Você está na página 1de 17

Índice Pag.

1.Introdução……….………...………….......……………………………………………..1
1.2 Objectivo Geral............................................................................................................2
1.2.1 Objectivos específicos...........................................................................................2
1.3 Metodologia..................................................................................................................2
Capítulo-II............................................................................................................................3
2. Revisão da Literatura.......................................................................................................3
2.2 Auto-diagonóstico de competências de gestão do tempo..........................................3
2.3. As Ferramentas de auto análise da Gestão do Tempo..............................................4
2.4. Gestão de Tempo nas Organizações.........................................................................5
Capítulo-III..........................................................................................................................8
3. Analisar a gestão de tempo nas actividades planificadas................................................8
3.1.Planificação das actividades e métodos de trabalho......................................................8
3. 2.Instrumentos para melhor gerir o tempo.....................................................................10
3.3. Matriz da Gestão do Tempo por objectivo.................................................................11
3.3.2. Factores que constituem principais barreiras a uma eficazgestão do tempo.......11
Como eliminar desperdícios de tempo?.....................................................................12
3.3.3. Os sete hábitos das pessoas eficazes....................................................................13
3.3.4. Princípios e paradigmas incorporados nos 7 hábitos...........................................14
3.3.5. Importância da Gestão do Tempo....................................................................14
Capítulo-IV........................................................................................................................15
Considerações finais..........................................................................................................15
Referências bibliográficas.................................................................................................16

0
Capitulo-I
1. Introdução
A gestão de tempo é fundamental para o alcance das metas, sendo que para uma boa
gestão de tempo é necessário ser eficaz e eficiente, para melhoralcançar os objectivos
definidos, isto é, há necessidade de planificar as actividades em função dos seus
objectivos e prioridades em relação ao tempo.
O presente trabalho enquadra-se no módulo XVI, “Liderança e Técnica de Gestão,” tem
como tema:Gestão de Tempo nas Organizações.Agestão do tempo é um processo de
planeamento, execuçãoe controlo da quantidade de tempo gasto com
actividadesespecíficas sobretudo para aumentar a efectividade, eficiência e produtividade.

As diferentes propostas para a gestão do tempo destacam como essencial, o mapeamento


da forma como será gerenciado e como os gestores irão se sentir a respeito do tempo.A
gestão do tempo requer investimento inicial no tempo,que consiste na elaboração deum
plano para acabar com a situaçãocrítica de agir sobrepressão na execução das actividades.

Comeste trabalho ogrupo pretende fazer uma abordagem profunda sobrea gestãode tempo
nas organizações, com enfoque nosmétodos e técnicas de gestão do tempo no trabalho,
tambémfará menção dasquatro gerações de administração de tempo.
O trabalhoapresenta a seguinte estrutura: Capitulo I-introdução, o problema, objectivos e
Metodologia;CapituloII-Revisão da Literatura;CapituloIII -Apresentação e análisee
discussão do caso de estudo; e capituloIV -Considerações finais; por últimoReferencias
Bibliográficas.

1
1.2 Objectivo Geral
 Compreender a gestão de tempo.

1.2.1 Objectivos específicos


 Identificar métodos e técnicas pessoais paraoptimização do tempo na
execução de actividades;
 Apresentar instrumentos para melhor gerir o tempo nas organizações;
 Analisar a gestão de tempo nas actividades planificadas

1.3 Metodologia
Para a elaboração do presente trabalho recorreu-se na Revisão Bibliográfica e
Documental que permitiram uma percepção específica do tema com base na pesquisa das
obras literárias, artigos científicos e documentos oficiais que não receberam tratamento
analítico, que também facilitam a ordenação dos dados e informações necessárias para a
pesquisa.

