadas pelo aparecimento INFECCIOSO!!!
de erupção cutânea.
- FASE PRINCIPAL:
EXANTEMA
o Tipo Maculopapular OU Vesicular
o Progressão se começa na cabeça, no tronco
o Descamação
- FASE FINAL:
Convalescência
SARAMPO
PARAMPO36
- Família Paramixovírus – trato respiratório
TRANSMISSÃO: gotículas respiratórias, por aerossol
(maiores distancias)
OBS: tem que isolar, precaução de contato aéreo
Lesões MULTIFORMES
- Alteração apenas da cor: purpúrico ou petequial
- Lesão nodular: tipo moeda
2. PROGRESSÃO
- Craniocaudal
- Centrífuga
3. DESCAMAÇÃO
Lesão brancacenta halo de hiperemia,
- Furfurácea – “tipo farinha” caracteristicamente na mucosa jugal.
- Laminar: “lascas”
>> CRONOLOGIA
Momento do contagio: indivíduo suscetível, que
nunca teve a doença, nunca foi vacinada e foi exposta
ao agente infeccioso.
3
- Gastrointestinal: diarreia e vômitos, apendicite >> DIAGNÓSTICO
- SNC: convulsões, encefalite, panencefalite CLÍNICO – epidemiológico
esclerosante subaguda – PEES (vários anos após Sorologia IgM e IgG
infecção, tem alta letalidade)
- Outras complic: sarampo hemorrágico/ sarampo >> COMPLICAÇÕES:
negro, miocardite, infecção na gravidez ARTROPATIA (auto-limitado / + comum em
mulheres / pequenas articulações)
QUESTÃO DE PROVA SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA (é o
Complicação + frequente: Otite Média Aguda (OMA) principal motivo de preocupação do MS com a
Principal causa de óbito: PNEUMONIA vacinação da rubéola. Tanto em gestantes como
contactantes)
>> TRATAMENTO Trombocitopenia
- Sintomático / Suporte Encefalite Pós-Infecciosa
- Vitamina A (fundamental p integridade da mucosa) Panencefalite progressiva
Objetivo da vitamina A: diminui a mortalidade e
redução da duração da doença. >> PREVENÇÃO
MS – VITAMINA A Pré-exposição: VACINA tríplice e tetraviral
2 doses (no dia do dx e no dia seguinte) (aos 12 e 15 meses)
- < 6 meses: 50.000 UI em cada dose Pós-exposição: pode utilizar as vacinas tríplice
- 6 – 12 meses: 100.000 UI em cada dose ou tetraviral deve ser feito dentre de 72 hs
- > 12 meses: 2000.000 UI em cada dose após a exposição!
OBS1: o risco de contágio é ALTO, deve isolar por 7
dias após o aparecimento do exantema. >> TRATAMENTO
OBS2: quando internar = isolamento aéreo - NÃO há tto especifico
precaução até 4 dias - Usado apenas analgésicos e antipiréticos para
Utilizar máscara N95, quarto privativo, pressão controle da artralgia e febre
negativa e filtro de ar. NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIO E IMEDIATA!
- NOTIFICAÇÃO IMEDIATA!
EXANTEMA APÓS A FEBRE
PROFILAXIA
* Profilaxia pré-contato: VACINA aos 12 e 15
meses de vida ERITEMA INFECCIOSO
* Profilaxia PÓS-contato PARAMPO36 Parvovírus B19 DNA-hélice-única; tropismo por
Vacina: até o 3º dia após a exposição ao vírus células de linhagem eritroide (eritrovírus)
A vacina é capaz de fazer produzir anticorpos em *o vírus é eliminado nas secreções
menos tempo que o PI do vírus * quando tem exantema não infecta
É uma vacina de vírus vivo TRANSMISSÃO: Contato direto com gotículas
*para fins de bloqueio a primeira dose pode ser feita secreção nasofaríngea do infectado.
a partir dos 6 meses mas essa dose não deve ser
considerada para a rotina; é a dose 0 (zero) >> PRÓDROMOS:
Inespecíficos ou inexistentes
IG padrão IM: até o 6º dia após a exposição
Imunodeprimidos, Grávidas não vacinada, < 6
meses >> EXANTEMA:
Trifásico
OBS1: A vacina é de vírus vivo, portanto, é
contraindicado para Imunodeprimido, Grávidas e < 1. Face esbofeteada – hiperemia / eritema em
6m IG região malar “Sinal de Filatov”
OBS2: Entre 6-12m: fazer vacina até 3d pós contato.
Mas não vai contar para o calendário de vacinação.
Precisará tomar as 2 doses da vacina.
RUBÉOLA / RUBOLA
- Familia Togavírus / Rubivírus
TRANSMISSÃO: 5 a 7 dias antes e 5 a 7 dias depois
2. Exantema reticulado – lesões + exuberantes nas
PRÓDROMOS EXANTEMA
superfícies extensoras dos membros
Linfadenopatia TIPO: Rubeoliforme (as
retroauricular, occipital e lesões másculo-papulares
cervical. são isoladas)
Sinal de Forschheimer Progressão: Craniocaudal
(máculas ou petéquias rápida
localizadas na transição Descamação: AUSENTE
entre o palato duro e o
mole).
- Progressão Craniocaudal
- Descamação ausente; discreta
3. Recidiva – sol, calor, atividade física (1 a 3
semanas) – exantema flutuante
>> DIAGNÓSTICO
Sinal de Forschheimer Exantema Rubeoliforme É feito quando não tem mais doença
Não transmite e não precisa de isolamento
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>> PREVENÇÃO EXANTEMAS COM VESÍCULAS
Pode continuar atividades normais pois já não
elimina + o vírus, exceto crianças internadas
com crise aplásica VARICELA 54 – CATAPORA
Vírus varicela zoster (VVZ)
>> COMPLICAÇÕES Permanece no organismo na forma latente, vários anos
• CRISE APLÁSICA: pacientes com doenças hemolíticas depois pode ter reativação do vírus e desenvolver
(ex: crianças com anemia falciforme) HERPES ZOSTER.
Na crise aplásica = reticulocitopenia Catapora vem do tupi = fogo que queima, arde”
O tratamento = hemotransfusão
• HIDROPSIA FETAL: acúmulo de líquido de mais de 2 >> TRANSMISSÃO: por aerossol
compartimentos fetais (pele, pleura, pericárdio...) – a Período Incubação: 1-3 semanas
miocardite + anemia irão levar à IC anasarca fetal
Tratamento = transfusão intra-útero PRÓDROMOS EXANTEMA
• ARTROPATIA = evento imuno-mediado - Inespecíficos Tipo: vesicular pleomórfico
• SD PAPULAR PURPÚRICA: “em luvas e meias” - Febre antes da mácula – pápula – vesícula - pústula
febre, prurido, edema doloroso e eritema nas erupção – crosta
extremidades distais, seguido por petéquias nas cutânea e - Polimorfismo regional – “lesões em
extremidades e lesões orais. costuma estágios diferentes”
desaparecer 3 - - extremamente pruriginoso
>> TRATAMENTO 4 dias após o - Polimorfismo
Não há terapia especifica, não há indicação de tto, início do rash - pode acometer qualquer superfície
quadro é auto-limitado e a infecção leva a imunidade mucosa (oral, conjuntival...)
duradoura. - Progressão: Centrífuga, porém
distribuição centrípeta
Descamação = ausente
EXANTEMA SÚBITO (roséola)
(*) 48 hs antes da erupção cutânea px é
Infecção persistente nas glândulas salivares.
INFECTANTE
Herpes Vírus Humano do tipo 6 (HHV-6 e HHV-7)
(**) quando TODAS as lesões estão como crostas =
VÍRUS: O HHV-6 é um membro da família dos herpes
vírus, os quais podem estabelecer uma infecção latente não é infectante = paciente pode voltar às atividades
ou persistente. O HHV-6 pode estabelecer uma habituais
infecção latente nas glândulas salivares.
TRANSMISSÃO: Comum a partir dos 6 meses,
transmitido através de saliva de portadores crônicos.
Depois de curado o vírus permanece no seu organismo
por toda vida, de forma latente, esse vírus pode se
reativar.
PRÓDROMOS EXANTEMA
Febre alta (39-40º C): Tipo: Maculopapular
até 5 dias de febre sem Início: Tronco,
nenhum sinal clinico Centrífuga (vai p as
>> COMPLICAÇÕES
Some em crise: logo extremidades)
INFECÇÃO BACTERIANA (5%) perda da integridade
após surge o Tende a desaparecer
exantema rapidamente, da pele + prurido = infecção cicatrizes
Estado geral Descamação ausente VARICELA PROGRESSIVA (imunocomprometidos)
preservado Lesões prolongadas com conteúdo sanguinolento.
Acometimento de órgãos internos como fígado, pulmão e
SNC, GRAVE >> doença visceral, coagulopatia >>
VARICELA CONGÊNITA (<20 sem) lesões
HISTÓRIA NATURAL: um RN sem foco infeccioso
cicatriciais, hipoplasia dos membros
com febre muito alta e que, pelo fato de os médicos
ATAXIA CEREBELAR AGUDA / CEREBELITE
não acharem nenhum foco, é prescrito um ATB.
alteração na marcha + alteração da fala +nistagmo
Entre o 3º-4º dia a febre desaparece e surge o
exantema. E não se sabe se o exantema é devido a
doença ou ao ATB. >> TRATAMENTO
OBS.: Até os 6m de vida do RN ele é “protegido” pelos - Sintomáticos: analgésicos
anticorpos maternos (imunidade passiva) e, após esse - Antitérmicos: NÃO usar AAS (sd. REYE)
período, ele fica suscetível a infecção. - Antihistamínicos – prurido
- Permanganato de potássio – banho
>> Qual a complicação + comum desta doença:
CRISE FEBRIL Convulsão Aciclovir oral – encurta a fase da viremia
OBS: diagnóstico diferencial não infeccioso = Indicado em:
farmacodermia (prurido, eosinofilia) / até 95% de o > 12 anos: a partir dessa idade pode ser + grave
crianças até 3 anos se contaminam. o 2º caso no domicilio (contaminado dentro de casa,
exposto a uma maior carga viral)
>> TRATAMENTO o Doença cutânea grave ou pulmonar
Apenas o uso de antipiréticos o Uso de CTC (em dose não imunossupressora)
- Casos + graves (encefalite ou PALE) Ganciclovir, o Usuário crônico de AAS síndrome de reye
cidofovir e foscarnet (degeneração hepática + encefalopatia)
Em caso de resistência ao ACICLOVIR indicar
FOSCARNET
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AcicloviR IV >> TRATAMENTO
o RN - PENICILINA BENZATINA IM, DU
o Imunodeprimidos - 600.000 UI (<27 kg) ou 1.200.000 (> 27 kg) em DU
o Varicela progressiva por IM
- AMOXICILINA, VO, 50 mg/kg/dia, 2-3 x ao dia x 10
INTERNAÇÃO: PRECAUÇÃO AÉREA!!! dias
Quadros GRAVES devem ser NOTIFICADOS Alternativa p px alérgico a penicilina Cefalexina,
clindamicina, eritromicina ou azitromicina x 5 dias
>> PROFILAXIA
QUESTÃO DE PROVA Principal dx diferencial: DÇ DE KAWASAKI
>> Pré contato: imunização
- MS: 2 doses 15m e 4-6a. MONONUCLEOSE
- SBP: 2 doses 12m e 15m Virus Epstein barr (EBV) em 90% dos casos
10% mononucleose-like (vírus hepatite, CMV...)
>> Pós contato:
TRANSMISSÃO: Contato íntimo com o paciente
- Vacina – Varicela 54 – até o 5º dia de exposição
(preferencialmente até o 3º dia) “Doença do beijo”
Para fins de bloqueio a vacina pode ser feito em > 9 meses PI: 40 dias – TUDO é mais arrastado
Vacina de vírus vivo atenuado o Faringite
- IGHAVZ – imunoglobulina especifica (anti varicela zoster) o Linfadenopatia GENERALIZADA
– até o 4º dia de expos o Esplenomegalia
- Imunodeprimidos e grávidas não vacinadas o Fadiga ou astenia
- RN pré termo < 28 sem – sempre receber Ig o EXANTEMA – após amoxicilina
≥ 28 sem – só recebe se a mãe o Sinal de Hoagland: edema palpebral (aparece em
NUNCA teve varicela 30% dos casos)
- RN de mãe com varicela (5d antes – 2d após parto)
- Controle de surto hospitalar em < 9 meses
*BLOQUEIO – evitar surto em hospital
MÃO-PÉ-BOCA
Coxsackie A16, enterovirus 71
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incidência da doença em crianças de origem asiática, RESUMO
independentemente do local de moradia. PRODROMOS EXANTEMA COMPLICAÇÕES
- FATOR GENÉTICO (origem asiática)
SARAMPO Tosse Linha do cabelo Otite média
- PROVÁVEL ORIGEM INFECCIOSA (agente (Paramixovírus) Fotofobia Koplik Descamação aguda Pneumonia
indefinido) furfurácea
RUBÉOLA Linfadenopatia - Artropatia
(Togavírus) Rubéola congênita
>> FISIOPATOLOGIA ERITEMA - Face Crise aplásica
Vasculite de artérias de pequeno e médio calibre INFECCIOSO esbofeteada Artropatia
tendência a acometimento das coronárias (Parvovírus Exantema
B19) rendilhado
Não acomete: < 6 meses / Adultos
Recidiva
Mais comum em < 5 anos EXANTEMA Febre alta – Início no tronco Crise febril
SÚBITO some em crise
>> DIAGNÓSTICO (Herpes vírus
humano tipo 6)
CLÍNICO: ESCARLATINA Faringite Língua Micropapular Supurativas Febre
Febre alta de pelo ou menos 5 dias (S. pyogenes) em morango Filatov reumática GNPE
+ (4): Exotoxina (peribucal)
pirogênica Pastia (pregas)
- Conjuntivite não purulenta, não exsudativa VARICELA - Vesículas Infecção 2ária
- Alterações nos lábios e cavidade oral (Vírus varicela- Pleomorfismo Varicela
- Adenomegalia > 1,5 cm (manifestação menos zoster) progressiva SNC:
ataxia
encontrada) cerebelar
- Exantema – pode ser do tipo escarlatiniforme (vai ser
pior na região inguinal)
- Alterações nas extremidades – descamação nas Dica: Pessoa "pedra 90" já ouviu falar? Então decore
pontas dos dedos 36 do sarampo com 54 da varicela = 90. (Vacina/IG)
- 5+4 = 9 então você decora que crianças <9m recebem
IG
Isolamento aéreo para: Varicela, Sarampo e BK.
Alóctone = Importado de outra localidade onde ocorreu
a doença. Descamação = Sarampo e Escarlatina.
Algumas questões vão colocar linfadenopatia para
tentar confundir com rubéola. Mas temos que ver o
quadro como um TODO. Ex: Exantema Súbito pode ter
>> DÇ ATÍPICA temos: linfadenopatia, mas ocorre um quadro clássico de
- Febre há pelo menos 5 dias + FEBRÃO → Febre desaparece → Exantema aparece!
