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Estudo de Caso
Sumário
HISTÓRIA CLÍNICA
1.a. Dados biográficos ……………………………………………………………………. 4
1.b. Motivo da primeira consulta ………………………………………………………… 4
1.c. Exame do estado mental ……………………………………………………………… 4
1.d. História do desenvolvimento ………………………………………………………… 5
Antecedentes pessoais …………………………………………………………….. 5
Vida escolar, profissional e social ………………………………………………… 5
Antecedentes familiares / ambiente familiar …………………………………….. 5
1.e. Dificuldades actuais / História do problema ………………………………………… 6
Situações problema, pensamentos e comportamentos ………………………….. 6
Contexto ……………………………………………………………………………. 6
Frequência/intensidade do problema …………………………………………….. 7
AVALIAÇÃO
2.a. Definição do pedido ……………………………………………………………………. 7
2.b. Discussão diagnóstica / hipóteses a testar ……………………………………………. 7
2.c. Exames complementares de diagnóstico / Escolha dos instrumentos ………………. 9
2.d. Descrição da aplicação ………………………………………………………………… 9
PSICODIAGNÓSTICO
3.a. Avaliação cognitiva …………………………………………………………………… 9
3.b. Estudo da personalidade …………………………………………………………….. 9
3.c. Avaliação da sintomatologia psicológica ……………………………………………. 9
INTERVENÇÃO
4.a. Proposta terapêutica …………………………………………………………………. 9
4.b. Descrição do processo terapêutico ………………………………………………….. 10
4.c. Avaliação do processo terapêutico ……………………………………………………
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HISTÓRIA CLÍNICA
Nome: M
Idade: 42
Sexo: Feminino
Grau de escolaridade: Licenciada
Agregado familiar: Mãe de uma menina de 5 anos, a viver com o marido e pai da filha.
A M chegou à consulta por sentir-se “perdida em si mesma”. A maior queixa é o stress que
sente que diz provocar-lhe ansiedade no dia-a-dia. Afirma que esse stress é principalmente
ligado à relação com o marido e ao isolamento que sente por estar a trabalhar exclusivamente
a partir de casa.
Tem como objectivo aprender a controlar o stress e a ansiedade para ter uma vida mais
harmoniosa.
Pretende ter apoio para conseguir lidar com separação iminente que está a viver com o
marido pois tem muito receio que essa separação tenho um impacto negativo na filha.
Antecedentes pessoais
Sentiu o seu primeiro ataque de pânico aos 21 anos. Desde então, tem praticado yoga e
meditação, o que diz ajudar a manter a ansiedade algo controlada. Diz não se sentir em perigo
de experienciar ataques de pânico actualmente.
Diz ser uma pessoa algo controladora, que gosta de ter tudo bem estruturado. Diz que esta
faceta mais controladora contribui para muitas das discussões que têm com o marido, que diz
preferir ter uma vida “mais espontânea”.
Recorreu a terapia para o luto do seu pai, que faleceu em 2018. Deixou a terapia quando se
mudou para Portugal, por volta da mesma altura.
Mudou-se para Portugal desde o Reino Unido em 2018. Trabalha a partir de casa como
assistente pessoal e professora de inglês.
No Reino Unido costumava frequentar aulas de dança, onde conheceu o actual marido.
Tem grande satisfação em dar aulas de Inglês, as quais gere de forma independente. Quanto
ao emprego como assistente pessoal, tem uma grande insatisfação com a sua chefe, que
descreve como abusiva e geradora de grande stress emocional.
Ao longo da vida, a mãe sofreu de depressão e ansiedade, enquanto o pai foi sempre o seu
maior suporte emocional. No ambiente familiar, era esperado que ela fosse um ponto de
No ambiente familiar que vive hoje, descreve ter um relacionamento de grande entre-ajuda
com o marido. No entanto, é muitas vezes acusada de ser controladora, e de querer falar
demasiado dos pormenores da relação. Isto causa-lhe angústia, por sentir que não consegue
ser a pessoa que o marido gostava que ela fosse: mais divertida e descontraída.
Não consegue aceitar que o relacionamento com o seu marido esteja à beira da ruptura. Tem
medo da separação e do que esta representará na sua vida e na vida da sua filha.
O casal, ainda que esteja a viver na mesma casa, decidiu separar-se por uns meses e coabitar
apenas para facilitar a gestão das responsabilidades parentais.
Isto é uma situação difícil para a M. que muitas vezes se sente assustada e descontente com o
rumo que a sua vida familiar está a tomar. A M sente-se particularmente descontente com a
falta de comunicação do casal, o stress que sente diariamente relativamente às suas tarefas
profissionais e familiares, e a reatividade emocional que sente muitas vezes, dificultando a
convivência com o seu marido.
Contexto
Ao nível da gestão parental, a relação funciona muito bem. O marido é completamente
disponível para ajudar o que é necessário e existe uma boa comunicação entre os dois nesse
aspecto.
A filha ainda não se apercebeu da distância entre os pais.
TCC COM EXPATRIADA EM PROCESSO DE SEPARAÇÃO 7
No trabalho, a relação com a chefe é problemática visto que esta tem um estilo de liderança
abusiva, o que causa um estado continuado de stress.
Frequência/intensidade do problema
O estado de ansiedade e a reactividade emocional da M é descrito como uma experiência
diária. Este estado não afecta a sua capacidade de trabalhar mas afecta de forma negativa a
qualidade da sua vida quotidiana.
AVALIAÇÃO
2.a. Definição do pedido
Hipótese: introduzir algum elemento na sua rotina fora de casa, possibilitando uma mudança
de ambiente e alguma interacção social para além do trabalho e família, ajudando assim a
reduzir os níveis de stress (Hou et all., 2019).
A diminuição da auto-estima pode estar a ser reforçada pela falta de exposição a desafios
externos e à falta de socialização.
A M descreve que costumava ser uma pessoa com uma vida social ativa e que neste
momento sente que “perdeu essa parte de si”.
A ansiedade relativamente à separação podem estar ligados ao facto da M sentir não ter uma
independência sustentável para manter a sua vida em Portugal.
A M sente-se numa situação precária, em que se perder o marido não será capaz de se
manter em Portugal, o que a colocará numa situação complicada relativamente à custódia da
filha.
Hipótese: A avaliação desta crença e exploração da sua situação em termos mais concretos
poderá resultar no entendimento mais objectivo da sua situação actual, e na obtenção de
diferentes soluções para a sua vida pós separação, ajudando-a a lidar com a situação de forma
mais construtiva (Bleidorn et all., 2021).
PSICODIAGNÓSTICO
3.a. Avaliação cognitiva
Não foi feita uma avaliação cognitiva.
INTERVENÇÃO
4.a. Proposta terapêutica
Referências bibliográficas
Andersen, S. M., & Przybylinski, E. (2018). Shared reality in interpersonal relationships.
https://doi.org/10.1016/j.copsyc.2017.11.007
Beck, A. T., & Alford, B. A. (2009). Depression: Causes and Treatment, 2nd Edition (2nd
Bleidorn, W., Schwaba, T., Denissen, J. J. A., & Hopwood, C. J. (2019). Charting self‐esteem
https://doi.org/10.1111/jopy.12525
https://doi.org/10.1016/j.archger.2019.02.007
Hou, W. K., Lai, F. T. T., Hougen, C., Hall, B. J., & Hobfoll, S. E. (2019). Measuring
Mashayekhi, S., Ninggal, M. T. B. H., & Mashayekhi, N. (2011b). Bridging the Gap Between