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Resumo: Este procedimento trata das normas previstas nas Unidades de Federação relativas ao cálculo do diferencial de alíquotas nas
operações destinadas a consumidor final não contribuintes e contribuintes do ICMS.
Sumário
1. Introdução
2. Cálculo do Difal - Operações destinadas a não contribuintes
2.1 Inconstitucionalidade da cobrança do Diferencial de Alíquotas a partir de 2022
2.2 Previsão legal nos Estados sobre o cálculo do Difal para não contribuinte
2.3 Procedimentos específicos dos Estados sobre o difal para não contribuintes
3. Cálculo do Difal - Operações destinadas a contribuintes
3.1 Cálculo com base única - AC
3.2 Cálculo com base única - AM, CE, MA, MS, MT, RN, RO e DF
3.3 Cálculo com base única - AP
3.4 Cálculo com base dupla - BA, ES, MG, PA, PI, PR, RJ, RR, RS, SP e TO
3.5 Cálculo com base dupla - AL, GO e SC
3.6 Cálculo com base dupla - SE
3.7 Cálculo com base dupla - PE e PB
4. Difal ST - Hipóteses em que o cálculo difere das operações sem substituição tributária
4.1 Cálculo com base dupla - AC, AM, AP, DF, MA, MT e RR
4.2 Cálculo com base dupla - RS
5. Procedimentos específicos dos Estados sobre o difal para contribuintes
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1. Introdução
Até 31.12.2015, nas operações e prestações interestaduais destinadas a não contribuintes do ICMS, o valor do imposto era devido totalmente
à Unidade da Federação (UF) de origem, pela aplicação da sua alíquota interna sobre o respectivo valor.
Já nas operações e prestações destinadas a contribuintes, o ICMS devido à UF de destino era o resultante da aplicação da alíquota
interestadual de 4%, 7% ou 12% (de acordo com a origem da mercadoria e/ou a localização do destinatário), cabendo à UF de destino o
valor correspondente à diferença entre a sua alíquota interna e a alíquota interestadual - diferencial de alíquotas (Difal).
Desde 1º.01.2016, nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado
em outro Estado, será utilizada a alíquota interestadual, cabendo à UF de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença
entre a alíquota interna da UF destinatária e a alíquota interestadual, sendo a responsabilidade pelo recolhimento atribuída, conforme a
condição do destinatário:
a) se contribuinte do imposto, ao próprio destinatário, salvo se se houver acordo entre os Estados, hipótese em que a responsabilidade
será do remetente da mercadoria; e
b) se não contribuinte do imposto, ao remetente da mercadoria.
(
Constituição Federal/1988
, art. 155
, II, § 2º, VII e VIII e ADCT
, art. 99
; Lei Complementar nº 87/1996
, art. 9º
;
Convênio ICMS nº 236/2021
; Convênio ICMS nº 142/2018
)
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Para o cálculo do Difal, em regra, todas as Unidades da Federação devem adotar a base de cálculo única, sendo o valor total da operação ou
prestação, com o ICMS incluído na sua própria base de cálculo (ICMS "por dentro"), calculado com o percentual da carga tributária final da
mercadoria no Estado destinatário.
Veja notas sobre os Estados com entendimento diverso ao cálculo exemplificado a seguir:
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Base de cálculo O valor total da operação ou prestação, com o ICMS incluído na sua própria base de cálculo (ICMS "por
dentro"), calculado com o percentual da carga tributária final da mercadoria no Estado de destino,
nesta incluído o Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza, se aplicável.
4% (mercadorias importadas ou com conteúdo de importação superior a 40%), 7% ou 12%. Caso haja,
Alíquota interestadual aplicável na UF de origem, incentivo ou benefício fiscal sem autorização em convênio ICMS, a alíquota a ser
utilizada será aquela correspondente à carga tributária efetivamente cobrada pela UF de origem.
- Valor total da aquisição (com o ICMS embutido com a carga tributária do Estado destinatário) = R$
10.000,00 / 0,82 = R$ 12.195,12;
Cálculo:
Exemplo de cálculo (sem o Fundo Estadual
- ICMS origem = BC x ALQ inter
de Combate e Erradicação da Pobreza), com
mercadoria sujeita à alíquota interna de 18%
- ICMS origem = R$ 12.195,12 x 12%
- ICMS origem = R$ 1.463,41
Nota - Estado do Pará
Em que pese o Convênio ICMS nº 236/2021
adote para esse cálculo a base única em âmbito nacional, o Estado do Pará tem
posicionamento diverso, nos termos estabelecidos na Lei nº 8.315/2015, art. 7º e na metodologia de cálculo do difal constante no item 5
da cartilha disponível em http://sefa.pa.gov.br/arquivos/icms/icms_antecipado/ModelodeCalculoICMSANTECIPADO-Abril-2020.pdf.