* 2 ou 3 dos demais critérios clínicos +
* PCR ≥ 3 mg/dl e/ou VHS ≥ 40 mm/hr
- E mais a presença de alguma das duas condições
laboratoriais abaixo:
- ≥ 3 dos seguintes
1. Albumina ≤ 3 g/dl
2. Anemia
3. Elevação das transaminases
4. Plaquetas ≥ 450.000/mm3 depois do 7º dia
5. Leucócitos ≥ 15.000/ mm3
6. Leucocituria ≥ 10 leuc/campo
>> TRATAMENTO
Altas doses de IVIG e de aspirina em doses anti-
inflamatórias
FASE AGUDA
- IVIG: 2 g/kg, IV em 10-12 hs
- AAS: 80-100 mg/kg/dia, 6/6 hs, VO, até que o px
esteja afebril por 48 hs
FASE CONVALESCENCIA
- AAS: 3-5 mg/kg/dia até 6 ou 8 semanas
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INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS NA INFÂNCIA
INFECÇÃO RESPIRATÓRIA AGUDA - Obstrução nasal presença de roncos na ausculta
- DIAGNÓSTICO SINDRÔMICO Dificuldade para pulmonar (indica secreção nas grandes vias aéreas)
respirar, dor de ouvido, coriza, dor de garganta - Tosse nem sempre está presente, quando tem é
1º passo Definir o diagnóstico anatômico: IRA de predomínio noturno
Pode acometer qualquer ponto da via respiratória, - Febre
desde a fossa nasal até o alvéolo pulmonar. Obstrução nasal e Coriza RONCOS
- Qual IRA? (Sítio Anatômico?) BUSCAR 2 SINAIS- Tosse
CHAVES !!! Hiperemia de mucosas
ESTRIDOR: Obstrução das vias de condução Febre
extrapleurais. Ruído de predomínio INSpiratório.
Costuma indicar alguma doença que acomete TRATAMENTO
geralmente a LARINGE. - A doença é autolimitada. Deve-se acalmar a família,
TAQUIPNEIA: Doenças nas vias aéreas inferiores para que a criança não receba medicações
Até 2 meses ≥ 60 irpm desnecessárias.
Podem ser usados: antipiréticos, analgésicos
2-12 meses ≥ 50 irpm
(paracetamol, dipirona, ibuprofeno em doses baixas).
1-5 anos ≥ 40 irpm - Lavagem nasal com soro fisiológico – as narinas das
5-8 anos ≥ 30 irpm crianças devem ser lavadas várias vezes ao dia. O SF
> 8 anos ≥ 20 irpm faz uma desobstrução mecânica e também faz a
OBS.: Até os 5 anos de idade, a presença de taquipneia criança espirrar.
é a grande marca de doença das vias aéreas inferiores - Aumentar a ingestão de líquidos – quanto mais
(parênquima pulmonar). hidratada a criança estiver, mais fluida ficarão suas
secreções.
SEM TAQUIPNEIA, SEM ESTRIDOR Infecção das CI: AAS aumenta o risco de desenvolve síndrome
Vias Aéreas Superiores de reye
Degeneração hepática + encefalopatia letalidade
COM ESTRIDOR (FR VARIÁVEL) Doenças altíssima
periglóticas
>> O QUE NÃO USAR?
COM TAQUIPNEIA, SEM ESTRIDOR Pneumonia - antitussígenos
- descongestionantes
Parâmetro COM SEM - mucolíticos
avaliado taquipneia taquipneia
COM estridor Doenças Doenças Pode recomendar a ingestão de 1 colher de mel para
periglóticas periglóticas aliviar a tosse em > 1 ano...
SEM estridor Pneumonia IVAS < 1 ano não indicar mel pelo risco de botulismo
ESPERA QUE PASSA 😊
INFECÇÃO DAS VAS
Resfriado comum >> COMPLICAÇÕES:
Complicação do resfriado sintomas catarrais - OMA (+ frequente)
- OMA - Sinusite bacteriana aguda
- Sinusite
Faringite aguda (dor de garganta) SINUSITE BACTERIANA AGUDA
Seios paranasais (que são estéreis) >> drenagem
ocluída pela obstrução das VAS >> acúmulo de líquido
RESFRIADO COMUM
>> proliferação bacteriana >> os seios são preenchidos
Infecção viral dos seios paranasais
por pus e acometidos por um processo inflamatório
Inflamação da mucosa nasal, mucosa dos seios
exuberante.
paranasais e mucosa faríngea
ETIOLOGIA
- Rinovírus (50% dos casos)
Uma criança de até 5 anos de idade (saudável) ficara
resfriada de 6-8x ao ano. Se a criança frequenta a
creche, ela ficara resfriada 12x/ano
- Coronavírus
- Parainfluenza
- Influenza
- VRS
Transmitido principalmente pelo contato direto
OBS: os vírus que causam doença no trato respiratório
podem acometer qualquer ponto da árvore respiratória.
O rinovírus e o coronavírus acometem principalmente
as vias aéreas superiores. O parainfluenza causa
principalmente laringite; o influenza, a gripe; e o VSR,
a bronquiolite. Ao nascimento as crianças não têm todos os seios
paranasais. Ao nascer: Seio Etmoidal e rudimento do
seio maxilar (o seio maxilar estará totalmente
QUADRO CLÍNICO
pneumatizado quando a criança tiver 4 anos). O seio
- Coriza no início é clara, hialina depois torna-se
frontal começa a se formar na idade escolar (7 anos) e
mucopurulenta
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só estará completamente pneumatizado no início da >> CLÍNICA
adolescência. Inflamação da pálpebra
Proptose
QUADRO CLÍNICO Dor à movimentação ocular
- Quadro arrastado Edema na conjuntiva
Sintomas ≥ 10 dias – tosse diurna Não confundir com Celulite Periorbitária
Sintomas do resfriado: tosse diurna e mais intensa,
coriza mucopurulenta (lembrando que a coriza >> CELULITE PERIORBITÁRIA (pré-septal): a
mucopurulenta está presente no resfriado comum infecção e inflamação ocorrem nos tecidos da face (o
também – a partir do terceiro dia). globo ocular/órbita e tecidos adjacentes não são
acometidos) – apenas a pálpebra estará acometida.
- Quadro grave Pode ser uma complicação de uma sinusite etmoidal,
≥ 3 dias de febre ≥ 39º - secreção purulenta, mas também pode ser consequente a qualquer trauma
de face. Criança q tem q ser hospitalizada, admitida em
acompanhada de tosse
cx para fazer drenagem.
OBS: no resfriado não temos essa manifestação por +
DX: TC de órbita para diferenciar
de 3 dias
ETIOLOGIA
- S. pneumoniae
- H. influenzae não tipável
- M. catarrhalis
DIAGNÓSTICO
O DIAGNÓSTICO É CLÍNICO!!!
(não há recomendação de exames de imagem –
principalmente em crianças < 6 anos) DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
COMPLICAÇÕES
CELULITE ORBITARIA (SBA SEIO ETMOIDAL)
Sinusite do seio etmoidal - por contiguidade podemos
ter o acometimento da órbita (a separação deles é feita
por uma lâmina muito fina – lâmina papirácea) >>
celulite orbitária >> infecção e inflamação da órbita e
dos tecidos adjacentes
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>> QUADRO CLÍNICO >> essas cepas podem ser tratadas com amoxicilina,
- Dor: Queixa específica, Irritabilidade desde que a dose seja aumentada 80-90 mg/kg/dia –
- Otorreia secreção purulenta do conduto auditivo mesmo com menor afinidade, ao aumentar a dose, é
externo, quando há perfuração possível saturar os receptores e com isso erradicar a
bactéria)
>> FATOR DE RISCO H. influenzae: beta-lactamase >> para o tratamento
Mamadeira, uso de chupeta, creche, tabagismo desses agentes precisamos prescrever amoxic +
passivo clavulanato (como 50% das cepas são sensíveis, não é
necessário iniciar com amoxic + clavulanato; além
disso, como a maioria dos casos é causado pelo
>> ETIOLOGIA
estreptococo, inicia-se o tratamento somente com
S. pneumoniae amoxacilina)
H. influenzae (não tipavel)
M. catarrhalis: beta-lactamase
M. catharralis
Mycoplasma pneumoniae: Miringite bolhosa
>> DIAGNÓSTICO CLÍNICO inflamação da membrana timpânica que acompanha
quadros de OMA e se caracteriza pela presença de
- OTOSCOPIA
bolhas na superfície desta membrana.
NORMAL:
- membrana timpânica com estrutura transparente
Falha terapêutica: AMOXACILINA +
- membrana fina
CLAVULANATO (cálculo com base no componente
- brilhante (reflete a luz do otoscópio) amoxicilina- se a criança estava recebendo amoxicilina
- estrutura côncava na dose de 45mg/kg/dia, diante de falha, iremos
- estrutura móvel (Otoscopia pneumática) aumentar a dose de amoxicilina e, com base nisso,
calcular a dose de clavulanato)
>> COMPLICAÇÕES
PERFURAÇÃO TIMPÂNICA: na maioria das vezes
evolui com cicatrização espontânea.
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PERIOSTITE: TTO: corticoide resposta DRAMÁTICA
Sinais: dor, calor, rubor e edema retroauricular NA PROVA: quadros recorrentes + aftas + culturas
(desaparecimento do sulco retroauricular e negativas
deslocamento do pavilhão da criança)
Tratamento: internar a criança + exame de imagem DIFTERIA
(para avaliar a extensão do processo) – TC + ATB Membrana da amigdala acinzentada, difícil remoção
parenteral (ceftriaxone ou amoxicilina + clavulanato) – Acompanha toxemia
em alguns casos faz-se a miringotomia.
ANGINA DE VINCENT
FARINGITE BACTERIANA Gengivite ulcerativa necrosante aguda
A faringite aguda pode ocorrer em qualquer fase da
vida. Na maioria das vezes, a etiologia é viral – benigna TTO: são quadros virais tratar com sintomáticos,
e autolimitada. anti-térmico, analgesico, hidratação
A faringite que nos preocupa é a bacteriana, e até prova
em contrário, o agente etiológico é o Streptococcus DIAGNÓSTICO COMPLEMENTAR
beta-hemolítico do grupo A (S. pyogenes) >> risco Teste rápido coleta secreção das amigdalas, coloca
de evolução com febre reumática QUESTÃO DE em um tubo com um liquido reagente ... coloca uma
PROVA fita reagente + quando tem as 2 linhas
Se + Tratamento
ETIOLOGIA Se - Realizar Cultura
Streptococcus β hemolítico do grupo A (S. pyogenes) Se cultura + Tto
Se cultura - Acompanhamento
QUADRO CLÍNICO OBS: para evitar febre reumática, se cultura + iniciar
5 -15 anos ATB até 9 dias
PS: < 5 anos não é tão comum, < 3 anos é
praticamente inexistente TRATAMENTO
Febre alta e dor de garganta - Penicilina Benzatina, IM
Exsudato amigdaliano < 20 ou 27 kg: 600.000 UI
Petéquias no palato > 20 ou 27 kg: 1.200.000 UI
Adenomegalia cervical - Amoxicilina, VO x 10 dias
NÃO TEM CORIZA OU TOSSE!!! 50 mg//kg/dia, dose máx 1 gr
COMPLICAÇÕES SUPURATIVAS
São complicações decorrentes do próprio agente
infeccioso causando destruição tecidual.
As duas principais complicações supurativas são:
Abscesso peritonsilar
+ comum em adolescentes e adultos jovens
ADENOVIROSE
Faringite exsudativa
Conjuntivite
Faringite + Conjuntivite = Febre faringoconjuntival
MONONUCLEOSE
Linfadenopatia
Esplenomegalia
Linfocitose com atipia No Exame Físico desvio da úvula, em sentido
OBS: não fazer atividade física pelo risco de ruptura contralateral
esplênica
>> TRATAMENTO
PFAPA - Internação hospitalar
Episódios recorrentes e autolimitados desde os 2 anos - Antibiótico terapia SGA + anaeróbios + S. aureus
de idade Amoxicilina + Clavulanato
Acontece de 8-12 x por ano, com duração de 1 Clindamicina
semana - Aspiração por agulha OU Incisão e drenagem
Periódica Febre, Aftosa estomatite, Faringite, Adenite
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Abscesso retrofaríngeo Na epiglotite a mucosa que reveste a epiglote está
Resultado da infecção dos linfonodos que ocupam o infectada e inflamada >> estrutura espessa e pesada
espaço retrofaríngeo >> esses linfonodos podem >> não consegue mais abrir e fechar com facilidade >>
evoluir com formação de abscesso. caminha para uma obstrução completa da via
< 5 anos espaço é preenchido por linfonodos respiratória.
TC de pescoço
>> DIAGNÓSTICO
>> TRATAMENTO CLÍNICO
ATB parenteral + drenagem (avaliar indicação de
drenagem) = inicialmente a drenagem será IMAGEM
recomendada se o abscesso for muito grande ou se Radiografia lateral: Sinal do polegar
houver alguma complicação por conta do abscesso – Solicitado apensa em caso de duvidas
caso contrário, inicia-se ATB e indica-se drenagem
somente se não houver melhora clínica. >> CONDUTA IMEDIATA
Garantir a via aérea da criança
ESTRIDOR Intubação a epiglotite aguda é uma das intubações
ESTRIDOR: obstrução das vias de condução + difíceis na pediatria
extrapleurais (principalmente ao nível da laringe) Traqueostomia
Ruído predominantemente inspiratório que iremos
escutar quando há obstrução nas vias de condução Enquanto isso:
extrapleurais (oscilação que o ar sofre ao passar por - Deixe a criança em paz
uma via obstruída >> ruído) Inspiração >> tendência ao - Em posição confortável
colabamento da laringe Expiração >> o calibre das - Não visualize a orofaringe
grandes vias tende a aumentar.
- Não solicite exames
O paciente com estridor é um paciente que apresenta
- Oxigênio
uma obstrução (ex.: edema na mucosa da laringe) >> o
calibre do lúmen da laringe diminui >> ao inspirar o
calibre naturalmente se reduz, caso haja edema, >> TRATAMENTO
haverá uma redução ainda maior do calibre de Antibioticoterapia (Cefuroxima, Ceftriaxona ou
passagem do ar >> essa oscilação do ar leva ao meropenem x 10d)
surgimento do estridor. Na expiração o calibre da via Bom prognóstico
aérea volta a aumentar e assim o ar consegue passar.
O estridor também pode estar presente na expiração, >> PREVENÇÃO
mas nesse caso teremos uma obstrução muito mais - Imunização de TODAS crianças
importante! - PPE: Rifampicina 20 mg/kg/dia (máx 60 mg/dia)
1x/dia, VO, 4 dias
Com estridor + FR variável Dç periglótica - Recomendado p TODOS contactantes (<4 anos c
- Abscessos profundos de pescoço vacinação incompleta)
- Epiglotite aguda
- Laringotraqueobronquite aguda
LARINGOTRAQUEÍTE VIRAL
Inflamação + edema da mucosa laríngea
EPIGLOTITE AGUDA
>> DEFINIÇÃO
>> ETIOLOGIA
Infecção bacteriana da mucosa que reveste a epiglote
e os tecidos adjacentes. Virus parainfluenza (75%)
Epiglote: é uma lâmina cartilaginosa fina que oclui o
orifício glótico (sempre que deglutimos, a epiglote se >> QUADRO CLÍNICO
fecha e impede que o alimento chegue à arvore Pródromos catarrais
respiratória). Febre baixa
12
Tosse metálica (CRUPE) aponta para o Com taquipneia, sem estridor Doença das vias
acometimento da laringe (mãe refere: “tosse de aéreas inferiores
cachorro” – tosse ladrante).
