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Administração
Walter Haruki Yamaguti
aplicada à engenharia
000 p. : 21 cm.
CDD 363.11
Unidade II 33
2.1. Frederick Winslow Taylor (1856 - 1915)
2.1.1. Primeiro Período de Taylor (1903)
2.1.2. Segundo Período de Taylor (1911)
2.2. Organização Racional do Trabalho
2.3. Análise do Trabalho e Estudos dos Tempos e Movimentos
2.4. Contribuição de Gilbreth (1868 - 1924)
2.4.1. Os Movimentos Elementares de Gilbreth (therbligs)
2.5. Estudo da Fadiga Humana
2.6. Divisão do Trabalho e Especialização do Operário
2.7. Incentivos Salariais e Prêmios de Produção
2.8. Conceito de Homo Economicus
2.9. Condições de Trabalho
2.10. Padronização
2.11. Supervisão Funcional
2.12. Princípios da Administração Científica
2.12.1. Princípio do Planejamento
2.12.2. Princípio do Preparo
2.12.3. Princípio do Controle
2.12.4. Princípio da Execução
2.13. Princípios Básicos de FORD (1863 - 1947)
2.13.1. Princípio da Intensificação
2.13.2. Princípio da Economicidade
2.13.3. Princípio da Produtividade
2.14. Apreciação Crítica da Administração Científica
Questões
Unidade III 55
3.1. As Funções Básicas da Empresa – Fayol
3.1.1. As seis Funções Técnicas da Empresa, segundo Fayol
3.1.1.1. Funções Técnicas
3.1.1.2. Funções Comerciais
3.1.1.3. Funções Financeiras
3.1.1.4. Funções de Segurança
3.1.1.5. Funções Contábeis
3.1.1.6. Funções Administrativas
3.2. Conceitos de Administração
3.2.1. Prever
3.2.2. Organizar
3.2.3. Comandar
3.2.4. Coordenar
3.2.5. Controlar
3.3. As Funções do Administrador, segundo Fayol
3.3.1. Previsão
3.3.2. Organização
3.3.3. Comando
3.3.4. Coordenação
3.3.5. Controle
3.4. Proporcionalidade das Funções Administrativas
3.5. Diferença entre Administração e Organização
3.6. Princípios Gerais de Administração para Fayol
3.6.1. Divisão do Trabalho
3.6.2. Autoridade e Responsabilidade
3.6.3. Disciplina
3.6.4. Unidade de Comando
3.6.5. Unidade de Direção
3.6.6. Subordinação dos Interesses Individuais aos Gerais
3.6.7. Remuneração do Pessoal
3.6.8. Centralização
3.6.9. Cadeia Escalar
3.6.10. Ordem
3.6.11. Equidade
3.6.12. Estabilidade do Pessoal
3.6.13. Iniciativa
3.6.14. Espírito de Equipe
3.7. Teoria da Organização
3.8. O Princípio Escalar
3.9. Elementos da Administração para Luther Gulick
3.9.1. Planejamento
3.9.2. Organização
3.9.3. Assessoria
3.9.4. Direção
3.9.5. Coordenação
3.9.6. Informação
3.9.7. Orçamento
3.10. Princípios da Administração para Urwick
3.10.1. Princípio da Especialização
3.10.2. Princípio da Autoridade
3.10.3. Princípio da Amplitude Administrativa
3.10.4. Princípio da Definição
3.11. Apreciação Crítica da Teoria Clássica
3.11.1. Abordagem Simplificada da Organização Formal
3.11.2. Abordagem prescritiva e normativa da Teoria Clássica
3.11.3. Ausência de Trabalhos Experimentais
3.11.4. Extremo Racionalismo na Concepção da Administração
3.11.5. Teoria da Máquina
3.11.6. Abordagem Incompleta da Administração
3.11.7. Abordagem do Sistema Fechado
3.12. Confronto entre as Teorias de Taylor e Fayol
Questões
Unidade IV 77
4.1. Origens da Teoria das Relações Humanas
4.1.1. A Necessidade de se humanizar e democratizar a Ad-
ministração
4.1.2. Desenvolvimento das Ciências Humanas
4.1.3. As ideias da Filosofia pragmática de John Dewey e da
Psicologia Dinâmica
4.1.4. As conclusões da Experiência de Hawthorne
4.2. A Experiência de Hawthorne
