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CASCAVEL
2022
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CASCAVEL
2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 04
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 06
3 OBSERVAÇÃO E DESCRIÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR 16
3.1 DADOS DA INSTITUIÇÃO 16
3.2 CONSTITUIÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO 16
3.3 RECURSOS DIDÁTICOS
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3.4 FUNCIONAMENTO DA ESCOLA 18
3.5 ANÁLISE DA REALIDADE ESCOLAR DESCRITA NO PPP 18
3.5.1 Consonância do PPP com a legislação educacional em vigência 18
3.5.2 Projetos desenvolvidos pela escola 19
3.5.3 Projetos de Educação Inclusiva 19
3.5.4 Análise da Gestão Escolar 20
4 RELATO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 21
4.1 DESCRIÇÃO DA TURMA OU ATIVIDADE OBSERVADA 21
4.2 DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DE ENSINO 23
4.3 ESTUDO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA 23
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 25
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 26
4
1 INTRODUÇÃO
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Num passado não muito distante a criança era vista como homens e mulheres em
miniaturas, ou seja, mini adultos, ao longo dos anos houveram a transformações de atitudes
em relação a família em especial a criança, onde ressalta Bernartt, (2009 pg. 2), os conceitos
de criança e de infância foram construídos no processo histórico da sociedade e continua
sendo construído historicamente e reflete os valores presentes na sociedade em diferentes
períodos. Novas descobertas, estão presentes em campos de pesquisas daqueles que se
dedicam a entender a infância mais a fundo, tal afirmativa leva-nos a pensar na forma em que
as circunstâncias sociais, culturais e políticas desempenham suas práticas e as relações de
dominação com as crianças. Mantovani afirma que:
A observação é a base para fundamentar as direções do trabalho educativo com as
crianças e, de qualquer forma, é uma competência necessária para quem trabalha
com as crianças pequenas. O professor deve saber captar todos os sinais
comunicativos que a criança manifesta. A observação determina o tipo de
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intervenção a ser realizada e, nesse sentido, representa uma atitude de respeito para
com a criança (MANTOVANI; PERANI, 1999).
inacabada. É empregue tanto pelas famílias quanto pelas escolas. Isso autenticava a
capacidade do adulto sob criança. Com a educação e com os corretivos, crianças e
adolescentes foram se juntando cada vez mais devido ao mesmo tratamento, advindo a se
distanciar da vida adulta.
Além disso aparecem as primeiras creches para acolherem os filhos das mães que
trabalhavam na indústria. As crianças da classe média passam a ter vestes distintos. As
crianças das classes pobres usavam trajes parecidas aos dos adultos. Na segunda metade do
século XVII, a política escolar adiou a entrada das crianças nas escolas para os dez anos.
Em sua visão a criança era considerada fraca, imbecil e ignorante. No capitalismo,
com as alterações científicas e tecnológicas, a criança necessitava ser cuidada para um
desempenho futuro.
A sociedade capitalista, por meio da ideologia burguesa, distingue e idealiza a
criança como um ser a-histórico, a-crítico, fraco e incapaz, de maneira econômica e não
produtiva, que o adulto deve cuidar. Isso releva a dependência da criança ante o adulto.
Nesse padrão de educação, cria-se o primário para as categorias manifestas, de pequena
duração, com educação objetivo para desenvolvimento de mão-de-obra; e o educação
auxiliar para a classe média e para a nobreza, de longa duração, com o desígnio de
desenvolver instruídos, pensantes e mandantes.
Já no Brasil Escravista, a criança escrava entre 6 e 12 anos já começa a fazer
pequenas atividades como auxiliares. A partir dos 12 anos eram vistos como adultos tanto
para o trabalho quanto para a vida sexual. A criança branca, aos 6 anos, era iniciada nos
primeiros estudos de língua, gramática, matemática e boas maneiras. Vestia os mesmos
trajes dos adultos. As primeiras iniciativas voltadas à criança tiveram um caráter higienista,
cujo trabalho era realizado por médicos e damas beneficentes, e se dirigiram contra o alto
índice de mortalidade infantil, que era atribuídas aos nascimentos ilegítimos da união entre
escravas e senhores e a falta de educação física, moral e intelectual das mães.
Com a Abolição e a Proclamação da República, a sociedade abre portas para uma
nova sociedade, impregnada com idéias capitalista e urbano-industrial. Neste período, o país
era dominado pela intenção de determinados grupos de diminuir a apatia que dominava as
esferas governamentais quanto ao problema da criança. Eles tinham por objetivo 9elaborar
leis que regulassem a vida e a saúde dos recém-nascidos; regulamentar o serviço das amas
de leite; velar pelos menores trabalhadores e criminosos; atender às crianças pobres, doentes,
defeituosas, maltratadas e moralmente abandonadas; criar maternidades, creches e jardins de
infância.