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O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 5469 e do Recurso Extraordinário
(RE) nº 1287019, pela inconstitucionalidade da cobrança do Diferencial de Alíquotas nas operações e prestações destinadas a consumidor final
não contribuinte do ICMS, localizado em outra Unidade da Federação.
A inconstitucionalidade derivou da falta de lei complementar sobre a matéria, introduzida pela Emenda Constitucional nº 87/2015
e
regulamentada diretamente pelos Estados, por meio do Convênio ICMS nº
93
do mesmo exercício, atualmente revogado pelo Convênio ICMS
nº 236/2021
, publicado no DOU de 06.01.2022.
Nesse sentido, a decisão não afastou a validade da cobrança do referido Diferencial de Alíquotas, ela apenas apontou uma lacuna legal, que
foi a ausência de Lei Complementar que implementasse o instituto adequadamente, no qual, esta decisão produzirá efeitos somente a partir
de 2022. Já para os contribuintes optantes pelo regime do Simples Nacional, retroagiu à época da liminar que suspendeu esta cobrança.
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(Lei Complementar nº 190/2022
; Convênios ICMS nºs 93/2015 e 236/2021; ADI nº 5469; RE nº 1287019)
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2.2 Previsão legal nos Estados sobre o cálculo do Difal para não contribuinte
Veja a previsão legal nos Estados relativamente ao cálculo do Difal nas operações com não contribuintes:
UF
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
AC
RICMS-AC/1998
, art. 184-J
, §§ 1º e 2º
AL
Decreto nº
46.782/2016
, art. 2º, §§ 1º, 2º e 3º
AM
RICMS-AM/1999
, art. 12
, §9º; Decreto nº
36.928/2016
, art. 1º, III
AP
RICMS-AP/1998
, art. 11-A, § 2º
BA
Lei nº
7.014/1996
, art. 17, XI, §§1º e 6º, alterada pela Lei nº 14.415/2021
CE
Decreto nº
33.327/2019
, art. 26, I a VI
DF
RICMS-DF/1997
, arts. 34
, caput, XIII, 46-A, 48, caput, II, §§ 4º a 8º, 11, 12,15 e 16, e 48-A
ES
RICMS-ES/2002
, art. 534-Z
-Z-Z-C, § 1º e 2º
GO
RCTE-GO/1997
, Anexo XV
, arts. 1º
a 4º
MA
RICMS-MA/2003
, Anexo 44
, art. 8º
, § 2, e 3, § 3
MG
RICMS-MG/2002
, art. 1º
, XII; art. 43
, § 8º II, § 9º e § 10; Orientação Tributária Dolti/Sutri nº
2/2016
MS
RICMS-MS/1998
, Anexo XXIV
, art. 1º
MT
RICMS-MT/2014
, art. 96
, §§ 9º e 10
PA
Lei nº
8.315/2015
, arts. 6º e 7º
PB
Decreto nº
36.507/2015
, art. 2º, §§ 1º, 1º-A e 5º
PE
Lei nº
15.730/2016
, art. 16, §§ 2º e 3º, art. 24
PI
RICMS-PI/2008
, art. 1.095-CM
PR
RICMS-PR/2017
, arts. 8º
, IX e § 1º, I, 541 e 542
RJ
RICMS-RJ/2000
, Livro I
, art. 4º
, XIII e XIV
RN
RICMS-RN/1997
, art. 69
, XXVII, §§ 16 a 18
RO
Lei nº
688/1996
, art. 18, §§ 1º e 3º e § 3º-A; RICMS-RO/2018
, Anexo VI
, art. 2º, § 1º; 16, II, § 1, Anexo X
, arts. 280
e 281
, II, "d"
RR
Lei nº
59/1993
, arts. 11, XIII, §§ 8º e 10, 12
RS
RICMS-RS/1997
, Livro I
, art. 16
, I, "h", art. 18
, art. 27
, parágrafo único
SC
Lei nº 10.297/1996, art. 4º, XV e XVI, art. 5º, V, "b" e §§ 5º e 6º, art. 10, XI e §§ 4º e 7º e art. 22-A
SE
RICMS-SE/2002
, art. 480-M
, §§ 1º e 1º-A
SP
RICMS-SP/2000
, arts. 37
, XI, e 49, parágrafo único
TO
CTE/2001
art. 3º
, XII; Instrução Normativa Sefaz nº
1/2016
, Anexo Único, itens 2 e 3
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.
