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Layon Alcântara Cosme1, Thaiseany de Freitas Rego 2, Ítalo Carlos Soares do Nascimento3
1 INTRODUÇÃO
1
Bacharelando em Ciências Contábeis.
2
Professora Adjunta II da UFERSA, Doutora em Administração pela PUC-PR.
3
Professor substituto da UFERSA, Mestrando em Administração e Controladoria pela UFC.
se trata da avaliação de desempenho. Dentre os principais aspectos que devem ser
observados, tem-se a questão de não ser gerido por um proprietário, ter o papel de suprir as
demandas que o Estado não consegue atender em sua plenitude, ser uma unidade
econômica que goza de privilégios fiscais. Logo, percebe-se que essas entidades possuem
dois pontos que requerem cuidado especial, no qual observa-se de um lado o bem-estar
social e do outro o gerenciamento de recursos (KESSLER; CÂMARA, 1987).
Para Silva, Soares e Anjos (2016), a preocupação com as práticas contábeis
adotadas no Terceiro Setor, principalmente em entidades religiosas, ocorre em razão do
aumento do número de instituições comprometidas com questões sociais e de
espiritualidade, nos últimos anos. Isso, porque, as mesmas além de movimentarem um
grande volume de recursos em suas operações, também são beneficiadas com imunidades
ou isenções fiscais, que limitam a capacidade de arrecadação do Poder público. Nogueira
(2008) e Alves Jr. et al. (2009) também comentam que tudo isso leva a necessidade de
aprimoramento da Contabilidade e Prestação de contas das entidades religiosas, uma vez
que a promoção de seu papel social e espiritual, requer cuidados ou controle quanto a
alocação dos recursos disponível (MELO NETO, 2001).
Para Bugarim et al. (2008) e Bugarim et al. (2011), o uso de sistemas de controle em
entidades religiosas requer o estabelecimento de critérios e procedimentos específicos de
reconhecimento, mensuração e evidenciação de eventos que impactem no seu patrimônio.
Isso, porque, é por meio desses procedimentos, que a Contabilidade subsidia a prestação
de contas das atividades, ao mesmo tempo em que garante as condições necessárias para
avaliar o seu desempenho e garantir sua perpetuidade (AURELI, 2015). Logo, o presente
estudo se propõe a responder a seguinte questão de pesquisa: A Diocese de Mossoró
possui um sistema de controle de recursos que atenda às necessidades de prestação
de contas e avaliação de desempenho?
Ante ao exposto, o estudo objetiva investigar se a Diocese de Mossoró possui um
sistema de controle de recursos que atenda às necessidades de prestação de contas e
avaliação de desempenho. Nesse contexto, faz-se necessário identificar o perfil dos
gestores das Paróquias que compõem a Diocese de Mossoró, bem como detectar se as
Paróquias da Diocese de Mossoró possuem um sistema de controle de recursos. Ademais,
cabe verificar se as mesmas produzem informações que atendem às necessidades de
prestação de contas e avaliação de desempenho.
Considerando os pontos enumerados, destaca-se que o uso adequado de sistemas
de controle tende a contribuir com o processo de prestação de contas das entidades
religiosas (SOLDI et al., 2007; FARIA; REGO, 2014). Isso, porque, além dessas entidades
movimentarem a economia de forma indireta, também desenvolvem ações sociais que
impactam nas relações estabelecidas entre os membros da comunidade (CRUZ, 2002;
ALVES; SLOMSKI, 2006). Nesse contexto, quando se trata da captação e destinação de
recursos, observa-se uma maior preocupação não só com o seu gerenciamento, mas com o
resultado e credibilidade transmitidos por meio de ações vinculadas a Igreja (ALMEIDA;
FERREIRA, 2007; MILANI FILHO, 2009).
Uma das referências das entidades religiosas é a Igreja Católica, que assim como as
demais Organizações Não Governamentais (ONG), se propõe a realizar atividades sociais,
filantrópicas, culturais, recreativas, religiosas e artísticas, sem a finalidade de lucro ou
superávit (BUGARIM et al., 2008; BUGARIM et al., 2011; MONSER et al., 2018). Nesse
contexto, destaca-se que em meados do século XX, surgiram as primeiras instituições
religiosas destinadas a prestar serviços de assistência social, saúde e educação (MELO
NETO, 2001). Atualmente, as mesmas se configuram como uma das entidades mais
importantes no contexto social e de cuidado com a espiritualidade, por compartilhar algumas
2
das responsabilidades do Poder Público, mediante a implementação de políticas públicas e
atuar como porta-voz de “movimentos sociais” (CARVALHO, 2006).