Estridor predominantemente INSpiratório PNEUMONIA
Rouquidão doença que acomete as cordas vocais Bacteriana Quadro Agudo e Grave
Atípica Curso insidioso, forma arrastada
>> EXAMES COMPLEMENTARES Viral (Bronquiolite) presença de SIBILOS
Radiografia simples estreitamento da via aérea na
região epiglótica Sinal da Torre ou Sinal da Ponta do > 2 S. pneumoniae + comum AMB: Amoxicilina,
Lápis meses S. aureus 7-10d / reagendar
avaliação em 48
hs
HOSP: Penicilina
Cristalina IV
Se muito grave:
Oxacilina +
Ceftriaxona
< 2 - Streptococcus agalactiae Ampicilina +
meses (grupo B) – trato genital Aminoglicosídeo
feminino
- Gram-negativos entéricos:
‘ Transmissão vertical. Na vida
intra-uterina ou durante a
passagem pelo canal de parto.
Geralmente ocorrem nos
primeiros dias de vida.
>> TRATAMENTO
COM Estridor em Repouso (Tem edema importante) PNEUMONIA POR S. aureus
- Adrenalina (NBZ) 0,5 ml/kg (máx 5 ml) É uma pneumonia rara. A maior parte desses eventos
- Corticoide Dexametasona (0,6 ml/kg, DU, IM ou se concentram no primeiro ano de vida (lactentes).
VO) Criança pequena, com evolução grave e cheia de
- Observar por 2 horas complicações, e além disso, há uma porta de entrada
cutânea (alguma doença que sugira etiologia
SEM Estridor em Repouso estafilocócica – ex.: impetigo, abscesso >>
- Corticoide disseminação hematogênica)
- NBZ com adrenalina
>> QUANDO PENSAR?
>> DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL - Quadro grave
Laringite Estridulosa - Complicações (Derrame pleural, Pneumatocele)
Despertar súbito sem Pródromos de infecção viral - Porta de entrada cutânea
Melhora espontaneamente, não tem tto especifico
PNEUMONIA BACTERIANA
Traqueíte Bacteriana >> QUADRO CLÍNICO
S. aureus Início: Pródromos catarrais (durante 2-3 dias = tosse
S. pneumoniae, S. pyogenes, M. catharralis, H. discreta)
influenzae não tipavel Evolui com: Febre alta e tosse intensa
TAQUIPNEIA
>> QUADRO CLÍNICO Pode apresentar sinais clássicos: estertores
Febre alta/ piora clínica, toxemia, secreção purulenta inspiratórios (no começo da dç), broncofonia, alteração
espessa do frêmito vocal, pectorilóquia
Resposta parcial ou ausente à adrenalina Sinais de gravidade: tiragem subcostal, batimento de
asa nasal (BAN), gemência/ gemido (surge quando
>> TTO exala através de uma glote parcialmente contraída),
Internação hospitalar, ATB venoso (cobertura cianose/ SpO2 < 92%
antiestafilocócica – Ceftriaxona/ Oxacilina) e cuidados
intensivos SINAIS DE GRAVIDADE
TIRAGEM SUBCOSTAL (a tiragem subcostal é um
TRATAMENTO marcador de uma importante diminuição da
LEVE: corticoide complacência pulmonar >> a tiragem surge sempre que
MODERADO: corticoide + adrenalina o diafragma tem de realizar uma contração muito
GRAVE: corticoide + adrenalina + vigorosa, tracionando seus pontos de inserção nos
considerar IOT arcos costais. Para que a tiragem seja considerada
sinal de gravidade, é necessário que ela seja mantida
Principal anomalia congênita que leva ao estridor crônico = a cada inspiração observa-se a retração do tórax da
é a LARINGOMALÁCIA. criança).
Início nas 1as semanas de vida. BATIMENTO DE ASA NASAL (dilatação das narinas a
Quadro se agrava com choro, agitação e alimentação cada inspiração >> essa dilatação tem como objetivo
O estridor se agrava pela posição supina (decúbito diminuir a resistência ao fluxo aéreo, e assim, diminuir
dorsal) e aliviado pela posição prona (decúbito ventral). o trabalho respiratório).
GEMÊNCIA (som que surge quando a expiração ocorre
através de uma glote parcialmente fechada >> a
criança tem gemido quando ela está tentando aumentar
13
sua capacidade residual funcional. O paciente com A maioria das pneumonias estafilocócicas evoluem com
PNM tem uma diminuição da capacidade residual a formação de derrame pleural; porém sempre que
funcional - volume de ar que fica no pulmão ao final da estivermos diante de uma criança com derrame
expiração; se os alvéolos estão preenchidos por parapneumônico, o S. pneumoniae ainda é o agente mais
líquido, a capacidade diminui. Ao manter a glote provável (pois a PNM pneumocócica é muito mais
parcialmente fechada, o ar fica parcialmente comum!)
aprisionado, aumentando com isso, o tempo de troca
gasosa). OBS: CUIDADO: TIMO (aspecto triangular ou
CIANOSE (criança com infecção respiratória aguda e lobulado) – não é incomum que crianças sejam tratadas
que está taquipneica e cianótica = PNM muito grave). por um infiltrado pulmonar que na realidade é o timo
(sinal do barco a vela).
>> PNM GRAVE: taquipneia + tiragem subcostal
>> PNM MUITO GRAVE: taquipneia + cianose
14
Derrame pleural parapneumônico é um derrame nasofaringe, caso contrário, a criança poderá evoluir
exsudativo o que queremos saber é se ele tem um com PNM.
simples exsudato inflamatório ou se já evolui com Pneumonia 1º trimestre (1-3 meses) início
formação de empiema. Eventualmente, as bactérias insidioso (afebril)
que estavam causando a PNM podem atingir o espaço Tosse + taquipneia
pleural e começam a proliferar no líquido pleural >>
exsudato infectado (empiema). A única forma de saber
>> EXAMES COMPLEMENTARES
se o paciente com derrame pleural tem somente um
Hemograma: eosinofilia
exsudato ou se já tem um empiema é fazer a
toracocentese e avaliação do líquido pleural. Radiografia: infiltrado intersticial (não há o padrão de
Exsudato (fases iniciais) inflamatório OU empiema condensação como o encontrado nas pneumonias
bacterianas; o que iremos ver é um infiltrado intersticial
ou uma hiperinsuflação).
Falha após 48-72 hs Solicitar Radiografia
TEM DERRAME?
>> TRATAMENTO
Se SIM TORACOCENTESE!
Macrolídeos Eritromicina, Claritromicina OU
Em estágios iniciais, o líquido pode ainda não
apresentar aspecto purulento, assim, podemos lançar Azitromicina
mão de outros parâmetros bioquímicos: pH <7,2; OBS: a eritromicina está tipicamente associada a um
glicose diminuída (<40mg/dl) – pelo consumo maior risco para o desenvolvimento de estenose
bacteriano, presença de bactérias (pelo gram ou hipertrófica de piloro.
cultura).
>> DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
TEM EMPIEMA? A descrição de tosse emetizante = sempre deve nos
Se SIM DRENAGEM, manter tratamento fazer lembrar de um diagnóstico diferencial da PNM
Empiema: liquido purulento, pH < 7,2, glicose < 40 afebril do lactente
mg/dl, bactérias COQUELUCHE
Agente: Bordetella pertussis
PNEUMONIA ATÍPICA
Início de quadro insidioso >> 3 fases:
Tem uma dissociação clinico-radiológica - Fase catarral
Quadro arrastado e com manifestações - Fase paroxística ocorrência de paroxismos de
extrapulmonares tosse intensa (ACESSOS DE TOSSE, tipicamente
Sem melhorar com penicilina seguidos pela emissão de um GUINCHO)
Microorganismos: não crescem em meios de cultura - Fase de convalescença
convencionais
< 3 meses: tosse + APNEIA + cianose
Mycoplasma Pneumoniae eventualmente pode convulsionar
Pneumonia atípica
É + frequente > 5 anos Reação leucemoide: Leucocitose muito intensa +
LINFOCITOSE
>> QUADRO CLÍNICO: **enquanto a criança não recebeu a vacina, ela estará
Início gradual: doença + arrastada suscetível à infecção. A imunidade após a infecção/
Cefaleia, odinofagia, rouquidão vacina não é uma imunidade muito permanente – os
Tosse + Taquipneia títulos de acs vão progressivamente diminuindo (assim,
Crioaglutininas em títulos elevados (frio) pacientes se a mulher foi vacinada muito tempo antes, não terá
Falcêmicos acs suficientes para proteger o RN).
Todas as gestantes a partir da 27ª. sem recebem uma
dose de tríplice bacteriana acelular >> produção de acs
>> TTO: Macrolídeos Claritromicina
que passam pela placenta >> o bebê estará protegido
antes mesmo dele ter sido imunizado.
>> TTO
OBJ: reduzir o período de transmissibilidade
1ª opção: Azitromicina
2ª opção: Claritromicina
Se CI macrolideos: sulfametoxazol-trimetropim
ANTIGAMENTE: usava eritromicina ISSO MUDOU
AZITROMICINA, DU x 5 dias
Chlamydia trachomatis < 6 meses: 10 mg/kg/dia
Pneumonia Afebril do lactente > 6 meses: 10 mg/kg, DM 500 mg no 1º dia e 5
Etiologia: Chlamydia trachomatis mg/kg (máx 250 mg) do 2º ao 5º dia
PARTO VAGINAL (ou cesárea com bolsa rota prévia)
A clamídia irá colonizar a criança em dois pontos BRONQUIOLITE VIRAL AGUDA
principais: conjuntiva e nasofaringe – e a partir daí Primeiro episódio de sibilância associado a uma
teremos as manifestações clínicas. infecção viral em uma criança menor de 2 anos
A bronquiolite nada mais é do que uma infecção viral
>> QUADRO CLÍNICO: do trato respiratório inferior. Na infecção viral, o vírus
Conjuntivite no RN: devem ser tratadas com ATB chega ao trato respiratório inferior propagando-se de
sistêmica, pois além do tratamento da conjuntivite célula a célula até alcançarem o interior dos alvéolos.
também queremos eliminar o microrganismo da Portanto, antes da infecção atingir os alvéolos, os
bronquíolos terão sido infectados – na criança <2 anos,
15
essa infecção bronquiolar terá repercussão muito maior
do que a infecção alveolar propriamente dita (pois SIBILANTE PERSISTENTE/ ASMA
crianças <2 anos apresentam bronquíolos com calibre Episódios recorrentes (na ausência de sinais de
muito pequeno>> edema e acúmulo de muco nos infecção viral)
bronquíolos >> diminuição do calibre >> doença História familiar positiva
obstrutiva das pequenas vias aéreas >> o ar consegue Rinite alérgica e eczema atópico Eosinofilia (> 4%)
entrar na inspiração, mas não consegue sair na
expiração >> o ar sai com dificuldade/ oscilando >> Asma: iniciar corticoterapia inalatória
SIBILOS).
>> TRATAMENTO
>> ETIOLOGIA A maioria das crianças será tratada ambulatorialmente.
Vírus Sincicial Respiratório (VSR) Embora configure como uma das principais causas de
internação.
>> QUADRO CLÍNICO
< 2 anos Para crianças Internadas:
Pródromos catarrais < 12 sem, PMT (< 32 sem), gravidade
Febre e tosse - Oxigenoterapia: se SatO2 < 90-92% cânula nasal
Taquipneia de alto fluxo
SIBILOS/ Tempo expiratório prolongado - Nutrição/ Hidratação: HV com solução isotônica
- NBZ com salina hipertônica Hospitalizada
Só dá o diagnóstico de Bronquiolite Viral Aguda quando - Β2-agonista: teste terapêutico? NÃO!
está acontecendo pela 1ª vez na vida da criança.
CORTICOIDES NÃO TEM BENEFÍCIO
>> EXAMES COMPLEMENTARES Indicar p criança q tem ASMA, q tem vários episódios
- Diagnóstico deve ser CLÍNICO de SIBILO
- Hemograma: costuma ser normal Fisioterapia respiratória NÃO FAZ!
- Pesquisa de antígenos virais em aspirado
nasofaringe: podemos presumir que o vírus presente >> PREVENÇÃO
na nasofaringe é o responsável pela doença do trato Lavagem das mãos
respiratório inferior, pois não somos colonizados por Palivizumabe – anticorpo para VSR
vírus (diferentemente do que ocorre com bactérias). - < 1 na: PMT < 29 sem
- Radiografia de tórax: sinais de hiperinsuflação - < 2 anos: c/ cardiopatia congênita ou dç pulmonar da
(retificação de cúpula diafragmática, aumento dos prematuridade (5 doses no 1 ano de vida + 5 doses no
espaços intercostais, hipertransparência pulmonar). 2 ano de vida)
- Complicação que podemos ter na bronquiolite viral
aguda: atelectasia (eventualmente em alguns pontos
PALIVIZUMABE 15 mg/kg, IM, mensalmente,
da árvore respiratória, ao invés de obstrução parcial,
durante o período previsto de maior prevalência da
temos uma obstrução completa – todo o ar distal a essa infecção pelo VSR – outono e inverno.
obstrução é reabsorvido e desenvolve-se então uma
atelectasia). - SBP: também para < 6 meses: PMT ente 29 e < 32
sem
ASMA x BRONQUIOLITE
>> Sibilância transitória precoce: criança que sibilou nos
primeiros 2 ou 3 anos de vida (repetidos episódios) e depois
parou de sibilar, e, aos 6 anos de idade, não sibilava mais =
repetidos episódios de bronquiolite.
>> Sibilante persistente: repetidos episódios nos primeiros
2 anos de vida e depois dessa idade continuou sibilando =
criança que provavelmente tem asma.
>> Sibilante de início tardio: não sibilou no início da vida,
mas começou a sibilar na idade escolar (6-7 anos) =
provavelmente tem asma.
16
IMUNIZAÇÕES
PERÍODO DE LATÊNCIA = intervalo de tempo CALENDÁRIO VACINAL
entre a administração da vacina e a produção de Ao Nascer BeBe
anticorpos (nesse período o indivíduo ainda não está BCG + Hepatite B
protegido) 2 meses 4P
Febre amarela = período de latência de 10 dias. Penta + Polio (V1P) + Pneumo-10 + Rotavírus (Piriri)
3 meses “Vira o 3 p virar um M”
NÃO HÁ INTERVALO MÁXIMO (algumas vacinas
Meningo-C
são administradas em várias doses >> quando somos 4 meses =2m
vacinados pela primeira vez, são formadas céls de 5 meses =3m
memória >> nas administrações subsequentes, o 6 meses “5 + 1” Protegida contra 6 doenças Saltos em 3
objetivo é a estimulação das céls de memória – que Penta + Polio (V1P)
permanecem no organismo por tempo indefinido >> ** 3ª dose da penta e da pólio
logo, não há necessidade de se reiniciar o esquema 9 meses Febre amarela em áreas recomendadas, atualmente é
vacinal a partir da primeira dose em casos de recomendada em TODO território nacional
esquemas incompletos) 12 meses Aniversário de 1 ano - *Tr*ês *M*elhores *P*resentes
Tríplice viral + Meningo-C + Pneumo-10
AS VACINAS PODEM SER ADMINISTRADAS
15 meses 15 anos, macete da debutante: “A Debutante Vomita Tequila”
SIMULTANEAMENTE (exceto: febre amarela e tri/ Hepatite A + DTP + VOP + Tetraviral
tetraviral >> intervalo de 30 dias entre as vacinas é 4 anos “Depois Você Faz Vacina?”
recomendado). DTP + VOP + Febre Amarela + Varicela
TEMPERATURA recomendada pelo Programa Adolescente HPV + Meningo C
Nacional de Imunizações (PNI) do MS para dT: reforço 10/10 anos
Campanhas VOP e Influenza
acondicionamento da vacina em refrigerador a nível
local é entre + 2º C a + 8º C.
