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UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA

CENTRO DE HUMANIDADES - CH
DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS - DLL
CURSO DE LETRAS
DISCIPLINA: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

APRENDIZAGEM E ESQUECIMENTO:UMA NOÇÃO SOBRE A


INTERFERÊNCIA, INTERLÍNGUA E FOSSILIZAÇÃO NO ENSINO DE LÍNGUAS
PRÓXIMAS

JÉSSICA COSTA LEANDRO

CRATO-CE
NOVEMBRO – 2020
INTRODUÇÃO

Este artigo expõe uma análise sobre alguns conceitos que envolvem o esquecimento
no processo de aprendizagem, com o intuito também de apresentar a atuação da memória
humana em todos esses processos, mas principalmente na aprendizagem de línguas próximas.
O desenvolvimento do trabalho se divide em três seções: Aprendizagem e esquecimento;
Interferência e interlíngua; e Fossilização.

Cada ser humano compreende o mundo de forma única, interpretando tudo o que sente
e o que vê, criando suas percepções num processo que envolve a memória. De acordo com
Izquierdo (2002), a memória abrange a obtenção, construção, preservação e memoração do
conhecimento existente sobre um assunto. Essa obtenção ou aquisição apresenta a mesma
ideia de aprendizagem, já que só memorizamos o que aprendemos.

No processo de aprendizagem tão importante quanto encontrar métodos e fatores que


tornem o ensino cada vez mais eficiente é achar recursos para que o aprendiz retenha ao
máximo o que foi aprendido, sem esquecê-lo poucos dias depois. Por esse motivo a
importância de compreender os tipos de memória e de que forma a estimular. Já o
esquecimento tem diversas teorias, as faladas aqui são as citadas pelo autor Nelson Piletti
(2008): falta de uso, interferência, reorganização e repressão.

Esse trabalho dá ênfase na interferência buscando analisar sua ocorrência no


aprendizado de línguas próximas. A proximidade faz com que o aluno crie a chamada
interlíngua para se comunicar, uma ponte entre a sua língua materna e a segunda língua. É
algo natural na aprendizagem de língua estrangeira, mas que o professor deve saber enfrentar
para que, juntamente com o aluno, supere a interlíngua e não incorpore os erros sofrendo o
fenômeno da fossilização.

1. OBJETIVOS

1.1 OBJETIVO GERAL

• Analisar alguns conceitos que envolvem os motivos para o esquecimento no processo


de aprendizagem, apresentando a atuação da memória humana nesses processos.
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Conceituar interferência e interlíngua e apresentar como esses fenômenos acontecem


no processo de aprendizagem de línguas próximas.
• Conceituar fossilização, uma possível consequência da interferência e interlíngua, e
trazer formas que afastem a sua ocorrência.

2. METODOLOGIA

O caminho metodológico utilizado consiste em revisão bibliográfica, como Nelson


Piletti (2008), Izquierdo (2002), Schacter (1999), Selinker (1972) e Gargallo (1993), pesquisa
em textos e artigos que tratam do tema aprendizagem e esquecimento, interferência,
interlíngua e fossilização.

3. APRENDIZAGEM E ESQUECIMENTO

O processo de aprendizagem, quando concluído, resulta numa modificação da atitude


do aprendiz. Por exemplo, uma pessoa que não sabia falar inglês e após fazer um curso e
estudar bastante consegue se comunicar na língua concluiu esse processo de aprendizagem.
Não sabia falar, mas agora sabe. A aprendizagem não deve ser confundida com capacidades
que são adquiridas com o amadurecimento do corpo humano, como a respiração.

Assim como a aprendizagem o esquecimento é algo natural e presente por toda a vida
do ser humano. Nossa memória biológica, quanto ao seu tempo de durabilidade se classifica
em: memória de trabalho, memória de curta duração e memória de longa duração. De acordo
com Izquierdo (2004), a memória de trabalho é aquela utilizada para compreender a realidade,
opera constantemente, mas é instantânea, momentânea. A memória de curta duração é como
um compartimento onde essas memórias poderão vir a ser de longa duração ou não, esse
processo tem durabilidade máxima de seis horas. Por fim, a memória de longa duração pode
ser produzida em horas, dias ou vários anos. São associadas a nossas experiências afetivas e
por isso mais difíceis de esquecer.