As entidades religiosas possuem uma hierarquia pautada em um estrutural
organizacional que detém divisões, departamentos ou ministérios da Igreja (MONZATTO,
2013). Nesse ínterim, salienta-se que esse tipo de estrutura é importante para reconhecer o
responsável por cada atividade executada na Igreja, ao mesmo tempo em que facilita a
identificação dos líderes de cada segmento e permite distribuir recursos humanos e
materiais entre os ministérios. Nesse contexto, as Dioceses caracterizam-se por uma
circuncisão eclesiástica dirigida pelo Bispo, também denominada de Bispado, e que
segundo o Código do Direito Canônico (2014), representa uma “porção do povo de Deus
confiada a um bispo”. Nesse mesmo ambiente também existe a chamada Cúria Diocesana,
na qual o Bispo gerencia a Pastoral (SANTOS, 2002), cuja principal função reside em
desenvolver ações missionárias e pastorais nas Paróquias.
Quando se observa as características desse tipo de instituição, nota-se que as
mesmas consideram como objetivo principal a assistência social, que não permite distribuir
lucros aos administradores ou proprietários (HUDSON, 1999). Em se tratando das questões
financeiras, o lucro, que na maioria das organizações é um fim almejado, representa um
meio ou instrumento essencial para a Igreja alavancar suas ações (MELO, 2001). Nesse
contexto, a mesma é hierarquicamente composta pelo Bispo Diocesano, Vigário Geral e
Ecônomo Diocesano, como listado no Quadro 1.
4
Quadro 3: Tipos de controle interno
Tipo de controle Foco Fonte
Conferência, aprovação e autorização; Padoveze (2004),
Orçamento; Pascoal (2008),
Contábil
Controle físico dos ativos; Ribeiro e Timotéo
Auditoria interna. (2012)
Milani Filho (2009) comenta que com a prestação de contas das ações
desenvolvidas pelas entidades religiosas, as mesmas conseguem legitimar e trazer maior
credibilidade para a Igreja. Isso, porque, evidencia os valores institucionais dessas
entidades, ao mesmo tempo em que revela como a mesma financia e realiza cada uma de
suas atividades. Via de regra, a transparência das ações desenvolvidas por uma entidade
pode inspirar a confiabilidade, ao mesmo tempo em que se releva como um fator
fundamental para a continuidade da entidade (CRUZ, 2002). Logo, com o propósito de
trazer esse tipo de garantia, as Igrejas adotam práticas de controle interno que tornam toda
e qualquer informação divulgada útil para a tomada de decisão (RIBEIRO; TIMÓTEO, 2012).
De acordo com Cruz (2002), o processo de prestação de contas pode ser
compreendido como uma forma da entidade demonstrar para a sociedade como os recursos
foram obtidos e aplicados em uma ação ou atividade. Quando esse conceito se aplica as
instituições religiosas, o mesmo se direciona para a ideia de prestar contas e legitimar o
5
papel que a Igreja assume diante da sociedade (FARIA; REGO, 2014). Entre os
instrumentos comumente utilizados com essa finalidade, destacam-se aqueles
desenvolvidos pela Contabilidade, como ilustrado no Quadro 4.
6
uma vez que permite identificar, obter e proporcionar dados e informações essenciais a
continuidade da entidade e tomada de decisão (AGUILAR; ANDEREGG, 1994).
No que concerne à avaliação de desempenho, salienta-se que a mesma serve para
indicar qual a situação econômica, financeira e patrimonial de uma entidade, ao mesmo
tempo em que aponta qual a sua inter-relação com o meio ambiente e a sociedade
(BERNSTEIN,1999). Quando se trata de entidades que compõem as OTS’s, o foco volta-se
para o que se almeja em termos de bem-estar social e os objetivos organizacionais que
efetivamente foram atingidos (TENÓRIO, 2002; CORRÊA; HOURNEAUX JR, 2006). O foco
central da missão das entidades sem fins lucrativos consiste em provocar mudanças sociais
transformadoras (DRUCKER, 2002).
Segundo Baptista (2000), a avaliação de desempenho assegura as partes
interessadas, o acesso a informações sobre as ações, processos e resultados almejados e
efetivamente executados. Nesse contexto, Aguilar e Ander-Egg (1994) apontam a avaliação
de desempenho como um processo sistemático e planejado, capaz de valorar ou julgar as
estratégias organizacionais. Para Silva (2004), essa perspectiva de valoração precisa
considerar todos os elementos envolvidos na determinação de cada indicador, de modo a
mensurar e avaliar comportamentos, como apresentado no Quadro 5.
