Você está na página 1de 29

0

CENTRO UNIVERSITÁRIO ASSIS GURGACZ - FAG

IVONE CLARA DA SILVA


GILDELENE DOMINGUES DA SILVA

RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO: EDUCAÇÃO INFANTIL

CASCAVEL
2022
1

IVONE CLARA DA SILVA


GILDELENE DOMINGUES DA SILVA

RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO: EDUCAÇÃO INFANTIL

Relatório de Estágio Supervisionado do Curso de


Pedagogia do Centro Universitário Assis Gurgacz -
FAG, na disciplina de Estágio Supervisionado:
Educação Infantil Orientadora: Profª. Silvana R.
Krefta

CASCAVEL
2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 04
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 06
3 OBSERVAÇÃO E DESCRIÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR 16
3.1 DADOS DA INSTITUIÇÃO 16
3.2 CONSTITUIÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO 16
3.3 RECURSOS DIDÁTICOS
17
3.4 FUNCIONAMENTO DA ESCOLA 18
3.5 ANÁLISE DA REALIDADE ESCOLAR DESCRITA NO PPP 18
3.5.1 Consonância do PPP com a legislação educacional em vigência 18
3.5.2 Projetos desenvolvidos pela escola 19
3.5.3 Projetos de Educação Inclusiva 19
3.5.4 Análise da Gestão Escolar 20
4 RELATO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 21
4.1 DESCRIÇÃO DA TURMA OU ATIVIDADE OBSERVADA 21
4.2 DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DE ENSINO 23
4.3 ESTUDO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA 23
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 25
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 26
4

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem por objetivo apontar aspectos positivos do estágio


supervisionado em relação a formação dos professores da Educação Infantil, neste ponto
destaca-se que a concepção de criança e de Educação Infantil é o resultado de um processo
histórico marcado por diversas lutas em busca do reconhecimento da infância como um
período permeado por especificidades, no qual o sujeito requer cuidados e práticas educativas
que permitam, ao mesmo tempo, o seu desenvolvimento físico, psicológico, intelectual e
social, sendo, a primeira etapa a Educação Básica tem como finalidade o desenvolvimento
integral da criança até cinco anos de idade.(LDB 9394/96, ART 29)
É fundamental ressaltar que a Educação Infantil, conforme determinam as diretrizes,
tenha uma função e base pedagógica, com atividades concretas para o processo de
aprendizagem e desenvolvimento da criança. Nesse cenário, se faz importante que o docente
que atua na Educação Infantil esteja qualificado para o desenvolvimento de práticas
pedagógicas que contribuam para a formação das crianças de 0 a 5 anos.
Para Vygotsky o aprendizado das crianças começa muito antes delas frequentarem a
escola. Ele afirma que aprendizado e desenvolvimento estão relacionados desde o primeiro
dia de vida, e atribui uma grande importância ao papel da interação social, na qual as crianças
são consideradas sujeitos ativos na construção do conhecimento.
Pensar em um ambiente escolar que proporcione desenvolvimento, a acolhida dos
bebês e das crianças é parte importante do trabalho pedagógico, o que também requer
planejamento e intencionalidade. A criança, ao ingressar nesse espaço, se depara com o
desconhecido, vivendo um processo de adaptar-se à nova realidade. Assim, algumas delas
necessitam trazer consigo objetos com os quais têm contato no ambiente familiar,
denominados de objetos de transição: cheirinho, chupeta, bichinho de pelúcia e outros.
Segundo Kramer (2006) a formação de profissionais da educação infantil é desafio que
exige a ação conjunta das instâncias municipais, estaduais e federal. Esse desafio tem muitas
facetas, necessidades e possibilidades, e atuação, tanto na formação continuada (em serviço
ou em exercício, como se tem denominado a formação daqueles que já atuam como
professores) quanto na formação inicial no ensino médio ou superior.
A resolução nº 5, de 17 de dezembro de 2009 fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação Infantil apresentam a concepção de Educação Infantil vigente e estabelecem
os princípios éticos, políticos e estéticos que devem guiar as propostas pedagógicas desse
ciclo. Essas propostas devem ter como objetivo “garantir à criança acesso a processos de
apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e aprendizagens de diferentes
linguagens, assim como o direito à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à
dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com outras crianças”.
O estágio de observação tem por finalidade proporcionar ao estagiário uma visão a
respeito da relação entre professor e aluno, o papel que o professor exerce em sala de aula, a
metodologia de ensino, as estratégias e os métodos para trabalhar conteúdos a fim de facilitar
o processo de ensino e aprendizado, a relação entre professor e aluno, entre outros elementos.
Deste modo, esta modalidade tem por objetivo proporcionar ao discente/estagiário uma
compreensão da realidade da profissão, do contexto escolar, e principalmente da atuação do
professor em seu ambiente de trabalho. É por meio do estágio de observação que o discente
desenvolve sua formação, por meio da relação existente entre teoria e prática.
Deste modo, consideramos mais uma vez essa prática de fundamental importância
para o desenvolvimento da profissão docente, pela oportunidade de adquirir experiência e
formação profissional. Além do mais, é um momento único para pôr em prática todo o
conhecimento obtido durante a jornada acadêmica.
5

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Pesquisas científicas têm demonstrado grande relevância no cenário atual quando se


propõe educação e em especial para profissionais que lidam com as turmas dos anos
iniciais/Educação Infantil. Os primeiros anos de vida da criança, nem sempre foi visto como
os dias de hoje, para Barbosa et. al (2008 p. 3), desde a antiguidade, mulheres e crianças eram
consideradas seres inferiores que não mereciam nenhum tipo de tratamento diferenciado,
tendo inclusive a duração da infância reduzida.
A docência na Educação Infantil apresenta características peculiares aos
conhecimentos produzidos acerca da escola no geral, e estes por sua vez não dão conta de
explica-los, logo requer do docente, conhecimentos que contemplem as peculiaridades dos
alunos nos anos iniciais, conforme, cita, Drumond (2019, p. 3), as pesquisas com crianças
pequenas têm desvelado um mundo infantil que, por muito tempo, passou despercebido ou foi
negligenciado nos estudos educacionais. Na Educação Infantil, o que deve estar em evidência
é o protagonismo das crianças. O fato de preceder a escola de Ensino Fundamental não deve
retirar da Educação Infantil aquilo que a singulariza, conforme cita Freitas:

[...] é na singularidade da construção quotidiana do espaço, do tempo, da


organização e das práticas, que o trabalho com a criança pequena ganha
uma tonalidade própria. [...] é fundamental ter em conta que o específico
da educação infantil não deve ser reconhecido no “reino da prática”. Ou
seja, o peculiar da educação de crianças pequenas não é o mister das
mãos, tão pouco é o triunfo da prática sobre a teoria. [...], mas se não é o
imperativo da prática aquilo que singulariza o trabalho com crianças
pequenas, o que do seu conteúdo é “estritamente seu” a ponto de fazer
com que espaço, tempo, organização e práticas escapem da poderosa
forma escolar? O que lhe é essencialmente particular é a própria “cultura
da infância”. (FREITAS, 2007, p. 10-11).