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2.3 Procedimentos específicos dos Estados sobre o difal para não contribuintes
Clique nas siglas das Unidades da Federação para verificar o procedimento específico do Estado:
.
DIFAL - NÃO CONTRIBUINTES
AC
AL
AM
AP
BA
CE
DF ES
GO
MA
MG
MT
MS
PA
PB
PE
PI
PR
RJ
RN
RO
RR
RS
SE
SC
SP
TO
-
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As UF divergem sobre a fórmula de cálculo do Difal, conforme demonstrado nos subitens seguintes.
Ressaltamos que os cálculos a seguir transcritos são exemplificativos, e não estão considerando possíveis benefícios fiscais existem na
operação interestadual, bem como na operação interna.
Observe ainda que há Estados que o cálculo do Difal com ST diverge do apresentado nesse tópico, veja as exceções no
tópico 4
.
Notas
(1) As formas de cálculo descritas nos subitens seguintes foram desenvolvidas com base na legislação das respectivas UF. Contudo, as
Secretarias de Fazenda, Finanças ou Tributação de alguns Estados têm publicado exemplos utilizando critérios diferentes para o cálculo
do Difal nos seus sites na Internet. Nesses casos, sugerimos que seja consultado o Fisco da UF respectiva, para um posicionamento
oficial do órgão sobre o assunto.
(2) O descrito nos subitens seguintes considera o estabelecimento destinatário e remetente sujeitos ao regime comum de tributação,
portanto, o contribuinte deverá observar as normas específicas previstas na legislação estadual quanto aos contribuintes sujeitos a
regime de apuração ou tratamento tributário diferenciados e eventuais benefícios fiscais concedidos na origem ou no destino.
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Segundo a legislação do Estado do Acre, tanto o cálculo do ICMS devido ao Estado de origem como o devido ao Estado de destino (Difal), em
regra, deverão ser efetuados considerando uma base de cálculo única, o valor total da operação ou prestação (valor total da nota fiscal), com
o ICMS incluído na sua própria base de cálculo (ICMS "por dentro"), calculado com o percentual da carga tributária da operação interestadual
(da UF de origem).
4% (mercadorias importadas ou com conteúdo de importação
Alíquota interestadual aplicável
superior a 40%), 7% ou 12%.
A alíquota interna aplicável no Estado de destino da mercadoria
ou do serviço, correspondente à carga tributária efetiva
Alíquota interna aplicável
incidente na operação ou prestação, considerando eventuais
isenções e reduções de base de cálculo vigentes.
Adicional à alíquota interna do ICMS no Estado de destino, se
Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza
aplicável.
Exemplo de cálculo (sem o Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza), - Valor da mercadoria sem ICMS = R$ 10.000,00;
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com mercadoria sujeita à alíquota interna de 18%.
- Valor total da operação (com o ICMS embutido com a carga
Observação: Neste exemplo, a regra é aplicar a alíquota interna sobre a base de tributária interestadual) = R$ 10.000,00 / 0,88 = R$ 11.363,64;
cálculo constante do documento fiscal e subtrair o valor resultante da aplicação da
alíquota interestadual sobre a mesma base de cálculo, obtendo assim a parcela que - Alíquota ICMS interestadual = 12%;
deverá ser recolhida à título de diferencial de alíquota.
- ICMS origem = R$ 11.363,64 x 12% = R$ 1.363,64;
- Alíquota interna na UF de destino (ALQ intra) = 18%;
Cálculo:
LEGISLAÇÃO
UF
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
AC
RICMS-AC/1998
, art. 4º
, XI, "b", art. 5
, IX, "c"
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3.2 Cálculo com base única - AM, CE, MA, MS, MT, RN, RO e DF
Segundo a legislação dos Estados do Amazonas, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rio Grande do Norte, Rondônia e Distrito
Federal, em regra, tanto o cálculo do ICMS devido ao Estado de origem como do devido ao Estado de destino (Difal) deverão ser efetuados
considerando uma base de cálculo única, o valor total da operação ou prestação (valor total da nota fiscal), com o ICMS incluído na sua
própria base de cálculo (ICMS "por dentro"), calculado com o percentual da carga tributária da operação interestadual (da UF de origem), com
a aplicação direta do percentual do Difal sobre a base de cálculo.
Nota - Maranhão
Nota - Mato Grosso do Sul
A partir de 1º.04.2023, o cálculo do diferencial nesse Estado será alterado de acordo com o parágrafo único do art. 18 da Lei nº
1.810/1997 e Lei nº 5.803/2021, passando a adotar base dupla.
