Você está na página 1de 3

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA _VARA

CRIMINAL DA COMARCA DE ITABUNA-BAHIA.

IPL n°. XXXXXXX

Pedro da Silva, brasileiro, solteiro, EMPREGADO, de CPF n° XXXXXX


e RG n° XXXXXXXX, domiciliado na Nova Califórnia, natural de Itabuna-Bahia,
d genitores Carmém Silva e Mauro Silva, vem a presença de Vossa excelência,
por meio de seu advogado com procuração em anexo, propor Revogação da
Prisão preventiva, com fulcro no art. 316 do CPP.

REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA

DOS FATOS:
No dia 10 de janeiro de 2020, o custodiado, que acabara de sair do seu
trabalho, após uma discussão intensa com seu patrão, pega sua moto e
quando trafegava em direção a praça XXX, acabou se envolvendo em um
acidente de transito.
Ao ser fechado pelo condutor do veiculo XXX, chamado Vinícius, e com
a cabeça quente, desce da sua motocicleta e disfere muitos golpes contra a
vítima.
A vitima ficou hospitalizada por mais de 30 dias, e depois de sair do
hospital, ele presta o boletim de ocorrência contra o custodiado.
Em que pese, o inquérito esta sendo concluído sob a capitulação penal
do art. 129,I do CP, e a pena ser passível de prisão preventiva, os requisitos
objetivos e subjetivos não perfazem a custodia cautelar imposta.
DO DIREITO:
Impossibilidade da decretação preventiva de Oficio.
O nosso ordenamento jurídico penal, sofreu uma grande e relevante
mudança, especificamente no que se refere ao encarceramento, que hoje é
uma exceção, e não uma regra!
A lei 13.964 de 2019, alterou o código de processo penal, de modo que
o juiz não pode decretar de oficio a decretação da prisão preventiva.
Urge data de audiência, que as partes em nenhum momento, de modo
que data máxima vênia a decisão de vossa excelência, não tem respaldo
jurídico.
Tem-se que o juiz não poderá decretar a prisão preventiva sem ser
provocado, conforme ata d audiência o magistrado em erro, cometeu uma
ilegalidade.
Nos moldes do art. 315, I do CPP, diz que a fundamentação usada nem
sequer serve para fundamento suficiente para decretar a prisão.
Nesse sentido, nos moldes do art. 311 do CPP temos que a prisão deve
ser revogada, tendo em vista a inexistência de provocação das partes, e
ilegalidade da decisão de oficio.
Da ilegalidade da Prisão em Flagrante:
Nobre julgado, a prisão realizada pelo Delegado, não se encaixa em
nenhuma possibilidade previstas na legislação processual penal. Haja vista os
art. 302, e seus incisos.
Dessa forma, a prisão em flagrante foi ilegal, nos molde do art. 302,
incisos I, II, III e IV.
Inexistência dos requisitos legais:
Ademais, frente a inexistência dos requisitos legais para a decretação da
prisão prventiva: a prisão preventiva é a exceção não a regra.
O custodiado possui ocupação licita, não possui antecedentes, sendo cabivel
ao caso concreto as medidas cautelares diversas da prisão nos moldes do art.
319 do CPP.
Em razão do delito cometido, e da impossibilidade da dcretação da
prisão preventiva no caso concreto, temos que op magistrado não pode
ter o condão de antecipação da pena em face do principio da prsunção de
inocencia. Roga-se que vossa excelencia substitua a prião prevntiva por
medida cautlares prevista no art. 319, I e II do CPP, ou outras que vossa
excelencia pretender.
DOS PEDIDOS:
Assim, em face do exposto, requer-se a V. Exa., a revogação da PRISÃO
PREVENTIVA, propondo-se for o caso do mesmo a substituição da
medida cautelar as medidas diversas da prisão, nos moldes do art. 319, I
e II, do Código de Processo Penal.

Você também pode gostar