2
Capítulo-II

2. Revisão da Literatura

2.1. Conceptualização
Gestão – é o processo de se conseguir alcançar resultados (bens e serviços) com o
esforço dos outros (Teixeira, 2013:5).
Tempo – sucessão de anos, dias, semanas, horas, minutos, etc. momento ou ocasião para
que as coisas se realizem. O tempo está sempre relacionado com a duração de factos
(Significados, 2016).
Tempo é a duração dos factos, é o que determina os momentos, os períodos, as épocas, as
horas, os dias, as semanas, os séculos.
Gestão de Tempo - É a arte de organizar a vida de forma a controlá-la e evitar perdas de
tempo. (Bird, 1998).
Gestão de tempo – é a arte de organizar a vida de forma a controlá-la e evitar perdas de
tempo. Gerir o tempo de forma eficaz implica identificar o que é mais importante, definir
objectivos e estabelecer prioridades. (Teixeira, 2013:5)

2.2 Auto-diagonóstico de competências de gestão do tempo

Segundo Covey (2006:179-181), a essência das melhores ideias de administração do erro


pode ser capturada na seguinte frase: organize e execute conforme a prioridade.
O gerenciamento do pessoal desenvolveu de acordo com um padrão similar a muitas
outras áreas do conhecimento humano, sendo que na área de administração do tempo,
cada geração se apoia na geração anterior, cada uma delas se move em direcção a um
controle maior da nossa vida.
Covey (2006), aponta a existência de quatro (4) gerações de administração do
tempo,nomeadamente:

 Geração 1 –Caracterizada por bilhetes e listas e certa aparência da organização;


 Geração 2 – Caracterizada por calendários e agendas, olhar para frente e marcar
eventos e actividades no futuro;

3
 Geração 3 –Trata-se da fase actual, caracterizada por importante ideia de
prioridade, valores e peso relativo das actividades. Esses aspectos são acrescidas
as características das gerações 1 e 2;
 Geração 4 – consiste no desafio de não gerenciar o tempo, mas gerir pessoas, isto
é, prevenção e a melhoria dos relacionamentos e para obtenção de resultados
(Covey, 2006:179-181).

2.3. As Ferramentas de auto análise da Gestão do Tempo

Hoje em dia existem essencialmente quatro tipos de ferramentas para nos apoiar no modo
como executamos as tarefas e o tempo que gastamos com estas:
 Registo de tempos
 Calendários/Agendas
 Gestores de Projectos
 Lista de tarefas
O Registo de tempo (time logs) são utilizados para registar o tempo utilizado para cada
actividade. São boas opções para quem trabalha em diversos projectos, ou para diversos
clientes. Muitas vezes é a única solução para saber o que cobrar a cada cliente.

Os calendários/agendas servem para coordenar diversas actividades dum indivíduo num


determinado período de tempo. É útil, para planear o futuro e permite também manter um
registo das actividades.

Os gestores de projectos são essenciais para coordenar as tarefas e compromissos de um


determinado número de pessoas que estejam a trabalhar no mesmo projecto. Estes
gestores são uma óptima ferramenta de controlo e monitorização e uma forma de garantir
que todos os prazos, mercadorias, relatórios, etc., são entregues dentro do prazo.

As listas de tarefas são utilizadas para apurar as tarefas que o trabalhador tem de executar
e como registo das tarefas efectuadas pois, após sua execução, estas podem ser
assinaladas como realizadas.
Todos os métodos são úteis, mas todos têm as suas limitações e a sua mais-valia é
diferente para cada tipo de actividade e pessoa, pelo que para executar as suas funções de

4
forma competente e produtiva compete a cada gestor escolher o método apropriado a
cada situação.

2.4. Gestão de Tempo nas Organizações


Várias organizações públicas e privadas, têm como factor economizador do tempo de
trabalho, a planificação, organização e controle de actividades, delegação das tarefas,
comunicação, tomada de decisão e concentração.
Para economizar o tempo é necessário dizer “não”. Dizer “não” em alguns momentos
pode causar algumas conclusões negativas, mas também poderá trazer grandes
benefícios, por exemplo: ganhar tempo, definir claramente situações, manter prioridade e
economizar os esforços, (www.ebooksnet.com.br, acessado em 19/01/2023).
2.4.1. Procrastinar
Segundo Klock, esse é o tipo de comportamento de que se fala pouco embora se pratique
em larga escala. Esse hábito aparentemente pode se tornar crítico aponto de causar muitos
estragos. Tudo começa com o adiamento de uma obrigação importante no trabalho, que
acaba gerando inevitavelmente ansiedade e angústia. Só que em vez de se livrar das
próximas tarefas para evitar esse sentimento, a pessoa passa adiar os seus compromissos
mais e mais,
Uma das características do procrastinado crónico, segundo Vianna, é realizar varias
coisas ao mesmo tempo, justamente para fugir daquilo que realmente deve ser feito. E aí
está outro grande problema que pode afectar não apenas a vida profissional, como a
pessoal.

