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DEFENSORIA
PÚBLICA
ESTADUAL
#TURMA5
META 9, ETAPA 3
#META9
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META 9, ETAPA 3
SUMÁRIO
Direito civil ..................................................................................................................................... 5
Espécies de família .................................................................................................................... 5
Família matrimonial ................................................................................................................... 5
Família mosaico reconstituída .................................................................................................. 5
Família monoparental ............................................................................................................... 5
Família anaparental ................................................................................................................... 5
Família unipessoal ..................................................................................................................... 6
Família eudemonista ................................................................................................................. 6
Família simultânea ou paralela ................................................................................................. 6
Esponsais ................................................................................................................................... 7
Namoro qualificado ................................................................................................................... 7
Casamento ................................................................................................................................. 7
Teoria clássica ............................................................................................................................ 8
Teoria institucionalista .............................................................................................................. 8
Teoria eclética ........................................................................................................................... 8
Novidade legislativa: idade núbil .............................................................................................. 8
Procedimento do casamento .................................................................................................. 11
Casamento entre pessoas do mesmo sexo ............................................................................ 12
Princípios de Yogyakarta ......................................................................................................... 12
Documentos necessários para instruir o pedido de habilitação ............................................ 13
Informações relevantes sobre o casamento .......................................................................... 13
Causas de impedimento (geram nulidade) ............................................................................. 14
Casamento avuncular .............................................................................................................. 15
Causas suspensivas .................................................................................................................. 15
Permissão ao juiz ..................................................................................................................... 16
Quem pode arguir as causas suspensivas? ............................................................................. 16
Violação às causas suspensivas ............................................................................................... 16
Casamento nulo....................................................................................................................... 17
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META 9, ETAPA 3
DIREITO CIVIL
ESPÉCIES DE FAMÍLIA
FAMÍLIA
MATRIMONIAL Formada pelo casamento, hétero ou homoafetivo.
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Dando continuidade aos nossos estudos, vocês sabem o que são esponsais?
ESPONSAIS
É bem simples. Esponsais significa “promessa de casamento”, ou também conhecido como “noivado”.
É o que Venosa aduz nos seguintes termos: “trata-se, em síntese, da promessa de casamento, de um
negócio preliminar”.
NAMORO QUALIFICADO
Cuidado. O namoro, ainda que qualificado (aqueles que parecem bastante com união estável), não
têm natureza jurídica nem de união estável nem de casamento, e também não se confunde com os
esponsais.
Para a maioria da doutrina, o namoro não possui caráter jurídico de direito de família.
CASAMENTO
Vamos iniciar com uma pergunta básica: qual a natureza jurídica do casamento? É um
contrato? Essas perguntas foram feitas na prova oral da DPE-MA, em 2019.
Vamos entender.
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16 (dezesseis) anos.
Coloquei a expressão “homem e mulher” destacada porque sabemos que esse artigo
deve ser interpretado à luz da Constituição, cuja interpretação dada pelo STF e STJ é no
sentido de não haver diferenciação entre união entre pessoas do mesmo sexo e pessoas de
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sexo diferentes, inclusive tendo sido editada a Resolução 175 no CNJ, que trouxe a seguinte
previsão em seu art. 1º.
Vamos prosseguir.
Agora suponham que haja divergência entre os pais dos adolescentes que não
atingiram a maioridade civil. Um pai não concorda, mas o outro concorda. E agora, como
resolver?
O art. 1.517, parágrafo único, reforça que em caso de divergência, aplica-se o disposto
no parágrafo único do art. 1.631.
Parágrafo único. Se houver divergência entre os pais, aplica-se o disposto no parágrafo único
do art. 1.631.
Simples, o suprimento judicial, que é um pedido que o (s) pai(s) faz(em) ao Juiz a fim
de que este solucione a divergência.
Professor, você falou que apenas pessoas com pelo menos 16 anos poderiam casar,
não foi isso?
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Foi, falei. Mas eu esqueci (de propósito) de te falar que há(via) exceções. Isto é,
mesmo com menos de 16 anos (portanto, sem a idade núbil), seria possível o casamento em
determinadas situações.
É que o art. 1.520 do Código Civil indicava (até dia 13 de março de 2019) duas
possíveis exceções ao requisito mínimo de 16 anos:
b) Em caso de gravidez.