Num passado não muito distante a criança era vista como homens e mulheres em
miniaturas, ou seja, mini adultos, ao longo dos anos houveram a transformações de atitudes
em relação a família em especial a criança, onde ressalta Bernartt, (2009 pg. 2), os conceitos
de criança e de infância foram construídos no processo histórico da sociedade e continua
sendo construído historicamente e reflete os valores presentes na sociedade em diferentes
períodos. Novas descobertas, estão presentes em campos de pesquisas daqueles que se
dedicam a entender a infância mais a fundo, tal afirmativa leva-nos a pensar na forma em que
as circunstâncias sociais, culturais e políticas desempenham suas práticas e as relações de
dominação com as crianças. Mantovani afirma que:
A observação é a base para fundamentar as direções do trabalho educativo com as
crianças e, de qualquer forma, é uma competência necessária para quem trabalha
com as crianças pequenas. O professor deve saber captar todos os sinais
comunicativos que a criança manifesta. A observação determina o tipo de
6

intervenção a ser realizada e, nesse sentido, representa uma atitude de respeito para
com a criança (MANTOVANI; PERANI, 1999).

A demanda acerca da educação infantil inicia-se em meados de 1782 com


importantes pesquisas realizadas pelo alemão Friedrich Wilhelm August Froebel, o qual,
elaborou uma teoria muito importante para o conceito da pedagogia e do papel do professor
nas séries iniciais do ensino, fundando o termo: “Jardim de Infância” e a primeira escola de
educação infantil. É sabido que numa sala de aula com alunos da educação infantil, a
centralidade não está nos professores, as crianças é que devem ser o foco central do processo
educativo, este condicionante deve trazer uma pedagogia diferenciada do ensino da
educação fundamental. Para tanto, docentes devem organizar espaços e tempos para que as
crianças vivam suas infâncias, propiciando uma verdadeira aprendizagem. Definir pedagogia
na educação infantil é como comparar um jardineiro em poda de flores para que as mesmas
floresçam mais belas do que antes, educação com as series/anos iniciais apresenta aqui é
como se a criança fosse uma semente a ser jogada na terra.
Após reflexões frente ao ensino na educação infantil, series iniciais, vai se
construindo uma concepção cujo foco de estudos e de mudanças no sistema educacional seja
uma educação de qualidade, entretanto, para Marafiga e Segat (2017), toda criança tem o
direito a uma instituição escolar infantil de qualidade, que zele pelo seu bem estar,
potencializando seu desenvolvimento ao máximo [...] de que maneira as políticas que tratam
de qualidade na educação infantil são compreendidas e implantadas nas escolas para a
infância? como transformar as instituições de educação infantil em um nível de ensino, sem
que elas reproduzam ou tragam para si as práticas desenvolvidas no ensino fundamental?
Ressalta Bondioli (1998), os conhecimentos oriundos da didática em suas metodologias de
ensino, se mostram fragilizados para a Educação Infantil, demonstrando que seu
planejamento não está focado no ensino, mas sim na criança, como centro do processo
educativo.

Mas, mesmo nos dias atuais, em que as pesquisas avançaram e oferecem


informações e referências sobre as crianças em espaços coletivos, a observação
continua a ser uma exigência para aqueles(as) que trabalham com as crianças
pequenas, pois se mostra um instrumento útil para conhecer mais sobre elas. A
observação é a base para fundamentar as direções do trabalho educativo com as
crianças e, de qualquer forma, é uma competência necessária para quem trabalha
com as crianças pequenas. O(A) professor(a) deve saber captar todos os sinais
comunicativos que a criança manifesta. A observação determina o tipo de
intervenção a ser realizada e, nesse sentido, representa uma atitude de respeito para
com a criança (MANTOVANI; PERANI, 1999).
7

Na Europa da Idade Média, mais precisamente na França, pouco se pensava em


criança como criança, fato retratado visivelmente nos acontecimentos da época, quando os
menores eram reproduzidos nas pinturas com estruturas, músculos abdominais e peitorais
adultos Philipe Ariès (1981) em sua pesquisa anuncia que o conceito de infância se forma
em uma construção social delineada no final do século XVII e se consolida no final do
século XVIII. Período que o reconhecimento da criança se iniciou, de forma bastante tímida,
constatando inclusive a vulnerabilidade infantil, requerendo “olhares” de compreensão e
respeito. Mais próximo do século XVIII, de alguma forma, consolida-se pressupostos de que
os primeiros anos de vida são essenciais na vida de uma criança para que ela tenha, no
futuro, qualidade de vida.
Os colégios existentes nesta época, dirigidos pela Igreja, estavam reservados para um
pequeno grupo de clérigos (principalmente do sexo masculino), de todas as idades. Não
existia traje especial para distinguir adulto de criança. Havia os trajes que distinguiam as
classes sociais. A partir do século XIII, há um aumento das cidades devido ao comércio. A
Igreja Católica perde o domínio com o surgimento da classe média, sendo este o culpado
pela ajuda social.
Neste mesmo período surgem duas culturas contraditórias no que se refere à inclusão
de criança: uma a considera pueril, modesta e é traduzida pela paparicação dos adultos;
enquanto a outra a considera imperfeita e inacabada e é traduzida pela necessidade do adulto
discorrer a criança. Essas duas atitudes começam a alterar-se a base familiar vivente na
Idade Média, dando lugar para o começo da linhagem burguesa.
Na Idade Moderna, a Revolução Industrial, o Iluminismo e a constituição de Estados
leigos originaram modificações sociais e cerebrais, transformando a visão que se tinha da
criança. A criança rica é tratada diversamente da criança pobre. Tinha afeto, clemência e dor
por essa criança. Lamentava-se a morte dela, guardando formas para torná-la eterna. A
criança da plebe não tinha esse tratamento. Surgem as primeiras propostas de educação e
moralização infantil.
Se na coletividade feudal, a criança iniciava seus trabalhos como adulto logo que
acontece a faixa da mortalidade, na coletividade burguesa ela passa a ser uma pessoa que
precisa ser cuidada, educada e armada para um desempenho futuro. Essa missão é delegada
aos colégios, muitos leigos, abrindo portas para os leigos, nobres, burgueses e castas
conhecidas. A educação é, fundamentalmente, para os meninos (meninas, só a partir do
século XVIII). O ensino se torna mais pedagógica, menos empírica. Nessa ocasião surge a
punição corporal como forma de educação (disciplinar), por avaliar a criança delicada e
8