A alíquota interna aplicável no Estado de destino da mercadoria ou
do serviço, correspondente à carga tributária efetiva incidente na
Alíquota interna aplicável
operação ou prestação, considerando eventuais isenções e reduções
de base de cálculo vigentes.
Adicional à alíquota interna do ICMS no Estado de destino, se
Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza
aplicável.
Exemplo de cálculo (sem o Fundo Estadual de Combate e Erradicação da - Valor da mercadoria sem ICMS = R$ 10.000,00;
Pobreza), com mercadoria sujeita à alíquota interna de 18%
- Valor total da operação (com o ICMS embutido com a carga
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Observação: Neste exemplo, a regra é aplicar direto o percentual resultante tributária interestadual) = R$ 10.000,00 / 0,88 = R$ 11.363,64;
da diferença entre a alíquota interna e alíquota interestadual sobre a mesma
base de cálculo, sendo o valor resultante, a parcela que deverá ser recolhida à - Alíquota ICMS interestadual = 12%;
título de diferencial de alíquotas.
- Alíquota interna na UF de destino (ALQ intra) = 18%;
- Diferença entre as alíquotas (ALQ Intra - ALQ Inter) = 6%
Cálculo:
LEGISLAÇÃO
UF
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
AM
RICMS-AM/1999
, art. 12
, §7º e art. 13
, IX
CE
Lei nº
12.670/1996
,
art. 28, IX, § 3º; RICMS-CE/1997
, art. 589
; Decreto nº 33.327/2019,
art. 3º
, X,
art. 25
, X, "b"
DF
RICMS-DF/1997
, arts. 34
,
caput, IX, "c", 48, caput, I, §§ 7º, 8º, 12, 15 e 16, e 48-A
MA
RICMS-MA/2003
, art. 15
§ 4º, art. 29
MS
Lei nº 1.810/1997,
art. 18
, parágrafo único; RICMS-MS/1998
, art. 1º
, VI e art. 42.
MT
RICMS-MT/2014
, art. 72
, IX e § 5º, art. 96
, II e § 1º
RN
RICMS-RN/1997
, arts. 69
, XIII, art. 82
, parágrafo único
RO
Lei nº 688/1996, arts.17, XIII e 18, §§ 1º e 3º, RICMS-RO/2018
, art. 16
e Anexo II
, art. 6º
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Segundo a legislação dos Estados do Amapá, tanto o cálculo do ICMS devido ao Estado de origem como o devido ao Estado de destino (Difal)
deverão ser efetuados considerando uma base de cálculo única, o valor total da operação ou prestação (valor total da nota fiscal), com o
ICMS incluído na sua própria base de cálculo (ICMS "por dentro"), embutindo assim, o percentual da carga tributária da operação interna (da
UF de destino), e o imposto devido será o resultante aplicação da alíquota interna, e sobre o valor resultante, subtrair o ICMS da origem.
Nota
O cálculo apresentado está de acordo com o previsto no art. 11-A do RICMS-AP/1998
, embora entendamos que o dispositivo legal
infrinja princípios que norteiam o ICMS, aguardamos que o Amapá possa orientar acerca da base de cálculo do ICMS do Estado de
origem, observada a sua competência territorial legislativa. Aguardamos também manifestações deste Estado sobre o art. 13
, § 6º da
Lei Complementar nº 87/1996
. Assim, recomendamos a ratificação com a Sefaz/AP
4% (mercadorias importadas ou com conteúdo de importação
Alíquota interestadual aplicável
superior a 40%), 7% ou 12%.
A alíquota interna aplicável no Estado de destino da mercadoria
ou do serviço, correspondente à carga tributária efetiva
Alíquota interna aplicável
incidente na operação ou prestação, considerando eventuais
isenções e reduções de base de cálculo vigentes.
Adicional à alíquota interna do ICMS no Estado de destino, se
Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza
aplicável.
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Exemplo de cálculo (sem o Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza), - Valor da mercadoria sem ICMS = R$ 10.000,00;
com mercadoria sujeita à alíquota interna de 18%.
- Valor total da operação (com o ICMS embutido com a carga
Observação: Neste exemplo, a regra é aplicar a alíquota interna sobre a base de tributária interna) = R$ 10.000,00 / 0,82 = R$ 12.195,12;
cálculo constante do documento fiscal e subtrair o valor resultante da aplicação da
alíquota interestadual sobre a mesma base de cálculo, obtendo assim a parcela que - Alíquota ICMS interestadual = 12%;
deverá ser recolhida à título de diferencial de alíquota.
- ICMS origem = R$ 12.195,12 x 12% = R$ 1.463,41;
- Alíquota interna na UF de destino (ALQ intra) = 18%;
Cálculo:
LEGISLAÇÃO
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
RICMS-AP/1998
, Anexo I
, art. 2º
, I e II, § 10, art, 11-A
, §§ 1º e
2º e art. 64, VIII.