Segundo klock (n/d), existemalguns hábitos do procrastinador, que são:


 Não estou num bom dia hoje;
 Não mereço sacrificar me tanto;
 Meus problemas pessoais, não me permitem pensar em trabalho hoje;
 Este prazo é simplesmente inviável;
 Só muito perfeccionista e ainda não estou satisfeito com o resultado;
 Interrompe as actividades por ligações, email e reuniões.

5
2.5. Métodos e Técnicas pessoais para a optimização do tempo

Muitas vezes perde-se tempo na vida porque não se tem consciência do que é
verdadeiramente importante. Muitas pessoas convencem-se que o segredo da felicidade
está em conseguir mais tempo livre. No entanto, mais tempo livre não significa
necessariamente mais felicidade, pois, tudo depende do que se faz com esse tempo.
Segundo Covey (2005:180-185), os métodos e técnicas pessoais para a optimização do
tempo são:
 A necessidade de elaborar diariamente um plano específico das actividades
consideradas valiosas;
 Definir, organizar e executar conforme as prioridades;
 Distribuir as suas actividades nos quatro quadrantes;
 Descobrir qual dos quadrantes tem emprego a maior arte do seu tempo;
 Prever momento para relaxar, buscar inspiração, olhar para sua vida contexto dos
princípios e valores.

Segundo Covey (2006:206-209), A delegação de poderes envolve outras pessoas, é uma


vitória pública, mas como estamos focalizando aqui os princípios de gerenciamento
pessoal e capacidade de delegar poderes aos outros é a maior diferença entre o papel do
gerente e do produtor independente, tratando de delegação de poderes a partir de ponto de
vista da sua capacidade individual de gerenciamento. Existe basicamente dois tipos de
delegação: “delegação restrita e delegação administrativa”

ADelegação Restrita ordena pessoas que são apenas produtoras possuindo um


paradigma de delegação restrita de poderes. Não sabem como passar uma tarefa,
delegando poderes reais de modo a comprometer a outra pessoa com a conquista de
resultados. Como estão focalizados os métodos, torna-se responsável pelos resultados.

ADelegação Administrativa está focalizada nos resultados e não nos métodos, ela
concede às pessoas (delegadas), uma oportunidade de escolher o método, tornando-lhas
responsáveis pelos resultados. A delegação administrativa de poderes pressupõe
6
compreensão e comprometimento mútuo com referência a cinco áreas: resultados
desejados; orientação; recursos; acompanhamento e consequências.

 Resultados desejados – Cria uma noção comum, clara, do que precisa ser obtido,
focalizando o que, não como; resultados, não métodos. Visualize o resultado
desejado, descreva em detalhes, faça uma antecipação das consequências dos
resultados, e o prazo em que serão conseguidos.
 Orientação – estabeleça os parâmetros dentro dos quias deve agir, seja aberto e
honesto, aponte os caminhos potencialmente perigosos e mantenha a
responsabilidade pelos resultados com eles para que faça o que necessário dentro
da orientação dada.
 Recursos – identifiquem os recursos humanos, financeiros, técnicas ou
organizacionais que a pessoa pode utilizar para atingir os resultados desejados.
 Acompanhamento – estabeleça os padrões de desempenho que serão usados para
avaliar os resultados e o momento específico em que os relatórios e as avaliações
devem ser feitos.
 Consequências – especifiquem o que vai acontecer de bom ou de ruim, como
resultado da avaliação, inclui itens como recompensas financeiras, psicológicas,
diferentes tarefas profissionais ou funções no futuro e as consequências naturais
ligadas a missão geral da organização.
Para gerir o tempo da melhor maneira é necessário identificar as prioridades de cada um
e depois é necessário avaliar essa lista de tarefas.

7
Capítulo-III

3. Analisar a gestão de tempo nas actividades planificadas

3.1.Planificação das actividades e métodos de trabalho

Na visão de Covey (2004), é possível classificar as actividades diárias, em quatro tipos de


situações: as importantes e urgentes, as importantes e não urgentes, as não importantes e
urgentes e as não importantes e não urgentes. O quadro ilustra essas situações.