inacabada. É empregue tanto pelas famílias quanto pelas escolas. Isso autenticava a
capacidade do adulto sob criança. Com a educação e com os corretivos, crianças e
adolescentes foram se juntando cada vez mais devido ao mesmo tratamento, advindo a se
distanciar da vida adulta.
Além disso aparecem as primeiras creches para acolherem os filhos das mães que
trabalhavam na indústria. As crianças da classe média passam a ter vestes distintos. As
crianças das classes pobres usavam trajes parecidas aos dos adultos. Na segunda metade do
século XVII, a política escolar adiou a entrada das crianças nas escolas para os dez anos.
Em sua visão a criança era considerada fraca, imbecil e ignorante. No capitalismo,
com as alterações científicas e tecnológicas, a criança necessitava ser cuidada para um
desempenho futuro.
A sociedade capitalista, por meio da ideologia burguesa, distingue e idealiza a
criança como um ser a-histórico, a-crítico, fraco e incapaz, de maneira econômica e não
produtiva, que o adulto deve cuidar. Isso releva a dependência da criança ante o adulto.
Nesse padrão de educação, cria-se o primário para as categorias manifestas, de pequena
duração, com educação objetivo para desenvolvimento de mão-de-obra; e o educação
auxiliar para a classe média e para a nobreza, de longa duração, com o desígnio de
desenvolver instruídos, pensantes e mandantes.
Já no Brasil Escravista, a criança escrava entre 6 e 12 anos já começa a fazer
pequenas atividades como auxiliares. A partir dos 12 anos eram vistos como adultos tanto
para o trabalho quanto para a vida sexual. A criança branca, aos 6 anos, era iniciada nos
primeiros estudos de língua, gramática, matemática e boas maneiras. Vestia os mesmos
trajes dos adultos. As primeiras iniciativas voltadas à criança tiveram um caráter higienista,
cujo trabalho era realizado por médicos e damas beneficentes, e se dirigiram contra o alto
índice de mortalidade infantil, que era atribuídas aos nascimentos ilegítimos da união entre
escravas e senhores e a falta de educação física, moral e intelectual das mães.
Com a Abolição e a Proclamação da República, a sociedade abre portas para uma
nova sociedade, impregnada com idéias capitalista e urbano-industrial. Neste período, o país
era dominado pela intenção de determinados grupos de diminuir a apatia que dominava as
esferas governamentais quanto ao problema da criança. Eles tinham por objetivo 9elaborar
leis que regulassem a vida e a saúde dos recém-nascidos; regulamentar o serviço das amas
de leite; velar pelos menores trabalhadores e criminosos; atender às crianças pobres, doentes,
defeituosas, maltratadas e moralmente abandonadas; criar maternidades, creches e jardins de
infância.
9

No Brasil, o surgimento das creches foi um pouco diferente do restante do mundo.


Enquanto no mundo a creche servia para as mulheres terem condição de trabalhar nas
indústrias, no Brasil, as creches populares serviam para atender não somente os filhos das
mães que trabalhavam na indústria, mas também os filhos das empregadas domésticas. As
creches populares atendiam somente o que se referia à alimentação, higiene e segurança
física. Eram chamadas de Casa dos Expostos ou Roda. Em 1919 foi criado o Departamento
da Criança no Brasil, cuja responsabilidade caberia ao Estado, mas foi mantido na realidade
por doações, que possuía diferentes tarefas: realizar histórico sobre a situação da proteção à
infância no Brasil; fomentar iniciativas de amparo à criança e à mulher grávida pobre;
publicar boletins, divulgar conhecimentos; promover congressos; concorrer para a aplicação
das leis de amparo à criança; uniformizar as estatísticas brasileiras sobre mortalidade
infantil.
A partir dos anos 30, com o estado de bem-estar social e aceleração dos processos de
industrialização e urbanização, manifestam-se elevados graus de nacionalização das políticas
sociais assim como a centralização do poder. Neste momento, a criança passa a ser
valorizada como um adulto em potencial, matriz do homem, não tendo vida social ativa. O
estado de bem-estar social não atingiu todos da população da mesma forma, trazendo
desenvolvimento e qualidade só para alguns. A teoria foi muito trabalhada, mas pouco
colocada em prática. Neste sentido, as políticas sociais reproduzem o sistema de
desigualdades existentes na sociedade. Resumindo esse período, encontraremos um governo
fortemente centralizado política e financeiramente, acentuada fragmentação institucional,
exclusão da participação social e política nas decisões, privatizações e pelo uso do
clientelismo.
Da década de 60 e meados de 70, tem-se um período de inovação de políticas sociais
nas áreas de educação, saúde, assistência social, previdência etc. Na educação, o nível básico
é obrigatório e gratuito, o que consta na Constituição. Há a extensão obrigatória para oito
anos desse nível, em 1971. Neste mesmo ano, a lei 5692/71 traz o princípio de
municipalização do ensino fundamental. Contudo, na prática, muitos municípios carentes
começaram esse processo sem ajuda do Estado e da União.
Em 1970 existe uma crescente evasão escolar e repetência das crianças das classes
pobres no primeiro grau. Por causa disso, foi instituída a educação pré-escolar (chamada
educação compensatória) para crianças de quatro a seis anos para suprir as carências
culturais existentes na educação familiar da classe baixa. As carências culturais existem
porque as famílias pobres não conseguem oferecer condições para um bom desenvolvimento
10

escolar, o que faz com que seus filhos repitam o ano. Faltam-lhes requisitos básicos que não
foram transmitidos por seu meio social e que seriam necessários para garantir seu sucesso
escolar.
E a pré-escola irá suprir essas carências. Contudo, essas pré-escolas não possuíam
um caráter formal; não havia contratação de professores qualificados e remuneração digna
para a construção de um trabalho pedagógico sério.

A mão-de-obra, que constituía as pré-escolas, era muitas das vezes formada por
voluntários, que rapidamente desistiram desse trabalho. Percebemos que a educação não era
tratada por um órgão somente, era fragmentada. A educação se queixava da falta de
alimentação e das condições difíceis das crianças. Nesse quadro, a maioria das creches
públicas prestava um atendimento de caráter assistencialista, que consiste na oferta de
alimentação, higiene e segurança física, sendo muito vezes prestado de forma precária e de
baixa qualidade enquanto as creches particulares desenvolviam atividades educativas,
voltadas para aspectos cognitivos, emocionais e sociais.
Consta-se um maior número de creches particulares, devido à privatização e à
transferência de recursos públicos para setores privados. Nos anos 80, os problemas
referentes à educação pré-escolar são: ausência de uma política global e integrada; a falta de
coordenação entre programas educacionais e de saúde; predominância do enfoque
preparatório para o primeiro grau; insuficiência de docente qualificado, escassez de
programas inovadores e falta da participação familiar e da sociedade.
Através de congressos e da Constituição de 88, a educação pré-escolar é vista como
necessária e de direito de todos, além de ser dever do Estado e deve ser integrada ao sistema
de ensino (tanto creches como escolas). A partir daí, tanto a creche quanto a pré-escola são
incluídas na política educacional, seguindo uma concepção pedagógica, complementando a
ação familiar, e não mais assistencialista, passando a ser um dever do Estado e direito da
criança. Esta perspectiva pedagógica vê a criança como um ser social, histórico, pertencente
a uma determinada classe social e cultural. Ela desmascara a educação compensatória, que
delega à escola a responsabilidade de resolver os problemas da miséria. Porém, essa
descentralização e municipalização do ensino trazem outras dificuldades, como a
dependência financeira dos municípios com o Estado para desenvolver a educação infantil e
primária.
O Estado nem sempre repassa o dinheiro necessário, deixando o ensino de baixa
qualidade, favorecendo as privatizações. Com a Constituição de 88 tem-se a construção de
11

um regime de cooperação entre estados e municípios, nos serviços de saúde e educação de


primeiro grau. Há a reafirmação da gratuidade do ensino público em todos os níveis, além de
reafirmar serem a creche e a pré escola um direito da criança de zero a seis anos, a ser
garantido como parte do sistema de ensino básico. Neste período, o país passa por um
período muito difícil, pois aumentam-se as demandas sociais e diminuem-se os gastos
públicos e privados com o social.