4.2.1. Primeira fase da Experiência de Hawthorne
4.2.2. Segunda fase da Experiência de Hawthorne
4.2.3. Terceira fase da Experiência de Hawthorne
4.2.4. Conclusões da Experiência de Hawthorne
4.2.4.1. O nível de produção é resultado da integração social
4.2.4.2. Comportamento social dos empregados
4.2.4.3. Recompensas e Sanções Sociais
4.2.4.4. Grupos Informais
4.2.4.5. Relações Humanas
4.2.4.6. Importância do conteúdo do cargo
4.2.4.7. Ênfase aos aspectos emocionais
4.3. A Civilização industrializada e o Homem
4.3.1. O Trabalho é uma atividade tipicamente grupal
4.3.2. O operário não reage como um indivíduo isolado, mas
como membro de um grupo social
4.3.3. A tarefa básica da Administração é formar uma elite
capaz de compreender e comunicar
4.3.4. Passamos de uma sociedade estável para uma so-
ciedade adaptável
4.3.5. O ser humano é motivado pela necessidade de estar jun-
to, de ser reconhecido, de receber adequada comunicação
4.3.6. A civilização industrializada traz como consequência a
desintegração dos grupos primários da sociedade
4.4. As Funções Básicas da Organização Industrial
4.5. Comparação entre a Teoria Clássica e a Teoria das Rela-
ções Humanas
4.6. A contribuição da escola nas Relações Humanas
4.6.1. Estudo da Motivação Humana
4.6.2. Moral e Clima Organizacional
4.6.3. Os níveis do moral e atitudes resultantes
4.7. Liderança
4.7.1. Liderança como fenômeno de influência interpessoal
4.7.2. Liderança como processo de redução da incerteza de
um grupo
4.7.3. Liderança como relação funcional entre líder e subordinado
4.7.4. Liderança como um processo em função do líder, dos
seguidores e de variáveis da situação
4.8. Comunicação
4.8.1. A importância da Comunicação
4.9. Organização Informal
4.9.1. Características da Organização Informal
4.9.1.1. Relação de coesão ou antagonismo
4.9.1.2. Status
4.9.1.3. Colaboração espontânea
4.9.1.4. A possibilidade de oposição à organização formal
4.9.1.5. Padrões de relações e atitudes
4.9.1.6. Mudanças de níveis e alterações dos grupos informais
4.9.1.7. A organização informal transcende a organização formal
4.9.1.8. Padrões de desempenho nos grupos informais
4.9.2. Origens da Organização Informal
4.9.2.1. Interesses comuns
4.9.2.2. A interação provocada pela própria organização formal
4.9.2.3. A flutuação do pessoal na empresa
4.9.2.4. Os períodos de lazer
4.9.2.5. Dinâmica de grupo
4.10. A Evolução Conceptual: Teoria Clássica e Teoria das Re-
lações Humanas
4.11. Apreciação crítica da Teoria das Relações Humanas
4.11.1. Oposição cerrada à Teoria Clássica
4.11.2. Inadequada visualização dos problemas de Relações Industriais
4.11.3. Concepção romântica e ingênua dos operários
4.11.4. Limitação do Campo Experimental
4.11.5. Parcialidade das conclusões
4.11.6. Ênfase nos grupos informais
4.11.7. Enfoque manipulativo da Teoria das Relações Humanas
4.12. Conclusão
4.12.1. Enfoque manipulativo
4.12.2. Dicas
4.12.2.1. Desenvolve confiança nas pessoas
4.12.2.2. Os líderes devem estimular as mudanças
4.12.2.3. Os líderes devem avaliar o que é importante e prioritário
Questões
Gabarito 113
Bibliografia 141
Introdução
Este livro foi elaborado para atender aos alunos
do curso de Técnico em Segurança do Trabalho, na
disciplina de Administração Geral, e está associado a
um conjunto de vídeo aulas, composto de 5 (cinco)
unidades, gravadas de acordo com os tópicos inseri-
dos neste livro.