AGENTES VIVOS BRAVO 34
Imunidade Inata Inespecífica >BCG >Rotavírus >febre Amarela >Varicela >vOp
Imunidade Adquirida Específica; Direcionada / >TRÍplice viral >TETRAviral
Exposição; Ativa / Passiva.
“BRAVO – 34: se somar 3 + 4 = 7, ou seja, 7 vacinas!”
>> REGRAS BÁSICAS
Podem ser simultâneas o Atenuados e autorreplicativos, O agente é
Exceto: FA/ Tríplice Viral ou FA/ tetraviral em < inoculado e vai sofrendo replicação, mas é um
2 anos vivo atenuado, ou seja, com baixa patogenicidade,
Intervalo de 30 dias virulência...
Não há intervalo máximo entre doses de mesma o Agentes de baixa patogenicidade, mas
vacina eventualmente podem causar doença. Podem
Período de Latência causar a própria doença que o vírus está sendo
Febre amarela: 10 dias antes inoculado.
o Via ID, VO ou SC
>> FALSAS CONTRAINDICAÇÕES
Doenças comuns benignas (resfriado, diarreia não o CONTRAINDICAÇÃO Vírus Vivo
grave, doenças dermatológicas impetigo) Imunodeprimidos
afebril Gestantes (risco teórico de infecção fetal)
Desnutrição (ainda que grave). A resposta não é a
mesma, obvio, mas a relação risco/benefício é BCG
superior a não fazer a vacina. Ao nascer, preferencialmente < 12 hs
Relato de Alergia não grave à dose prévia. - M. bovis atenuado.
CI: Anafilaxia prévia!!!
- Em < 5 anos 4a 11m e 29 dias
Hospitalização (crianças que nascem e ficam - Proteção FORMAS GRAVES de TBC (miliar e
internadas por muito tempo) CI: VOP / (SBIM –
meníngea). Mas continua suscetível as outras formas
VORH). Não pode ser feita no hospital pois pode
de TBC.
se disseminar pelo hospital. (MS). E a sociedade - Via Intradérmica = Administração na inserção inferior
de imunização tb não recomenda a do rotavírus!
do M. deltoide D, dose de 0,1 ml. (a adm de forma
História familiar de eventos adversos
errada, aumenta o risco de efeitos adversos).
Uso de corticoide sistêmico em dose baixa. - Via ID Mácula pústula úlcera < 1cm
CI: prednisona ≥ 2 mg/kg/dia ou ≥ 20 mg/dia por ≥
cicatriz
14 dias
** OBS:
- não passar pomadas
>> CONTRAINDICAÇÕES
- é comum ocorrer adenomegalia axilar ipsilateral /
Doença febril (doença com febre alta). Gânglio < 3 cm (10% pode ter acometimento
Anafilaxia prévia (necessitou de adrenalina com
ganglionar em região axilar, supra ou infraclavicular)
relato de vacina prévia. Quadro benigno, com
necessidade de uso de antihistamínico comum não é - NÃO REVACINAR a criança sem cicatriz (Não
uma CI). significa falta de proteção)
17
>> CI / ADIAMENTO: FEBRE AMARELA
Peso < 2 kg - Composição: vírus atenuado / desenvolvida em
Doença de pele muito extensa embrião de galinha
Contato domiciliar com bacilífero nesse caso - Indicada em todo o Brasil (2020)
ele não recebe a BCG, e inicia tratamento com - Via SC: 0,5 ml
isoniazida/ rifampicina x 3 meses. “RN que mora - 9 meses e 4 anos
com alguém que tem TB pulmonar”. - até 59 anos (idoso – após avaliação)
Não vacinado: 1 dose
Exposição ao HIV: RECEBE A VACINA Vacinado ANTES dos 5 anos (com 1 dose): 1
REVACINAR: apenas contactantes de reforço
HANSENIASE Vacinado APÓS 5 anos: SEM reforço
18
- Revacinar se IG, sangue ou derivados em até 15 dias - IM, vasto lateral da coxa nos lactentes
após a vacinação - no deltoide nos > 2 anos
- 0,5 ml ≤ 19 anos
TETRAVIRAL - SCRV - 1 ml > 20 anos
- Tríplice viral + vírus varicela atenuado até < 5 >> SOROLOGIA pós-vacinal: Profissional de saúde.
anos -- Vacinado: apenas anti-HBs.
- Apenas após a tríplice ↑ após crise febril -- Sorologia 1-2 meses após termino do esquema:
se negativo – REPETIR 3 doses.
VARICELA
4 anos até < 7 anos PENTAVALENTE
- DTP (Difteria + Tetano + Coqueluche - Pertussis) +
REVALIDA 2020 – Uma mãe leva seu filho com 2 Hib + Hepatite B
anos de idade para consulta na USF relatando Toxoide diftérico e tetânico
que a criança apresenta febre não aferida e Bacilos mortos da coqueluche
- Haemophilus influenzae tipo B - Hib (proteção contra
lesões vésico-pústulo-crostosas em tronco há 2
doença invasiva por hemófilo tipo B) = sacarídeo
dias. Segundo o PNI, o calendário de vacinação
capsular conjugado
esteve completo somente até os 6 meses de
- Até < 7 anos (6a 11m e 29d)
idade, pois a mãe disse que deixou de vacinar a
criança porque passou a trabalhar em turno
integral, não tendo como leva-la à USF. Quais >> EVENTOS ADVERSOS:
são as vacinas que preveniria a atual doença e Principalmente devido a DTP – componente Pertussis
a idade para sua administração? Febre alta (39,5º C) ou choro persistente/
incontrolável (por + de 3 horas) = não modifica
RESPOSTA: Vacina tetraviral; 15 meses
esquema vacina subsequente (continuará recebendo a
DTP). Pode recomendar Analgésicos / antitérmico
AGENTES NÃO VIVOS Episódio hipotônico-hiporresponsivo (48 hs) e/ou
convulsão (72 hs): embora seja um evento benigno,
> Hepatite B > Penta > Polio (VIP) > Pneumo-10
essa criança não irá mais receber a DTP, mas sim a
DTPa (tríplice bacteriana acelular) - muito menos
> Meningo-C > Hepatite A > HPV > INFLUENZA
reatogênica. “só picadinho de bordetella”.
Encefalopatia (até 7d): quadro nerurológico grave. A
Não causam doença. O que podemos ter é a criança não receberá mais o componente Pertusis, mas
apresentação de efeitos adversos. continuará o esquema com a dupla tipo infantil (DT).
Podem conter adjuvantes (alumínio) “aquele
DTP, DTPa e DT: < 7 anos
que adjuda as vacinas não vivas”. Coloca no Reforços: 10/10 anos
frasco da vacina e causa muita reação inflamatória dT: > 7 anos – toda população > 7 anos não vacinado:
no local de aplicação, e chama muitas células dTpa: gestante > 20ª sem (ou 3 doses + reforços
puérperas)
inflamatórias e células apresentadoras de
antígenos.
Imunopotencializador / Via IM, pois tem que SITUAÇÕES ESPECIAIS
causar muita reação inflamatória VACINA DTPa
Podem ser conjugadas (Pnm-10; MnC; Hib): - Dç crônica convulsiva
- Cardiopatias ou pneumopatas crônicos c risco de
essas 3 bactérias são encapsuladas, formadas
descompensação em vigência de febre
por polissacarídeos – açúcar (não desencadeiam
- Dçs neurológicas crônicas incapacitantes
resposta imune). Ativa somente linfócito B, mas - Crianças c neoplasias e/ou que necessitem de
não ativa linfócito T. Portanto, proteger contra quimio, radio ou corticoterapia
bactérias encapsuladas é muito difícil. E para - RN que permaneça internado na unidade neonatal
conferir proteção contra esse sacarídeo, faz-se por ocasião da idade de vacinação
conjugação a uma proteína (sacarídeo + - RN prematuro extremo < 1.000 gr ou 31 sem,
proteína): Conseguem imunizar < 2 anos. na 1ª dose
Resposta T-dependente.
>> Profilaxia do Tétano Acidental:
HEPATITE B - comorbidades
Composição: Ag de superfície (HBsAg) - tipo de ferimento
- para TODA a população. Inclusive Idosos.
- Indivíduo vacinado = anti-HBs (marcador de RISCO
MÍNIMO: sem corpo estranho, superficial (arranhões
vacinação).
ou escoriações)
- Aplicação: 1ªs 12 hs de vida Objetivo: reduzir o ALTO: múltiplo, profundo, com tecido desvitalizado,
risco de transmissão vertical (independente da situação com corpo estranho
da mãe).
- Se > 7a não vacinado: 3 doses (0 – 1 – 6) SITUAÇÃO VACINAL:
Considerar doses prévias - Se último reforço < 5 anos: antecipar reforço
Mãe HbsAg +: VACINA E IMUNOGLOBULINA - Imunodeprimidos / comorbidades com reforço >
RN = vacina e imunoglobulina (ideal: é que sejam 5 anos / esquema desconhecido: Soro ou
feitas simultaneamente; se não for possível, a imunoglobulina
imunoglobulina pode ser feita até o 7º dia de vida).
- Em pernas diferentes e ambas por via IM PNEUMOCÓCICA 10-valente
- Não tem problema de dar vacina (antígeno) e - Sacarídeos de 10 sorotipos (conjugada)
imunoglobulina pois é vacina de vírus não vivo. - protege contra Doença Pneumocócica Invasiva
(DPI) e Otite Média Aguda (OMA)
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- MS: crianças < 5 anos REVALIDA 2020 – Uma menina com 13 anos
- 2 doses da vacina e um reforço aos 12 meses
- PS: se a criança tiver feito 1 ano de idade: 1 dose é
comparece à UBS acompanhada da mãe
o suficiente para consulta de rotina. A paciente tem um
irmão de 11 anos de idade. Ao exame físico,
>> ATENÇÃO não foram observadas alterações dignas de
Pneumo 13-conjugada (CRIE) – NOVO: 2019/3
nota. Ao verificar o cartão de vacinação,
> 5 anos: HIV, neoplasia, transplante; SEM PNM-
10 constatou-se que a adolescente não havia
Pneumo 23-valente (polissacarídea) sido vacinada contra o HPV. Nesse caso, o
23 sorotipos, mas não é melhor, pois vacina de profissional de saúde deve:
polissacarídeo não é boa. RESPOSTA: orientar a vacinação da
> 2 anos com comorbidade (CRIE) adolescente e de seu irmão.
Idosos institucionalizados
MENINGOCÓCICA C
- Sacarídeo capsular (conjugada)
CALENDÁRIO DO ADOLESCENTE
Adolescente NUNCA vacinado
- até < 5 anos
- 10 a 19 anos
- 1ª dose: 3 meses / 2ª dose: 5 meses / reforço: 12
Hep B: 3 doses
meses
Trip viral: 2 doses
- entre 1 e 5 anos: recebe dose única
dT: 3 doses + reforços 10/10 anos
- MS: adolescente 11-12 anos (1 dose ou reforço)
FA (Se recebeu 1 dose < 5a recebe o reforço,
- OBS: Clínicas particulares: MenACWY e MenB Se recebeu 1 dose > 5a não precisa de reforço)
* 1 ano não vacinado: apenas uma dose.
- PARA TODOS (conforme faixa etária)
HPV e Men C
VIP (Salk)
- Polivírus inativado
- Sempre nas doses iniciais CALENDÁRIO DO ADULTO / IDOSO
- Até < 5 anos 20 a 59 anos:
- Evento Adverso: reação local - Hepatite B
- dT – Diftéria e Tétano
- Febre amarela
HEPATITE A
- Tríplice viral
- Vírus inteiro inativado
- Até < 5 anos
> 60 anos:
- Calendário SBP e CRIE: 2 doses
- Hepatite B - 3 doses (verificar situação vacinal
SBP: 12 e 18 meses / CRIE: 15 meses
anterior)
- Febre amarela – DU (verificar situação vac. anterior)
INFLUENZA - Influenza sazonal
- Vírus inativado – trivalente (A e B) / desenvolvida em - Pneumocócica-23-valente – reforço (a depender da
embrião de galinha situação vac. anterior)
PS: ela NÃO causa gripe, porque o vírus está inativado - dT – reforço a cada 10 anos
20
INFECÇÃO URINÁRIA
>> MECANISMO: ASCENDENTE noturno e que volta a apresentar incontinência –
O aparelho urinário (com exceção da porção distal da investigar infecção como causa de enurese secundária)
uretra) é estéril. Manifestações inespecíficas: baixo ganho ponderal,
recusa alimentar...
A FEBRE PODE SER A ÚNICA MANIFESTAÇÃO – a
febre é um marcador clínico de pielonefrite!
>> DIAGNÓSTICO
EAS = procurar por marcadores de inflamação e de
presença de bactérias.
Inflamação: esterase leucocitária, piúria (≥5), nitrito,
bacteriúria e gram
URINOCULTURA = obrigatória para confirmação!
Ao realizar urinocultura = existe possibilidade de
contaminação da amostra pelas bactérias presentes na
porção distal da uretra/ períneo. Como interpretar o
resultado:
>> ETIOLOGIA
E. coli
Outros gram-negativos (Proteus)* Gram-positivos (S.
saprophyticus)**
Vírus (adenovírus = cistite hemorrágica)
(*) Proteus = tem a capacidade de alcalinizar a urina Deve-se coletar urinocultura antes de iniciar o
(produz uma urease que converte ureia e amônia e
tratamento, mas não se deve aguardar o resultado do
alcaliniza a urina, favorecendo a formação de cálculos)
exame para iniciar o tratamento!
(**) Quando pensar = adolescentes sexualmente ativas
>> TRATAMENTO
>> FORMAS CLÍNICAS
CISTITE - bact. ascende pela uretra >> replica-se no CISTITE PIELONEFRITE
interior da bexiga >> inflamação da mucosa vesical >> Duração: 3-5 dias Duração: 7-14 dias
Tratamento: ambulatorial >> Tratamento: hospitalar
geralmente é autolimitada; porém, essa bactéria pode
- Sulfametoxazol- < 1 mês
refluir para o parênquima renal, levando a um quadro
trimetropim Sepse
pielonefrite. - Nitrofurantoína Não ingere líquidos,
PIELONEFRITE - infecção potencialmente mais grave - Amoxicilina desidratação, vômitos,
– pode levar a uma sepse de foco urinário; repetidos prostração
episódios de pielonefrite podem levar a uma doença - Ampicilina + Aminoglicosídeo
renal crônica. - Cefalosporina 3ª geração –
Ceftriaxona
Tratamento: Ambulatorial
- Cefixima
- Ceftriaxone
- Ciprofloxacino
21
Uma porcentagem significativa de crianças com >> SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA
pielonefrite apresenta REFLUXO VESICOURETERAL - <2 anos com ITU confirmada = USG +
– a forma mais comum é o RVU primário idiopático Uretrocistografia Miccional
(alteração congênita que pode estar presente em até - A partir dos 2 anos = a princípio somente USG
1% da população – essas crianças podem ter refluxos
de intensidades variáveis; aqueles que apresentam
graus mais leves, têm maior chance de evoluir com
cura espontânea).
>> DIAGNÓSTICO
-- USG de rins e vias urinárias: permite identificar
malformações grosseiras e repercussões de refluxos
mais graves.