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escolar, o que faz com que seus filhos repitam o ano. Faltam-lhes requisitos básicos que não
foram transmitidos por seu meio social e que seriam necessários para garantir seu sucesso
escolar.
E a pré-escola irá suprir essas carências. Contudo, essas pré-escolas não possuíam
um caráter formal; não havia contratação de professores qualificados e remuneração digna
para a construção de um trabalho pedagógico sério.
A mão-de-obra, que constituía as pré-escolas, era muitas das vezes formada por
voluntários, que rapidamente desistiram desse trabalho. Percebemos que a educação não era
tratada por um órgão somente, era fragmentada. A educação se queixava da falta de
alimentação e das condições difíceis das crianças. Nesse quadro, a maioria das creches
públicas prestava um atendimento de caráter assistencialista, que consiste na oferta de
alimentação, higiene e segurança física, sendo muito vezes prestado de forma precária e de
baixa qualidade enquanto as creches particulares desenvolviam atividades educativas,
voltadas para aspectos cognitivos, emocionais e sociais.
Consta-se um maior número de creches particulares, devido à privatização e à
transferência de recursos públicos para setores privados. Nos anos 80, os problemas
referentes à educação pré-escolar são: ausência de uma política global e integrada; a falta de
coordenação entre programas educacionais e de saúde; predominância do enfoque
preparatório para o primeiro grau; insuficiência de docente qualificado, escassez de
programas inovadores e falta da participação familiar e da sociedade.
Através de congressos e da Constituição de 88, a educação pré-escolar é vista como
necessária e de direito de todos, além de ser dever do Estado e deve ser integrada ao sistema
de ensino (tanto creches como escolas). A partir daí, tanto a creche quanto a pré-escola são
incluídas na política educacional, seguindo uma concepção pedagógica, complementando a
ação familiar, e não mais assistencialista, passando a ser um dever do Estado e direito da
criança. Esta perspectiva pedagógica vê a criança como um ser social, histórico, pertencente
a uma determinada classe social e cultural. Ela desmascara a educação compensatória, que
delega à escola a responsabilidade de resolver os problemas da miséria. Porém, essa
descentralização e municipalização do ensino trazem outras dificuldades, como a
dependência financeira dos municípios com o Estado para desenvolver a educação infantil e
primária.
O Estado nem sempre repassa o dinheiro necessário, deixando o ensino de baixa
qualidade, favorecendo as privatizações. Com a Constituição de 88 tem-se a construção de
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comum indispensável para o exercício da cidadania. A nova LDB redefine o papel do poder
público com essa faixa etária que deixa de ser o de “velar” e passa a ser o de cuidar e educar.
Em conformidade com a legislação em vigor (Constituição Federal e LDB) a
Educação Infantil é um direito da criança (e da família) e se constitui em um dever do
Estado e da família. Nesse sentido não é obrigatória, pois a obrigatoriedade se recai apenas
ao ensino fundamental e deve ser gratuita nos estabelecimentos de ensino.
adicionar o lúdico como parceiro no ensino aprendizagem, compreender que a criança chega
na escola com uma bagagem de aprendizado social e cultural que deve ser respeitada.
A educação infantil deve ser trabalhada de forma eficaz, onde o processo de
desenvolvimento e aprendizagem seja bem sucedido, assim os pequenos desenvolveram
habilidades, estímulos físicos e psíquicos, facilitando a expressão de suas próprias idéias.
O MEC também elaborou o RCNEI, Conselho Nacional de Educação, definindo as
DCNEI, Diretrizes Curriculares Nacionais, estudos que direcionaram e contribuíram para a
Educação Infantil. No contexto educacional, como dito anteriormente, ficou estabelecido
que a Educação Infantil fosse mantida e financiada com os recursos vinculados à
manutenção e desenvolvimento do ensino, onde municípios tornaram responsáveis por
oferecê-la nas creches e pré-escolas.
No decorrer de todo o processo histórico da Educação Infantil no Brasil houve
grandes lutas para obter mudanças, a busca por objetivos projetados desde o seu início foi
alcançada, mas há muito por fazer, para se chegar a Educação que nossa criança tem direito.
Para que ocorra esse contexto educacional é necessária a contribuição do estado, município,
participação da escola e interação do professor.