Para Dias e Rodrigues (2002), cada vez mais as organizações do terceiro setor
enfrentam o desafio de apresentar seus resultados e seu desempenho para seus potenciais
financiadores. Da mesma forma, Maximiano (1995) aponta que a avaliação deve ter como
objeto a crítica aos objetivos estabelecidos e aos resultados alcançados, separando os
objetivos em duas abordagens: quantitativa e qualitativa. Para Tenório (2002), as avaliações
de impacto sobre o bem-estar social são complexas, pois fica difícil conhecer a própria
demanda e a expectativa dos envolvidos.
Considerando os pontos enumerados, Barney (1991), Paton (2003) e Alves e
Slomski (2006) destacam o uso de medidas financeiras e não financeiras, como formas de
avaliação de desempenho adequadas para as entidades de interesse social. No entanto,
Avina (2002) defende que a adoção de uma postura multi-índice pode ser perigosa se não
priorizar o uso de indicadores financeiros como medidas determinantes para alocação dos
recursos. Isso, porque, as mesmas funcionam, prioritariamente, com o uso de fundos
advindos de terceiros e nem sempre tem à disposição profissionais devidamente
qualificados para cada função (HUDSON, 1999).
Para Valarelli (2001), as limitações referentes aos sistemas de mensuração
financeira como forma de avaliar o sucesso ou o fracasso de uma entidade, é capaz de
apontar qual o desempenho da entidade e se a mesma consegue criar valor em suas
relações. Nesse contexto, o uso de sistemas de controle propicia não só uma prestação de
contas adequadas, mas permitem ter as condições mínimas necessárias para avaliar o
desempenho da entidade, diante das metas já estabelecidas (CRUZ, 2012). Logo, dentre as
vantagens que podem ser trazidas com a avaliação de desempenho financeiro e não
financeiro, destacam-se: monitoramento de projetos sociais, garante suporte ao processo
decisório na organização e a influencia diretamente o comportamento social corporativo das
7
empresas, pois as que têm um bom desempenho financeiro podem aplicar recursos na
dimensão social (PAVIE, 2008).
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
8
Demonstração das Mutações do Patrimônio Social, Notas Explicativas, Informações
bancárias (conciliação), Inventário patrimonial, Parecer do Conselho Fiscal, dentre outros.
9
consiste em verificar se tudo está sendo feito de acordo com o que foi planejado e as ordens
dadas, bem como assinalar as faltas e erros, a fim de repará-los e evitar sua repetição.”
Para Almeida (1996, p.50), “o controle interno representa em uma organização o
conjunto de procedimentos, métodos ou rotinas com os objetivos de proteger os ativos,
produzir dados contábeis confiáveis e ajudar a administração na condução ordenada dos
negócios da empresa”.Esse procedimento tem a finalidade de conferir a precisão e
confiabilidade dos dados contábeis, promover a eficiência operacional e encorajar a
aderência às políticas administrativas prescritas.
10
Existem políticas e ações, de detecção, para diminuir os riscos
- 3 - 1 1 4
e alcançar os objetivos estabelecidos pela organização?
As atividades de controle adotadas pela Diocese de Mossoró
são apropriadas e funcionam consistentemente, de acordo com - 3 - - 2 4
um plano de longo prazo?
As atividades de controle adotadas pela Diocese de Mossoró
possuem custo apropriado ao nível de benefícios que possam - 3 - 1 1 4
derivar de sua aplicação?
As atividades de controle adotadas pela Diocese de Mossoró
- 3 - 2 3 1
são abrangentes e razoáveis?
As atividades de controle adotadas pela Diocese de Mossoró
- 3 - 1 2 3
estão diretamente relacionadas com os objetivos de controle?
O sistema de controle interno da Diocese é constantemente
monitorado para avaliar sua validade e qualidade ao longo do - 3 - 2 1 3
tempo?
O sistema de controle interno da Diocese tem contribuído para
- - - 1 2 3
a melhoria do desempenho?
*Nota: S – sim; N – não; NS – Não sabe ou não tem conhecimento. Dados obtidos em função do
número de respondentes (9).
Fonte: Dados da pesquisa (2018).