§ 1º
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3.4 Cálculo com base dupla - BA, ES, MG, PA, PI, PR, RJ, RR, RS, SP e TO
Segundo a legislação dos Estados de Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Roraima, Rio Grande do Sul, São
Paulo e Tocantins, o cálculo do ICMS devido ao Estado de destino (Difal), em regra, deverá ser efetuado com base no preço total da operação,
com exclusão do valor do ICMS devido ao Estado de origem e incluindo-se, na própria base, o imposto calculado pela alíquota da mercadoria
no Estado de destino (ICMS "por dentro"), nesta incluído o Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza, se aplicável e o imposto
devido será a multiplicação da alíquota interna sobre esse montante subtraído pelo resultado da aplicação da alíquota interestadual sobre o
valor da operação.
Nota - Espírito Santo
Desde 25.05.2022, o Estado do Espírito Santo passou a adotar a "base de cálculo dupla", de acordo com a Lei nº 11.623/2022.
Nota - Rio de Janeiro
Em que pese o Estado do Rio de Janeiro tem se posicionado com clareza sobre a adoção da base dupla no Difal de contribuinte, conforme
a Lei Complementar nº 190/2022
, até o presente momento, a legislação interna não foi alterada com essas novas regras. Desta
forma, sugerimos que acompanhem suas orientações disponíveis no canal "Fale conosco" no site oficial da Sefaz.
Nota - Roraima
Desde 30.03.2022, o Estado de Roraima passou a adotar a "base de cálculo dupla", de acordo com a Lei nº
1.608/2021
.
Nota - São Paulo
Desde 14.03.2022, o Estado de São Paulo passou a adotar a "base de cálculo dupla", de acordo com a Lei nº
17.470/2021
e Decreto
nº
66.559/2022
.
Nota - Tocantins
De acordo com o art. 22, XV da Lei nº 1.287/2001 a base de cálculo do diferencial de alíquotas será formada pelo valor da operação ou
prestação na unidade Federada de origem, acrescido do valor do IPI, frete e demais despesas cobradas, devendo o montante do ICMS
relativo à diferença de alíquotas integrar a base de cálculo. Apesar da redação dada pelo art. 22
, XV do CTE/TO
, que poderia induzir
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ao cálculo do subtópico 3.4 desta matéria, "Consultas Tributárias" recentes publicadas por este Estado exigem que o responsável pelo
recolhimento efetue o cálculo com a utilização da "base de cálculo dupla" a seguir demonstrado, inclusive quando do recolhimento por
substituição tributária. Para maiores detalhes consulte nossa matéria Estadual no
ICMS/TO - Diferencial de alíquotas para
contribuintes
.
O valor total da operação com inclusão "por dentro" da alíquota do ICMS prevista para a
Base de cálculo
mercadoria no Estado de destino.
Alíquota interestadual aplicável 4% (mercadorias importadas ou com conteúdo de importação superior a 40%), 7% ou 12%.
A alíquota interna aplicável no Estado de destino da mercadoria ou do serviço, correspondente
Alíquota interna aplicável à carga tributária efetiva incidente na operação ou prestação, considerando eventuais isenções
e reduções de base de cálculo vigentes.
Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza Adicional à alíquota interna do ICMS no Estado de destino, se aplicável.
- Valor da mercadoria sem ICMS = R$ 10.000,00;
- Valor total da operação (com o ICMS embutido com a carga tributária interestadual) = R$
10.000,00 / 0,88 = R$ 11.363,64;
LEGISLAÇÃO
UF FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
BA Lei nº
7.014/1996
,
art. 17
, XI e § 6º; Parecer nº 30.280/2016
ES RICMS-ES/2002
, art. 63
, XI, XII e § 1º
MG RICMS-MG/2002
, Parte Geral, art. 43
, § 8º, I; Orientação Tributária Dolt/Sutri nº
2/2016
PA Lei nº
8.315/2015
, art. 7º
PI
Lei nº
4.257/1989
,
art. 24
, XII; RICMS-PI/2008
, art. 1.155, II
PR RICMS-PR/2017
, art. 8º
, IX, §§ 3º, II, 12 e 13
Lei Complementar nº 87/1996
, art. 13
, IX, § 6º, com redação dada pela Lei Complementar nº 190/2022
; RICMS-RJ/2000
, Livro I
, art. 4º
, VI e
RJ
VII
RR Lei nº
59/1993
, arts. 11, IX, §§ 8º e 9º, 12
RICMS-RS/1997
, Livro I
, art. 16
, I, "f ", e art. 17
, III, e Livro III
, art. 37
, parágrafo único, "a"; Instrução Normativa DRP nº
45/1998
, Título I,
RS
Capítulo III, item 10.1
SP RICMS-SP/2000
, art. 37
, VI e X, §§ 10 e 11 e art. 117
TO Lei nº
1.287/2001
,
art. 22
, X e XV
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Segundo a legislação dos Estados de Alagoas, Goiás e Santa Catarina, em regra, o cálculo do ICMS devido ao Estado de destino (Difal) deverá
ser efetuado com base no valor total da nota fiscal de aquisição, sem exclusão do valor do ICMS devido ao Estado de origem e incluindo-se,
na própria base, o imposto calculado pela alíquota interna da mercadoria no Estado de destino (ICMS "por dentro"), nesta incluído o Fundo
Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza, se aplicável e o imposto devido será a multiplicação da diferença entre as alíquotas interna e
interestadual sobre esse montante.