O objetivo dessa redução é o encaminhamento de dinheiro público para programas e


público-alvo específico. Com a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente, lei
8069/90, os municípios são responsáveis pela infância e adolescência., criando as diretrizes
municipais de atendimento aos direitos da criança e do adolescente e do Conselho Municipal
dos Direitos da Criança e do Adolescente, criando o Fundo Municipal dos Direitos da
Criança e do Adolescente e o Conselho Tutelar dos Direitos da Criança e do Adolescente.
Nos anos 90, o Estado brasileiro vê na privatização das empresas estatais o caminho para
resolver seu problema de déficit público, não tentando resolver com um projeto mais amplo
de ampliação industrial. Com essa situação, na educação tem-se aumentado a instituição de
programas de tipo compensatório, dirigido para as classes carentes.
Esse programa requer a implementação do sistema de parceria com outras
instituições, já que o Estado está se retirando de suas funções. Concluindo, a educação
infantil é muito nova, sendo aplicada realmente no Brasil a partir dos anos 30, quando surge
a necessidade de formar mão-de-obra qualificada para a industrialização do país. E a
educação infantil pública é muito ineficiente devido à politicagem existente no governo
brasileiro, que está favorecendo a privatização da educação, como a de outros setores
também.
A Constituição Federal de 1988 ao estabelecer no Artigo 208 inciso IV o dever do
Estado na garantia de atendimento em creches e pré-escola às crianças de 0 a 6 anos de
idade, representou uma vitória para os movimentos sociais que sempre lutaram para que a
oferta desta etapa educativa fosse garantida na forma da Lei, nas Constituições e legislações
educacionais anteriores o atendimento às crianças até 6 anos não era concebido como uma
atividade educacional. O dispositivo da Lei 5692/71 estabelecia apenas que os sistemas de
ensino velarão para que as crianças de idade inferior a sete anos recebam adequada educação
(art. 19, § 2º).
Com a aprovação da Lei 9394/96 a Educação infantil passa a ser definida como a
primeira etapa da educação básica (art. 29), com um papel social relevante para a formação
12

comum indispensável para o exercício da cidadania. A nova LDB redefine o papel do poder
público com essa faixa etária que deixa de ser o de “velar” e passa a ser o de cuidar e educar.
Em conformidade com a legislação em vigor (Constituição Federal e LDB) a
Educação Infantil é um direito da criança (e da família) e se constitui em um dever do
Estado e da família. Nesse sentido não é obrigatória, pois a obrigatoriedade se recai apenas
ao ensino fundamental e deve ser gratuita nos estabelecimentos de ensino.

Na Lei 9394/96 a Educação Infantil recebe tratamento igual às demais etapas da


educação básica e conta com um capítulo próprio que a define como primeira etapa
educativa cuja finalidade é a de proporcionar o desenvolvimento integral da criança, nos
aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da
comunidade no desenvolvimento da criança. Entretanto, ressalta sobre a necessidade da
coerência entre a escola, a família e a comunidade.

A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o


desenvolvimento integral da criança até os seis anos de idade, em seus aspectos
físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da
comunidade. (LDB 9.394/96, art. 29)

A LDB institui que a educação infantil será oferecida em creches ou entidades


equivalentes às crianças de zero a três anos de idade e em pré-escolas para crianças de
quatro a seis anos. O Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil explicita alguns
aspectos que devem ser contemplados nesta etapa educativa e um deles é o brincar.

A qualidade das experiências oferecidas que podem contribuir para o exercício da


cidadania, respeitando-se as especificidades afetivas, emocionais, sociais e
cognitivas das crianças de zero a seis anos, devem estar embasadas nos seguintes
princípios: o respeito à dignidade e aos direitos da criança, consideradas nas suas
diferenças, individuais, sociais, econômicas, culturais, religiosas, etc. O direito das
crianças a brincar, como forma particular de expressão, pensamento, interação e
comunicação infantil’; O acesso das crianças aos bens socioculturais disponíveis,
ampliando o desenvolvimento das capacidades relativas à expressão, à
comunicação, à interação, ao pensamento, à ética e à ciência. A socialização das
crianças por meio de sua participação e inserção nas mais diversificadas práticas
sociais, sem discriminação de espécie alguma; O atendimento aos cuidados
essenciais associados à sobrevivência e ao desenvolvimento de sua identidade.
(BRASIL, 1998, p.13)

Neste sentido, no percurso da educação infantil a escola deve contribuir buscando


meios para complementar com a melhor forma de ensinar, inovar, incluir a família para
contribuir no desenvolvimento. Neste sentido utiliza-se de metodologias interessantes,
13

adicionar o lúdico como parceiro no ensino aprendizagem, compreender que a criança chega
na escola com uma bagagem de aprendizado social e cultural que deve ser respeitada.
A educação infantil deve ser trabalhada de forma eficaz, onde o processo de
desenvolvimento e aprendizagem seja bem sucedido, assim os pequenos desenvolveram
habilidades, estímulos físicos e psíquicos, facilitando a expressão de suas próprias idéias.
O MEC também elaborou o RCNEI, Conselho Nacional de Educação, definindo as
DCNEI, Diretrizes Curriculares Nacionais, estudos que direcionaram e contribuíram para a
Educação Infantil. No contexto educacional, como dito anteriormente, ficou estabelecido
que a Educação Infantil fosse mantida e financiada com os recursos vinculados à
manutenção e desenvolvimento do ensino, onde municípios tornaram responsáveis por
oferecê-la nas creches e pré-escolas.
No decorrer de todo o processo histórico da Educação Infantil no Brasil houve
grandes lutas para obter mudanças, a busca por objetivos projetados desde o seu início foi
alcançada, mas há muito por fazer, para se chegar a Educação que nossa criança tem direito.
Para que ocorra esse contexto educacional é necessária a contribuição do estado, município,
participação da escola e interação do professor.
O cenário de subalternidade do Estado com a infância começa a ser combatido com
um maior volume de ações, a partir da chegada de governos progressistas na presidência da
república. Isso ocorreu com as gestões dos presidentes Lula e Dilma (2003-2010/2011-
2016). Um exemplo dessa mudança foi a criação do Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação
(FUNDEB), no ano de 2007, o que representou, pela primeira vez na história, a consolidação
de uma política de financiamento público para a Educação Infantil (SOARES, 2015).
Ao incluir a Educação Infantil, o FUNDEB se tornou uma importante fonte de
recursos para o pagamento de profissionais docentes, visto que previa a aplicação de, no
mínimo, 60% de seus recursos com o magistério. Além disso, durante essas gestões, foram
criados e implementados: o Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de
Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância/MEC), que
construiu aproximadamente 6.185 unidades de Educação Infantil no país, a Política Nacional
de Educação Infantil do Campo; cursos de especialização para profissionais da área, o
Programa Brasil Carinho, que visa aumentar a distribuição de recursos.
Em 2006, ocorreu a aprovação da Lei 11.274, que trouxe alteração na LDB e ampliou
o atendimento do ensino fundamental para crianças a partir dos 6 anos de idade. Em 2009, a
Constituição Federal foi alterada pela Emenda Constitucional nº 59/2009, definindo que a
14