Urgente Não urgente


II
Actividades
I
 Prevenção actividade com prazo
Actividades
Importante  Desenvolvimento de
 Crise
s relacionamentos
 Problemas urgentes
 Identificação de novas
 Projectos com data marcada
oportunidades
 Planeamento e recriação
IV
III
Actividades
Actividades
 Detalhes, pequenas tarefas
Não  Interrupções, telefone
 Correspondência
importantes  Relatórios e correspondência
 Perda de tempo actividades
 Questões urgentes próximas
agradáveis
 Actividades populares
 Telefonemas inúteis.
Fig. N1.Fonte: Covy (2006:182)

8
Como se vê, a utilização de uma classificação das actividades é um elemento essencial na
gestão do tempo e pode gerar a redução ou extinção de desperdícios no desenvolvimento
do trabalho como, por exemplo, o excesso de tarefas, de papéis, de interrupções, de
telefonemas, de reuniões e a tendência a procrastinação (Chaves, 1992).

Resultados Covey (2006:183-185)


Quadrante I Quadrante II
 Estresse;  Visão, perspectiva;
 Esgotamento;  Equilíbrio;
 Administração de crises;  Disciplina;
 Sempre apagado incêndio  Controle;
 Poucas crises.
Quadrante III Quadrante IV
 Foco no curto prozo;  Total irresponsabilidade;
 Administração de crises;  Demissão dos empregados;
 Caracter e reputação de camaleão  Dependência de outros ou de instituições
 Consideram planos e metas inúteis; para itens básicos.
 Faz papel de vítima, não controla avida;
 Relacionamentos superficiais ou rompidos.

a) Quadrante I - Actividades Importantes e Urgentes – a realizar imediatamente,

b) Quadrante II - Actividades Importantes e Não urgentes – a realizar nos próximos


dias,
c) Quadrante III - Actividades Não Importantes, mas urgentes – a realizar nos
próximos dias, sem ser necessária a pessoa estar no seu melhor,
d) Quadrante IV - Actividades Não Importantes e Não Urgentes – a realizar quando a
pessoa achar melhor.

Segundo Covey (2006:195-196), a organização do quadrante II envolve quatro


actividades chave a saber:

Identificar papéis - a primeira tarefa é anotar seus papéis principais, relacionar um ou


mais papéis como membro da família; anotar seus papéis no trabalho, indicando
deferentes áreas nas quais deseja investir tempo e energia de maneira sistemática;

9
desempenhar papéis na sua igreja ou nas comunidades; e considerar apenas a semana e
marcar as áreas em que se vê gastando mais tempo nos próximos dia.

Estabelecer metas – algumas dessas devem refletir actividades do Quadrante II. Essas
metas do curto prazo de preferência precisam estar vinculadas às de longo prazo.

Planificar – olhar para a semana que tem pela frente, com metas em mente e o tempo
reservado para atingi-las; relaxar buscar inspirações, olhar para sua vida no contexto dos
princípios e valores.

Adaptar-se diariamente – a partir da organização da semana no quadrante II, o


planeamento diário tornar-se, mas questão de adaptação diária, de priorizar actividades e
responder a eventos, relacionamentos experiências inesperadas de um modo proveitoso.

3. 2.Instrumentos para melhor gerir o tempo


Regra 80/20
A Lei de Pareto (também conhecido como princípio 80-20) afirma que para muitos
fenómenos, 80% das consequências advêm de 20% das causas. A lei foi sugerida por
Joseph M. Juran, que deu o nome em honra ao economista italiano Vilfredo Pareto.
A “Regra de Pareto” diz que 20% do que fazemos traz 80% dos resultados, enquanto os
outros 80% de actividades produzem 20% de resultados, ou seja, se houver cinco
actividades a serem realizadas, pela regra 80-20 apenas uma delas será extremamente
importante, as outras quatro serão menos importantes que aquela.

Desse modo o gestor deve procurar identificar os 20% das actividades mais importantes e
delegar as restantes. De igual maneira que se 20% dos seus funcionários produzem 80%
dos resultados, então, ele precisa descobrir quem são os 20% e valorizá-los.