-- Uretrocistografia miccional: quando há refluxo – o
contraste ascende pelo ureter chegando até a pelve
renal. Confirma a presença do refluxo e permite
avaliação do grau do refluxo.
22
NEONATOLOGIA
COMO CLASSIFICAR O RECÉM-NASCIDO >> QUANDO SUSPEITAR?
>> IDADE GESTACIONAL RN ASSINTOMÁTICO
Pode avaliar através de: - Suspeita com doença ou sorologia materna.
- DUM/ USG As crianças são infectadas + comumente no final da
- Exame Físico: Capurro e Ballard gravidez onde tem transmissão MAIOR, é +
O método de Ballard é MAIS adequado para avaliar vascularizada.
RN pré-termo (em especial é o único para avaliar RN O risco AUMENTA no final da gravidez, só que a
< 29 semanas) gravidade DIMINUI.
>> CLÍNICA
Sífilis - Rinite sifilítica (secreção sanguinolenta)
precoce - Placas mucosas
(< 1 anos) - Condiloma plano
- Lesões Cutâneas Pênfigo palmoplantar
(pode aparecer até 8 sem de vida)
- Lesões ósseas Pseudoparalisia de Parrot
Sífilis - Nariz em sela
congênita - Rágades
tardia - Fronte Olímpica
(> 1 ano) - Tíbia em sabre
- Articulações em Clutton: derrame articular
estéril nos joelhos
- Alterações dentárias Hutchinson e Molar
em amora
OBS: Lesões sifilíticas são ALTAMENTE
CONTAGIOSAS ricas em TREPONEMA (CUIDADO
na hora de examinar)
Pequeno p/ IG (PIG): < 10
Grande p/ IG (GIG): > p90
Adequado p IG (AIG): entre p10 e p90
MACETE PARA PROVA
RN de 37 sem Se esta < de 2.000 gr é PIG
INFECÇÕES CONGÊNITAS
>> DEFINIÇÃO: são quadros infecciosos que vão
contaminar o concepto por uma disseminação
hematogênica transplacentária.
Pode ser uma infecção latente, aguda...
23
>> COMO INVESTIGAR? Assintomático e TODOS exames normais
Teste NÃO treponêmico VDRL (VDRL -):
Detectam anticorpos não específicos contra o P. benzatina IM – dose única
treponema pallidum (anticardiolipina e material lipídico
de células danificadas). Mãe ADEQUADAMENTE tratada:
Testes Treponêmicos (FTA-Abs; Elisa): Detectam Fazer o VDRL sempre
anticorpos específicos contra o treponema pallidum Comparar o titulo do VDRL do RN com o materno
VDRL > materno em 2 diluições?
>> NA SUSPEITA... SEMPRE SOLICITAR: SIM realizar DEMAIS exames e 10 dias de penicilina
VDRL (sangue periférico): O exame avalia presença (Cristalina ou Procaína)
de IgG e IgM. E interpretação qualitativa (reagente x n- NÃO Exame físico NORMAL?
reagente) e quantitativa (titulação)
- Valorizar somente se titulação MAIOR que o materno SIM acompanhamento
em duas diluições. Ex.: Resultado quantitativo 1:2;
NÃO VDRL reagente: sífilis (10d tto)
1:4; 1:8; 1:16... Valorizar quando o da mãe for por
exemplo 1:2 e o do RN 1:8. VDRL NÃO reagente: outras infecções
24
Como saber se ela foi contaminada antes ou após a CITOMEGALOVIROSE
concepção? Exame de Índice de avidez IgG Transmissão: Infecção materna AGUDA,
A avidez da IgG AUMENTA quando a infecção REINFECÇÃO ou REATIVAÇÃO de alguma infecção
aconteceu a mais de 3/4 meses latente.
OBS: As vezes pode demorar mais tempo para o índice Agente: Citomegalovírus
de avidez aumentar... por tanto se estiver baixo, não
quer dizer que a infecção é aguda por causa disso.
>> CLÍNICA
Então esse exame serve apenas para confirmar se a
Na maior parte das vezes pode estar assintomatico
infecção é ANTIGA.
Com o passar do tempo pode desenvolver
manifestações clinicas:
>> TRATAMENTO NA GESTANTE - Microcefalia
No momento do diagnóstico: - Rash petequial / purpúrico
Iniciar Espiramicina (previne a passagem - Calcificação periventricular
transplacentária) + avaliar infecção fetal: USG / PCR “Circunda o Meu Ventriculo”
líquido amniótico (em geral a partir de 17 sem) - Hepato / esplenomegalia
Se infecção fetal: - Coriorretinite – pior prognóstico
Sulfadiazina + Pirimetamina + Ácido folínico (Ac. - Retardo mental
Folin por conta dos efeitos colaterais). - Ingurgitamento vascular e hemorragia intrarretiniana
Esses medicamentos são feitos apenas APÓS O 1º
TRIM porque tem risco de teratogenia
DETALHE: isso é CONTROVERSO!
>> CLÍNICA
TRÍADE DE SABIN:
- Coriorretinite GRAVE pode ser causa de
CEGUEIRA
- Hidrocefalia pode ter com aumento cefálico ou
com microcefalia (mesmo tendo uma obstrução da
drenagem liquórica)
- Calcificações difusas – TODO o parênquima
cerebral pode apresentar calcificação >> INVESTIGAÇÃO
PCR: Vírus urina / saliva (< 3 semanas)
- para saber se foi uma infecção congênita ou pós-natal
- tem que ser feito até 3 semanas, porque esse vírus
também pode ser transmitido pelo leite materno. E se
for pós-natal não tem risco de surdez como sequela.
25
Doença neurológica GRAVE
- A mulher tem que ser suscetível e infectada durante a
gravidez.
- O risco de transmissão é alto no início e no fim da
gestação e quadros graves estão associados a
infecções no início da gestação.
- A Sd da RC só vai se estabelecer se a infecção
acontecer nas primeiras 12 sem (eventualmente até 16
sem) de gravidez. Se a mulher tiver rubéola no 3º trim,
a criança até pode nascer contaminada, mas não vai
ter as alterações clinicas da doença.
OBS: É tão grave que nos EUA é autorizado aborto
após a infecção.
>> TRATAMENTO
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
Não há tratamento especifico ☹
Essas crianças precisam de acompanhamento
multidisciplinar e com vários especialistas para o
manejo das sequelas
ZIKA E MICROCEFALIA
- Microcefalia = Perímetro Cef. < - 2 desvio-padrão
VARICELA CONGÊNITA - Limite para PC de RN IG com 37 semanas:
Vírus varicela zóster - 30,24 – sexo feminino
Em qualquer momento da gravidez que a mulher tenha - 30,54 – sexo masculino
varicela, o vírus PODE passar pela placenta.
>> INVESTIGAÇÃO:
SD DA VARICELA CONGÊNITA ≠ Varicela neonatal 1º exame USG transfontanela
A Sd. da varicela congênita só estará presente se a TC somente num segundo momento, em uma
infecção ocorrer nas PRIMEIRAS 20 SEMANAS DE avaliação mais completa Calcificação intracraniana
GESTAÇÃO. subcortical
>> CLÍNICA
Lesões cicatriciais – seguindo trajeto de um dermátomo
Hipoplasia dos membros
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DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS
>> QUEM É O RN? - Diabetes MATERNA a insulina é capaz de retardar
Qual é a história do RN DESTACAR: a maturação pulmonar – surfactante em quantidade
- Idade Gestacional divisor de águas insuficiente
- Forma de parto vaginal, cesáreo (Ces. eletiva ou - Uso de oxigênio em alta concentração
pós trabalho de parto?) - Ventilação com pressão positiva
- Fatores específicos - Infecção
>> RADIOGRAFIA
- Reticulogranular difuso / VIDRO MOÍDO
- Aerobroncograma ar que permanece dentro da
árvore respiratória que está contrastando com as áreas
das microatelectasias, com esses alvéolos preenchidos
por um material hialino
- Volume pulmonar reduzido
esse aspecto radiográfico não vai estar presente
logo após o nascimento, vai se desenvolvendo
conforme as microatelectasias se desenvolvem de
forma permanente
- Hipoinsuflação
27
- 1º passo Iniciar o + precoce possível CPAP SEPSE NEONATAL
nasal no período neonatal faz-se CPAP nasal >> SEPSE PRECOCE < 48 hs
porque o RN é um respirador nasal “obrigatório” (o - Ascendente
CPAP serve para evitar o colapso dos alvéolos e - Intraparto
também para estabilizar o alvéolo). Quem causa?? Estreptococo do grupo B (S.
OBS: o circuito inspiratório fica conectado a uma fonte agalactiae), Enterobactérias (em especial E. coli).
de gás com a concentração de oxigênio desejada. O
RN irá inspirar o gás proveniente desse fluxo contínuo. >> SEPSE TARDIA a partir de 7 dias
No momento em que ele exalar pela narina, o ar não
- Nosocomial – durante o período de permanência
conseguirá seguir contra o fluxo de gás, mas irá seguir
para o circuito expiratório (o qual fica mergulhado em hospitalar
uma coluna de água, o que cria uma resistência para a - Infecção comunitária – contaminada depois da alta
saída de ar de dentro do alvéolo). hospitalar
Quem causa?? Estafilococos, coagulase neg. e S.
aureus, outros Gram-negativos, fungos.
>> CLÍNICA
Pode haver período assintomático porque ela pode
ter sido contaminada no canal do parto
- 2º passo Ventilação Mecânica se Acidose
Desconforto respiratório
respiratória, Hipoxemia com CPAP, Apneia persistente.
Doença sistêmica hipotermia, alteração
cardiocirculatória, alteração no estado de alerta
- 3º passo Surfactante exógeno: é feita pela cânula
traqueal (a criança deve estar intubada) e podem ser
>> RADIOGRAFIA
administradas mais de uma dose, de acordo com o
Infiltrado reticulogranular difuso = DMH
produto utilizado.
Indicar o surfactante no tto de todos os RN com dç +
Exames adicionais:
grave, que são aqueles que necessitam de VM invasiva
Hemograma Neutropenia e
com FiO2 > 30-40%
relação I/ T > 0,2
PCR não da o dx de sepse!
- 4º passo Antibióticos TODAS as crianças vão
A PCR ajuda a fazer o seguimento
receber, mesmo antes do resultado. Por via das
da criança
dúvidas é feito (não sabemos se a criança tem apenas
Identificação do agente:
doença da membrana hialina ou se tem também
- Hemocultura
pneumonia associada).
- Cultura do LCR
- Urinocultura (infecção tardia)
INSURE
OBS: hemograma e PCR tem acurácia limitada
INtubar
SURfactante
Extubar a criança >> TRATAMENTO
Infecção Precoce:
AMPICILINA + AMINOGLICOSÍDEO (Gentamicina)
>> PREVENÇÃO
- Corticoide Antenatal Infecção Tardia
Dexametasona / Betametasona para a MÃE >> entre Tem que ser algum antimicrobiano que de cobertura
24-34 semanas com risco de dar à luz na semana para estafilo Oxacilina (sensível), Vancomicina (se
seguinte. resistente) junto com algum antimicrobiano que de
“A mãe é o veículo para atingir o RN – via de cobertura para Gram Negativo
administração – portanto tem que ser um corticoide que
atravessa a placenta. ATB 4 hs / 2 doses antes do RN nascer
- Surfactante profilático x CPAP Antigamente era
feito o surfactante logo após o nascimento. Atualmente
>> PREVENÇÃO SEPSE GBS
estudos mostraram que o CPAP é tão efetivo quanto,
portanto damos preferência ao CPAP pois é menos Conduta no RN > 35 sem assintomático
invasivo. O surfactante tem que ser feito por IOT. Posso recomendar uma profilaxia antimicrobiana
ANTES do surgimento das manifestações clinica 😉
>> COMPLICAÇÕES
- Pneumotórax EM RESUMO ...
- Pneumomediastino CORIOAMNIONITE MATERNA
- Cultura + Antibióticos (não é consenso...)
28
>> INDICAÇÕES SÍNDROME DE ASPIRAÇÃO
1. História de dç invasiva por GBS em RN ANTERIOR;
MECONIAL
2. BACTERIÚRIA POR GBS na gestação atual;
Acomete tipicamente RN a termo ou pós-termo
3. RASTREAMENTO POSITIVO p/ GBS em amostra
retrovaginal na gestação atual; ANTES do nascimento: eliminação e aspiração
4. STATUS DESCONHECIDO para GBS e algum dos mecônio na traqueia
fatores: APÓS o nascimento: Aspiração VA inferior
4.1 Trabalho de PARTO PREMATURO < 37 sem obstrução expiratória; pneumonite química; infecção
4.2 RPMO ≥ 18h secundária.
4.3 Temp materna > 38ºC
4.4 Teste intraparto para GBS + Mecônio: descamação epitelial + líquido amniótico
deglutido + enzimas digestivas. Na maioria das vezes
>> COMO ele só é eliminado após o nascimento (durante a vida
- Penicilina G cristalina: 5.000.000 IV dose de ataque intrauterina, o esfíncter anal do feto permanece
+ 2,5-3mi IV de 4/4h até o parto. contraído). O grande fator de risco para eliminação do
OU mecônio e SAM é a asfixia.
- Ampicilina 2g IV dose de ataque + 1g IV 4/4h RX específico de aspiração de corpo estranho: se feito
- Alérgicos: clindamicina / eritromicina OU vancomicina durante a inspiração, não teremos nenhuma diferença.
Mas se feito durante uma expiração forçada, vai
TAQUIPNEIA TRANSITÓRIA DO RN mostrar uma parte hiperinsuflada, obstruída pelo corpo
SÍNDROME DO PULMÃO ÚMIDO estrando.
Palavras-Chave: Retardo da absorção do líquido
pulmonar >> ETIOPATOGENIA
Asfixia grande fator de risco para o desenvolvimento
>> FATORES DE RISCO de aspiração Meconial
- Ausência de trabalho de parto A asfixia promove o relaxamento do mecônio
- Cesárea Eletiva não passa pelo TP, o epitélio eliminando-o
respiratório não começa a reabsorver o liquido pra - ↑ movimentos respiratórios o feto que esta sofrendo
dentro da árvore respiratória intra-útero começa respirar rapidamente, aspira o
- A termo / Pré-termo mecônio que eliminou...
- Asfixia Mecônio na traqueia Aspiração VA inferiores
- Asma materna
“É a criança que nasceu afogada” Obstrução expiratória
Pneumonite química
>> CLÍNICA Infecção secundária
- Início nas 1as horas de vida
- Desconforto leve / moderado >> HISTÓRIA
- Rápida resolução (< 72 hs) - autolimitado - LA Meconial
- Sofrimento Fetal é a criança que estava sofrendo
>> RADIOLOGIA no intra-útero e que precisou de reanimação neonatal.
Congestão hilar - Termo e pós-termo O pós-termo tem mais risco de
↑ da trama vascular asfixia e necessita mais de reanimação.
Liquido cisural; Derrame pleural
Cardiomegalia discreta (por hipervolemia) >> CLÍNICA
Hiperinsuflação arcos costais retificados, ↑ entre os Início nas 1as horas de vida
espaços intercostais, congestão hilar/ borrado Desconforto GRAVE
>> RADIOLOGIA
Infiltrado GROSSEIRO (áreas de condensação-
opacificação espalhadas pelo pulmão de forma difusa)
Pneumotórax
Volume pulmonar aumentado (aumento entre os
espaços intercostais)
>> TRATAMENTO
Oxigenoterapia (< 40%)
Suporte nutricional por SNG
OBS: NÃO FAZER DIURÉTICOS!!!