Um dos desafios da aprendizagem é não esquecer o que foi aprendido com o passar do
tempo. Muitas pessoas se queixam de como esquecem fácil, de que têm a memória ruim, não
percebem que o esquecimento não é de todo mal, mas também é parte essencial da expansão
da nossa inteligência. Segundo Schacter (1999), o acontecimento do complexo da memória
esquecer pouco a pouco alguns conhecimentos e dados tem a ver com a adaptação, no sentido
de dar importância para fixar o que é indispensável para sobrevivência do ser humano.

Há várias razões e teorias para o esquecimento. A primeira que abordaremos é a que


advém da falta de uso. Apesar de não ser regra geral, já que conseguimos lembrar de coisas
que fizemos ou aprendemos na infância, é indiscutível que atividades que mantém a memória
ativa são importantes e combatem o esquecimento. Essas atividades podem ser de leitura,
fazer palavras cruzadas, contar histórias. Conforme Eccles (1957), o desuso degenera as
sinapses, daí a importância de recordar e reforçar o que aprendemos.

Em seguida temos a reorganização que diz respeito a capacidade que a nossa memória
tem de reestruturar o que aprendemos. A nossa memória é ativa, lembrar de algo
perfeitamente é exceção, pois nossa memória está em constante movimento e também sendo
influenciada a ser agrupada de acordo com a experiência cultural, deduções e expectativas de
cada ser humano. É por isso que algumas pessoas que viveram e estiveram na mesma situação
podem conta-la de maneira diferente e com sentimentos diferentes.

O esquecimento por repressão, processor pormenorizado a princípio por Freud, se


relaciona com os traumas sofridos ao longo da vida onde nosso cérebro tenta reprimir o que
nos traria sentimentos ruins. A repressão pode se manifestar de forma voluntária ou
inconsciente, a primeira tem o nosso esforço consciente para esquecer determinada situação
ou pessoa, por exemplo. A segunda seria uma atividade cerebral impeditiva das memórias
desagradáveis chegarem à consciência.

Por fim, temos a interferência que será mais aprofundada neste trabalho. A
interferência é responsável pelo esquecimento à medida que novas aprendizagens atuam
negativamente sobre as adquiridas anteriormente. De acordo com Sternberg (2000), quanto
mais preliminarmente um conteúdo foi aprendido maior será o espaço para que haja
interferência.

4. INTERFERÊNCIA E INTERLÍNGUA NO ENSINO DE LÍNGUAS PRÓXIMAS

No processo de aprendizagem de uma segunda língua é comum, principalmente no


início, que o aprendiz seja influenciado pelas regras, elementos e estruturas da sua língua
materna. Esse fenômeno psicolinguístico é chamado de interferência. Segundo Gargallo
(1993) a aprendizagem de uma segunda língua é observada como um método de seleção, uma
passagem espontânea da língua materna para a nova língua, uma escolha de estruturas
possíveis determinadas pelas características humanas e pessoais do aprendiz. O que define o
dinamismo e o caráter psicológico desse fenômeno.

Essas interferências podem acontecer nos níveis sintáticos, léxicos, semânticos, dentre
outros. E o resultado da interferência do que foi adquirido com a língua materna e do que foi
aprendido da segunda língua é chamado de interlíngua. De acordo com Fernandez (2005) a
interlíngua faz parte do processo de aprendizagem:

(...) Um sistema linguístico internalizado, que evolui cada vez mais


complexo, e sobre o qual o aprendiz possui intuições. Este sistema é diferente
do LM e do idioma de destino; nem pode ser considerado como um misto de
um e outro, pois contém regras próprias: cada aprendiz tem, em um
determinado estágio de seu aprendizado, um sistema específico.
(Frauenfelder et al., 1980: 46, apud Fernández, 2005: 20)

Falantes da língua portuguesa quando estão no processo de aprendizagem da língua


espanhola, por exemplo, tendem a sofrer interferência de certos vocabulários e características
estruturais da língua mãe originando o chamado portunhol. Nesse sentido de competência
linguística de passagem podemos classificar o portunhol como uma interlíngua. E assim como
é a aprendizagem e a comunicação um processo dinâmico, cada aprendiz viverá o fenômeno
de forma particular e autônoma.