O cenário de subalternidade do Estado com a infância começa a ser combatido com
um maior volume de ações, a partir da chegada de governos progressistas na presidência da
república. Isso ocorreu com as gestões dos presidentes Lula e Dilma (2003-2010/2011-
2016). Um exemplo dessa mudança foi a criação do Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação
(FUNDEB), no ano de 2007, o que representou, pela primeira vez na história, a consolidação
de uma política de financiamento público para a Educação Infantil (SOARES, 2015).
Ao incluir a Educação Infantil, o FUNDEB se tornou uma importante fonte de
recursos para o pagamento de profissionais docentes, visto que previa a aplicação de, no
mínimo, 60% de seus recursos com o magistério. Além disso, durante essas gestões, foram
criados e implementados: o Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de
Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância/MEC), que
construiu aproximadamente 6.185 unidades de Educação Infantil no país, a Política Nacional
de Educação Infantil do Campo; cursos de especialização para profissionais da área, o
Programa Brasil Carinho, que visa aumentar a distribuição de recursos.
Em 2006, ocorreu a aprovação da Lei 11.274, que trouxe alteração na LDB e ampliou
o atendimento do ensino fundamental para crianças a partir dos 6 anos de idade. Em 2009, a
Constituição Federal foi alterada pela Emenda Constitucional nº 59/2009, definindo que a
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educação obrigatória se inicia aos 4 anos, estendendo-se até os 17. Em 2013, novamente é
alterada a LDB, que passa a regulamentar, dentre outras alterações, que a “[...] educação
infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral
da criança de até cinco anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social,
complementando a ação da família e da comunidade” (BRASIL, 2014a, p. 21). A
antecipação da escolarização das crianças pequenas, embora tenha sido polêmica por retirá-
las da Educação Infantil e determinar o seu ingresso mais cedo no Ensino Fundamental,
contribuiu para o aumento do atendimento escolar das crianças que estão nos seis primeiros
anos de vida.
3 OBSERVAÇÃO E DESCRIÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
Esta instituição de ensino funciona em sede própria desde janeiro de 2019, no subsolo:
consta estacionamento coberto para 20 carros e 10 motos, banheiros, depósito para material
de limpeza e depósito para guardar materiais; térreo: lavanderia, 2 depósitos para material de
limpeza, sala de refrigeração, despensa, cozinha ampla com refeitório, banheiros, 8
laboratórios para a Educação em Tempo Integral: Taekwondo, Ginástica, Dança, Capoeira,
Arte visual, Musicalização, Coral, Ciências, Laboratório de informática com 27
computadores, depósito para material esportivo, depósito para materiais diversos, vestiários e
quadra esportiva; 1° andar: 6 salas para a educação infantil, biblioteca ampla, anfiteatro,
laboratório de Violão, Robótica e de Arte Cênica, duas salas de Reforço Escolar, sala para
Direção, Coordenação Pedagógica, Secretaria, Almoxarifado, Sala dos Professores, Sala para
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22 ábacos;
2 jogos da velha gigante;
1 jogo de xadrez gigante;
5 jogos de pega-varetas;
2 dados grandes;
3 jogos de trilha;
5 kit de jogo de tabuleiro;
5 dominós de madeira;
2 jogos do mico;
2 caixas de quebra-cabeças esportivos;
4 caixas de quebra-cabeças de madeira;
20 lotos numéricas;
5 jogos do banco imobiliário;
5 jogos do lince.
Bonecas, carrinhos e brinquedos diversos para Educação Infantil;
Diversos materiais pedagógicos e carimbos;
Banners de alfabetização diversos;
Banner do alfabeto em todas as salas da educação infantil e salas do Ensino
Fundamental.
08/09/2022
As 7:40 hs fui recebida pela professora Solange e pela agente de apoio Ana, fizeram o
recebimento das crianças onde a professora vai conversando com os que faltaram no dia
anterior e solicitando as agendas para verificação do motivo. Na sequência foi escolhido por
sorteio dois ajudantes, um menino e uma menina.
Foram para o refeitório onde foi servido o café da manhã, o que foi servido pela
professora e pela agente de apoio direto nas mesas, e era pão e café com leite.
Saíram do refeitório e foram para o pátio, onde aproveitaram o sol para brincar nos
diversos desenhos no piso, de amarelinhas, caminho com caracol entre outros.
Voltamos para a sala onde foram conduzidos ao banheiro, na sequência a professora
começou a trabalhar o calendário, dia da semana, do mês e o clima do dia mudando a carinha
de tempo feita de E.V.A. e escreveu no quadro em letras caixa alta o cabeçalho da escola, e
vai observando o comportamento deles e para que todos cumpram com as atividades ela
coloca o nome do aluno que está sem vontade de copiar na carinha triste e tira e coloca na
carinha alegre quando seu objetivo é alcançado.