10
3.3. Matriz da Gestão do Tempo por objectivo

3.3 .1. Como definir os objectivos


A noção de objectivo é, hoje em dia, tão decisiva que todas as nossas acções são guiadas
pelas metas que fixamos para nós próprios, cada vez mais nos é exigido que pensemos
em termos do objectivo e que orientemos as nossas condutas para a obtenção dos
resultados, dentro de prazos previamente estabelecidos.Há cinco requisitosbásicos que
convém não esquecer:
Exemplo correcto Exemplo incorrecto
Aumentar o nível de produtividade. Promover a formação profissional (numa área
Relevantes
desajustada as necessidades)

Reduzir o tempo médio da realização de tarefa Melhorar a qualidade de vida


Específicos

Diminuir o número de reclamações Melhorar, tanto quanto possível as técnicas do


Mensuráveis
trabalho

Obter a certificação de qualidades de acordo com Formar o pessoal em técnicas de marketing


Alcançáveis
as normas

Controlar a pontualidade dos trabalhadores Melhorar o clima social da organização


Registáveis (registar o que, onde e como)

Fig. N2

3.3.2. Factores que constituem principais barreiras a uma eficazgestão do tempo


Factores humanos - têm mais oportunidade de os trabalhar desde que os tenhamos
identificado, podendo fazer escolhas sobre a nossa própria conduta.
 Não definição de metas/objectivos;
 Desorganização pessoal;
 Empreender mais do que se pode;
 Incapacidade de dizer "não";
 Fadiga, falta de auto-estima, desmotivação;
 Procrastinação;
 Indecisão e dúvidas;

11
 Perfeccionismo.
Factores administrativos - quando negligenciados causam significativas perdas de
tempo;
 Falta de objectivos, prioridades e planeamento;
 Delegação inexistente ou ineficiente;
 Responsabilidade ou autoridade confusa;
 Falta de comunicação ou comunicação ineficaz confusa, ambígua, indirecta);
 Informação inadequada, inexacta ou tardia;
 Excesso de reuniões, reuniões mal preparadas.
Factores ambientais - incidem sobre frequentes bloqueadores.
 Interrupções (presenciais ou pelo telefone);
 Visitantes inesperados;
 Encontros;
 Formalidades;
 Ruído, distrações visuais, espaço físico. (Faria, 2005:11 -13)
Como eliminar desperdícios de tempo?
 Delegar;
 Confiar nos outros;
 Fixar prioridades;
 Respeitar prazos;
 Motivar os outros para o cumprimento de prazos;
 Fixar períodos de não interrupção;
 Desviar chamadas;
 Adiar as coisas desagradáveis;
 Fixar objectivos diários;
 Fixar os objectivos das reuniões.
 Planificar;
 Saber dizer não e aceitar só as tarefas às quais só poderá dedicar o tempo
necessário. É sábio recusar com empatia e explicar o porquê (Faria, n/d:14).

3.3.3. Os sete hábitos das pessoas eficazes

12
Hábito – é a intersecção entre o conhecimento, habilidade e o desejo (Covey, 2006:63-69).
Hábito 1- Seja proactivo - baseia-se nos quatro (4) dons humanos: a imaginação, a
consciência, a vontade independente e a autoconsciência.
Hábito 2 -Comece com o objectivo em mente - consiste na primeira criação ou criação
mental, baseia-se na imaginação, ou seja, a capacidade de vislumbrar, ver o potencial,
criar com mente aquilo que não podemos ver com os olhos no momento e na consciência,
que é a capacidade de nosso carácter único e as orientações pessoal, moral e ética dentro
das quais podemos atingir o objectivo com alegria.
Hábito 3 – Primeiro o mais importante - consiste no gerenciamento eficaz e baseia-se
na filosofia. Precisa fazer as perguntas mais radicais sobre a vida quando lida com
questões de liderança pessoal. (Covey, 2006:176,177).
Hábito 4 - Pense ganha/ganha - é uma postura da mente e do coração que busca o
benefício e o respeito mútuo em todas as interações. Significa pensar em termos de “nós”
não de ‟eu”. Não pode ser um pensamento egoísta.
Hábito 5 - Procure primeiro compreender, depois ser compreendido - significa dar
oportunidade aos outros de falar abertamente e de serem entendidos o que exige
consideração e compreensão.
Hábito 6 - Crie sinergia - significa respeitar e ter apreço ou gratidão e louvar-se
mutuamente. Tem a ver com a resolução de problemas, aproveitar oportunidades e aceitar
diferenças.
Hábito 7 - Afine instrumento - significa renovação física, social/emocional, mental e
espiritual. Este hábito aumenta a capacidade que alimenta todos os hábitos da eficácia.
(Covey, 2006:151)