Idiomas como o português e espanhol possuem uma estrutura fonética e morfológica


bem parecida e influenciam na interferência, de início pode até ser visto como algo positivo,
já que em alguns momentos essa proximidade facilita o entendimento da língua, mas num
estudo mais avançado e aprofundado é preciso muita dedicação para essa proximidade não
atrapalhar a aprendizagem:

[...] a interpretação dada ao termo interferência atende ao de circunstância


segundo a qual um traço alheio a um sistema linguístico se introduz em outro
ou no uso que se faz desse sistema quando tal traço não é pertinente, portanto
haveria transferência negativa quando os conhecimentos anteriormente
existentes entorpecessem o desenvolvimento de uma nova aprendizagem,
dando lugar a confusões e/ou equívocos (DURÃO, 2005, p. 73)

A interlíngua pode se apresentar de três maneiras: como capacidade de transição


linguística, como sistema próximo ou intermediário. Isso abre uma série de possibilidades
para a ocorrência desse fenômeno de acordo com cada aluno, dificultando e trazendo maiores
desafios para o trabalho do professor de línguas estrangeiras que não terá um padrão para
lidar. Duas teorias analíticas surgiram com o intuito de combater a interferência: a Análise
Contrastiva e a Análise de Erros.
A Análise Constrativa tem sua base teórica na Linguística Estrutural e
Comportamentalismo, e possui o objetivo de identificar as distinções e semelhanças entre a
língua materna e a segunda língua. Apesar da importância dessa análise, identifica o erro do
aprendiz como algo desfavorável no processo de aprendizagem, e os justifica unicamente pelo
fenômeno da interferência entre línguas.

A Análise de Erros tem seu suporte teórico na Linguística Gerativo-transformacional e


Cognitivismo. Passa a considerar os erros dos alunos como algo positivo e que faz parte do
processo, um dado importante para o professor conhecer, por exemplo, em que nível cada
aluno está. Nessa teoria os fundamentos dos erros já não se limitam a interferência da língua
materna, outras razões são a própria língua estudada, método de ensino e recursos utilizados
em sala de aula.

5. FOSSILIZAÇÃO

A nomenclatura fossilização quanto a aquisição de segunda língua foi apresentada por


Larry Selinker, ao observar aprendizes que encontravam dificuldades para atingir a fluência
na habilidade oral. De acordo com o estudioso:

...fenômenos lingüísticos fossilizáveis são itens, regras e subsistemas


lingüísticos que os falantes de uma língua nativa particular tendem a manter
em sua IL em relação a uma língua em estudo particular, não importando a
idade do aprendiz ou a quantidade de explicações e instruções que recebeu na
língua em estudo (...) (SELINKER, 1972, p.229).

Principalmente no início da aprendizagem de uma nova língua é comum que o


aprendiz busque associações e semelhanças na língua materna para que seja um suporte nas
suas tentativas de comunicação. O problema maior se encontra na duração desse processo,
quanto mais o aluno é atingido pela interferência e consequentemente do uso da interlíngua
mais ele se afasta da fluência, o que o aproxima de uma posterior fossilização.

Há diversos estudiosos do tema que diferem quanto ao seu conceito e


consequentemente quanto as suas características e causas. Assim, alguns efeitos que indicam
a fossilização seriam: transmissão gramatical definitiva, afastamento da esquematização da
língua meta, ausência de domínio, reincidências e o fim permanente do aprendizado. A partir
desses efeitos observados nos aprendizes podemos liga-los as suas possíveis causas.

Existe diversos estudos quanto a influência da idade do aprendiz no processo de


aprendizagem de uma língua estrangeira. Como as crianças ainda estão no processo de
adquirir as bases da sua língua materna elas também têm mais facilidade de adquirir outros
idiomas, diferente dos adultos que já possuem essas bases linguísticas bem estruturadas e
consequentemente repercutirá no aprendizado da segunda língua.

Segundo Ellis (1997), a transferência da língua materna é a ação que ela desempenha
na aquisição da segunda língua. A língua materna é de onde provém a maioria dos erros que o
aluno comete ao estudar um novo idioma. Porque o aprendiz tende a atribuir entre elas
semelhanças e diferenças, e a partir daí acontece as transferências e interferências linguísticas.
Contudo, a idade e conhecimento adquirido da língua materna não é causa única para
fossilização, nem impossibilita o aprendiz de chegar à fluência no idioma. Cada idade tem
seus pontos positivos e negativos no processo de aprendizagem.