>> PREVENÇÃO
EVITAR cesarianas eletivas
>> TRATAMENTO
ESSENCIALMENTE DE SUPORTE
- Suporte Ventilatório
- Surfactante exógeno indicado porque teve inibição
do surfactante endógeno
- ATB
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>> COMPLICAÇÃO TESTE DO OLHINHO
Hipertensão Pulmonar Persistente Pesquisa do reflexo vermelho e integra a triagem
A criança tem um HIPOfluxo pelo pulmão, o sangue não neonatal realizada em todos RN
está passando pelo pulmão, ele está sendo desviado
pelo canal arterial. >> CAUSAS DE ALTERAÇÃO
- Catarata congênita
Resistência vascular pulmonar – permanece ↑ após o - Glaucoma congênito
nascimento - Retinoblastoma
- Leucoma
Mantém shunt-direita esquerda - Inflamações intraoculares da retina e vítreo
- Retinopatia da prematuridade no estágio 5
- Descolamento de retina
Cianose / ≠ Sat O2 pré e pós-ductal
- Vascularização fetal persistente e hemorragia vítrea
- Retinopatia de prematuridade principal causa de
- Shunt direita-esquerda pelo forame oval e pelo canal
cegueira prevenível e tratável
arterial
- Concentração de O2 pré e pós-ductal: se apresenta
diferença, indica a ocorrência de um shunt. TESTE DA ORELHINHA
- Conc O2 no MSD é sempre pré-ductal Avalia a diminuição da acuidade auditiva
- Conc O2 na art umbilical é pós-ductal Fonoaudiólogo
TESTE DO CORAÇÃOZINHO
- entre 24 e 48 horas de vida / > 34 semanas
- SpO2 MSD e MI – para avaliar a saturação pré e pós
ductal
- NORMAL:
SpO2 > 95% e diferença < 3 %
alteração: repetir em 1 hora
alteração confirmada: ecocardiograma
TESTE DA LINGUINHA
O teste da linguinha é um exame padronizado que tem
como objetivo diagnosticar e indicar o tratamento
precoce das limitações dos movimentos da língua
causadas pela língua presa, que podem comprometer
as funções de sugar, engolir, mastigar e falar. Deve ser
realizado nas 1as semanas de vida O teste é simples,
>> FATORES DE RISCO
basta elevar a língua do bebê para verificar o frênulo.
Asfixia / SAM / Policitemia / DMH
A língua presa limita os movimentos da língua durante
a sucção e deglutição, o que pode levar ao desmame
>> CLÍNICA: cianose
precoce. Já na introdução da papinha sólida, os bebês
- Taquipneia + sinais de desconforto com língua presa podem apresentar dificuldade para
- “Labilidade ao manuseio” engolir e até sofrer engasgos.
Se oferecer oxigênio p essa criança: vai ter uma Assim, a identificação e o tratamento precoces podem
resposta MUITO pequena, porque o problema dela é o diminuir as consequências negativas no
fato do sangue não estar conseguindo passar pelo desenvolvimento oral das crianças de zero a dois anos
pulmão... de idade que nasceram com o freio da língua muito
curto. Quando corrigido a tempo, o tratamento pode
>> TTO Vasodilatador pulmonar evitar transtornos nas diferentes etapas do
Suporte + Óxido Nítrico Inalatório desenvolvimento oral das crianças.
TRIAGEM NEONATAL
Triagem neonatal obrigatória pelo MS:
Teste do pezinho
Teste do olhinho
Teste da orelhinha
Teste do coraçãozinho
Teste da linguinha
Pode ser feita até 28 dias
TESTE DO PEZINHO
Deve ser feito de preferência entre o 3º e 5º dia de vida
e após 48 hs de amamentação
Hipotireoidismo congênito
Fenilcetonúria
Hemoglobinopatias
Fibrose cística
Hiperplasia adrenal congênita
Deficiência de biotinidase
TOXOPLASMOSE CONGÊNITA
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ICTERICIA NEONATAL
ICTERÍCIA FISIOLÓGICA ICTERICIA PRECOCE
Produção exagerada de bilirrubina ANEMIA HEMOLÍTICA
- nos 1os dias de vida tem um ↑ massa eritrocitária Esta ictérica porque está produzindo muita quantidade
- hemácia do RN ↓ vida média de BB rapidamente.
Mais comuns: imunomediadas por incompatibilidade
Captação e Conjugação deficientes materno-fetal
- ↓ glicuroniltransferase AH Isoimune: incompatibilidade ABO e Rh
- durante a vida fetal quem elimina a bilirrubina é a - ABO Mãe O e RN A ou B
placenta na forma de BI logo, os mecanismos de QUESTÃO DE PROVA
captação/conjugação precisam amadurecer nos >> MECANISMO FISIOPATOLÓGICO da icterícia
primeiros dias de vida, pois na vida intra-útero, a no RN com Dç Hemolítica pelo sistema ABO:
conjugação não é útil, uma vez que a BB é excretada A sensibilização materna prévia, por meio do
em sua forma indireta pelo fígado. contato anterior com antígenos diversos –
alimentos, vacinas, bactérias, protozoários e vírus –
Aumento do ciclo entero-hepático que produz anticorpos do tipo IgG;
- ↑ betaglicuronidase nos primeiros dias de vida, o - A necessidade de que o tipo de sangue da mãe
trânsito intestinal é mais lento, o que proporciona maior seja O e do RN seja A ou B;
tempo para a ação da betaglicuronidase. - A passagem transplacentária dos anticorpos,
causando hemólise (ou destruição, ou a quebra ou
AUMENTA APENAS BILIRRUBINA INDIRETA!!! a lise dessas células);
Complicações: Kernicterus, Encefalopatia por
QUANDO PENSAR QUE NÃO É FISIOLÓGICA? hiperbilirrubinemia.
Início < 24 hs (24-36 hs) fisiológica: 2º-3º dias
- mecanismo fisiológico acumula cerca de 3 mg/dL em - Rh Mãe Rh negativo e RN Rh positivo ... e a mãe
24 horas tem que ter sido previamente sensibilizada pedir o
- para detectar que o bebe está ictérico tem que ter pelo Coombs indireto que vai ser +
menos 5 mg/dL de BD Por isso que a incompatibilidade Rh tipicamente
acontece em multíparas
Velocidade de acumulação > 5 mg/dL/dia
Esferocitose hereditária Coombs Direto -
Nível elevado de bilirrubina Deficiência de G6PD
- Ic. Fisiológica: < 12-13 RN AT
ZONAS DE KRAMER: A icterícia tem uma progressão REALIZAR INVESTIGAÇÃO
crânio-caudal. Quando se preocupar: quando alcança BT e frações ↑ BB BI
ou ultrapassa a zona 3 de Kramer (que é marcada pela Hematócrito (ou Hb) ↓ e reticulócitos ↑
cicatriz umbilical), quer dizer que a criança tem > 12 Tipagem sanguínea, Rh e Coombs direto
mg/dL de BB. Incomp. Rh = CD +
OBS: isso não deve substituir a avaliação Incomp. ABO = CD + ou –
complementar. Hematoscopia: corpúsculo de Heinz e esferócitos
“Passou do umbigo – Sinal de Perigo” Esferócito e CD +: Inc. ABO
Esferócitos e CD -: Inc. ABO ou Esferocitose
31
- CINTILOGRAFIA HEPATOBILIAR COM TECNÉCIO
99: demonstra a captação hepática e a eliminação do
radiofármaco.
- BIÓPSIA HEPÁTICO: exame + importante. A
proliferação dos ductos, a presença de plugs de bile e
a fibrose portal são os achados que indicam o
diagnóstico.
- COLANGIOGRAFIA DIRETA PEROPERATÓRIA:
esse exame confirma o diagnóstico de Atresia das vias
biliares. Permite a identificação da presença e o local
de obstrução.
TRATAMENTO
A criança deve ser submetida a Cirurgia de Kasai
(Portoenterostomia de Kasai) precocemente – nas
1as 8 semanas
Mesmo as crianças que são submetidas a cx de kasai,
acabam necessitando de transplante
QUESTÃO DE PROVA
>> Fatores de risco para desenvolvimento de
Hiperbilirrubinemia significante em RN > 35
semanas de IG:
FR MAIORES:
- BT (sérica ou transcutânea) na zona de alto risco
antes da alta hospitalar
- Icterícia observada nas 1as 24 horas
- Incompatibilidade sanguínea ou outras doenças
hemolíticas conhecidas
- IG entre 35 e 36 semanas
- Irmão com icterícia neonatal tratado com fototerapia
- Céfalo-Hematoma ou equimose
- Aleitamento materno exclusivo especialmente se
há problema com a amamentação e perda ponderal
for excessiva.
- Etnia asiática
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CRESCIMENTO E SEUS DISTÚRBIOS
Principais medidas Antropométricas: CRESCIMENTO
- Peso; PESO: todo RN perde até 10% nos 1os dias de vida
- Estatura: comprimento até 2 anos, e altura após 2ª; 1º trim: 700 g/mês 2º trim: 600 g/mês
- Perímetro Cefálico: prioritariamente até os 2ª de vida. 3º trim: 500 g/mês 4º trim: 400 g/mês
Duplica com 4-5 m; Triplica com 1a; Quadruplica
Classificações Nutricionais de importância para a entre 2/ 2 anos e meio
prova:
ESTATURA: costumam nascer com cerca de 50 cm
- Gómez: adequação de peso por idade;
Lembrar que no 1º ano de vida ganha metade disso de
- Waterlow: adequação de peso/estatura e
forma desacelerada
estatura/idade
1º sem: 15 cm 2º sem: 10 cm
- Ministério da Saúde
2º ano: 12 cm/a
Pré-escolar: 7-8 cm/a Escolar: 6-7 cm/a
>> GÓMEZ
Eutróficos: > 90%
P. CEFÁLICO: costumam nascer com cerca de 35 cm
Desnutridos leves (1º grau): 76-90%
Crescimento desacelerado
Desnutridos moderados (2º grau): 61-75%
1º trim: 2 cm/ mês; 2º trim: 1 cm/ mês
Desnutridos graves (3º grau): < 60%
2º sem: 0,5 cm/ mês
OBS: Sempre que estivermos diante de uma criança
com EDEMA (de origem nutricional) – não é necessário
OBS: quando a banca pergunta qual é o peso com 1ª
fazer cálculos – essa criança será classificada
– é para triplicar o peso de nascimento
automaticamente como DESNUTRIÇÃO GRAVE
DESNUTRIÇÃO GRAVE
O que causa desnutrição?
Primaria: carência alimentar
Secundária: aumento nas necessidades
energeticoproteicas por alguma doença orgânica,
perda de nutrientes ou diminuição na ingestão
alimentar
Quais são as principais formas clinicas da
desnutrição grave?
Marasmo
Kwashiorkor
PARÂMETROS
Quais são as principais alterações laboratoriais na
P/i E/i P/E ou IMC/i desnutrição grave?
IMC/i 5-19 anos
Hiponatremia plasmática (sódio corporal total normal),
0-5 anos
hipocalemia, hipomagnesemia.
EZ > 3 Peso Obesidade Obesidade
elevado grave O que é sd de realimentação?
EZ > 2 Sobrepeso Obesidade Ocorre na 1ª semana após o início da alimentação;
EZ > 1 Risco de Sobrepeso marcada por hipofosfatemia.
sobrepeso O que é a sd de recuperação nutricional?
Ocorre várias semanas após o inicio do tto.
EZ < - 2 BP BE Magreza Caracterizada por hepatomegalia, distensão
EZ < - 3 Muito BP Muito BE Magreza aumentada abdominal, fácies de lua cheia, telangiectasias,
eosinofilia e hipergamaglobulinemia.
OBS: não temos gráfico para todos esses parâmetros Pode se apresentar de 3 formas clínicas
0 – 5 anos: Peso / Estatura ou IMC / idade
0 – 10 anos: Peso / idade MARASMO
0 – 19 anos: Estatura / idade Deficiência global de energia e proteínas
5 – 19 anos: IMC/ idade Marasmo = desgaste
DESNUTRIÇÃO?
COM EDEMA: SEMPRE GRAVE! >> CLÍNICA: não há edema
Apenas magreza: AGUDA Ausência de tecido adiposo
Com baixa estatura: CRÔNICA Fácies senil ou simiesca
Hipotrofia muscular e hipotonia
Não há alterações de cabelo e pele
33
KWASHIORKOR HIPOGLICEMIA
Principal manifestação clínica – EDEMA Dx: glicemia < 54 mg/dL
Entre o 2º e 3º dia de vida Caso não possa realizar o ex laboratorial (indisponível)
Muito + GRAVE – devemos assumir que toda criança c desnutrição
Deficiência proteica, ingestão energética normal grave tem hipoglicemia e trata-la para isso
A criança está passando por algum momento
inflamatório, certamente tem alguma condição >> TTO: será feito pelo estado geral da criança
infecciosa que está deflagrando TODAS alterações Consciente: solução de glicose a 10% por VO ou início
clinicas que vão surgir nessa criança da alimentação (o que estiver acessível + rápido)
A glicemia deve ser verificada novamente
>> CLÍNICA: EDEMA de extremidades, anasarca A alimentação deve ser mantida com intervalos curtos,
HIPOALBUMINEMIA a cada 2 horas, por no mínimo 24 hs, para prevenir a
Maior permeabilidade vascular reincidência da hipoglicemia.
Subcutâneo preservado Administração do alimento pode ser feita por SNG
Hepatomegalia Com alteração da consciência, dificuldade para
Alterações do cabelo: na cor e sinal de bandeira deglutição ou convulsão: adm de solução de glicose
Alterações na pele: áreas hiperpigmentadas IV – 5ml/kg de glicose a 10% - seguida de infusão
continua de glicose.
KWASHIORKOR-MARÁSMATICO A velocidade de glicose vai pouco a pouco sendo
reduzida e a glicemia é novamente aferida após 30
AVALIAÇÃO LABORATORIAL minutos.
- Hemograma: avalia a presença de anemia ou Melhora adm solução de glicose por sonda ou
processo infeccioso alimentação VO
- Glicose sanguínea (plasma ou soro): objetiva a A alimentação deve ser mantida em intervalos
detecção de hipoglicemia -- < 54 mg/dL ou 3 mmol/L regulares.
- EAS: presença de piúria ou nitrito + indicam
possibilidade de infecção urinaria DESIDRATAÇÃO
- Cultura de urina: confirma a presença de infecção - Preferência pela hidratação por VO com solução com
- Parasitológico de fezes: para a pesquisa de menor teor de sódio e maior teor de potássio
parasitoses intestinais (ReSoMal)
- Cultura de sangue, fezes e nasofaringe: sempre q - HV restrita a poucos casos – sinais de choque
possível realizar antes do inicio do tto com ATB - Atenção para os sinais de hiper-hidratação
34
- Dç Endócrinas: Hipotireoidismo; Deficiência de GH;
Hipercortisolismo IO atrasada (IO < IC) – pais com altura normal
Formas Graves no período neonatal: icterícia Retardo constitucional do crescimento
prolongada, hipoglicemia, micropênis...