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Unidade I
Conceitos básicos de administração e
princípios da organização
Ou ainda:
Objetivos
^
Recursos > Decisões
14
a fazer certas coisas – O COMO – a teoria da ad-
ministração ensina que coisas devem ser feitas em
determinadas situações – O PORQUÊ. O que di-
ferencia o administrador de um simples executor é
exatamente o fato de que, enquanto o segundo sabe
fazer certas coisas que aprendeu mecanicamente
(planos, organogramas, mapas, registros, lançamen-
tos etc.), o primeiro sabe analisar e resolver situações
problemáticas variadas e complexas, pois aprendeu a
pensar, a avaliar e a ponderar em termos abstratos,
estratégicos, conceituais e teóricos. O segundo é um
mero agente de execução e operação. O primeiro é
um agente de mudança e inovação, pois adquire ha-
bilidade de entender e diagnosticar situações.
A Administração não é uma coisa mecânica que
dependa de certos hábitos físicos, que devem ser su-
perados ou corrigidos a fim de se obter o compor-
tamento correto.
Pode-se ensinar o que um administrador deve
fazer, mas isto não irá capacitá-lo efetivamente a
fazê-lo em todas as organizações.
O sucesso de um administrador na vida profis-
sional, não está inteiramente relacionado àquilo que
lhe foi ensinado, ao seu brilhantismo acadêmico ou
ao seu interesse pessoal em praticar o que aprendeu
nas escolas. Esses aspectos são importantes, po-
rém estão condicionados a características de perso-
nalidade, ao modo pessoal de agir de cada um. O
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conhecimento tecnológico da Administração é im-
portantíssimo, básico e indispensável, mas depende,
sobretudo, da personalidade e do modo de agir do
administrador, ou seja, de suas habilidades.
Há pelo menos três tipos de habilidades ne-
cessárias para que o administrador possa executar,
eficazmente, o processo administrativo: a habilidade
técnica, a humana e a conceitual.
16
Níveis administrativos Habilidades necessárias
Institucional Alta direção
Intermediário Gerência
Operacional Supervisão
1.1.
Por que estudar administração?
(Tente fazer uma lista das organizações, com as quais você está
envolvido ou se relaciona de alguma forma. Da empresa onde
você trabalha ao supermercado, da fábrica de seu carro à con-
cessionária, da prefeitura à companhia de eletricidade, da tele-
fônica ao sindicato de sua categoria profissional, a lista parece
interminável. Há poucos aspectos da sua vida que não sejam
influenciados por alguma espécie de organização. A sociedade
moderna é uma sociedade organizacional, em contraste com as
sociedades comunitárias do passado).
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É dramático o impacto do mau funcionamento
de uma organização de grande porte sobre a socie-
dade. Considere, por exemplo, a quebra de um ban-
co, como aconteceu
com o Econômico em 1995. Funcionários per-
dem o emprego e contribuintes são obrigados a ar-
car com as consequências.
Pense numa cidade inundada e você vai lembrar-
-se da Prefeitura, pense em pessoas despreparadas, e
você vai lembra-se do baixo nível da educação, pense
na necessidade de pagar planos de saúde ou pensão,
ou nas filas nos hospitais públicos, e você vai lembrar-
-se do governo que não trabalha como deveria.
Muitos problemas que você enfrenta têm sua
origem na inexistência ou ineficiência de algum tipo
de organização. Organizações bem administradas são
importantes por causa desse impacto sobre a qualida-
de de vida da sociedade. Administradores bem prepa-
rados, portanto, são recursos sociais importantes.
Essa predominância das organizações e sua im-
portância para a sociedade moderna, bem como a ne-
cessidade de administradores competentes está na base
do desenvolvimento da teoria geral da administração.
A Administração é praticada desde que existem
os primeiros agrupamentos humanos. A moderna
teoria geral da administração, que se estuda hoje é
formada por conceitos que surgiram e vêm-se apri-
morando há muito tempo, desde que os administra-
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dores do passado enfrentaram problemas práticos e
precisaram de técnicas para resolvê-los. Por exem-
plo, a Bíblia relata que Moisés estava passando o dia
cuidando de pequenas causas que o povo lhe trazia.
Então, Jetro recomendou: procure homens capazes
para serem líderes de 10, 100 e 1.000. Este conselho
foi dado a Moisés cerca de 3.500 anos atrás. É tão
antigo e continua atual.