educação obrigatória se inicia aos 4 anos, estendendo-se até os 17. Em 2013, novamente é
alterada a LDB, que passa a regulamentar, dentre outras alterações, que a “[...] educação
infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral
da criança de até cinco anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social,
complementando a ação da família e da comunidade” (BRASIL, 2014a, p. 21). A
antecipação da escolarização das crianças pequenas, embora tenha sido polêmica por retirá-
las da Educação Infantil e determinar o seu ingresso mais cedo no Ensino Fundamental,
contribuiu para o aumento do atendimento escolar das crianças que estão nos seis primeiros
anos de vida.
3 OBSERVAÇÃO E DESCRIÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

3.1 DADOS DA UNSTITUIÇÃO

Escola Municipal Professor Ademir Correa Barbosa – Educação Infantil e Ensino


Fundamental, Endereço: Rua Jurandir Antônio Zanlucki, 159, CEP: 85.806-761,
Bairro/Distrito: Esmeralda, Município: Cascavel. Estado: Paraná Entidade Mantenedora:
Município de Cascavel, CNPJ: 76.208.867/0001-07, HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Educação infantil Tempo Integral: das 7h45 às 17h00, Ensino Fundamental Tempo Integral:
das 07h45 às 17h00, TOTAL DE ALUNOS ATENDIDOS EM 2022: Educação Infantil: 126
alunos, Ensino Fundamental: 370 alunos, sendo em média 25 alunos por sala, Telefone: 3902-
2451 9. Endereço eletrônico: ademircorrea@cascavel.pr.gov, 45 professores

3.2 CONSTITUIÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO

Esta instituição de ensino funciona em sede própria desde janeiro de 2019, no subsolo:
consta estacionamento coberto para 20 carros e 10 motos, banheiros, depósito para material
de limpeza e depósito para guardar materiais; térreo: lavanderia, 2 depósitos para material de
limpeza, sala de refrigeração, despensa, cozinha ampla com refeitório, banheiros, 8
laboratórios para a Educação em Tempo Integral: Taekwondo, Ginástica, Dança, Capoeira,
Arte visual, Musicalização, Coral, Ciências, Laboratório de informática com 27
computadores, depósito para material esportivo, depósito para materiais diversos, vestiários e
quadra esportiva; 1° andar: 6 salas para a educação infantil, biblioteca ampla, anfiteatro,
laboratório de Violão, Robótica e de Arte Cênica, duas salas de Reforço Escolar, sala para
Direção, Coordenação Pedagógica, Secretaria, Almoxarifado, Sala dos Professores, Sala para
15

hora-atividade, Sala de materiais pedagógicos, copa, banheiros, depósito para material de


limpeza; 2° andar: 8 salas para ensino fundamental, laboratório de jogos esportivos e Sala de
Recurso Multifuncional, banheiros e depósito para material de limpeza, sendo que em todos
os andares consta banheiros para portadores de necessidade especiais feminino e masculino.
Todas as salas e alguns laboratórios possuem quadro branco, assim como armários para 23
guardar materiais dos professores, materiais dos alunos, cobertores e colchonetes. Há elevador
do subsolo para o térreo e rampa que dá acesso do 1º andar ao 2º andar. Esta Instituição de
Ensino é constituída por diferentes ambientes escolares onde são desenvolvidas atividades
pedagógicas, sendo estas imprescindíveis ao desenvolvimento integral dos alunos.
3.3 RECURSOS DIDÁTICOS

A escola possui os seguintes materiais de apoio, recursos audiovisuais e tecnológicos:


 8 aparelhos de som;
 4 caixas de som amplificadas;
 10 caixas de som pequenas;
 9 televisores;
 3 aparelhos de multimídia;
 3 impressoras coloridas;
 3 impressores de tonner;
 1 sprinlight;
 1 esqueleto humano;
 1 torso humano bissexuado;
 30 calculadoras pequenas;
 3 calculadoras grandes;
 2 globos terrestre;
 mapas diversificados;
 2 jogos de dominó gigante;
 10 jogos de xadrez;
 3 jogos da velha triangular;
 4 torres de equilíbrio;
 10 quebra-cabeças;
 40 caixas de material dourado;
16

 22 ábacos;
 2 jogos da velha gigante;
 1 jogo de xadrez gigante;
 5 jogos de pega-varetas;
 2 dados grandes;
 3 jogos de trilha;
 5 kit de jogo de tabuleiro;
 5 dominós de madeira;
 2 jogos do mico;
 2 caixas de quebra-cabeças esportivos;
 4 caixas de quebra-cabeças de madeira;
 20 lotos numéricas;
 5 jogos do banco imobiliário;
 5 jogos do lince.
 Bonecas, carrinhos e brinquedos diversos para Educação Infantil;
 Diversos materiais pedagógicos e carimbos;
 Banners de alfabetização diversos;
 Banner do alfabeto em todas as salas da educação infantil e salas do Ensino
Fundamental.

3.4 FUNCIONAMENTO DA ESCOLA

A Escola Municipal Professor Ademir Correa Barbosa, funciona no horário das


07h45min às 11h45min e das 13h às 17h no setor administrativo. Os alunos permanecem na
54 instituição no horário 07h45min às 17, sendo que o horário de descanso é das 11h45min às
13h. O horário foi definido em assembleia com a comunidade, com aprovação da SEMED –
Secretaria Municipal de Educação de Cascavel. Ficando estabelecido a necessidade do
cumprimento integral das atividades, não sendo permitido a realização de matrículas em
apenas um dos turnos e que a saída antes do término das atividades ou atrasos injustificados
acarretam no não acompanhamento integral das aulas e ao não cumprimento das 1.600 (mil e
seiscentas) horas anuais de que é direito constitucional da criança