- Desnutrição primária e secundária (Dç celíaca) Sempre que tiver uma ≠ de 2 anos – tem atraso de
IO
Como distinguir as variantes normais do
crescimento? Velocidade de crescimento Anormal
Baixa estatura familiar velocidade de crescimento Condições mórbidas
normal; criança com alvo genético baixo; idade óssea Mulher pedir Cariótipo na 1ª consulta
compatível com idade cronológica Sempre analisar se tem alguma alteração fenotípica
Retardo constitucional do crescimento e da SIM: Dç Genética
puberdade velocidade de crescimento normal (ou NÃO: IMC
no limite inferior); criança com alvo genético normal;
idade óssea atrasada em relação à idade cronológica. Bem nutrido ou obeso Dç endócrina
Na vida adulta atingem estatura final dentro do alvo Emagrecido Desnutrição
genético, adequada para os padrões populacionais. Sempre que for avaliar Dç endócrina a 1ª que você
vai avaliar é o HIPOTIREOIDISMO
Quando pensar em causas patológicas?
- Quando há baixa estatura desproporcional ou
OBESIDADE
presença de dismorfias
>> ETIOLOGIA
- Quando a velocidade de crescimento está alterada
Primária (Ob exógena)
- Quando há outras alterações clinicas associadas
Responsável por 95% das formas de obesidade
Decorrente de hábitos alimentares inadequados,
SÍNDROME DE TURNER – 45X sedentarismo excessivo
Monossomia do cromossomo X - São crianças obesas e “altas”
Principais características: Baixa estatura GRAVE e
Disgenesia gonadal (atraso puberal) Secundária
- Linfedema congênito – se encontrar essa Relacionada alguma doença de base (< 5% dos casos)
manifestação pedir cariótipo - São crianças obesas e “baixas”
- Pescoço alado; baixa implantação do cabelo
- Cúbito valgo >> COMO DEFINIR?
- Hipertelorismo mamário 𝑷𝒆𝒔𝒐 (𝒌𝒈)
- Hipotireoidismo – fazer rastreamento periodicamente 𝑰𝑴𝑪 =
𝑨𝒍𝒕𝒖𝒓𝒂 (𝒎𝟐)
- Valva aórtica bicúspide (+ comum)
- Coarctação da aorta (+ frequente na PROVA) –
>> CLASSIFICAÇÃO
menina com BE que está hipertensa e ao exame físico
- Ministério da Saúde / Sociedade Brasileira de
tem pulso diminuído
Pediatria:
0-5 > p85 e < p97: risco de sobrepeso
AVALIAÇÃO DO PACIENTE anos > p97 e < p99,9: sobrepeso
- Estatura Atual > p99,9: obesidade
OMS: < p3 ou < EZ -2 5-19 > p85 e < p97: sobrepeso
NCHS: < p5 anos > p97 e < p99,9: obesidade
- Velocidade de crescimento mínima: 5 cm por ano > p99,9: obesidade grave
- Alvo-genético
Homens = [alt pai + (alt mãe + 13)] /2 1,63 - CDC
Mulheres = [(alt pai – 13) + alt mãe] / 2 1,51 > 2 anos
- Idade óssea: avalia a maturação biológica de um p85 ao p94: sobrepeso
individuo > p95: obesidade
Realiza radiografia da mão e punho esquerdos e
compara com os atlas de IO COMORBIDADES / AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR
Mulher: costuma crescer até que seja alcançada uma HAS
IO de 15-16 anos Dislipidemia avaliar CT; HDL; LDL; TGC
Homem: cresce até uma IO de 17-18 anos Em > 2 anos
Organizando o diagnóstico... Esteatose hepática avaliar ALT (alguns lugares
Defina se há baixa estatura: E/i < p3* pedem USG, mas isso não é consenso)
Resistência insulínica/ DM avaliar Glicemia de
Avalie a velocidade de crescimento jejum
Normal: variante normal do crescimento Síndrome Metabólica
(*) ponto de corte – 5 cm (Se > ou < 5 cm está normal)
Anormal: condições mórbidas
Em pediatria Sd metabólica de 10-16 anos
Variante normal do crescimento (VC) Como dar o diagnóstico? São os mesmos critérios
IO = IC (pais baixos) do adulto
A IO é compatível com a ID e ambas são > Id estatural - Circunferência abdominal > p90 e + 2:
Baixa estatura genética (familiar) - TGC > 150
- HDL-c < 40
IC = idade cronológica – quantos anos eu nasci
- HAS > 130 x 85 mmHg
IO = idade óssea – o quanto meu esqueleto fechou
- Glicemia > 100 ou diagnóstico de DM2
IE = idade estatural – o quanto eu cresci
35
QUESTÃO DE PROVA Desenvolvimento Adaptativo
>> MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS Capacidade de utilizar as mãos
-- CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL: deve marcar Agarra o objeto utilizando a borda cubital
o ponto médio entre a última costela fixa (10ª) e a
borda superior da crista ilíaca, local onde a fita RN 4 sem 8 sem 12 sem
inextensível será colocada. Essa medida serve para - Fixa visão - Acompanha - Segue 180º - Estende a
avaliação indireta da gordura visceral. objeto mão
-- PREGA TRICIPITAL: mede a distância úmero- 16 sem 28 sem 40 sem 1 ano
olécrano na parte lateral do braço, com este fletido - Agarra - Transfere - Pinça - Pinça
a 90º. No ponto médio em região posterior, pinça-se objetos objetos assistida / com - Entrega por
a dobra de pele com profundidade de 2 cm e mede - Segura as apoio solicitação
esta prega com auxílio de um adipômetro. mãos
-- CIRCUNFERÊNCIA BRAQUIAL: mede a 12 sem: ainda tem reflexo de preensão palmar,
distância úmero-olécrano na parte lateral do braço movimento involuntário
com este fletido a 90º. No ponto médio em região
posterior, faz a medida com o braço estendido. Desenvolvimento Social
-- PREGA SUBESCAPULAR: mede com auxílio do A maneira que a criança interage com os outros
adipômetro (= plicômetro ou paquímetro), uma indivíduos.
prega de pele de 2 cm de profundidade localizada a
2 cm a baixo da escapula. RN 4 sem 8 sem 12 sem
- Prefere a - Sorri - Sorri social - Contato
>> TRATAMENTO face social
Planejamento dietético humana
Esclarecimento na 1ª consulta que da o diagnóstico 16 sem 28 sem 40 sem 1 ano
tem que esclarecer para a família o que é a obesidade, - - Prefere mãe - Peek a boo (se - Pequenas
Gargalhadas - Gosta de esconde) brincadeiras
sobre as causas e consequências da obesidade
espelho - Acena e bate
Comportamentos da criança orientar a fazer as
palma
refeições na mesa; garantir que a criança faça as - Permanência
principais alimentações no dia
Quantidade Desenvolvimento da Linguagem
Qualidade Desenvolvimento da palavra falada
36
Deficiência - Origem vegetal (forma de carotenoide) ou animal
Vitamina A (retinol)
- Pode ser convertida em retinaldeído: permite fazer a
definição de cores e enxergar em situações de baixa
luminosidade
- Pode ser convertida em acido retinóico: estimulam e
garantem os processos de divisão e diferenciação
celular
- Precisa de vitamina A para manter os epitélios integros
PREVENÇÃO:
- Programa Nacional de Suplementação de Vit A:
6 – 59 anos
A cada 6 meses (interv min de 4 m)
Vitamina B VITAMINA B1 – Tiamina
Alimentação rica em arroz polido
Beribéri seco e molhado
Encefalopatia de Wernicke (ataxia, alteração
oculomotora e confusão mental)
VITAMINA B2 – Riboflavina
Queilite angular e glossite
VITAMINA B3 – Niacina
Pelagra: demência, diarreia e dermatite (áreas
expostas).
VITAMINA B6 – Piridoxina
Convulsões de difícil controle em lactentes
RAQUITISMO:
- bossa frontal, craniotabes
- rosário raquítico; sulco de Harrison
- alargamento punhos e tornozelos
- membros curvados
Deficiência ESCORBUTO:
Vitamina C - dor nos membros; edema nos membros
- manifestações hemorrágicas
- rosário escorbútico
- manifestações gengivais
- evita movimentos porque sente dor
Deficiência DOENÇA HEMORRÁGICA DO RN:
Vitamina K - Forma clássica: entre o 2º e 7º dia de vida –
sangramento GI, cutâneo, intracraniano
- Forma precoce: uso de drogas (fenobarbital, fenitoína,
rifampicina) ou coagulopatia – 1º dia de vida – pode ter
céfalo hematoma, sangramento pelo coto umbilical,
hemorragias cranianas
- Forma de início tardio: 1as 2 sem de vida – Sds
disabsortivas (quadros de colestase)
PREVENÇÃO:
- Adm precoce de VIT K para evitar o desenvolvimento
da forma clássica
37
PUBERDADE E SEUS DISTÚRBIOS
O QUE ACONTECE? Ginecomastia: desenvolvimento de tecido glandular
mamário no sexo masculino – pode acontecer em
qualquer fase da vida de um homem
Caracteres sexuais secundários
Função reprodutora Pode ocorrer: período neonatal, adolescente, idoso
Aceleração do crescimento Resultado de um desequilíbrio de na quantidade de
Resultado de uma secreção/ ativação hormonal androgênios e estrogênios circulantes
- Comum na puberdade – pode ser Uni/bilateral /
GONADARCA – nascimento da gônada Involução 2/3 anos
ADRENARCA – nascimento da adrenal
Síndrome de Klinefelter: causa de atraso puberal
no sexo masculino, geralmente associado com
FISIOLOGIA DA PUBERDADE ginecomastia
Nos primeiros 2 anos de vida a criança tem um Tem uma aneuploidia / Cariótipo 47 XXY
crescimento intenso, porém desacelerado. Na fase pré-
escolar e escolar, as crianças tem um crescimento
CRESCIMENTO
constante. Assim que a puberdade tem início, observa-
o Fases do crescimento
se uma aceleração do crescimento (pela ação dos
esteroides sexuais) e, observa-se também uma Peribuberal – Estirão – Desacelaração
aceleração da fusão epifisária. Ao final da puberdade o o Características
paciente irá alcançar sua altura final e não haverá mais Centrípeto / Distal-Proximal
cartilagem de crescimento. o Composição corporal
Tudo o que acontece durante a puberdade é o HOMEM: ↑ no percentual de massa magra
resultado da secreção de esteroides gonadais e MULHER: ↑ no percentual de massa gorda
adrenais. o Sequência Puberal: telarca, pubarca, estirão de
O primeiro evento é a ativação do eixo hipotálamo- crescimento, menarca
hipofisário- gonadal – começa no hipotálamo que é
capaz de secretar o GnRH (hormônio liberador de DESENVOLVIMENTO PUBERAL FEMININO
gonadotrofina), que atua na adeno-hipófise
Desenvolvimento das Mamas e dos Pelos
(gonadotrofos), que irá secretar as gonadotrofinas (LH,
M1 Pré-puberal
FSH). As gonadotrofinas irão agir nas gônadas
P1 Pré-puberal
(testículos e ovários), levando, dentre outras coisas, à
M2 Broto mamário
secreção de testosterona e estrogênio.
Telarca – início: 8-13 a
Nos primeiros anos de vida, esse eixo encontra-se
inativo. Esse eixo será ativado em uma determinada P2 Pubarca
idade cronológica que antecede o desenvolvimento M3 ↑ mama e aréola
puberdade. Pico do crescimento: 8 – 9 cm/ano
Em uma determinada idade, por uma série de fatores P3 Sínfise púbica
ainda não conhecidos, o hipotálamo passa a secretar o M4 Duplo contorno
GnRH de forma pulsátil Menarca: 2 – 2,5 a após Telarca
– esses pulsos vão aumentando em frequência e P4 Presente em grande quantidade
amplitude, de maneira que os receptores de GnRH M5 Mama madura
05 Chega na raiz das coxas
serão ativados.
Eixo hipotálamo-hipófise-gonadal
DESENVOLVIMENTO PUBERAL MASCULINO
Hipotálamo
Desenvolvimento Genital e dos Pelos
GnRh G1 Pré-puberal
P1 Pré-puberal
Adeno-hipófise G2 Aumento testicular
LH e FS Resultado da ação das gonadotrofinas
Início: 9 – 14 a
Testículos Ovários P2 Pubarca
Testosterona Estrogênios G3 Aumento do pênis (comprimento)
Gonadarca P3 Sínfise púbica
Eixo H-H-adrenal G4 Aumento pênis (diâmetro)
Crescimento – pico: 9 – 10 cm/ano
Adrenal Glande + destacada
P4 Grande quantidade
Androgênios
G5 Genitália adulta
Adrenarca
P5 Raiz das coxas
EVENTOS PUBERAIS Orquidômetro de Prader: Fala que o indivíduo entrou
Telarca: início do desenvolvimento mamaria no em puberdade quando o testículo é > 4 ml
sexo feminino – Gonadarca
Pubarca: início da pilificação genital PUBERDADE PRECOCE
Sexo feminino: marcador clinico da ocorrência da
Como caracterizar?
adrenarca
Sinais puberais + aceleração de crescimento
Sexo masculino: pode estar relacionada com a
Meninas < 8 anos
secreção de androgênios pela adrenal, mas também
Meninos < 9 anos
pode estar relacionada com a secreção de androgênios
testiculares Consequências
Menarca: início da menstruação, evento tardio Psicossociais
Ciclos anovulatórios e irregulares, demora um tempo Perda de estatura na vida adulta
para a maturação do eixo-hipotálamo-hipofisário Alta estatura na infância
(IE > IC)
BE no adulto
38
ETIOLOGIA
Central ou Verdadeira
GnRh dependente
- Idiopática (90% nas meninas) Sempre
- Alterações SNC (> 50% meninos) isossexual
Hamartoma hipotalâmico
- Radioterapia/ quimioterapia
- Pós-TCE/ infecções
Neoplasias, outras
Craniofaringioma – está associado c atraso puberal
Periférica ou pseudopuberdade
GnRh INdependente
- Tumores gonadais
- Cistos ovarianos Isossexual ou
- Tumor adrenal heterossexual
- Testotoxicose
- HAC
Possivelmente Tumor Testicular – um testículo está
maior e outro menor
>> Sd de McCune-Albright
Precocidade puberal
Manchas café com leite
Displasia fibrocística poliostótica
+ comum no sexo feminino
Deficiência 21-hidroxilase
CLÍNICA
o FORMA CLÁSSICA
** Perdedora de sal
- Genitália atípica (SEXO FEMININO)
- RN com vômitos e desidratação
- Hiponatremia + Hipercalemia
** Virilizante simples
o FORMA NÃO-CLÁSSICA
- ↑ 17-OH-PROGESTERONA dosa no teste do
pezinho
Avaliação:
Rx mão e punho – idade óssea
IO > IE > IC
LH / FSH
RM região hipotálamo-hipofisária
USG pélvica/ abdominal
>> TRATAMENTO
o Causa base
o Puberdade precoce central
Análogo de GnRh (leuprorrelina)
39
ALEITAMENTO MATERNO
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL DURANTE O DIA
Aleitamento materno exclusivo até 6 meses - MAIS gordura ao anoitecer, da mais saciedade
Somente LM ou LH pode receber
medicamentos, SRO, suplementação CONTRAINDICAÇÕES DO AM
vitamínica >> DOENÇAS MATERNAS
- Não contraindicam o AM:
AM complementado até 2 anos (no mínimo) Tuberculose pulmonar: RN não recebe BCG /
LM/ LH + sólidos e semissólidos recebe profilaxia 1aria com Isoniazida ou
Rifampicina; amamentar com máscara em
Aleitamento predominante ambiente arejado.
LM/ LH + água ou bebidas à base de água Hepatite B: Vacina HB + IG
NÃO É RECOMENDADO!