As 10:00 hs foi servida a fruta, e na sequencia foram ao banheiro e encher suas
garrafinhas de água. Quando todos retornaram a professora fez um ditado.
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As 11:00 hs foram conduzidos aos refeitórios para o almoço, o que foi servido arroz,
feijão, carne de frango e salada de alface. Foram levados ao banheiro para higiene e
conduzidos aos colchonetes (previamente arrumados pela agente de apoio) para o soninho.
São acordados e após arrumar os colchonetes e cobertores em seus devidos lugares,
cada um põe seus calçados o que são orientados pela professora e pela agente de apoio mais
cada um põe o seu, são conduzidos ao banheiro.
A professora trabalhou com eles o abecedário lendo e fazendo o som da letra de A a Z
e de Z a A. Foram para o lanche, o que foi servido biscoito de polvilho com suco de uva.
No retorno à sala de aula a professora colocou um vídeo com uma música onde se
trabalhou a letra F e a letra V pois o som das duas é muito parecido, na sequencia fez um texto
com a letra. Distribuiu massinha de modelar para as crianças.
As 16:45 hs foram conduzidos ao banheiro para lavarem as mãos e cada um vestir seus
casacos e arrumar as mochilas para aguardar a chegada dos pais.
12/09/2022
Cheguei na escola as 13:00, fui recebida pela agente de apoio Ana, iniciei minha
observação com as crianças dormindo e como estava chovendo e frio eles dormiram até as
14:00 hs, quando foram acordados, foi arrumada a sala, guardados os colchonetes, dobrados
os cobertores, após cada um por seu calçado e seu casaco foram conduzidos ao refeitório para
o lanche, o que foi servido quiréra com frango o que foi aceito pela maioria pois estava frio e
chovendo. Ao retornar a sala e conduzidos ao banheiro, lavar as mãos e tomar agua a
professora Sol fez uma atividade com revistas para que encontrassem figuras com a letra “F”
atividade essa que foi recebida por eles com muita agitação e muita alegria quando
encontravam uma figura, após encontrarem várias figuras a professora escreveu no quadro o
nome de cada uma no quadro para que eles copiassem em seus cadernos depois fez a colagem.
As 16:45 hs foram conduzidos ao banheiro e se preparar para esperar seus pais.
13/09/22
Cheguei à escola as 7:40 hs e fui recebida pela Regente, Professora Solange e já havia
feito o recebimento de quase todos os alunos, esperamos a chegada de todos os alunos e ela
fez então a contagem de quantos meninos e quantas meninas haviam na sala e juntos fizeram
a representação no quadro, para associar matematicamente o número de alunos, na sequência
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a professora escolheu um menino e uma menina para serem os ajudantes do dia, o que é feita
por sorteio e todos querem ser o contemplado do dia.
Após essa difícil escolha fomos para o refeitório para o café da manhã, o que foi
servido, leite e pão com manteiga, e melão. Após o café da manhã ao retornar à sala de aula
foram conduzidos ao banheiro para lavarem as mãos e encherem suas garrafinhas de água. Na
sequência a professora fez a leitura do abecedário sempre fazendo o som das letras e a
contagem dos números de 1 a 100. Na sequência foi entregue a eles uma atividade para que
pintassem entre os desenhos propostos o que iniciasse com as vogais A, E, I, O, U, deu a hora
da fruta e foram instruídos para que colocassem em baixo da carteira o caderno para que não
fiasse sujo, e foi servido abacaxi. Ao terminarem de comer a fruta foram levados ao banheiro
pela agente de apoio Ana e ao retornarem a sala terminaram sua atividade e se prepararam
para ir ao refeitório para o almoço.
As 11:00 hs foi servido o almoço e tinha no cardápio, arroz, feijão, salada de beterraba
com cenoura e carne de porco. Ao terminarem foram conduzidos ao banheiro para sua higiene
e na sequência foram para a sala onde já estava preparada com os colchonetes e cobertores,
dormiram até 13:40 hs e ao acordarem cada um arrumou seu colchonete no lugar e colocaram
seus casacos e calçados para irem ao banheiro. Ao retornar a professora regente Solange
entregou uma atividade que era para ligar a vogal ao desenho que iniciava com cada uma e
pintar, e, e quem ia terminando ganhava massinha de modelar.
As 16:45 hs foram lavar as mãos e vestirem seus casacos, arrumar as mochilas para
aguardarem seus pais com a brincadeira do “REI DO SILENCIO”, onde o menino escolhe
uma menina e a menina escolhe um menino, e só vai quem esta quietinho.