11
Em relação a produção de informações que atendam às necessidades de prestação
de contas da Diocese de Mossoró, constata-se que há uma deficiência quanto a produção
dessas informações, apesar de que já existe na diocese uma organização de repasse
dessas informações por parte das paróquias, como ilustrado na Tabela 5. A questão da
transparência na prestação de contas torna-se um elemento relevante para criar distinções
éticas e políticas nesse cenário, possibilitando o reconhecimento dos papéis sociais,
políticos e econômicos, ocupados por um conjunto determinado de organizações. A
divulgação, adaptação e análise das ferramentas para accountability, fomentarão a
utilização delas, fazendo com que a legitimidade esperada por uma instituição que se
denomina: Utilidade Pública, Interesse Público ou Social e goza de privilégios em virtude
disto.
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patrimonial, Declaração de Informações Econômico-Fiscais à Pessoa Jurídica (DIPJ),
Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), Parecer do Conselho Fiscal.
13
Existe algum órgão interno de controle das contas da Diocese? - 3 - 3 3 -
Existe algum órgão externo de fiscalização das contas da
- 3 - - 4 2
Diocese?
Existe algum órgão interno de fiscalização das contas da
- 3 - 4 2 -
Diocese?
*Nota: S – sim; N – não; NS – Não sabe ou não tem conhecimento. Dados obtidos em função do
número de respondentes (9).
Fonte: Dados da pesquisa (2018).
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Tabela 9: Compreensão dos respondentes quanto a avaliação de desempenho
Atividades Atividades
Avaliação de desempenho
religiosas administrativas
Processo de administração por meio do qual o supervisor e o
subordinado, estabelecem metas e prioridades comuns perante
a organização e ao indivíduo, e delimita a área de 1 5
responsabilidade de cada funcionário, em termos do resultado
total da organização.
Método que visa julgar ou estimar o valor, qualidades da
pessoa, para verificação de sua contribuição dentro da
1 1
organização. É um método que se identifica dificuldades de
supervisão e gerência, integração, adequação e entre outros.
Processo que serve para julgar ou estimar o valor, a excelência
e as competências de uma pessoa e, sobretudo, qual é a sua 1 -
contribuição para o negócio da organização.
Total 3 6
Fonte: Dados da pesquisa (2018).
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MacArthur (1996) define o indicador como sendo a função que permite quantificar as
medidas relacionadas a um sistema, produto ou grandeza, com o objetivo de fazer uma
comparação com o que foi planeado. Para Kaplan e Norton (1992) os indicadores de
desempenho, isoladamente não conseguem fazer uma representação clara da performance
de uma organização e nem podem estar focados em todas as áreas com grande relevância
ao mesmo tempo.
Algumas abordagens mostram que a avaliação é um controle realizado após a
execução de determinado projeto, possibilitando estabelecer uma série histórica, sobre
determinada instituição, que sugere um comportamento futuro, não interferindo diretamente
no desenvolvimento de um projeto já iniciado. Sendo assim, a avaliação serve como um
indicador de variação de desempenho em relação aos resultados pretendidos, podendo ser
inferiores, iguais ou superiores a esses resultados (TENÓRIO, 2002).
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
16
determinada atividade. No entanto, a ausência de outros controles internos desfavorece a
sustentabilidade econômica.
Já quanto ao atendimento das demandas inerentes a prestação de contas, averígua-
se que a organização tem se empenhado na adoção de práticas, técnicas e adoção de
procedimentos, começou-se a ser implantada em toda diocese a instalação e padronização
da prestação de contas das paróquias, com a aquisição de um sistema online eclesial. Por
fim, quanto a avaliação de desempenho, percebe-se que na Diocese de Mossoró não são
adotados métodos de avaliação de desempenho.
Considerando os pontos enumerados, destaca-se que o presente estudo permitiu
mapear o comportamento da Diocese de Mossoró, quanto a adoção de um sistema de
controle interno que requer melhorias, no sentido de uma atenção maior para a qualidade
nos processos de gestão. O que impacta, diretamente, na eficiência do processo de
prestação de contas e avaliação de desempenho, que precisam ser avaliados sob a
perspectiva dos fiéis que participam das atividades da Diocese. Tudo isso, de modo a
averiguar se o que a instituição oferece em termos de informação é perceptível ou suficiente
para influenciar nas atitudes dos fiéis interessados em dispor parte de seus recursos,
financeiros e pessoais, na construção de uma entidade religiosa capaz de fazer a diferença
na sociedade.