Outra questão que pode influenciar na fossilização é o ambiente de aprendizagem. Há


dois tipos de aprendizagem, formal e informal. O aprendizado formal é aquele que acontece
no ambiente de sala de aula com o professor e os recursos materiais que ele possuir. Já o
aprendizado informal acontece de forma natural, sem ser no ambiente fechado e limitado da
sala de aula, mas através de uma viagem de imersão cultural por exemplo.

Essas duas formas podem produzir a fossilização, já que o aluno não ficará em
nenhum dos casos imune aos erros, no primeiro caso pode vir do professor, da sua
metodologia e do material didático, e no segundo caso vem do próprio aprendiz que pode
interpretar certos conhecimentos linguísticos e fonológicos de forma errada e reproduzi-las.

Mais um problema são os falsos cognatos, as palavras de um segundo idioma que na


forma escrita se parecem muito com uma palavra da língua mãe, mas possuem significados
diferentes, por exemplo o verbo em inglês pretend significa fingir, e não pretender como
muitos brasileiros pensam. Há também palavras com diversos significados e usos, como a
palavra since que pode ser utilizada como desde e porque.

Fazer essas ligações entre palavras e significados é algo muito rápido e acontece na
maioria das vezes de forma automática, daí a importância e necessidade de estuda-las
constantemente para que a repetição desses erros não chegue à fossilização lexical. O trabalho
do professor deve dar maior atenção a apresentar essas diferenças aos alunos.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

É clara a ligação entre o cérebro humano e a aprendizagem, seja de forma consciente


ou inconsciente. Um aluno que tem acesso a um ambiente abundante dos mais variados
recursos, quer materiais, naturais e humanos, consequentemente será mais estimulado
cognitivamente e atingirá aprendizagens mais eficientes. Mas para atingir essa eficiência em
seus estudos o aluno tem duas grandes preocupações: reter e não esquecer.

Segundo Nelson Piletti (2008) alguns elementos beneficiam a retenção do


aprendizado, como estudos voltados para a memorização, aprofundar o conteúdo estudado, e
ter revisões frequentes. Mas há também diversas propriedades da nossa memória que
utilizamos a todo momento de forma voluntária ou não e que tem papel importante na
retenção de conhecimento. Algumas delas envolvem associações de caráter temporal,
espacial, acústico, visual, de palavras, dentre outros.

Há diferentes teorias e fundamentos para o esquecimento, por exemplo, a falta de uso,


interferência, reorganização e repressão. A falta de uso diz respeito a pouca frequência ou
nenhum uso de um assunto aprendido, isso dificulta sua retenção. A reorganização é uma
atividade natural do nosso cérebro que reestrutura nossas memórias de acordo com o que for
mais importante para a nossa sobrevivência. A repressão pode ser voluntária ou involuntária,
e acontece quando reprimimos lembranças traumáticas e desagradáveis, por exemplo.

A interferência é um fenômeno que acontece bastante com os aprendizes de segunda


língua principalmente no início da aprendizagem, nele os alunos para se comunicar acabam
por utilizar vocabulários, sons, e estruturas da sua língua mãe. Assim, os aprendizes fazem
uso de uma interlíngua na tentativa de se comunicar com a segunda língua, mas com fortes
influências da sua língua materna. E quanto mais próximos os idiomas forem mais esses
fenômenos podem ocorrer.

Alguns estudiosos afirmam que a interlíngua é uma etapa no processo de aprendizado,


porque o aluno tem sua base linguística na sua primeira língua, e é normal que ela interfira na
aprendizagem de uma segunda. Cabe ao professor observar cada aluno, que produzirá essa
interlíngua de forma particular, para que possa orientá-lo da melhor forma a corrigir os erros
fonéticos, morfológicos, de sintaxe ou de semântica.

Quando o aprendiz não tem a devida orientação quanto aos seus erros, poderá sofrer o
fenômeno da Fossilização. Deste modo, os erros que o aprendiz comete na sua interlíngua são
incorporados de forma definitiva. Por isso a importância desse tema para professores e alunos
de segundas línguas. No processo de aprendizagem é preciso uma atenção constante aos erros
e suas origens, como também uma análise das semelhanças e distinções da língua materna e
segunda língua. No momento em que aluno e professor tem consciência desses conceitos e
fenômenos poderão utilizar métodos mais efetivos afastando grandes interferências e
principalmente a fossilização de erros.
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