Portanto, antes havia, pelo menos formalmente, duas exceções: 1) para evitar
imposição ou cumprimento de pena criminal ou 2) em caso de gravidez.
A primeira era a extinção da punibilidade pelo casamento com a vítima (Art. 107, VII,
CP), que já havia sido revogada pela Lei 11.106/2005.
A segunda, permitia o casamento entre pessoas que não havia atingido a idade núbil
em casos de gravidez.
No entanto, com a nova redação dada ao art. 1.520, você precisa atualizar o seu Vade
Mecum, pois não existe mais NENHUMA exceção à idade núbil.
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Art. 1.520. Não será permitido, em qualquer caso, o casamento de quem não atingiu a idade
núbil, observado o disposto no art. 1.517 deste Código.
Em resumo: não há mais qualquer situação, nos termos do art. 1.520 do Código Civil,
que permita o casamento entre pessoas que não atingiram a idade núbil.
Por fim, ressalte-se que essa alteração está de acordo com o Direito Internacional dos
Direitos Humanos, e segundo o Professor Caio Paiva1, “cumpre com recomendação dos
Comitês sobre os Direitos da Criança e sobre Eliminação de Discriminação contra a Mulher,
além de constar na RPU-BR (Revisão Periódica Universal sobre o Brasil)”.
Como se dá o procedimento do casamento? Essa pergunta, embora não seja difícil, foi
feita na prova oral da DPE-BA.
PROCEDIMENTO DO CASAMENTO
Os noivos devem requerer a instauração do referido processo no cartório de seu domicílio.
O oficial do cartório afixará os proclamas em lugar ostensivo no cartório e fará publicar pela
imprensa local, se houver. O MP terá vista dos procedimentos do casamento, mas o
magistrado, como regra, não. Os autos do casamento só vão para o Juiz se houver
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Publicação em suas Redes Sociais (Twitter).
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impugnação.
Nesse sentido, o CNJ editou a Resolução n. 175/2013, que traz os seguintes artigos:
PRINCÍPIOS DE YOGYAKARTA
O princípio n. 2 de Yogyakarta afirma que todas as pessoas têm o direito de desfrutar de
todos os direitos humanos livres de discriminação por sua orientação sexual ou identidade
de gênero. Todos e todas têm direito à igualdade perante à lei e à proteção da lei sem
qualquer discriminação, seja ou não também afetado o gozo de outro direito humano. A lei
deve proibir qualquer dessas discriminações e garantir a todas as pessoas proteção igual e
eficaz contra qualquer uma dessas discriminações.
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Art. 1.525. O requerimento de habilitação para o casamento será firmado por ambos
os nubentes, de próprio punho, ou, a seu pedido, por procurador, e deve ser instruído com
os seguintes documentos:
II - autorização por escrito das pessoas sob cuja dependência legal estiverem, ou ato
judicial que a supra;
III - declaração de duas testemunhas maiores, parentes ou não, que atestem conhecê-
los e afirmem não existir impedimento que os iniba de casar;
EXCEÇÃO À REGRA: a habilitação para o casamento, o registro e a primeira certidão serão isentos
de selos, emolumentos e custas, para as pessoas cuja pobreza for declarada, sob as penas da lei.
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CASAMENTO RELIGIOSO: O casamento religioso que atender às exigências da lei para a validade do
casamento civil, equipara-se a este, desde que registrado no registro próprio, produzindo efeitos a
partir da data de sua celebração.
§ 1o O registro civil do casamento religioso deverá ser promovido dentro de noventa dias de sua
realização, mediante comunicação do celebrante ao ofício competente, ou por iniciativa de
qualquer interessado, desde que haja sido homologada previamente a habilitação. Após o referido
prazo, o registro dependerá de nova habilitação.
NULIDADE: Será nulo o registro civil do casamento religioso se, antes dele, qualquer dos
consorciados houver contraído com outrem casamento civil.
III - o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante;
VI - as pessoas casadas;
VII - o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra
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o seu consorte.
CASAMENTO AVUNCULAR
Trata-se do casamento entre tios e sobrinhos, ou seja, entre parentes colaterais em terceiro grau.