3.3.4. Princípios e paradigmas incorporados nos 7 hábitos


Hábito Princípio Paradigma
Seja proactivo Responsabilidade/iniciativa Autodeterminação

13
Comece com o objectivo em mente Visão/valores Duas criações/foco
Primeiro o mais importante Integridade/execução Prioridade/acção
Pense ganha/ganha Respeito mútuo Abundância
Procure primeiro compreender, depois ser Entendimento mútuo Consideração, coragem
compreendido
Crie sinergia Cooperação criativa Diferenças nos valores
Afine o instrumento Renovação Pessoa integral
Fig. N.3 Fonte: Covey (2006:152)

3.3.5. Importância da Gestão do Tempo


Para a gestão de tempo eficiente é importante definir prioridades e cumprir prazos.
Quando começarmos a periodizar as coisas, vamos notar que há tempo suficiente para as
actividades cruciais da vida. Gestão do tempo é tudo sobre o uso sábio do tempo e ela
ajuda a organizar-se. Se pudesse colocar quantidade certa de tempo para cada trabalho ou
uma actividade, não se preocuparia com a realização do seu destino. (Adair, 1988).
Gerir o seu tempo no local de trabalho é de grande importância, seria aliviar o estresse e a
tensão do ambiente de trabalho. Diminuir o estresse no local de trabalho praticando
habilidades de gerenciamento do tempo é importante. A má administração do tempo
origina atrasos e empilhamento de trabalho que leva ao estresse desnecessário.  As
habilidades de gerenciamento do tempo ajudam a aumentar a eficiência no local de
trabalho.
No local de trabalho, deve-se saber como priorizar o trabalho com base na urgência. Se é
capaz de reconhecer a importância da gestão do tempo ajudará a impulsionar o seu
desempenho e fazer de ti um funcionário eficiente e eficaz.

14
Capítulo-IV

Considerações finais

Com a efectivação deste trabalho, o grupoconcluiu que a boa aplicação das técnicas e
métodosna gestão do tempo são elementos chaves para uma boa racionalização do tempo
na execução das actividades organizacionais.

A arte de gerir o tempo é uma habilidade essencial para o sucesso em qualquer


actividade, fundamentalmente aqueles que requerenm uma prolondanga concentração
mental.
Uma boa gestão do tempo implica uma correcta organização pessoal e uma constante
monitorização das teferas e do tempo necessário a cada uma delas e que a falta de tempo
é muitas vezes uma desculpa para esconder a indecisão e a falta de capacidade de reagir
aos acontecimentos

O tempo assume cada vez mais um papel essencial na nossa vida profissional. Uma
correcta gestão do tempo permite-nos ser mais produtivos e maximizar as nossas
competências. Por outro lado, a planificação e a organização do trabalho são
fundamentais para sermos eficazes no nosso trabalho e contribuem directamente para a
produtividade,

Hoje em dia, não basta somente ser uma pessoa ou uma organização eficaz. São
necessárias a realização, a execução apaixonada e a contribuição significativa, em uma
ordem de grandeza e dimensão diferentes. Os sete hábitos para as pessoas altamente
eficazes continuam relevantes, mas Covey afirma que os novos desafios e a
complexidade com que nos deparamos em nossas vidas e relacionamentos pessoais - em
nossas famílias, em nossas vidas profissionais e em nossas organizações - são de uma
ordem de grandeza diferente e exigem uma nova atitude mental, uma nova habilidade,
um novo conjunto de ferramentas, um novo hábito. Esse 8º hábito é o de encontrar a
própria voz e inspirar outros a encontrar a deles.
A Gestão do Tempo consiste em registar, controlar e melhorar a utilização do seu tempo.

15
Referências bibliográficas
Chaves, E. (1992), Administrar o tempo é planejar a vida,. Disponível em:
Clock, U. (n/d); Gestão do tempo –UFPR/CEIM, Brasil.
Covey, S. R. (2006), Os sete hábitos das pessoas altamente eficazes: lições poderosas
para a transformação pessoal, 28ª Edição, Editora Best Seller Lda, Rio do Janeiro.
http://pt.wikipedia.org/wiki/lideranca, Gestão do tempo e liderança 19/01/2023.
www.ebooksnet.com.br. Administração Eficaz de Tempo, acesso em 19/01/2023

16

Você também pode gostar