3.5 ANÁLISE DA REALIDADE ESCOLAR DESCRITA NO PPP


17

3.5.1 Consonância do PPP com a legislação educacional em vigência

A comunidade escolar é composta por uma grande diversidade socioeconômica,


atendendo tanto comunidade carente como famílias de maior poder aquisitivo. A clientela é
bastante diversificada abrangendo diversas regiões da cidade.
A escola é composta por uma clientela socioeconomicamente diversificada,
prevalecendo a renda média em torno de 1 a 3 salários mínimos. Contempla um público de
oitenta alunos cadastrados no Programa Bolsa Família. O Bairro Esmeralda se localiza numa
região com crescimento acelerado. É um bairro residencial com poucos prédios e diversos
estabelecimentos comerciais como: supermercados, farmácias, lojas, prestação de serviços,
etc.; há dois CMEIS – Centro Municipal de Educação Infantil, mais duas escolas nas
proximidades e uma Universidade privada. Tem saneamento básico, todas as ruas são
asfaltadas e com iluminação pública. A população é atendida no posto de saúde do bairro
vizinho. A Escola Municipal Professor Ademir Correa Barbosa localiza-se na região oeste da
cidade. Funciona em sede própria, fazendo divisa com área de plantação

3.5.2 Projetos desenvolvidos pela escola

PATRULHA AMIGA: O Programa Patrulha Amiga é um programa do Departamento de


Cuidados e Prevenção das Drogas da SESD - Secretaria Especializada de Cidadania, da
Proteção a Mulher e Políticas Sobre Drogas, em parceria com a Secretaria Municipal de
Educação. Este programa tem como objetivo atuar junto com as comunidades escolares
(pais/responsáveis, profissionais da educação e alunos) na prevenção da violência, uso de
álcool e outras drogas.
CAMINHO VERDE: Compreendendo que o eixo articulador do trabalho pedagógico na
Educação Infantil é o ensino, busca-se promover possibilidades e encaminhamentos que
aproxime as crianças dos conhecimentos científicos, filosóficos e artísticos, respeitando sua
forma de se relacionar com o mundo a cada período do seu desenvolvimento.

3.5.3 Projetos de Educação Inclusiva


18

Na Sala de Recursos Multifuncional foram matriculados durante o ano de 2022 o total


de 4 alunos. Sendo uma aluna com Síndrome Down, uma aluna física, desenvolvimento
neuropsicomotor, estrabismo e espasticidade; dois alunos a com Deficiência Intelectual (DI) ,
maturação percepto-motora, além de indicativos de problemas emocionais, orgânicos ou
neurológicos.
O Atendimento Educacional Especializado (AEE) funciona como um recurso de vital
importância para a Inclusão Escolar de pessoas com deficiência. Trata-se de uma sala
instalada na escola comum, equipada com recursos extras para auxiliar na aquisição da
aprendizagem dos alunos incluídos nas classes comuns. O Professor precisa identificar,
elaborar e organizar os recursos pedagógicos e de acessibilidades para que todos os estudantes
com deficiências possam ter pleno acesso na sociedade em que está inserido. Auxiliar os
alunos a aprenderem e conseguirem acompanhar todos os alunos no ensino regular,
elaborando e organizando recursos pedagógicos e de acessibilidade destinados a eliminar as
barreiras à participação e à aprendizagem dos estudantes, considerando suas necessidades e
especificidade

3.5.4 Análise da Gestão Escolar

A Gestão Escolar Democrática é o processo que rege o funcionamento da Instituição


de Ensino compreendendo a tomada de decisão conjunta no planejamento, execução
acompanhamento e avaliação das questões administrativas, pedagógicas e financeiras
envolvendo a participação de toda a comunidade escolar, sendo: pais, alunos, professores e
demais servidores na organização, na construção e na avaliação dos projetos pedagógicos, na
administração dos recursos da escola, enfim, nos processos decisórios da escola
O Conselho Escolar desta Instituição de Ensino tem suas ações respaldadas por meio
do seu próprio Estatuto, que normatiza a quantidade de membros, formas de convocação para
as reuniões ordinárias e extraordinárias, como é realizado o processo de renovação dos
conselheiros, dentre outros assuntos que competem a essa instância.
Neste sentido, cabe aos conselheiros escolares: 107 a) deliberar sobre as normas
internas e o funcionamento desta Instituição de Ensino; b) participar da elaboração do Projeto
Político Pedagógico; c) analisar as questões encaminhadas pelos diversos segmentos da
escola, propondo sugestões; d) mobilizar a comunidade escolar e local para a participação em
atividades em prol da melhoria da qualidade da educação, como prevê a legislação; e)
acompanhar a execução das ações pedagógicas, administrativas e financeiras desta Instituição
19

de Ensino, visto que exerce as funções deliberativa, consultiva, fiscalizadora e mobilizadora,


resguardados os princípios constitucionais, as disposições legais e as diretrizes da política
educacional da Secretaria Municipal de

4. RELATO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

4.1 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE OBSERVADA

08/09/2022

As 7:40 hs fui recebida pela professora Solange e pela agente de apoio Ana, fizeram o
recebimento das crianças onde a professora vai conversando com os que faltaram no dia
anterior e solicitando as agendas para verificação do motivo. Na sequência foi escolhido por
sorteio dois ajudantes, um menino e uma menina.
Foram para o refeitório onde foi servido o café da manhã, o que foi servido pela
professora e pela agente de apoio direto nas mesas, e era pão e café com leite.
Saíram do refeitório e foram para o pátio, onde aproveitaram o sol para brincar nos
diversos desenhos no piso, de amarelinhas, caminho com caracol entre outros.
Voltamos para a sala onde foram conduzidos ao banheiro, na sequência a professora
começou a trabalhar o calendário, dia da semana, do mês e o clima do dia mudando a carinha
de tempo feita de E.V.A. e escreveu no quadro em letras caixa alta o cabeçalho da escola, e
vai observando o comportamento deles e para que todos cumpram com as atividades ela
coloca o nome do aluno que está sem vontade de copiar na carinha triste e tira e coloca na
carinha alegre quando seu objetivo é alcançado.
As 10:00 hs foi servida a fruta, e na sequencia foram ao banheiro e encher suas
garrafinhas de água. Quando todos retornaram a professora fez um ditado.
20

As 11:00 hs foram conduzidos aos refeitórios para o almoço, o que foi servido arroz,
feijão, carne de frango e salada de alface. Foram levados ao banheiro para higiene e
conduzidos aos colchonetes (previamente arrumados pela agente de apoio) para o soninho.
São acordados e após arrumar os colchonetes e cobertores em seus devidos lugares,
cada um põe seus calçados o que são orientados pela professora e pela agente de apoio mais
cada um põe o seu, são conduzidos ao banheiro.
A professora trabalhou com eles o abecedário lendo e fazendo o som da letra de A a Z
e de Z a A. Foram para o lanche, o que foi servido biscoito de polvilho com suco de uva.
No retorno à sala de aula a professora colocou um vídeo com uma música onde se
trabalhou a letra F e a letra V pois o som das duas é muito parecido, na sequencia fez um texto
com a letra. Distribuiu massinha de modelar para as crianças.
As 16:45 hs foram conduzidos ao banheiro para lavarem as mãos e cada um vestir seus
casacos e arrumar as mochilas para aguardar a chegada dos pais.