Já, no século XXI, a Administração e as orga-
nizações estão sofrendo grandes transformações. As
empresas privadas, em particular, operam dentro de
um contexto extremamente competitivo e precisam
aprimorar continuamente sua eficiência: fazer mais,
com menor quantidade de recursos.
Aumenta a importância da Administração empre-
endedora: o movimento que procura estimular as pes-
soas a serem seus próprios patrões. Além disso, a ideia
de administração participativa ganha muito espaço
com essa tendência, pois é preciso educar funcionários
operacionais para serem seus próprios gerentes.
1.2.
Princípios básicos da organização
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produzir bens ou serviços. Os princípios fundamentais
da organização formal são:
• Divisão do Trabalho
• Especialização
• Hierarquia
• Amplitude Administrativa
1.2.1.
Divisão do trabalho
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atividade humana baseada na repetição constante da
mesma tarefa.
1.2.2.
Especialização
1.2.3.
Níveis hierárquicos
21
quica, aumenta o volume de autoridade do administra-
dor. Ao mesmo tempo em que diminui a necessidade de
conhecimento técnico-operacional.
1.2.3.1.
Autoridade
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1.2.3.2.
A Autoridade distingue-se por três características:
1.2.3.3.
Responsabilidade
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responsabilidade provém da relação superior-subor-
dinado e do fato de alguém ter autoridade para exigir
determinadas tarefas de outras pessoas. É a relação
contratual pela qual o subordinado concorda em exe-
cutar serviços em troca de retribuições ou compen-
sação monetária. A autoridade emana do superior
para o subordinado, enquanto a responsabilidade é a
obrigação exigida do subordinado para que este re-
alize tais deveres. Como se diz, a responsabilidade é
delegada a subordinados, embora o que se delega é a
autoridade e não somente a responsabilidade. Sobre
este assunto há muita discussão e controvérsia.
1.2.3.4.
Delegação
1.2.3.5.
As Técnicas de Delegação de Autoridade
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teira a uma pessoa, em vez de subdividi-la entre várias pessoas. Isso
dá a cada indivíduo a responsabilidade completa e aumenta sua ini-
ciativa, enquanto proporciona ao gerente melhor controle sobre os
resultados.
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te deve mostrar os erros e consequências. Quando alcançam
ou ultrapassam as expectativas, o gerente deve recompensar
o trabalho bem-feito com orgulho, recompensas financeiras e
delegação de novas atividades.
Quanto maior a organização, maior o número de níveis hierár-
quicos de sua estrutura. A nivelação hierárquica representa a
especialização da direção, ou seja, a distribuição da autoridade e
responsabilidade nos níveis de organização. A estrutura formal
é uma cadeia de níveis hierárquicos sobrepostos — a cadeia
escalar descrita por Fayol — formando uma pirâmide, tendo
a direção (nível institucional) no topo, os executores na base
(nível operacional) e, no nível intermediário, as camadas do
meio do campo.
Atualmente, as organizações estão reduzindo seus níveis hie-
rárquicos para enxugar a organização e aproximar a base do
topo e fazê-la mais ágil em um mundo repleto de mudanças.
1.3.
Amplitude administrativa
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termina a configuração geral de sua estrutura organiza-
cional. Uma amplitude média estreita com um maior nú-
mero de níveis hierárquicos produz uma estrutura alta e
alongada. Ao contrário, uma amplitude média larga com
poucos níveis hierárquicos produz uma estrutura organi-
zacional achatada e dispersada horizontalmente.
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Questões
1. Descreva alguns conceitos de Administração, de acordo
com os autores clássicos da Administração moderna.
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5. Delegação é o processo de transferir autoridade e respon-
sabilidade para posições inferiores na hierarquia. Muitas or-
ganizações encorajam seus gerentes a delegar autoridade aos
níveis mais baixos a fim de proporcionar o máximo de flexi-
bilidade para satisfazer as necessidades do cliente e se adaptar
ao ambiente. Quais são as técnicas de delegação de autoridade?
Fale sobre cada uma delas.
6. A pluralidade de funções imposta pela especialização exige
o desdobramento da função de comando, cuja missão é dirigir
todas as atividades para que elas cumpram harmoniosamente
as respectivas missões. Descreva sobre os NÍVEIS HIERÁR-
QUICOS que são praticados nas organizações.
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