Não pode dar suco, chás para criança < 1 a - CI Ocasionais/ Temporárias:
Herpes > Não pode ter contato com a lesão
AM Misto ou Parcial Citomegalovirose (RN < 30/32 sem)
Recebe o LM e outros tipos de leite: fórmula
infantil, leite de vaca - CI ABSOLUTAS:
A princípio isso não é recomendado HIV/ HTLV
Psicose Puerperal: a mulher pode colocar em
Lactente com anemia em uso exclusivo de leite risco a integridade física do bebe; em alguns
de cabra: locais encontramos recomendações q a
- Anemia por deficiência de ácido fólico
amamentação nesse caso é possível sob
- Complicação esperada: Anemia megaloblástica
supervisão de algum profissional.
- Conduta fundamental: suplementar com folato
COVID
COMPOSIÇÃO DO LEITE
A amamentação é mantida, com os cuidados necessários
LEITE HUMANO x Leite de Vaca utilizando máscara, higiene frequente das mãos
- Menos PROTEÍNA > menor sobrecarga renal
Menor % de caseína (LH 40% - LV 80%) >> DOENÇAS DO LACTENTE
Ptn do soro: α-lactoalbumina (LV: β-lactoglobulina) - CI ABSOLUTA:
- Menos ELETRÓLITOS Galactosemia: não consegue transformar a galactose
- Mais LACTOSE – fezes + amolecidas; PH + ácido em glicose;
- Mais GORDURA O acúmulo de galactose pode levar a Icterícia com
PUFA ARA/ DHA Mielinização; hepatomegalia, Sepse por E. coli.
formação da retina Essas crianças podem receber apenas fórmulas sem
maior qtde de Colesterol lactose.
- Ferro: maior biodisponibilidade LACTOFERRINA
CUIDADO CI relativa:
LEITE DE VACA - Fenilcetonúria: não consegue metabolizar a fenilanina
- ALTA taxa de proteína: + caseína e menos (FAL) ... não converte FAL em tirosina
proteína no soro
Pode desenvolve: Deficiência intelectual grave e
- β-lactoglobulina potencialmente alergênica
irreversível
- Excesso de cálcio, fósforo, sódio, cloro e potássio
- Déficit de vitamina A, D, E e C Tem q receber: LH + fórmula sem FEL
- Pequeño teor de ferro, mal absorvido
>> MEDICAMENTOS
PROPRIEDADES IMUNOLÓGICAS Linezolida
Imunoglobulinas > IgA secretória Imunossupressor / Citotóxico
Fator bífido > estimula flora saprófita Ganciclovir
Lactoferrina > indisponibiliza o ferro Amiodarona
Lisozima > bactericida Radioativos
ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR
O “leite fervido” não tem o mesmo valor biológico
que o “leite cru”, porque parte desses fatores serão Não é recomendado dar sal
perdidos. A introdução de certos alimentos, com o ovo e peixe,
pode ser realizada a partir do 6º mês de vida, mesmo
MODIFICAÇÕES DO LEITE em crianças com história familiar de atopia.
Oferecer alimentos in natura ou minimamente
DURANTE A LACTAÇÃO
processados (NÃO oferecer ultraprocessados).
- Colostro: MAIS proteína / eletrólito / vit. lipossolúvel,
Oferecer a comida amassada
em especial Vit A
Oferecer água em vez de suco, refrigerantes
Ocorre do 3º ao 5º dia de vida da criança
NÃO oferecer açúcar em < 2 anos
- Leite de transição
- Leite maduro: MAIS gordura / lactose
SBP: Introdução + ampla é possível / não acrescentar
Ocorre no final da 1ª semana
sal para < 1 ano
DURANTE A MAMADA
- Leite anterior
- Leite posterior: MAIS gordura
“permanecer na mama até perceber que ela esvaziou”
40
PROFILAXIA ANEMIA FERROPRIVA PEGA
SBP RECOMENDA: - Boca bem
> 37 sem / > 2,5 kg: aberta
3 meses a 2 anos: 1 mg/kg/dia de Fe elementar (exceto - Lábio inferior
se > 500 ml/dia de Fórmula infantil) evertido
OBS: MS – recomenda iniciar APÓS 6 MESES - Aréola mais
visível da boca
< 2,5 kg ou PMT: - Queixo toca a
30 dias a 2 anos: mama
1º ano de vida:
< 1000 gr: 4 mg/kg/dia de Fe
< 1500 gr: 3 mg/kg/dia de Fe
< 2500g: 2 mg/kg/dia de Fe
2º ano de vida: 1 mg/kg/dia de Fe QUEIXAS COMUNS
FISSURAS:
COMO AVALIAR O SUPRIMENTO LÁCTEO - Ordenhar antes da mamadas para desencadear o
o CHORO: não é bom parâmetro! reflexo da ejeção (liberação da ocitocina)
o PESO - Mudar a posição: pode amamentar deitada, posição
o DIURESE: 6-8 trocas de fraldas (adeq) de cavaleiro...
MANTÉM O ALEITAMENTO
FISIOLOGIA
Produção láctea: INGURGITAMENTO:
- Sucção da mama: Ingurg Fisiológico
> prolactina estimula produção do leite Ingurg Patológico
> ocitocina responsável pela ejeção do leite - Ordenhar antes e após a mamada
- Compressas frias, no intervalo entre as mamadas
- Esvaziamento regular da mama São medidas temporárias, até a amamentação estar
> técnica deve ser adequada! bem estabelecida
41
DIARREIA AGUDA
>> DEFINIÇÕES PLANO A
Diarreia aguda > 3x dia OU Aumentar a ingestão hídrica
Mudança no padrão habitual - soluções caseiras
AGUDA: duração de até 14 dias (etiologia infecciosa é
a principal)
PERSISTENTE: duração de 14 dias ou mais;
CRÔNICA: duração superior a 30 dias.
DIARREIA AQUOSA
forma + comum, evacuações + frequentes, +
volumosas, consistência diminuídas...
Osmótico
Secretor
42
TUMORES ABDOMINAIS
NEUROBLASTOMA NEFROBLASTOMA /
Principal tumor sólido extracraniano em crianças TUMOR DE WILMS
Células primitivas da neural Gânglios simpáticos e Principal neoplasia renal primária
medula adrenal Associação com Sd de Beckwith-Wiedeman, Sd WAGR
A idade mediana ao diagnóstico é de 19 meses. Afeta crianças com idade inferior a 5 anos,
Discretamente mais frequentes no sexo masculino. apresentando maior incidência entre 3 e 4 anos de
Maior risco em pacientes com síndrome de Turner, idade. Este tumor tem sido relacionado com a
hipoventilção central, doença de Hirschsprung, ocorrência de determinadas malformações, sendo as
neurofibromatose tipo 1. mais comuns as ligadas ao trato urogenital, a
Também especula-se que esteja relacionado a fatores hemihipertrofia ou a anirídia ou ausência da íris.
materno-fetais como: uso de opioide na gestação, Esta neoplasia pode acometer qualquer região de
diabetes gestacional, anomalias congênitas. ambos os rins; todavia, costuma ser um tumor solitário.
Normalmente, geram distorções dos contornos renais,
>> CLÍNICA comprimindo, com freqüência, o rim residual num tecido
Massa abdominal: firme, atravessa a linha média delgado que encobre o tumor.
Liberação de catecolaminas
METÁSTASES: linfonodos, medula óssea, ossos >> CLÍNICA
longos e calota craniana, órbitas, fígado, pele Massa abdominal isolada: não ultrapassa a linha média
OBS: pulmão e SNC são raros (é um achado)
Apresenta dilatação abdominal, dor abdominal, febre,
>> LOCAL perda de apetite, náuseas e vômitos
O local mais frequente do tumor é a adrenal, em 40% Cuidado com a palpação
dos casos, seguido do abdome (1/4) e tórax (15%). Hipertensão, hematúria
43
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS
CIRCULAÇÃO FETAL >> DIAGNÓSTICO
Trocas gasosas: placenta – remove CO2 da circulação RX de tórax: normal (CIV pequena) OU ↑ circulação
fetal pulmonar
Resistência pulmonar: ↑ ECG: sobrecarga AE e VE, sobrecarga biventricular
“Desvios” DIR – ESQ ECO
Desenvolvimento de Cianose
Fechamento do FO
Consequente aumento da Hipertensão Pulmonar
↑ Resistencia Sistêmica
(shunt E-D)
COMUNICAÇÃO INTERATRIAL
“É aquela que CI ABRE”
↑PO2 + ↓ Prostaglandinas circulantes
>> TIPOS
Fechamento do Canal arterial
- Ostium secundum (tipo fossa oval)
- Ostium primum
CARDIOPATIA CONGÊNITA
É uma cardiopatia que se estabelece desde a vida >> CLÍNICA
intrauterina... - Assintomática
Nem sempre terão manifestações clinicas após o - DESDOBRAMENTO FIXO DE B2
nascimento, pode demorar dias, meses, anos p - Sopro Sistólico ejetivo BEE média e alta (estenose
aparecer... pulmonar relativa);
- Sopro diastólico tricúspide (↑↑↑ Qp:Qs)
ACIANÓTICAS
Não tem cianose >> DIAGNÓSTICO
VOLUME – SHUNT ESQUERDA-DIREITA - Rx de tórax: ↑ AD e VD; ↑ da art pulmonar e
Relação Qp/ Qs circulação pulmonar
Qp = volume, fluxo de sangue na circ pulmonar - ECG: sobrecarga VD; BRD
Qs = volume de sangue que chega na circ sistêmica - Eco: tipo e tamanho do defeito, sentido do shunt
44
COARCTAÇÃO DA AORTA >> TRATAMENTO
>> FORMAS - Cirurgia
- Justaductal - Paliativo: Blalock-Taussig (shunt da subclávia conecta
- Pré-ductal (hipoplasia tubular) na pulmonar)
TESTE DA HIPERÓXIA
CIANOSE CARDÍACA x NÃO CARDÍACA
Gasometria após oferta de O 2 100%
- PaO2 > 150 mmHg sugere causa pulmonar
- PaO2 < 100 mmHg cardiopatia
TETRALOGIA DE FALLOT
CC + comum
Dextroposição da aorta
Obstrução via saída VD TRONCO ARTERIOSO
Hipertrofia do VD Tem mistura de sangue, tem um tronco único. Recebe
CIV sangue oxigenado e não oxigenado o tempo todo.
45
REANIMAÇÃO NEONATAL
ANTES DO NASCIMENTO - Secar com compressas secas
Anamnese materna Se RN < 34 sem: não precisa secar pois já vai estar
Preparo do material da criança envolvido no saco plástico
Preparo do ambiente – entre 23-26º C Tudo isso tem que ser feito em 30 segundos
Avaliação da FC com estetoscópio – conta a FC em 6
APÓS O NASCIMENTO segundos e multiplica por 10
>> CUIDADOS INICIAIS
- História gestacional VPP – Golden minute
- Temperatura da sala (23 e 26º C) >> EQUIPAMENTO
- Profissionais de saúde treinados e capacitados - Máscara apropriada
- Equipamentos testados / Medicações disponíveis - Balão autoinflável – “ambu”
Ventilador mecânico manual em T – se RN < 34 sem
>> PERGUNTAS INICIAIS - Oxigênio:
RN a termo? - > 34 sem: Iniciar em ar ambiente
Respirando ou chorando? - < 34 sem: Iniciar com 30% O2
Oximetria de pulso (MSD) – pré ductal
Tônus adequado? (se < 34s: coloca desde APAS)
Monitor cardíaco
>> BOA VITALIDADE
- A termo: cordão em 1-3 min + colo materno
>> TÉCNICA
- Não é a termo:
40-60/minuto
> 34 sem: cordão em 1-3 min + mesa de reanimação
“aperta-solta-solta-aperta...” por 30 segundos
< 34 sem: cordão em 30-60 seg + mesa de reanimação
FiO2: > 34 sem 21% / < 34 sem 30%
Oxímetro MSD* (se < 34 sem – realizar antes da VPP)
>> MÁ VITALIDADE
- Clampeamento IMEDIATO + mesa de reanimação
>> MELHORA
- Como nos quadros de DPP, HIV 1º Recupera a FC
2º Recupera a respiração espontânea
>> IOT
Ventilação ineficaz ou prolongada
MCE/ drogas
Hérnia diafragmática abdome escavado
Cada tentativa: até 30”
Máscara laríngea é uma opção
EPINEFRINA
Administração
- Leve extensão da cabeça da criança
Intravenosa: veia umbilical
- Aspirar SE NECESSÁRIO – muita secreção, apneia Via traqueal: uma única vez (caso não consegui
com excesso de secreção ou mecônio na VA acesso)
1º boca e 2º narina Fazer Adrenalina a cada 3-5’
CUIDADO: evitar a introdução da sonda de aspiração
Não existe consenso de quando parar a reanimação
de maneira brusca ou na faringe posterior, pelo risco de
neonatal – é uma decisão individualizada do pediatra
indução de uma resposta vagal e espasmo laríngeo,
Alguns falam que poderia parar depois de 10 minutos
com apneia e bradicardia.
com a criança permanecendo em ASSISTOLIA
46
RN BANHADO EM MECÔNIO
RN vigoroso: colo materno
RN deprimido:
- APAS (sempre aspirar boca e narina)
> se necessário: VPP
> sem melhora APÓS VPP: considerar aspiração
traqueal (se após ventilação não tiver melhorado)
Expansor de Volume:
- Devemos considerar fazer SF em alíquotas de 10
ml/kg, caso a criança esteja pálida, com evidencia de
choque ou tenha apresentado perda de sangue.
- Solução Cristaloide (SF ou RL ou NaCl 0,9%) 10 ml/kg
- Choque: 20 ml/kg
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PBLS E PALS
SUPORTE DE VIDA PEDIÁTRICO PALS
DIFERENÇAS NO ATENDIMENTO... PARADA CARDÍACA
< de 1 ano (EXCETO RN)
INICIAR RCP
1 ano até puberdade CHECAR RITMO
> telarca na menina
> pelos axilares no menino RITMO CHOCÁVEL?
CHECAR RITMO
CHOQUE RCP 2’
RCP 2’
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MAUS TRATOS
Violência contra a Criança e o Adolescente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva
- Ação ou omissão, consciente ou não, que venha a localidade e sem prejuízo das demais providências
provocar dor à criança ou ao adolescente, seja física ou legais. Na ausência do Conselho Tutelar, recorre-se à
emocional. Vara da Infância e Juventude, à Defensoria ou ao
- Violência doméstica é a + comum na infância e na Ministério Público.
adolescência. A comprovação de maus-tratos é dever dos órgãos de
- Principais agentes agressores: a mãe e o pai proteção legal.
(principais), e outros integrantes da família (padrasto,
avô, tio). >> Casos Graves ou com risco de Revitimização
Internação hospitalar e notificação à Vara da Infância e
>> FORMAS DE VIOLÊNCIA Juventude da região e ao Conselho Tutelar de moradia
Violência física do paciente.
Violência sexual A alta hospitalar dependerá de critérios clínicos e da
Violência psicológica decisão judicial.
Negligência
Frente a suspeita de maus-tratos, deve-se realizar
>> Síndrome de Munchausen por procuração avaliação radiológica completa do esqueleto até os 2
É uma forma mista de abuso praticada pelo cuidador da anos de idade, para avaliar fraturas antigas. A partir
criança. Define-se como uma desordem na qual a mãe, dessa idade, solicita-se radiografias de forma seletiva,
o pais ou o responsável simula a presença de uma com base em relatos da criança ou adolescente.
doença na criança, através de mentiras na história,
simulação ou indução de sintomas.
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