Nota - Alagoas
O cálculo exemplificado está conforme a redação do Anexo I do Comunicado SRE nº
20/2015
e da cartilha sob o título "ICMS
Antecipado da Lei nº
6.474/2004
" disponibilizada no site da Sefaz/AL. Assim, em que pese o art. 414, § 1º do RICMS-AL/1991
não dispor desta forma, entendemos que o mesmo cálculo do diferencial de alíquotas sem substituição tributária será utilizado quando
houver a retenção deste imposto pelo remetente em outro Estado. Neste sentido, por tratar-se de entendimento, recomendamos
ratificação do cálculo junto ao fisco.
O valor total da nota fiscal de aquisição com inclusão "por dentro" da alíquota do ICMS
Base de cálculo
prevista para a mercadoria no Estado de destino.
Alíquota interestadual aplicável 4% (mercadorias importadas ou com conteúdo de importação superior a 40%), 7% ou 12%.
A alíquota interna aplicável no Estado de destino da mercadoria ou serviço, correspondente à
Alíquota interna aplicável carga tributária efetiva incidente na operação ou prestação, considerando eventuais isenções
e reduções de base de cálculo vigentes.
Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza Adicional à alíquota interna do ICMS no Estado de destino, se aplicável.
- Valor total da nota fiscal de aquisição antes do Difal (com o ICMS embutido com a carga
tributária interestadual) = R$ 10.000,00 / 0,88 = R$ 11.363,64;
LEGISLAÇÃO
UF FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Lei nº
5.900/1996
,
art. 1º
, parágrafo único, III, "b";
art. 2°
, V e VI; Lei nº
6.474/2004
,
art. 1°
, caput e § 4° e
art. 2°
; Comunicado SRE nº
AL
20/2015
; RICMS-AL/1991
, arts. 414
, § 1º, 591-D e 591-E.
GO RCTE-GO/1997
, art. 12
, IV, "a", art. 20
, §1º, IV, "a", item 1, e art. 65
, III, Anexo VIII
, art. 39
, III.
SC RICMS-SC/2001
, art. 9º
, VI e §§ 3º e 7º
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Segundo a legislação do Sergipe, em regra, o cálculo do ICMS devido ao Estado de destino (Difal) deverá ser efetuado com base no preço
total da operação, sem exclusão do valor do ICMS devido ao Estado de origem e incluindo-se, na própria base, o imposto calculado pelo
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percentual relativo à diferença entre a alíquota interna e interestadual (ICMS "por dentro"), nesta incluído o Fundo Estadual de Combate e
Erradicação da Pobreza, se aplicável e o imposto devido será a multiplicação da diferença entre as alíquotas interna e interestadual sobre esse
montante.
O valor total da operação com inclusão "por dentro" da alíquota do ICMS prevista para a
Base de cálculo
mercadoria no Estado de destino.
Alíquota interestadual aplicável 4% (mercadorias importadas ou com conteúdo de importação superior a 40%), 7% ou 12%.
A alíquota interna aplicável no Estado de destino da mercadoria ou serviço, correspondente à
Alíquota interna aplicável carga tributária efetiva incidente na operação ou prestação, considerando eventuais isenções
e reduções de base de cálculo vigentes.
Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza Adicional à alíquota interna do ICMS no Estado de destino, se aplicável.
