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Tema 1
Agentes Públicos e Licitações
Nesse contexto, elabore, na condição de Auditor Federal de Finanças e Controle, um parecer técnico sobre os
seguintes questionamentos formulados, em tese, pelo referido Ministro:
1) Uma vez realizada a licitação, na modalidade pregão, com base na Lei nº 10.520/2002, seria possível aplicar,
aos contratos decorrentes, as disposições da Lei nº 14.133/2021, considerando que as regras dessa nova Lei
seriam mais vantajosas, atendendo melhor ao interesse público?
2) Qual seria a principal diferença entre as fases da licitação na Lei nº 8.666/1993 e na Lei nº 14.133/2021?
3) Quais seriam as principais diferenças entre as modalidades de licitação da Lei nº 8.666/1993 e da Lei nº
10.520/2002 em relação à Lei nº 14.133/2021?
4) Se seria possível, em uma licitação na modalidade concorrência, regida pela Lei nº 14.133/2021, exigir dos
licitantes a apresentação de lances, após a apresentação da proposta inicial, em continuidade ao
procedimento competitivo?
5) Se ainda seria possível adquirir imóvel por contratação direta, no regime da Lei nº 14.133/2021, e
qual a forma e requisitos para isso?
Considerando essa situação hipotética, elabore um parecer fundamentado respondendo às perguntas
acima.
Lei 14.133/2021:
Art. 191. Até o decurso do prazo de que trata o inciso II do caput do art.
193, a Administração poderá optar por licitar ou contratar diretamente de
acordo com esta Lei ou de acordo com as leis citadas no referido inciso, e a
opção escolhida deverá ser indicada expressamente no edital ou no aviso
ou instrumento de contratação direta, vedada a aplicação combinada
desta Lei com as citadas no referido inciso.
Parágrafo único. Na hipótese do caput deste artigo, se a Administração
optar por licitar de acordo com as leis citadas no inciso II do caput do art.
193 desta Lei, o contrato respectivo será regido pelas regras nelas
previstas durante toda a sua vigência.
Apresentação das
Divulgação
Preparatória propostas e lances (se Julgamento Habilitação
do edital
for o caso)
Recursal Homologação
Art. 56. O modo de disputa poderá ser, isolada ou conjuntamente:
I - aberto, hipótese em que os licitantes apresentarão suas propostas por meio de
lances públicos e sucessivos, crescentes ou decrescentes;
II - fechado, hipótese em que as propostas permanecerão em sigilo até a data e hora
designadas para sua divulgação.
§ 1º A utilização isolada do modo de disputa fechado será vedada quando adotados
os critérios de julgamento de menor preço ou de maior desconto.
§ 2º A utilização do modo de disputa aberto será vedada quando adotado o critério
de julgamento de técnica e preço.
Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de:
V - aquisição ou locação de imóvel cujas características de instalações e de localização tornem
necessária sua escolha.
§ 5º Nas contratações com fundamento no inciso V do caput deste artigo, devem ser observados
os seguintes requisitos:
I - avaliação prévia do bem, do seu estado de conservação, dos custos de adaptações, quando
imprescindíveis às necessidades de utilização, e do prazo de amortização dos investimentos;
II - certificação da inexistência de imóveis públicos vagos e disponíveis que atendam ao objeto;
III - justificativas que demonstrem a singularidade do imóvel a ser comprado ou locado pela
Administração e que evidenciem vantagem para ela.
Tema 4 – Direito à
nomeação
3) quando surgirem novas vagas, ou for aberto novo concurso durante a validade do
certame anterior, e ocorrer a preterição de candidatos de forma arbitrária e imotivada por
parte da administração.
Jurisprudência
A tese objetiva assentada em sede desta repercussão geral é a de que o surgimento de novas
vagas ou a abertura de novo concurso para o mesmo cargo, durante o prazo de validade do
certame anterior, não gera automaticamente o direito à nomeação dos candidatos aprovados fora
das vagas previstas no edital, ressalvadas as hipóteses de preterição arbitrária e imotivada por
parte da administração, caracterizadas por comportamento tácito ou expresso do poder público
capaz de revelar a inequívoca necessidade de nomeação do aprovado durante o período de
validade do certame, a ser demonstrada de forma cabal pelo candidato. Assim, a
discricionariedade da administração quanto à convocação de aprovados em concurso público fica
reduzida ao patamar zero (Ermessensreduzierung auf Null), fazendo exsurgir o direito subjetivo à
nomeação, verbi gratia, nas seguintes hipóteses excepcionais: i) quando a aprovação ocorrer
dentro do número de vagas dentro do edital (RE 598.099); ii) quando houver preterição na
nomeação por não observância da ordem de classificação (Súmula 15 do STF); iii) quando surgirem
novas vagas, ou for aberto novo concurso durante a validade do certame anterior, e ocorrer a
preterição de candidatos aprovados fora das vagas de forma arbitrária e imotivada por parte da
administração nos termos acima.
[RE 837.311, rel. min. Luiz Fux, j. 9-12-2015, P, DJE de 18-4-2016, Tema 784.]
Fundamentação
Letra b - Quais são os princípios administrativos que fundamentam o direito subjetivo à
nomeação?
Fundamentação
Letra c - Na visão do Superior Tribunal de Justiça, José teria direito subjetivo à
nomeação?
Súmula 592 - O excesso de prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar só causa nulidade se
houver demonstração de prejuízo à defesa. (SÚMULA 592, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 13/09/2017, DJe
18/09/2017)
Súmula 611 - Desde que devidamente motivada e com amparo em investigação ou sindicância, é permitida a
instauração de processo administrativo disciplinar com base em denúncia anônima, em face do poder-dever
de autotutela imposto à Administração. (SÚMULA 611, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 09/05/2018, DJe
14/05/2018)
Lei 8.112/1990 (STJ)
Súmula 641 - A portaria de instauração do processo administrativo disciplinar prescinde da exposição
detalhada dos fatos a serem apurados. (SÚMULA 641, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 18/02/2020, DJe
19/02/2020)
Súmula 650 - A autoridade administrativa não dispõe de discricionariedade para aplicar ao servidor pena
diversa de demissão quando caraterizadas as hipóteses previstas no art. 132 da Lei n. 8.112/1990. (SÚMULA
650, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 22/09/2021, DJe 27/09/2021)
Súmula 635 - Os prazos prescricionais previstos no art. 142 da Lei n. 8.112/1990 iniciam-se na data em que a
autoridade competente para a abertura do procedimento administrativo toma conhecimento do fato,
interrompem-se com o primeiro ato de instauração válido - sindicância de caráter punitivo ou processo
disciplinar - e voltam a fluir por inteiro, após decorridos 140 dias desde a interrupção. (SÚMULA 635,
PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 12/06/2019, DJe 17/06/2019)
Tema 11 – Título
executivo TC
Prof. Herbert Almeida
Discorra sobre:
- Natureza da decisão do TC que imputa débito ou multa;
- Competência para execução
- Existência ou não de prescrição
Prescrição ressarcimento
É prescritível a pretensão de ressarcimento ao erário fundada em decisão de Tribunal de
Contas. (RE 636.886, julgamento em 20/04/20).
[...] a referida ação de execução pode ser proposta tão somente pelo ente público
beneficiário da condenação imposta pelos tribunais de contas. (...) Por conseguinte, é
ausente a legitimidade ativa do Parquet.
[ARE 823.347 RG, voto do rel. min. Gilmar Mendes, j. 2-10-2014, P, DJE de 28-10-2014,
Tema 768.]