14/09/2022
Cheguei na escola 13:00 e fui recebida pela professora regente Solange, e as crianças
estavam dormindo, ao acordarem, foram conduzidos ao banheiro para se lavarem e arrumar os
cabelos das meninas, na sequência foram ao refeitório para o lanche, e foi servido biscoito de
polvilho e leite, ao terminarem foram levados ao parque para brincarem um pouco e
aproveitar o sol.
O PPP escolar é um documento que deve ser elaborado por cada instituição de ensino
para orientar os trabalhos durante um ano letivo. O projeto político pedagógico precisa ter o
caráter de um documento formal, mas também deve ser acessível a todos os integrantes da
comunidade escolar. Ele determina, em linhas gerais, quais os grandes objetivos da escola,
que competências ela deve desenvolver nos alunos e como pretende fazer isso.
É através do PPP escolar que cada instituição articula a maneira como os conteúdos
serão ensinados, levando em consideração a realidade social, cultural e econômica do local
onde está inserida. Desse modo, o projeto deve servir para atender às especificidades de cada
escola e deve ser flexível, para atender às demandas de aprendizado específicas de cada aluno.
O projeto político pedagógico deve ser elaborado de maneira colaborativa. Assim,
cabe a cada escola decidir o modo mais eficiente de incluir toda a comunidade no processo de
criação do documento.
Há instituições que optam pela formação de um conselho que delibera sobre o PPP
escolar. Outras, entretanto, optam pela realização de plenárias.
Ainda assim, a organização desse trabalho cabe ao diretor escolar, que precisa:
● viabilizar o PPP de maneira democrática e eficiente
● estruturar a versão final do documento
● divulgar o PPP para a comunidade escolar
Em algumas escolas, o PPP é elaborado durante a “semana pedagógica”.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
questões só foram possíveis ser pensadas a partir da rica experiencia vivenciada no estágio
em educação infantil.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARBOSA, Maria Carmem Silveira. Três notas sobre formação inicial e docência na
educação infantil. In. CANCIAN, Viviane A.; GALLINA, Simone F.; WESCHENFELDE,
Noeli. (org.). Pedagogias das infâncias, crianças e docências na educação infantil.
Brasília: MEC, 2016.
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Culturas infantis em creches e pré-escolas: estágio e pesquisa. Campinas, SP: Autores
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FARIA, Ana Lúcia Goulart de; RICHTER, Sandra Regina Simonis. Apontamentos
pedagógicos sobre o papel da arte na educação da pequena infância: como a pedagogia da
educação infantil encontra-se com a arte? In: SMALL SIZE PAPER (org.). Experiencing art
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Pendragon, 2009. p. 103-25.
FIAD, Raquel Salek; SILVA, Lilian Lopes Martin. Escrita na formação docente: relatos de
estágio. Acta Scientiarum: Language and Culture, Maringá, v. 31, n. 2, p. 123-131, 2009.
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gênero discursivo em discussão. Leitura: Teoria e Prática, Campinas, v. 19, n. 35, p. 40-47,
jun. 2000.
FREITAS, Marcos Cezar. Prefácio: O coletivo infantil: o sentido da forma. In: FARIA, Ana
Lúcia Goulart de (org.). O coletivo infantil em creches e pré-escolas-falares e saberes. São
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GIGLIO, Celia Maria Benedicto. Residência Pedagógica como diálogo permanente entre a
formação inicial e continuada de professores. In: DALBEN, Ângela; DINIZ, Júlio; SANTOS,
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da formação e do trabalho docente: Didática, Formação de Professores, Trabalho Docente.
XV ENDIPE. Belo Horizonte: Autêntica, 2010, p. 375-392.
RUSSO, Danilo. De como ser professor sem dar aulas na escola da infância. In: FARIA, Ana
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GEPEDISC – CULTURAS INFANTIS. Culturas infantis em creches e pré-escolas: estágio
e pesquisa. Campinas, SP: Autores Associados, 2011. p. 7-11
SPAGGIARI, Sergio. Considerações críticas e experiências de gestão social. In: BONDIOLI,
Anna; MANTOVANI, Susanna. Manual de educação infantil de 0 a 3 anos. 9. ed. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1998. p. 161-172.
APÊNDICES
Insira neste espaço os materiais que você produziu, como fotografias da escola (desde
que devidamente autorizadas pelo responsável pela instituição), outros recursos utilizados, os
documentos de estágio e autoavaliação, e outros tipos de documentos ou materiais que você
tenha produzido para realizar seu estágio.
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ANEXOS