- Valor da mercadoria sem ICMS = R$ 10.000,00;
- Valor total da operação (com o ICMS embutido com a carga tributária interestadual) = R$
10.000,00 / 0,88 = R$ 11.363,64;
LEGISLAÇÃO
UF
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
SE
Lei nº 3.796/1996, art. 11, alterada pela Lei nº 8.944/2021; RICMS-SE/2002
, art. 23
, X; Portaria Sefaz nº
367/2016
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Segundo a legislação do Estado de Pernambuco e da Paraíba, em regra, o cálculo do ICMS devido ao Estado de destino deverá ser efetuado
com a aplicação do percentual do Difal sobre o preço total da operação, com exclusão do valor do ICMS devido ao Estado de origem e
incluindo-se na própria base o imposto calculado pela alíquota da mercadoria no Estado de destino (ICMS "por dentro"), nesta incluído o
Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza, se aplicável.
Nota - Paraíba
Desde 1º.01.2021 o Estado de Paraíba passou a adotar o cálculo com a base dupla prevista neste Subtópico.
(Decreto nº
40.006/2020
cc Decreto nº
40.230/2020
.
O valor total da operação com inclusão "por dentro" da alíquota do ICMS prevista para a
Base de cálculo
mercadoria no Estado de destino.
Alíquota interestadual aplicável 4% (mercadorias importadas ou com conteúdo de importação superior a 40%), 7% ou 12%
Alíquota interna aplicável A alíquota interna aplicável no Estado de destino da mercadoria ou serviço, correspondente à
carga tributária efetiva incidente na operação ou prestação, considerando eventuais isenções
e reduções de base de cálculo vigentes.
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Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza Adicional à alíquota interna do ICMS no Estado de destino, se aplicável.
- Valor da mercadoria sem ICMS = R$ 10.000,00
- Valor total da operação (com o ICMS embutido com a carga tributária interestadual) = R$
10.000,00 / 0,88 = R$ 11.363,64
LEGISLAÇÃO
UF
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
PE
Lei nº
15.730/2016
,
art. 12
, X e XI, e
art. 24
PB
RICMS-PB/1997
, 2º, § 1º, IV; art. 3º
, XIII, XIV e § 3º e art. 14
, IX e X
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4. Difal ST - Hipóteses em que o cálculo difere das operações sem substituição tributária
O diferencial de alíquotas também será devido nas operações interestaduais com bens e mercadorias submetidos ao regime de substituição
tributária, destinados a uso, consumo ou Ativo Imobilizado do adquirente, hipótese em que seu recolhimento será efetuado pelo remetente
(substituto tributário).
Quanto ao cálculo do diferencial nas operações sujeitas à substituição tributária, em que pese se tratar do mesmo instituto (diferencial de
alíquotas), em razão da publicação do Convênio ICMS nº 142/2018
, cláusula décima segunda, algumas Unidades da Federação têm
aplicado tratamento diferente do exposto no tópico 3 (sem ST), ou seja, calculam de forma diversa o Difal nas operações com substituição
tributária, quando comparadas às operações fora deste regime.
Cabe informar que a citada cláusula décima segunda do Convênio ICMS nº 142/2018
determina que o recolhimento do Difal por ST deverá
ser calculado utilizando-se uma base de cálculo que contenha a diferença entre a alíquota interna a consumidor final estabelecida na UF de
destino e a alíquota interestadual.
Neste ponto, a redação do Convênio vem proporcionando entendimentos diversos quanto à exata metodologia de formação da base de cálculo,
o que culmina neste cenário de cálculos discrepantes entre as Unidades da Federação.
Nos subtópicos a seguir trataremos apenas das Unidades da Federação que calculam o diferencial de alíquotas de forma diferente nas
operações sujeitas à substituição tributária da forma como é calculado nas operações normais (tópico 3).
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4.1 Cálculo com base dupla - AC, AM, AP, DF, MA, MT e RR
Segundo esses Estados e o Distrito Federal a base de cálculo do imposto relativo ao Diferencial de Alíquotas será o valor da operação
interestadual adicionado do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna a consumidor final estabelecida nestes Estados e
Distrito Federal, para o bem ou a mercadoria e a alíquota interestadual.
Em que pese haja previsão para adicionar o valor da diferença do ICMS, na base de cálculo do diferencial, não há regras normativas claras
acerca de qual fórmula a ser utilizada. Nesse sentido, entendemos que em razão desses Estados, bem como o Distrito Federal anteriormente
terem demonstrado a intenção de aplicar a fórmula adotada na edição do Convênio ICMS nº 52 de 2017, o qual determinou que sobre o valor
da operação de aquisição, exclui-se o ICMS da origem e inclui-se o ICMS do destino, nesta incluído o Fundo Estadual de Combate e
Erradicação da Pobreza, se aplicável, e sobre esse montante o imposto devido será a multiplicação da alíquota interna sobre esse valor
subtraído pelo resultado da aplicação da alíquota interestadual sobre o valor da operação.
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Diante disso, sugerimos consulta formal ao Fisco para ratificar nosso entendimento.
Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza Adicional à alíquota interna do ICMS no Estado de destino, se aplicável.
- Valor total da nota fiscal de aquisição antes do difal (com o ICMS embutido com a carga
tributária interestadual) = R$ 10.000,00 / 0,88 = R$ 11.363,64;
Cálculo:
Exemplo de cálculo (sem o Fundo Estadual de -ICMS ST Difal = [(V operação - ICMS origem) /(1 - ALQ interna) ] x ALQ interna - (V
Combate e Erradicação da Pobreza), com mercadoria operação x ALQ interestadual)
sujeita à alíquota interna de 18%
- ICMS ST Difal = [(R$ 11.363,64 - R$ 1.363,64) / (1 - 0,18) ] x 18% - (R$ 11.363,64 x 12%)
- ICMS ST Difal = [R$ 10.000,00 / 0,82] x 18% - R$ 1.363,64
LEGISLAÇÃO
UF
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
AC
RICMS-AC/1998
, art. 97
, § 1º
AM
Convênio ICMS nº 142/2018
, cláusula décima segunda; Decreto nº 40.105/2018, art. 1º, II; Resposta Fale Conosco SEFAZ
AP
RICMS-AP/1998
, Anexo III
, art. 16
DF
RICMS-DF/1997
, arts. 320
, §1, I, 321H, § 8º
MA
RICMS-MA/2003
, art. 510-A
MT
RICMS-MT/2014
, Anexo X
, art. 8º
, § 4º
RR
Convênio ICMS nº 142/2018
, incorporado pelo Decreto nº 28.037-E/2019
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No Rio Grande do Sul a base de cálculo do Difal para contribuinte é dupla, conforme tópico 3 sendo a mercadoria com substituição tributária e
sem substituição tributária, exceto quando houver regra específica no respectivo Convênio ou Protocolo. Diante disso, a título de exemplo
segue um cálculo específico em Protocolo.
Alíquota interestadual aplicável 4% (mercadorias importadas ou com conteúdo de importação superior a 40%), 7% ou 12%.
Alíquota interna aplicável A alíquota interna aplicável no Estado de destino da mercadoria ou do serviço, correspondente
à carga tributária efetiva incidente na operação ou prestação, considerando eventuais isenções
e reduções de base de cálculo vigentes.
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Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza Adicional à alíquota interna do ICMS no Estado de destino, se aplicável.
- Valor da mercadoria sem ICMS = R$ 10.000,00;
- Valor total da operação (com o ICMS embutido com a carga tributária interestadual) = R$
10.000,00 / 0,88 = R$ 11.363,64;
LEGISLAÇÃO
UF FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
RICMS-RS/1997
, Livro I
, art. 16
, I, "f ", Livro III
, art. 37
, parágrafo único, "a", Instrução Normativa DRP nº 45/1998
, Título I, Capítulo III,
RS
item 10.1
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Apresentamos a seguir os procedimentos relativos ao diferencial de alíquotas para contribuintes, de operações com substituição tributária e
sem substituição tributária, dispostos em cada Unidade da Federação.
Clique nas siglas das Unidades da Federação para verificar o procedimento específico:
DIFAL - CONTRIBUINTES
AC
AL
AM
AP
BA
CE
DF
ES
GO
MA
MG
MT
MS
PA
PB
PE
PI
PR
RJ
RN
RO
RR
RS
SE
SC
SP
TO
-
Legislação Referenciada
RICMS-AC/1998
RICMS-AL/1991
RICMS-AM/1999
RICMS-AP/1998
RICMS-CE/1997
RICMS-DF/1997
RICMS-ES/2002
RCTE-GO/1997
RICMS-MA/2003
RICMS-MG/2002
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RICMS-MS/1998
RICMS-MT/2014
RICMS-PB/1997
RICMS-PI/2008
RICMS-PR/2017
RICMS-RJ/2000
RICMS-RN/1997
RICMS-RO/2018
1.608/2021
RICMS-RS/1997
RICMS-SC/2001
RICMS-SE/2002
Decreto nº 28.037-E/2019
Decreto nº 33.327/2019
Decreto nº 40.105/2018
RICMS-SP/2000
66.559/2022
Lei nº 10.297/1996
Lei nº 11.623/2022
Lei nº 1.287/2001
Lei nº 14.415/2021
17.470/2021
Lei nº 1.810/1997
Lei nº 3.796/1996
Lei nº 5.803/2021
Lei nº 688/1996
Lei nº 8.315/2015
Lei nº 8.944/2021
Parecer nº 30.280/2016
CTE/2001
ADCT
Constituição Federal/1988
93
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