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DOS FATOS:
No dia 10 de janeiro de 2020, o custodiado, que acabara de sair do seu
trabalho, após uma discussão intensa com seu patrão, pega sua moto e
quando trafegava em direção a praça XXX, acabou se envolvendo em um
acidente de transito.
Ao ser fechado pelo condutor do veiculo XXX, chamado Vinícius, e com
a cabeça quente, desce da sua motocicleta e disfere muitos golpes contra a
vítima.
A vitima ficou hospitalizada por mais de 30 dias, e depois de sair do
hospital, ele presta o boletim de ocorrência contra o custodiado.
Em que pese, o inquérito esta sendo concluído sob a capitulação penal
do art. 129,I do CP, e a pena ser passível de prisão preventiva, os requisitos
objetivos e subjetivos não perfazem a custodia cautelar imposta.
DO DIREITO:
Impossibilidade da decretação preventiva de Oficio.
O nosso ordenamento jurídico penal, sofreu uma grande e relevante
mudança, especificamente no que se refere ao encarceramento, que hoje é
uma exceção, e não uma regra!
A lei 13.964 de 2019, alterou o código de processo penal, de modo que
o juiz não pode decretar de oficio a decretação da prisão preventiva.
Urge data de audiência, que as partes em nenhum momento, de modo
que data máxima vênia a decisão de vossa excelência, não tem respaldo
jurídico.
Tem-se que o juiz não poderá decretar a prisão preventiva sem ser
provocado, conforme ata d audiência o magistrado em erro, cometeu uma
ilegalidade.
Nos moldes do art. 315, I do CPP, diz que a fundamentação usada nem
sequer serve para fundamento suficiente para decretar a prisão.
Nesse sentido, nos moldes do art. 311 do CPP temos que a prisão deve
ser revogada, tendo em vista a inexistência de provocação das partes, e
ilegalidade da decisão de oficio.
Da ilegalidade da Prisão em Flagrante:
Nobre julgado, a prisão realizada pelo Delegado, não se encaixa em
nenhuma possibilidade previstas na legislação processual penal. Haja vista os
art. 302, e seus incisos.
Dessa forma, a prisão em flagrante foi ilegal, nos molde do art. 302,
incisos I, II, III e IV.
Inexistência dos requisitos legais:
Ademais, frente a inexistência dos requisitos legais para a decretação da
prisão prventiva: a prisão preventiva é a exceção não a regra.
O custodiado possui ocupação licita, não possui antecedentes, sendo cabivel
ao caso concreto as medidas cautelares diversas da prisão nos moldes do art.
319 do CPP.
Em razão do delito cometido, e da impossibilidade da dcretação da
prisão preventiva no caso concreto, temos que op magistrado não pode
ter o condão de antecipação da pena em face do principio da prsunção de
inocencia. Roga-se que vossa excelencia substitua a prião prevntiva por
medida cautlares prevista no art. 319, I e II do CPP, ou outras que vossa
excelencia pretender.
DOS PEDIDOS:
Assim, em face do exposto, requer-se a V. Exa., a revogação da PRISÃO
PREVENTIVA, propondo-se for o caso do mesmo a substituição da
medida cautelar as medidas diversas da prisão, nos moldes do art. 319, I
e II, do Código de Processo Penal.