Embora haja a proibição do art. 1.521, IV do Código Civil, o casamento avuncular (entre tios e
sobrinhos) é permitido, devendo ser observado o disposto no Decreto-Lei n. 3.200/41 (perícia por
junta médica para verificação da saúde e riscos para a prole). Portanto, cuidado com questões
assim.
CAUSAS SUSPENSIVAS
Art. 1.523. Não devem casar:
I - o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos
bens do casal e der partilha aos herdeiros;
II - a viúva, ou a mulher cujo casamento se desfez por ser nulo ou ter sido anulado, até dez
meses depois do começo da viuvez, ou da dissolução da sociedade conjugal;
III - o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do
casal;
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PERMISSÃO AO JUIZ
É permitido aos nubentes solicitar ao juiz que não lhes sejam aplicadas as causas suspensivas
previstas nos incisos I, III e IV do artigo anterior, provando-se a inexistência de prejuízo,
respectivamente, para o herdeiro, para o ex-cônjuge e para a pessoa tutelada ou curatelada; no
caso do inciso II, a nubente deverá provar nascimento de filho, ou inexistência de gravidez, na
fluência do prazo.
Nenhum dos dois. O Código Civil apenas traz uma sanção de efeitos patrimoniais,
vejam:
I - das pessoas que o contraírem com inobservância das causas suspensivas da celebração
do casamento;
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2. HIPOTECA LEGAL
Art. 1.489. A lei confere hipoteca:
(...)
II - aos filhos, sobre os imóveis do pai ou da mãe que passar a outras núpcias, antes de
fazer o inventário do casal anterior;
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Depende.
I - o que diz respeito à sua identidade, sua honra e boa fama, sendo esse erro tal
que o seu conhecimento ulterior torne insuportável a vida em comum ao cônjuge
enganado;
IRREGULAR
CASAMENTO Casamento sem celebração ou sem consentimento.
INEXISTENTE
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CASAMENTO NUNCUPATIVO
Quando algum dos contraentes estiver em iminente risco de vida, não
obtendo a presença da autoridade à qual incumba presidir o ato, nem a de
seu substituto, poderá o casamento ser celebrado na presença de SEIS
TESTEMUNHAS, que com os nubentes não tenham parentesco em linha
reta, ou, na colateral, até segundo grau.
Art. 1.542. O casamento pode celebrar-se mediante procuração, por
instrumento público, com poderes especiais.
CASAMENTO POR
PROCURAÇÃO
§ 1o A revogação do mandato não necessita chegar ao conhecimento do
mandatário; mas, celebrado o casamento sem que o mandatário ou o
outro contraente tivessem ciência da revogação, responderá o mandante
por perdas e danos.
CASAMENTO PUTATIVO É todo casamento (mesmo nulo ou anulável) que produz efeitos jurídicos
para quem está de boa-fé.
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De início, informo a vocês que o STJ entendeu, em 15/08/2017, que a EC 66/2010 não
revogou, expressa ou tacitamente, a legislação ordinária que trata da separação judicial.
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DIVÓRCIO
O divórcio e a morte põem fim ao casamento. Precisamos saber duas formas das partes se divorciarem:
1. DIVÓRCIO CONVERSÃO: conversão de separação em divórcio (para aqueles que estavam apenas
separados).
2. DIVÓRCIO DIRETO: Isso foi possível a partir de 2010, com a Emenda 66 que vimos acima.
ENUNCIADO 197: O divórcio direto pode ser concedido sem que haja prévia partilha dos
bens.
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Pronto.
Em síntese, temos 5 (cinco) regimes de bens previstos no Código Civil. Quatro são de
livre escolha dos nubentes, e 1 (separação obrigatória) é uma sanção imposta a quem não
poderia casar, mas mesmo assim casou.
Você já ouviu falar em pacto antenupcial? Isso cai bastante e vocês precisam entender
direitinho.
PACTO ANTENUPCIAL
Em síntese, o pacto antenupcial é uma solenidade indispensável para formalizar a escolha de um
regime matrimonial DIFERENTE daquele previsto como regra. Ou seja, sempre que o regime
escolhido NÃO FOR O REGIME DE COMUNHÃO PARCIAL DE BENS, o pacto antenupcial é
OBRIGATÓRIO.