Nesse contexto, destaca-se como limitação do presente estudo o fato de ter tido uma
visão do controle no foco em gestão, poderia ter explorado melhor o foco em adoção de
procedimentos. Diante disso, cabe desenvolver pesquisas que permitam avaliar os
pormenores da questão do controle interno, prestação de contas e avaliação de
desempenho, observando aspectos tais como a criação de relatórios internos que
apresentem planejamento das atividades de rotinas e estratégias. Ademais, o
desenvolvimento de pesquisas que envolvam a Igreja e Contabilidade se fazem
necessárias, uma vez que, a participação cada vez maior de instituições deste tipo em
defesa dos direitos difusos e de cidadania, que cada vez mais devem estar providos de
técnica sem com isso perder de vista no horizonte seus ideais, estes que os servem como
legitimidade de base.
REFERÊNCIAS
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17
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termos de parceria: um estudo sobre o processo de avaliação de resultados dos projetos
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organizações. Barueri: Manole, 2014.
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19
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Harvard Business Review, jan./fev.P. 72-80.
20
OLIVEIRA JR, A. R. A Gestão Estratégica no Terceiro Setor: estudo de caso numa
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empresarial – Gestão pública) – Fundação Getúlio Vargas, São Paulo, 2002.
21
SILVA, E. L.; MENEZES, E. M. Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. 3.
ed. Florianópolis, 2001.
SILVA, Adelphino Teixeira da. Administração & Controle. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1977.
SOLDI, A. R. et al. Prestação de contas no terceiro setor: um estudo sobre as organizações
filantrópicas. Revista Jovens Pesquisadores, v. 4, n. 1, p. 1-13, 2007.
TENÓRIO, F. Gestão de ONGs: principais funções gerenciais. 2. ed. São Paulo: FGV,
2002.
TUNG, Nguyen H. Controladoria financeira das empresas: uma abordagem prática. 8ª ed.
São Paulo: Edições Universidade-Empresa: Editora da Universidade de São Paulo, 1993.
VALARELLI, L. L. Um panorama sobre o estado da arte do debate sobre indicadores.
Plataforma Novib – GT Indicadores, Rio de Janeiro, 2001.
22
Apêndice A
Prezado/a,
Meu nome é Layon Alcântara Cosme, sou estudante do curso de Ciências Contábeis
da Universidade Federal Rural do Semiárido, e estou coletando dados para desenvolver
meu Trabalho de Conclusão de Curso, que está sob a orientação dos professores
Thaiseany de Freitas Rego e Ítalo Carlos Soares do Nascimento. Nesse sentido, gostaria de
contar com sua colaboração, no sentido de concluir minha pesquisa, que se propõe a
investigar se a Diocese de Mossoró possui um sistema de controle de recursos que atenda
às necessidades de prestação de contas e avaliação de desempenho.
Atenciosamente,
Layon Alcântara Cosme – Discente de curso de Ciências contábeis da UFERSA
Profa. Dra. Thaiseany de Freitas Rêgo – Docente da UFERSA
Prof. Esp. Ítalo Carlos Soares do Nascimento – Docente da UFERSA
_____________________________________
Formulário
1) Gênero:
( ) Masculino
( ) Feminino
( ) Outro. Especificar qual: __________________________________________
4) Formação académica:
( ) Ensino fundamental incompleto
( ) Ensino fundamental completo
( ) Ensino médio incompleto
( ) Ensino médio completo
( ) Ensino superior incompleto
23
( ) Ensino superior completo
( ) Outro. Especificar qual: __________________________________________
24
( ) Não
( ) Não sabe ou não tem conhecimento
18) Qual dos fatores abaixo motiva a adoção do controle interno na Diocese de
Mossoró?
( ) Cobrança dos doadores
( ) Atendimento de normas eclesiásticas internas ou externas
25
( ) Sustentabilidade das paróquias
( ) Outro. Especificar qual: ________________________________________
26
( ) Funcionários da Diocese
( ) Paroquianos
( ) Doadores
( ) Poder público municipal
( ) Poder público estadual
( ) Poder público federal
( ) Órgãos de controle. Especificar qual: ____________________________
( ) Órgão de fiscalização. Especificar qual: ____________________________
27
( ) Sim. Especificar qual: __________________________________________
( ) Não
( ) Não sabe ou não tem conhecimento
28
35) Qual ou quais dos tipos de indicadores de avaliação de desempenho a Diocese de
Mossoró adota?