12/09/2022

Cheguei na escola as 13:00, fui recebida pela agente de apoio Ana, iniciei minha
observação com as crianças dormindo e como estava chovendo e frio eles dormiram até as
14:00 hs, quando foram acordados, foi arrumada a sala, guardados os colchonetes, dobrados
os cobertores, após cada um por seu calçado e seu casaco foram conduzidos ao refeitório para
o lanche, o que foi servido quiréra com frango o que foi aceito pela maioria pois estava frio e
chovendo. Ao retornar a sala e conduzidos ao banheiro, lavar as mãos e tomar agua a
professora Sol fez uma atividade com revistas para que encontrassem figuras com a letra “F”
atividade essa que foi recebida por eles com muita agitação e muita alegria quando
encontravam uma figura, após encontrarem várias figuras a professora escreveu no quadro o
nome de cada uma no quadro para que eles copiassem em seus cadernos depois fez a colagem.
As 16:45 hs foram conduzidos ao banheiro e se preparar para esperar seus pais.

13/09/22

Cheguei à escola as 7:40 hs e fui recebida pela Regente, Professora Solange e já havia
feito o recebimento de quase todos os alunos, esperamos a chegada de todos os alunos e ela
fez então a contagem de quantos meninos e quantas meninas haviam na sala e juntos fizeram
a representação no quadro, para associar matematicamente o número de alunos, na sequência
21

a professora escolheu um menino e uma menina para serem os ajudantes do dia, o que é feita
por sorteio e todos querem ser o contemplado do dia.
Após essa difícil escolha fomos para o refeitório para o café da manhã, o que foi
servido, leite e pão com manteiga, e melão. Após o café da manhã ao retornar à sala de aula
foram conduzidos ao banheiro para lavarem as mãos e encherem suas garrafinhas de água. Na
sequência a professora fez a leitura do abecedário sempre fazendo o som das letras e a
contagem dos números de 1 a 100. Na sequência foi entregue a eles uma atividade para que
pintassem entre os desenhos propostos o que iniciasse com as vogais A, E, I, O, U, deu a hora
da fruta e foram instruídos para que colocassem em baixo da carteira o caderno para que não
fiasse sujo, e foi servido abacaxi. Ao terminarem de comer a fruta foram levados ao banheiro
pela agente de apoio Ana e ao retornarem a sala terminaram sua atividade e se prepararam
para ir ao refeitório para o almoço.
As 11:00 hs foi servido o almoço e tinha no cardápio, arroz, feijão, salada de beterraba
com cenoura e carne de porco. Ao terminarem foram conduzidos ao banheiro para sua higiene
e na sequência foram para a sala onde já estava preparada com os colchonetes e cobertores,
dormiram até 13:40 hs e ao acordarem cada um arrumou seu colchonete no lugar e colocaram
seus casacos e calçados para irem ao banheiro. Ao retornar a professora regente Solange
entregou uma atividade que era para ligar a vogal ao desenho que iniciava com cada uma e
pintar, e, e quem ia terminando ganhava massinha de modelar.
As 16:45 hs foram lavar as mãos e vestirem seus casacos, arrumar as mochilas para
aguardarem seus pais com a brincadeira do “REI DO SILENCIO”, onde o menino escolhe
uma menina e a menina escolhe um menino, e só vai quem esta quietinho.

14/09/2022

Cheguei na escola 13:00 e fui recebida pela professora regente Solange, e as crianças
estavam dormindo, ao acordarem, foram conduzidos ao banheiro para se lavarem e arrumar os
cabelos das meninas, na sequência foram ao refeitório para o lanche, e foi servido biscoito de
polvilho e leite, ao terminarem foram levados ao parque para brincarem um pouco e
aproveitar o sol.

4.2 ESTUDO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA


22

O PPP escolar é um documento que deve ser elaborado por cada instituição de ensino
para orientar os trabalhos durante um ano letivo. O projeto político pedagógico precisa ter o
caráter de um documento formal, mas também deve ser acessível a todos os integrantes da
comunidade escolar. Ele determina, em linhas gerais, quais os grandes objetivos da escola,
que competências ela deve desenvolver nos alunos e como pretende fazer isso.
É através do PPP escolar que cada instituição articula a maneira como os conteúdos
serão ensinados, levando em consideração a realidade social, cultural e econômica do local
onde está inserida. Desse modo, o projeto deve servir para atender às especificidades de cada
escola e deve ser flexível, para atender às demandas de aprendizado específicas de cada aluno.
O projeto político pedagógico deve ser elaborado de maneira colaborativa. Assim,
cabe a cada escola decidir o modo mais eficiente de incluir toda a comunidade no processo de
criação do documento.
Há instituições que optam pela formação de um conselho que delibera sobre o PPP
escolar. Outras, entretanto, optam pela realização de plenárias.
Ainda assim, a organização desse trabalho cabe ao diretor escolar, que precisa:
●  viabilizar o PPP de maneira democrática e eficiente
● estruturar a versão final do documento
● divulgar o PPP para a comunidade escolar
Em algumas escolas, o PPP é elaborado durante a “semana pedagógica”.
23

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo da observação e aprendizado foi alcançado no decorrer de seu


andamento. Considerando que meu estagio, foi realizado com crianças de 4 anos e eu e
nunca havia passado pelas práticas do estágio e sem experiencia, sem dúvidas foi um
momento muito significativo durante minha formação.
A prática do estágio trouxe grandes contribuições para meu saber, foi uma
experiencia de amadurecimento tanto pessoal, quanto profissional. Num primeiro momento
aconteceram as observações, e visitações a escola e todas as salas de educação infantil, o
que me proporcionou uma visão das dinâmicas presentes na escola. Em seguida as
atividades desenvolvidas com as crianças foram momentos de grande significado, de
construção de conhecimento, pois se ensina mais também se aprende com eles.
Pude de forma geral, ter a certeza que estou no caminho certo. O papel do estágio,
desse modo, possibilitou-me não somente na compreensão das teorias estudadas, mas
principalmente na análise da qualidade de professores da infância, desenvolver as
aprendizagens adquiridas durante a formação, de forma a lidar com as diferentes situações
que acontecem nos espaços educativos infantis.
Percebi que a relação entre teoria e prática é necessário colocamos em ação os
conhecimentos adquiridos para obter os resultados almejados. A experiencia vivenciada no
estágio me fez refletir sobre a minha formação e atuação enquanto futura profissional da
educação. Que tipo de profissional quero ser? Como posso melhorar minha atuação
juntamente com as crianças, principalmente, no que se refere ao processo de aprendizagem
e desenvolvimento infantil? Que cidadãos quero formar e para que ambiente social? Essas
24

questões só foram possíveis ser pensadas a partir da rica experiencia vivenciada no estágio
em educação infantil.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MANTOVANI, Susanna; PERANI, Rita. Uma profissão a ser inventada: o educador da


primeira infância. Pro-Posições, Campinas, v. 10, n. 1 (28), p. 75-98, mar. 1999.

BARBOSA, Maria Carmem Silveira. Três notas sobre formação inicial e docência na
educação infantil. In. CANCIAN, Viviane A.; GALLINA, Simone F.; WESCHENFELDE,
Noeli. (org.). Pedagogias das infâncias, crianças e docências na educação infantil.
Brasília: MEC, 2016.