Primeiro: É nulo o pacto antenupcial se não for feito por escritura pública (porque é uma forma
exigida para a validade do ato), e ineficaz se não lhe seguir o casamento (porque se não houve
casamento então não tem como um pacto antenupcial fazer efeito). Mais abaixo faremos uma
tabelinha sobre isso.
Segundo: A eficácia do pacto antenupcial, realizado por menor, fica condicionada à aprovação de
seu representante legal, salvo as hipóteses de regime obrigatório de separação de bens.
Terceiro: As convenções antenupciais não terão efeito perante terceiros senão depois de
registradas, em livro especial, pelo oficial do Registro de Imóveis do domicílio dos cônjuges (é o
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Tabelinha prometida:
Interessante.
Na união estável, como regra, vigora o regime de comunhão parcial de bens. Para que
o regime seja diverso, podem as partes realizarem um pacto de convivência para escolha do
regime de bens independentemente de registro em cartório.
Em relação aos regimes de bens, o STF possui dois enunciados de súmula que
merecem ser destacados:
ENUNCIADO 305: Acordo de desquite ratificado por ambos os cônjuges não é retratável
unilateralmente.
2
Disponível em https://www.dizerodireito.com.br/2017/02/contrato-de-convivencia-nao-exige.html. Acesso em
10/05/2019.
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REGIMES DE BENS
Vamos analisá-los.
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I - os bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso, ainda que só em nome
de um dos cônjuges;
II - os bens adquiridos por fato eventual (ex.: um dos cônjuges ganhou na loteria), com ou sem
o concurso de trabalho ou despesa anterior;
III - os bens adquiridos por doação, herança ou legado, em favor de ambos os cônjuges
(porque se fosse em favor de um cônjuge apenas o bem não iria se comunicar);
V - os frutos dos bens comuns, ou dos particulares de cada cônjuge, percebidos na constância
do casamento, ou pendentes ao tempo de cessar a comunhão.
CUIDADO PLUS: São incomunicáveis os bens cuja aquisição tiver por título uma causa anterior ao
casamento.
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III - as dívidas anteriores ao casamento, salvo se provierem de despesas com seus aprestos, ou
reverterem em proveito comum;
V - Os bens referidos nos incisos V a VII do art. 1.659 (os bens de uso pessoal, os livros e
instrumentos de profissão; os proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge; as pensões, meios-
soldos, montepios e outras rendas semelhantes).
É um regime que costuma cair em provas, por ser menos estudado pela maioria dos
alunos.
VAI CAIR: na participação final nos aquestos, integram o patrimônio próprio os bens que cada
cônjuge possuía ao casar e os por ele adquiridos, a qualquer título, na constância do casamento.
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META 9, ETAPA 3
Nesse regime, cada um dos cônjuges conserva a plena propriedade. É aquele ditado:
cada um fica com o que é seu. No entanto, ambos os cônjuges são obrigados a contribuir para
as despesas do casal na proporção dos rendimentos de seu trabalho e de seus bens, salvo
estipulação em contrário no pacto antenupcial.
Conforme explica Márcio André Cavalcante no Livro Dizer o Direito Comentado (2018,
p.522), a separação absoluta é a separação convencional, ou seja, estipulada voluntariamente
pelas partes (art. 1.687). Não há comunicação dos bens adquiridos na constância do
casamento. Assim, somente haverá separação absoluta (incomunicável) na separação
convencional (...). Por outro lado, separação obrigatória (LEGAL) é aquela prevista no art.
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Registre-se que a referida proteção ao idoso acaba por violar sua própria autonomia, causando,
sem dúvidas, um impacto desproporcional.
Por fim, gostaria que vocês anotassem em seus cadernos um ponto importante. Vocês
já ouviram falar em “posse do estado de casado”?
Assim, regra geral, ninguém pode alegar estado de casado sem essa prova. Entretanto, o registro
não é essencial, pois mesmo em sua ausência, o casamento pode ser provado pelos meios de
provas admitidas em direito para justificar a perda ou a falta do documento (art. 1.543, parágrafo
único).
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2) Falecimento dos cônjuges nesse estado, em benefício da prole comum (art. 1545, CC).
No entanto, a doutrina afirma que o casal deve ter um comportamento social, público e notório,
assim se tratando reciprocamente. Quem assim se comporta, presumivelmente encontra-se no
estado de casado.
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