( ) Capacidade de produção
( ) Investimento em modernização
( ) Investimento em ação social
( ) Cultura corporativa
( ) Políticas de remuneração
( ) Recursos humanos
( ) Processos e desenvolvimento/inovação
( ) Imagem da empresa
( ) Outra. Especificar qual: __________________________________________
29
( ) Contador próprio, com remuneração
( ) Contador de escritório externo e contratado sem remuneração (voluntário)
( ) Contador de escritório externo e contratado com remuneração
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Apêndice B – Checklist
Para cada um dos itens abaixo, indique com “1”, se a informação foi constatada ou está
disponível, e “0” se a mesma não for constatada ou estiver indisponível nos relatórios
indicados.
Relatório de Atividades
( ) Relatório disponível. Especificar onde: ______________________________
( ) Relatório indisponível
Itens que aborda Constatação
Tipo de atuação
Lista com os programas realizados pela entidade
Número de beneficiados por programa ou atuação
Valores gastos, por programa ou atuação
Número de voluntários por programa ou atuação
Balanço patrimonial
( ) Demonstração disponível. Especificar onde: ______________________________
( ) Demonstração indisponível
Itens que aborda Constatação
Assinado por Contador responsável
Banco conta movimento sem restrição
Banco conta movimento com restrição
Aplicações financeiras sem restrição
Aplicações financeiras com restrição
Mensalidades de terceiros
Atendimentos realizados
Recursos de parcerias em projetos
Produtos próprios para venda
Produtos doados peara venda
Bens sem restrição
Bens com restrição
Recursos de projetos em execução
Recursos de convênios em execução
Subvenções e assistências governamentais a realizar
Patrimônio social
Superávit ou déficit acumulado
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Assinada por Contador responsável
Receitas com restrição
Receitas sem restrição
Gratuidades
Trabalho voluntário
Receitas de serviços prestados
Contribuições voluntárias
Doações voluntárias
Custos com programas ou atividades
Gratuidades concedidas
Despesas com trabalho voluntário
Notas Explicativas
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( ) Notas disponíveis. Especificar onde: ______________________________
( ) Notas indisponíveis
Itens que aborda Constatação
Contexto operacional da entidade, incluindo a natureza social e
econômica e os objetivos sociais
Os critérios de apuração da receita e da despesa, especialmente com
gratuidade, doação, subvenção, contribuição e aplicação de recursos
a renúncia fiscal relacionada com a atividade deve ser evidenciada nas
demonstrações contábeis como se a obrigação devida fosse
as subvenções recebidas pela entidade, a aplicação dos recursos e as
responsabilidades decorrentes dessas subvenções
os recursos de aplicação restrita e as responsabilidades decorrentes
de tais recursos
os recursos sujeitos a restrição ou vinculação por parte do doador
eventos subsequentes à data do encerramento do exercício que
tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação
financeira e os resultados futuros da entidade
as taxas de juros, as datas de vencimento e as garantias das
obrigações em longo prazo
informações sobre os seguros contratados
a entidade educacional de ensino superior deve evidenciar a
adequação da receita com a despesa de pessoal, segundo parâmetros
estabelecidos pela Lei das Diretrizes e Bases da Educação e sua
regulamentação
os critérios e procedimentos do registro contábil de depreciação,
amortização e exaustão do ativo imobilizado, devendo ser observado a
obrigatoriedade do reconhecimento com base em estimativa de sua
vida útil
segregar os atendimentos com recursos próprios dos demais
atendimentos realizados pela entidade
todas as gratuidades praticadas devem ser registradas de forma
segregada, destacando aquelas que devem ser utilizadas na prestação
de contas nos órgãos governamentais, apresentando dados
quantitativos, ou seja, valores dos benefícios, número de atendidos,
número de atendimentos, número de bolsistas com valores e
percentuais representativos
demonstra, comparativamente, o custo e o valor reconhecido quando
este valor não cobrir os custos dos serviços prestados
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Cópias dos extratos bancários ou equivalente
Conciliação bancária
Inventário patrimonial
( ) Inventário disponível. Especificar onde: ______________________________
( ) Inventário indisponível
Itens que aborda Constatação
Livro Tombo
Relação de todos os bens móveis, com identificação e características
do bem
Data e forma de incorporação do bem móvel
Localização do bem móvel
Valor individual do bem móvel
Informações que destaquem se o bem móvel é de propriedade da
entidade ou está em poder de terceiros
Relação de todos os bens imóveis, com identificação e características
do bem
Data e forma de incorporação do bem imóvel
Localização do bem imóvel
Valor individual do bem imóvel
Informações que destaquem se o bem imóvel é de propriedade da
entidade ou está em poder de terceiros
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