BRASIL. Lei Federal nº 9394/96/LDB: estabelece as Diretrizes e Bases da Educação


Nacional. Diário Oficial da União, N° 248, Brasília, DF, 23 dez. 1996. Disponível
em: http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?
jornal=1&pagina=1&data=23/12/1996 . Acesso em: 10 jul. 2019.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP nº 1,


de 15 de maio de 2006: institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de
Graduação em Pedagogia, licenciatura. Brasília: MEC/CNE, 2006.

BUFALO, Joseane Maria P. Nem só de salários vivem as docentes de creche: em foco as


lutas do sindicato dos trabalhadores no serviço público municipal de Campinas (STMC 1988-
2001). 179 f. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação, UNICAMP,
Campinas, 2009.

CIPOLLONE, Laura. A atualização permanente nas creches. In: BONDIOLI, Anna;


MANTOVANI, Susanna (org.). Manual de educação infantil de 0 a 3 anos. 9. ed. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1998. p. 121-139.

DAHLBERG, Gunilla; MOSS, Peter; PENCE, Alan. Qualidade na educação da primeira


infância: perspectivas pós-modernas. Porto Alegre: Artmed, 2003.

DRUMOND, Viviane. Formação de professores e professoras de educação infantil no


curso de pedagogia: estágio e pesquisa. 216 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade
de Educação, Universidade Estadual de Campinas, 2014.
25

FARIA, Ana Lúcia Goulart de. Apresentação. In: GEPEDISC – Culturas Infantis (Org.)
Culturas infantis em creches e pré-escolas: estágio e pesquisa. Campinas, SP: Autores
Associados, 2011, p. 13-17.

FARIA, Ana Lúcia Goulart de; RICHTER, Sandra Regina Simonis. Apontamentos
pedagógicos sobre o papel da arte na educação da pequena infância: como a pedagogia da
educação infantil encontra-se com a arte? In: SMALL SIZE PAPER (org.). Experiencing art
in early years: learning and development processes and artistic language. Bologna: Edizioni
Pendragon, 2009. p. 103-25.

FIAD, Raquel Salek; SILVA, Lilian Lopes Martin. Escrita na formação docente: relatos de
estágio. Acta Scientiarum: Language and Culture, Maringá, v. 31, n. 2, p. 123-131, 2009.

FIAD, Raquel Salek; SILVA, Lilian Lopes Martin. Diários de campo na prática de ensino: um
gênero discursivo em discussão. Leitura: Teoria e Prática, Campinas, v. 19, n. 35, p. 40-47,
jun. 2000.

FREITAS, Helena Costa L. O trabalho como princípio articulador na prática de ensino e


nos estágios. Campinas, SP: Papirus, 1996.

FREITAS, Marcos Cezar. Prefácio: O coletivo infantil: o sentido da forma. In: FARIA, Ana
Lúcia Goulart de (org.). O coletivo infantil em creches e pré-escolas-falares e saberes. São
Paulo: Cortez, 2007. p. 7-13.

GANDINI, Lella; GOLDHABER, Jeanne. Duas reflexões sobre documentação pedagógica.


In: GANDINI, Lella; EDWARDS, Carolyn. Bambini: a abordagem italiana à educação
infantil. Porto Alegre: Artmed, 2002. p. 150-169.

GARCIA, Roseli Gonçalves R. M. Escrita, formação docente e trabalho pedagógico:


análise de uma ação de formação continuada de educadores infantis. 144 f. (Dissertação de
Mestrado) - Universidade de Sorocaba, Sorocaba, SP, 2007
.
GEERTZ, Cliford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989.

GIGLIO, Celia Maria Benedicto. Residência Pedagógica como diálogo permanente entre a
formação inicial e continuada de professores. In: DALBEN, Ângela; DINIZ, Júlio; SANTOS,
Lucíola (orgs.). Coleção Didática e Prática de Ensino. Convergências e tensões no campo
da formação e do trabalho docente: Didática, Formação de Professores, Trabalho Docente.
XV ENDIPE. Belo Horizonte: Autêntica, 2010, p. 375-392.

GUNNARSSON, Lars. A política de cuidado e educação infantil na Suécia. In:


ROSEMBERG, Fúlvia; CAMPOS, Maria Malta (org.). Creches e pré-escolas no hemisfério
norte. São Paulo: Cortez; FCC, 1994. p.135-186.

INFANTINO, Agnese. Estágio e formação na prática pedagógica em creches públicas


italianas. Olhares, Guarulhos, SP. v. 1, n. 1, p. 7-39, maio 2013.

MANTOVANI, Susanna; PERANI, Rita. Uma profissão a ser inventada: o educador da


primeira infância. Pro-Posições, Campinas, v. 10, n. 1 (28), p. 75-98, mar. 1999.
26

OLIVEIRA, Roberto Cardoso. O trabalho do antropólogo: olhar, ouvir, escrever. In:


OLIVEIRA, Roberto Cardoso. O trabalho do antropólogo. São Paulo: Unesp, 2000. p. 17-
35.

ROCHA, Eloísa Acires Candal. A Pedagogia e a Educação Infantil. Revista Brasileira de


Educação - Anped, São Paulo, n. 16, p. 27-34, jan./abr. 2001.

RUSSO, Danilo. De como ser professor sem dar aulas na escola da infância. In: FARIA, Ana
Lúcia G. (org.). O coletivo infantil em creches e pré-escolas: falares e saberes. São Paulo:
Cortez, 2007a. p. 67-93.

SILVA, Lilian Lopes M. da. Prefácio: Entre estágios, diários de campo, leituras. In:
GEPEDISC – CULTURAS INFANTIS. Culturas infantis em creches e pré-escolas: estágio
e pesquisa. Campinas, SP: Autores Associados, 2011. p. 7-11
SPAGGIARI, Sergio. Considerações críticas e experiências de gestão social. In: BONDIOLI,
Anna; MANTOVANI, Susanna. Manual de educação infantil de 0 a 3 anos. 9. ed. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1998. p. 161-172.

VECCHI, Vea. O papel do Alelierista. In: EDWARDS, Carolyn; GANDINI, Lella;


FORMAN, George. As cem linguagens da criança: a abordagem de Reggio Emília na
Educação da Primeira infância. Porto Alegre: Artmed, 1999.
27

APÊNDICES

Insira neste espaço os materiais que você produziu, como fotografias da escola (desde
que devidamente autorizadas pelo responsável pela instituição), outros recursos utilizados, os
documentos de estágio e autoavaliação, e outros tipos de documentos ou materiais que você
tenha produzido para realizar seu estágio.
28

ANEXOS

Espaço para inserir trabalhos produzidos pelos alunos, entre outros


documentos/recursos que você utilizou para desenvolver suas atividades de estágio, mas que
não tenham sido elaborados/criados por você, como por exemplo, mapas, textos, PPP,
Regimento da Escola, etc.
29

Você também pode gostar